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UNIVERSIDADE POSITIVO
CURITIBA
2014
tirinha
acima,
escrita
por
Fbio
Moon,
apresenta
cortes
se sabe se o rapaz ser feliz no que justifica a sua correria. Isso no possvel
prever. Mas na tirinha mostrado que a felicidade mais acessvel para ele seria
a mulher como um amor, por quem ele atravessa nas escadas sem pensar
nessa possibilidade.
O pssaro assume o papel da figura de protetor, que segundo Norma
Discini (p.191), se justifica devido existncia daquele que necessita de
proteo. Ao falar Tinha pressa. Passou reto pela prpria felicidade., nota-se
que o pssaro est ali para demonstrar que o protagonista, quem na histria
precisa de proteo, desviou do prprio objeto de desejo. Sua proteo, por
outro lado, inibida de ser executada pela gaiola que o envolve, o que torna o
impacto de perda ainda maior, uma vez que a funo que o pssaro assumiu
executar barrada por sua priso.
A imagem do pssaro preso muito significativa por ser ele quem
responsabiliza-se por emergir a moral da histria. Um pssaro um ser livre
para voar, mas na tirinha ele est preso, e incapaz de agir com sua
naturalidade, a qual tambm modificada por serem aplicadas falas no
personagem do animal. possvel fazer uma comparao com o homem livre
para procurar a felicidade, e mesmo assim fazer isso de maneira cega. Concluise, portanto, que a liberdade neste caso diz pouco, uma vez que o ser cego
para seus objetos de desejo.
A mulher assume a pose de objeto de desejo. Segundo Norma Discini,
na mesma obra mencionada anteriormente, (p.191):
O objeto de desejo, corresponde aos programas narrativos da
espoliao sofrida pela vtima, concretiza-se como a propriedade a
ser preservada, porque ameaada. A posse em si, seja de bens
materiais, seja de bens de afeto, sofre ameaas e preservada pelo
heri. Tais recursos comprovam a historicidade da semntica do
discurso.