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O documento discute a teoria psicanalítica sobre a dissolução do Complexo de Édipo e a organização genital infantil. Explica que o Complexo de Édipo ocorre na primeira infância e desaparece durante o período de latência. Também descreve como a masturbação leva à descoberta do pênis e ao medo de castração nas crianças do sexo masculino, enquanto nas do feminino leva à percepção da inferioridade. Finalmente, resume que a maturidade genital ocorre na puberdade.
Descriere originală:
Lauda Freud
Titlu original
A Dissouluçao Do Complexo de Édipo; A Organização Genital Infantil
O documento discute a teoria psicanalítica sobre a dissolução do Complexo de Édipo e a organização genital infantil. Explica que o Complexo de Édipo ocorre na primeira infância e desaparece durante o período de latência. Também descreve como a masturbação leva à descoberta do pênis e ao medo de castração nas crianças do sexo masculino, enquanto nas do feminino leva à percepção da inferioridade. Finalmente, resume que a maturidade genital ocorre na puberdade.
O documento discute a teoria psicanalítica sobre a dissolução do Complexo de Édipo e a organização genital infantil. Explica que o Complexo de Édipo ocorre na primeira infância e desaparece durante o período de latência. Também descreve como a masturbação leva à descoberta do pênis e ao medo de castração nas crianças do sexo masculino, enquanto nas do feminino leva à percepção da inferioridade. Finalmente, resume que a maturidade genital ocorre na puberdade.
DISCIPLINA: Fundamentos da Psicanlise II DOCENTE: Silvia Nogueira Cordeiro DISCENTES: Camila Zedu Alliprandini TURMA: 1000 A Dissoluo do Complexo de dipo / A Organizao Genital Infantil Neste trabalho citarei um pouco da teoria psicanaltica presente nos textos O Complexo de dipo e A Organizao Genital Infantil, do Jornal de Psicanlise. O Complexo de dipo um fenmeno central do perodo sexual da primeira infncia para aparecer o perodo latncia, caractersticas envolvidas na organizao genital infantil. Esse complexo ocorre com as duas possibilidades hipotticas criadas pela criana de obteno satisfatria: colocar-se no lugar do pai para se relacionar com a me, ou substituir a me e se fazer amar pelo pai. Seu desaparecimento para submergir o perodo de latncia justificado pelo complemento de duas concluses: a ausncia da satisfao esperada faz com que a criana abandone seu desejo devido ao fracasso- explicao ontogentica - e pelo fato que o Complexo de dipo chegou ao seu fim por determinantes hereditrios explicao filogentica. A fase flica ocorre seu desfecho quando o menino manipula seu genital ou molha a cama (equiparada poluo) e surge a ameaa de castrao por parte dos adultos. A masturbao nessa poca a descarga genital da excitao sexual prpria do Complexo de dipo e dessa satisfao edipiana que aparece o interesse narcsico nessa parte do corpo relacionado ao conflito de interesse entre a primazia do falo e o investimento libidinal dos objetos parentais, os quais impem a perda do pnis quando o garoto se masturba. A fase flica possvel no menino porque na infncia h a primazia do falo. Durante o conflito o Eu da criana se afasta do complexo at submergir e ser substituda pelo perodo de latncia para se chegar organizao genital definitiva. A escolha inconsciente, feita a partir do conflito, o direciona para a primazia do falo levando a um impulso investigador, o qual aparece de forma exibitria e agressiva, com o intuito de buscar igualmente em todos os animais e humanos uma formao genital anloga a sua. Primeiramente, ele recusa essa ausncia para depois ser visto como um resultado da castrao, por serem mulheres culpadas de impulsos proibidos como os dele. Assim, ele descore que o pnis no comum a todos os semelhantes a ele. No entanto, a sua me, mulher digna, s perde o pnis quando ele descobre que s mulheres
podem ter filhos. Em todas as hipteses, o genital feminino parece no ser
descoberto. A autoridade da figura paterna garante que o Eu no retorne o investimento libidinal do objeto, formando o Super-eu e sublimando, em parte, as tendncias libidinais incestuosas que so transformadas em identificao e so inibidas na meta sexual e mudados em impulsos ternos. Todo o processo equivale destruio do Complexo, salvando-o, na hiptese do garoto, da perda do genital. Assim, ele suspende a funcionalidade sexual do genital e desse modo inicia-se o perodo de latncia. Na menina, a diferena morfolgica do menino manifesta-se no desenvolvimento psquico como desvantagem e razo para inferioridade. No incio h expectativa de um crescimento genital e depois formula hipteses para castrao como um fato consumado. Por no ter o medo da castrao, a construo do Super-eu e a demolio da organizao genital infantil so consequncias da educao. Seu Complexo de dipo culmina no desejo de receber do pai um filho como forma de compensao. Sua dissoluo ocorre pela irrealizao do desejo, funcionando como um preparatrio de seu futuro papel sexual menor intensidade ao instinto sexual transformadas em tendncias afetuosas. J na infncia realizada a escolha do objeto semelhante a do desenvolvimento da puberdade, fase em que todas as tendncias sexuais se dirigem a uma nica pessoa que esperam alcanar seus objetivos. A diferena entre essas duas fases que a reunio dos instintos parciais e sua subordinao primazia dos genitais como um todo, caracterstica desenvolvida para a reproduo, ltima fase, ocorre na puberdade. A polaridade sexual familiar aos adultos ocorre respectivamente pelo desenvolvimento dos pressupostos: sujeito e objeto, na primeira instncia; ativo e passivo, na fase da organizao pr-genital; genital masculino e castrado, na organizao genital infantil; feminino e masculino, na completude do desenvolvimento que ocorre na puberdade. Variaes na sequencia temporal e no encadeamento desses processos so bastante significativas para o desenvolvimento do indivduo. Se o Eu no for devidamente reprimido diante o Complexo de dipo, este persiste inconscientemente no Id, e poder se manifestar de forma patolgica. O artigo foi de fcil compreenso e trouxe detalhes para o melhor entendimento sobre como ocorre a dissoluo do Complexo de dipo e sua reflexo na organizao genital do indivduo. Palavra-chave: Dissoluo; Complexo de dipo; Primazia do falo; Conflito; latncia.
WERKE, Gesammelte. A dissoluo do Complexo de dipo (1924). Jornal de
Psicanlise. So Paulo, 9 dez. 2000. v. 33, n. 60/61. WERKE, Gesammelte. A organizao genital infantil (1923). Jornal de Psicanlise. So Paulo, 8 dez. 2000. v.33, n. 60/61.