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Apocalipse: O Trono e o Tribunal de Cristo; o Livro selado com 7 selos, capítulo 5

Por Ruy Porto Fernandes

No capítulo 5, as visões representam momentos simbólicos da entronização do Senhor


Jesus Cristo como Deus (v. 6), que foram antevistas por Estevão no seu martírio (At 7.55-60).
E, igualmente, o momento da constituição do Tribunal de Cristo (Rm 14.10; 2Co 5.10), aqui
simbolizado pelo Senhor Jesus, e somente Ele, recebendo de Deus a incumbência de
sentenciar sobre o Mal (vs. 7-10; Ap 6 ss.), pois em Sua morte e ressurreição este foi julgado
(Jo 16.11).

A entronização do Senhor foi profetizada desde a época dos patriarcas, pois Judá (Gn
49.8-12) é o símbolo do Senhor Jesus como Juiz e Legislador do Universo (cf. Dn 7. 13-14;
Lc 1.32; Hb 1.8; Ap 1.13-18; 12.5; 19.15). E, não podemos entender o Tribunal de Cristo
sendo apenas julgamento para recompensa, ou punição, após a ressurreição dos mortos em
Cristo, como afirmam muitos estudiosos (1Co 3.10-15). Isto, porque nesse tribunal já se
determinam sentenças sobre tudo, e todos (Ez 2.8-10; Dn 7.10; Gl 6.7-10; 1Pe 4.17), desde a
posse do Livro selado com sete selos (vs. 1-10) e a abertura dos selos (Ap 6 ss.) pelo Senhor
Jesus Cristo. Tal fato pode ser confirmado, antes mesmo de Sua morte e ressurreição, com o
anúncio em Jo 16.7-11, e em Ap 5.6, depois de ressuscitado, de que o Consolador, seria
enviado ao mundo e convenceria os homens do pecado e da justiça, e do juízo sobre o Mal.

É no decorrer de nossa vida aqui na terra que reunimos as provas pelas quais iremos
ser inocentados ou culpados (Ap 20.12; Ap 22.12-15). Portando, após a morte, o nosso
destino estará inalterado, pois não existe nenhum lugar intermediário para atenuar nossas
culpas ou depuramos nossos pecados. Muito menos uma segunda chance (Hb 9.27) para
reverter a opção que a pessoa fez ao assumir o mal contra Deus e os homens, pois o seu juízo
final será conseqüência de sua própria escolha (Jr 31. 29-30; Ez 18.20).

Também creio que os símbolos confirmam a Imanência de Deus neste universo, como
explanei em artigo anterior. Não podemos esquecer que o Senhor Jesus Cristo vive, governa e
julga a partir de um local físico. No qual se encontra ressuscitado no corpo físico de carne e
osso, e junto com os santos judeus que também foram ressuscitados no mesmo estado que o
Senhor Jesus. Esses locais são semelhantes a esta terra, mas livres do Mal (cf. artigos
anteriores).

A presença de Deus em Espírito neste universo também é confirmada por um símbolo


maravilhoso neste capítulo. Ele é iniciado com a aparição de um anjo forte (v. 2) e finalizado
com o número incalculável de anjos de Deus (v. 11) que estão presentes em todo o universo
(Ap 7; 8; 9; 10 e seguintes), e em todos os filhos de Deus que têm o testemunho de Deus (Jo
1.51) e de Jesus (Ap 19.10).

O fato de que as visões são símbolos de uma diferente realidade é confirmado pela
aparência do Senhor Jesus Cristo em todas as Suas aparições no livro do Apocalipse. Embora
João tivesse conhecido e interagido com ele após sua ressurreição na forma humana, durante
os quarenta dias que antecederam Sua ascensão, em todas as visões o Senhor é representado
em outras formas. Portanto, tudo o que foi visto e ouvido por João, o foi de forma simbólica.
São símbolos que exprimem realidades espirituais, materiais e factuais do presente, do
passado e do futuro.

Niterói, 10 de dezembro de 2009.

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