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Tempo do Natal – 31 de Dezembro

O Natal do Senhor é o Natal da Paz


“Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra
aos homens por Ele amados”. (Lc 2,14)
Tempo do Natal – 31 de Dezembro

Segunda Leitura
Dos Sermões de São Leão Magno, Papa
(Sermo 6 in Nativitate Domini, 2-3,5: PL 54, 213-216)
O Natal do Senhor é o Natal da Paz
(Séc. V)
O estado de infância, que o Filho de Deus assumiu sem
considerá-la indigna de Sua grandeza, foi-se desenvolvendo com a
idade até chegar ao estado de homem perfeito e, tendo-se
consumado o triunfo de Sua Paixão e Ressurreição, todas as ações
próprias do Seu estado de aniquilamento que aceitou por nós
tiveram o Seu fim e pertencem ao passado. Contudo, a festa de
hoje renova para nós os primeiros instantes da vida sagrada de
Jesus, nascido da Virgem Maria. E enquanto adoramos o
nascimento de Nosso Salvador, celebramos também o nosso
nascimento.
Efetivamente, a geração de Cristo é a origem do povo cristão; o
Natal da Cabeça é também o natal do Corpo. Embora cada um
tenha sido chamado num momento determinado para fazer parte
do povo do Senhor, e todos os filhos da Igreja sejam diversos na
sucessão dos tempos, a totalidade dos fiéis, saída da fonte
batismal, crucificada com Cristo na Sua Paixão, ressuscitada na
Sua Ressurreição e colocada à direita do Pai na Sua Ascensão,
também nasceu com Ele neste Natal.
Todo homem que, em qualquer parte do mundo, acredita e é
regenerado em Cristo, liberta-se um homem novo. Já não pertence
à descendência de seu pai segundo a carne, mas à linhagem do
Salvador, que se fez Filho do Homem para que nós pudéssemos ser
filhos de Deus.
Se Ele não tivesse descido até nós na humildade da natureza
humana, ninguém poderia, por seus próprios méritos, chegar até
Ele. Por isso, a grandeza desse dom exige de nós uma reverência
digna de seu valor. Pois, como nos ensina o santo Apóstolo, “nós
não recebemos o espírito do mundo, mas recebemos o Espírito que
vem de Deus, para que conheçamos os dons da graça que Deus nos
concedeu” (1Cor 2,12). O único modo de honrar dignamente o
Tempo do Natal – 31 de Dezembro

Senhor é oferecer-lhe o que Ele mesmo nos deu.


Ora, no tesouro das liberalidades de Deus, que podemos
encontrar de mais próprio para celebrar esta festa do que a paz, que
o canto dos anjos anunciou em primeiro lugar no nascimento do
Senhor? É a paz que gera os filhos de Deus e alimenta o amor; ela
é a mãe da unidade, o repouso dos bem-aventurados e a morada da
eternidade, o repouso dos bem-aventurados e a morada da
eternidade; sua função própria e seu benefício especial é unir a
Deus os que ela separa do mundo.
Assim, aqueles que “não nasceram do sangue, nem da vontade
da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus mesmo” (Jo
1,13), ofereçam ao Pai a concórdia dos filhos que amam a paz, e
todos os membros da família adotiva de Deus se encontrem
Naquele que é o Primogênito da nova criação, que não veio para
fazer a Sua vontade, mas a vontade Daquele que O enviou. Pois a
graça do Pai não adotou como herdeiros pessoas que vivem
separadas pela discórdia ou oposição, mas unidas nos mesmos
sentimentos e no mesmo amor. É preciso que tenham um coração
unânime os que foram recriados segundo a mesma imagem.
O Natal do Senhor é o natal da paz. Como diz o Apóstolo,
“Cristo é a nossa paz, ele que de dois povos fez um só” (cf. Ef
2,14); judeus ou gentios, “em um só Espírito, temos acesso junto ao
Pai” (Ef 2,18).
Responsório Ef 1,5; Rm 8,29
R. Vós, que outrora estáveis longe do Senhor, estais perto pelo
sangue de Jesus.
* É o Cristo, na verdade, a nossa Paz: de dois povos Ele fez um só.
V. Ele veio anunciar a vós a Paz, a vós, de longe, e a paz a vós, de
perto.
* É o Cristo, na verdade, a nossa Paz: de dois povos Ele fez um só.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, que estabelecestes o princípio e a
plenitude de toda a religião na encarnação do vosso Filho.
Concedei que sejamos contados entre os discípulos daquele que é a
Salvação da humanidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.

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