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Monografia
Silviane Sebold
Silviane Sebold
Conceito final: A
deste trabalho.
colaboração.
presente.
Agradeço aos meus pais Silvio e Rosângela, por estarem sempre junto a
E por fim, agradeço ao meu grande amor Paulo, simplesmente por existir
1 INTRODUÇÃO................................................................................. 8
1.1. OBJETIVO GERAL........................................................................... 11
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................ 11
2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................... 12
2.1. ESCALADA INDOOR....................................................................... 12
2.1.1. Definição........................................................................................... 12
2.1.2. Breve histórico.................................................................................. 12
2.1.3. Modalidades..................................................................................... 13
2.1.4. Sistema de graduação de vias......................................................... 15
2.1.5. Diferentes pegadas utilizadas na escalada indoor........................... 17
2.2. A FORÇA E ATIVAÇÃO MUSCULAR NA ESCALADA INDOOR.... 19
2.2.1. Formas de avaliação da força e da ativação muscular na escalada
indoor................................................................................................ 23
3 ABORDAGEM METODOLÓGICA................................................... 27
3.1. AMOSTRA........................................................................................ 27
3.1.1. Cálculo do tamanho da amostra....................................................... 27
3.1.2. Procedimentos para seleção da amostra......................................... 28
3.1.3. Termo de consentimento livre esclarecido....................................... 28
3.1.4. Termo de consentimento para utilização de espaço e
equipamentos................................................................................... 28
3.2. VARIÁVEIS....................................................................................... 28
3.2.1. Variáveis dependentes..................................................................... 28
3.2.2. Variáveis independentes.................................................................. 29
3.2.3. Variáveis de controle........................................................................ 29
3.2.4. Variáveis de caracterização da amostra.......................................... 29
3.3. INSTRUMENTOS DE MEDIDA........................................................ 30
3.3.1. Fichas de coleta de dados................................................................ 30
3.3.2. Balança............................................................................................. 30
3.3.3. Estadiômetro.................................................................................... 30
3.3.4. Plicômetro......................................................................................... 31
3.3.5. Eletromiógrafo.................................................................................. 31
3.3.6. Eletrodos de superfície..................................................................... 31
3.3.7. Microcomputador para aquisição dos dados EMG........................... 32
3.4. PROCEDIMENTO PARA COLETA DE DADOS.............................. 32
3.4.1. Caracterização da amostra.............................................................. 32
3.4.2. Protocolo de coleta de dados........................................................... 33
3.4.2.1. Preparação da pele e posicionamento dos eletrodos...................... 33
3.4.2.2. Contração isométrica voluntária máxima......................................... 35
3.4.2.3. Posicionamento das agarras na estrutura de escalada indoor........ 36
3.4.2.4. Determinação do sinal EMG na estrutura de escalada indoor......... 36
3.5. TRATAMENTO DOS DADOS.......................................................... 38
3.5.1. Dados eletromiográficos................................................................... 38
3.6. ANÁLISE ESTATÍSTICA.................................................................. 39
4 RESULTADOS................................................................................. 40
4.1. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA................................................ 40
4.2. RESPOSTAS DA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA VOLUNTÁRIA
MÁXIMA............................................................................................ 40
4.3. RESPOSTAS DA ATIVIDADE MUSCULAR NO PROTOCOLO DE
ESCALADA INDOOR....................................................................... 41
5 DISCUSSÃO.................................................................................... 44
6 CONCLUSÃO.................................................................................. 46
7 APLICAÇÕES PRÁTICAS.............................................................. 47
8 REFERÊNCIAS............................................................................... 48
ANEXO A........................................................................................ 53
ANEXO B........................................................................................ 55
ANEXO C........................................................................................ 56
ANEXO D........................................................................................ 57
ANEXO E........................................................................................ 58
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
escaladas. A escalada, por sua vez, pode ser entendida como a subida ao
FERRER, 2002).
que o mau tempo não permitiria, surgiu a escalada indoor (AROCENA, 1997;
1
Rotas utilizadas para fazer a ascensão em uma escalada. Essas vias recebem um
nome dado pelos conquistadores, para posteriormente serem catalogadas e
identificadas com o nível de dificuldade, grau de exposição e periculosidade. (CBME,
2007).
9
cima das falanges médias; “pinça”, na qual são utilizados os cinco dedos,
(PALOMARES, 2004).
1997; MERMIER et al., 1997; MERMIER et al., 2002; WATTS et al., 2003;
gerada pelo efeito da gravidade sobre o corpo (QUAINE et al., 1995; WATTS et
al., 1996) do que uma efetiva força muscular concêntrica aplicada à rocha
2
Empunhadura.
3
Segundo o Censo 2005 de Praticantes de Montanhismo e Escalada Indoor, o Rio
Grande do Sul ocupa o 4° lugar no Brasil em se tratando de número de adeptos
(SEBOLD & RESENDE, 2005).
10
(JENSEN et al., 2005). De acordo com Bertuzzi et al. (2001), esses grupos
total dos indivíduos durante a escalada, sendo que a sua participação cresce
aspecto crítico da fadiga nas escaladas pode não ser uma perda da força na
al., 2008b). Para Watts et al. (2008b), a natureza da fadiga muscular nas
2008b).
escalada indoor.
escalada indoor.
escalada indoor.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1.1. Definições
inverno (LONG 1994). Com isso foi criada uma nova modalidade esportiva,
por Luiz Henrique Cony (RESENDE, 1999; RESENDE, 2003), que pertence à
sim por pessoas que simplesmente buscavam a boa forma e a aptidão física.
2.1.3. Modalidades
dispensa sistema de segurança com cordas. A segurança pode ser feita por
4
Segurança de corpo: feita a partir do solo, onde o parceiro fica com os ombros
flexionados e cotovelos estendidos em espera para dar apoio em uma possível queda.
14
medida que o primeiro escala, seu parceiro faz a segurança, mantendo a corda
sem folga, para que se ocorrer uma queda, ele trave o escalador. Essa forma
para os iniciantes. Para atletas qualificados, a tentativa em top rope serve para
5
Cadeirinha: uma das peças utilizadas para conectar o escalador à corda. Consiste em
uma fita que rodeia a cintura e duas em formato de anel onde se introduzem as pernas,
formando uma só peça.
6
Freio: equipamento utilizado pelo segurador para dar segurança a quem estiver
escalando. É utilizado para bloquear a corda caso o escalador sofra uma queda, ou
para deslizar a corda permitindo a progressão do indivíduo.
7
Mosquetão: elo metálico que suporta trações longitudinais. É utilizado para suportar
as quedas dos escaladores, para ligar o freio à cadeirinha do escalador ou para se
auto-assegurar.
15
algum, somente aos dois escaladores. A estrutura contém diversos pontos fixos
em cada uma delas passar a corda. Quem colocará a corda nesses pontos é o
escalador que irá subir e o segurador que está no chão não recolhe corda, mas
escalada permite não só escalar vias mais longas, como também paredes mais
negativas e tetos.
das dificuldades que possam encontrar numa via” (BECK, 1995, p. 42). O
classificada por letras “a”, “b” e “c”, em que “b” indica uma dificuldade superior
8
Chapeleta: proteção fixa utilizada para conectar os mosquetões durante uma
escalada. É instalada na rocha com parabolts ou chumbadores de expansão.
9
Expressas: equipamento contendo um mosquetão em cada extremidade, que permite
a união entre a corda e a proteção.
16
utilizados.
- Pinça:
- Abaulada:
- Fechada:
faz parte dos movimentos quando a agarra permite que os quatro dedos
participem da pegada.
- Aberta:
Para Long (1994), na escalada, qualquer atleta deseja sempre ser mais
forte, pois a força física faz com que se sinta em forma ao escalar vias com a
comprimento do músculo).
competitivos, a força de preensão manual foi verificada nos dois braços, com
escaladores.
De acordo com Watts et al. (2003) vários estudos têm relatado elevada
al. (1993), apud Bertuzzi et al. (2004), foi demonstrado não haver diferenças
sujeitos sedentários.
uma via de dificuldade até o ponto de queda. Nesse estudo, o teste pós-
escalada teve uma força máxima de preensão em média 22% inferior a força
força de contato entre a mão e a rocha pode estar mais associada ao efeito da
escalada, uma vez o contato com a rocha só requer ocasionalmente uma força
21
uma barra montada a 2 m do chão. Foi mensurado o sinal EMG dos músculos
esse estudo tem uma aplicação real para a escalada é possível ser
cima, e baixar sem apoiar os pés. Todavia, esse procedimento (apoio só com
os dedos e sem nenhum contato dos pés) não parece comum à prática. Além
forma relativa à massa corporal total, pois segundo Bertuzzi et al. (2004), a
indicar que o teste de preensão manual não é específico para escalada indoor.
determinada.
bastante utilizada em diversos estudos. Segundo Mogk & Keir (2003), a EMG
controle motor do corpo humano. Os sinais EMG são afetados pelas mudanças
potencial dos eletrodos de superfície para gravar o sinal comum dos vários
músculo que está sendo registrado, mas também a mudança da posição dos
músculos, criando uma potencial fonte de erro. Então, a EMG é uma técnica
que pode ser utilizada em estudos referentes à escalada, porém sua limitação
nos músculos dos dedos que controlam a posição de pegada durante repetidos
influenciando o tempo para recuperação. Pode ser que uma vez que um
unidades motoras fadigadas. Assim, uma vez que o nível de ativação máxima é
25
para avaliar a resistência muscular foi através de sinais EMG por tempo de
tábua denominada hang board. Uma escada foi utilizada para chegar à posição
tempo dos participantes foi cronometrado a partir do ponto em que foi obtido
90° na flexão dos cotovelos, até o ponto em que esse ângulo já não podia ser
26
EMG de superfície.
27
3 ABORDAGEM METODOLÓGICA
3.1. AMOSTRA
abaixo.
mínimo oito indivíduos para a coleta do sinal EMG. Logo, foi estabelecido um
coleta de dados.
3.2. VARIÁVEIS
Pegadas
- Pinça
- Abaulada
- Aberta
- Fechada
- Idade
- Massa corporal
- Gordura corporal
- Estatura
- Perímetro do antebraço
3.3.2. Balança
3.3.3. Estadiômetro
1,0 mm.
31
3.3.4. Plicômetro
3.3.5. Eletromiógrafo
2000 Hz por canal, variação de ganho de 200 a 1000 vezes e modo de rejeição
comum maior que 126 Db. A energia foi fornecida por um Sistema de Baterias.
USB.
corporal por meio do protocolo de dobras cutâneas proposto por Jackson &
mesma.
LEIJNSE et al., 2008). Além disso, o eletrodo referência foi posicionado na face
anterior da clavícula.
flexão de dedos.
adotado para a CVM dos extensores dos dedos, com uma resistência imposta
indoor.
36
abaulada).
O sinal EMG dos músculos flexor radial do carpo e extensor comum dos
que o corpo ficasse o mais afastado da parede possível, para que mantivesse o
indoor.
37
protocolo da EMG;
contínuos do sinal EMG e logo após, a filtragem digital do sinal, utilizando filtros
valores RMS, tanto para o flexor radial do carpo quanto para o extensor comum
dos dedos, obtidos de cada repetição nos quatro tipos de pegadas da escalada
indoor. O recorte do sinal EMG durante a CVM pode ser visualizado na Figura
10.
39
dos dedos nas pegadas fechada, aberta e pinça. Dessa forma, esses dados
paramétrica.
4 RESULTADOS
executado não alterou o sinal EMG, pois caso ocorresse alguma alteração,
(DeLUCA, 1997).
ESCALADA INDOOR
indivíduo executasse de forma isométrica uma flexão dos dedos conforme cada
200
a
180
160
140 ab b
%CVM Flex (%)
120
b
100
80
60
40
20
0
Abaulada Pinça Aberta Fechada
Pegadas
5,00
ab
b b
4,50
4,00
a
3,50
Ln-%CVM Ex (%)
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Abaulada Pinça Aberta Fechada
Pegadas
relação a pegada em forma de pinça, todavia a mesma diferiu das demais. Por
em relação às demais.
radial do carpo, e uma menor atividade do músculo extensor comum dos dedos
5 DISCUSSÃO
também foi semelhante à abaulada, a qual foi diferente das demais. Ao analisar
com a alavanca (em forma de “gancho”) das falanges, que as agarras do tipo
co-ativador bastante influente nesse tipo de pegada. Esse resultado pode ser
FLOYD, 1997) também atuam, sendo que a tendência é de uma flexão ulnar do
Colby (2005), os flexores extrínsecos (entre eles o flexor radial do carpo) são
acordo com o objeto que está sendo segurado, sendo que a posição do punho
do punho para impedir que o flexor longo do polegar ou flexores dos dedos
6 CONCLUSÃO
tipo de pegada influencia na ativação muscular tanto dos flexores quanto dos
agarras que envolvem flexão praticamente total dos dedos e falanges, tais
para o flexor radial do carpo quanto para o extensor comum dos dedos.
7 APLICAÇÕES PRÁTICAS
escalada, tanto indoor quanto outdoor, sugere-se para próximos estudos, que
8 REFERÊNCIAS
(1997).
(2004).
Beck, (1995).
(2004).
12, (2001).
49
Jackson, AS; & Pollock, ML. Generalized Equations for Predicting Body
Jensen RL; Watts PB; Lawrence JE; Moss DM; Wagonsomer JM. Vertical
Move With' and Without Added Mass. 466 ISBS. Beijing. China, (2005).
Koukoubis TD; Cooper LW; Glisson RR; Seaber AV; Feagin Jr. JA. An
Mermier CM; Robergs RA; McMinn SM; Heyward VH. Energy Expenditure
Mermier CM; Janot JM; Parker DL; Swan JG. Physiological and
Watts PB; Joubert LM; Lish AK; Mast JD; Wilkins B. Anthropometry of
37:420–424, (2003).
(2008a).
Watts PB; Jensen RL; Agena SM; Majchrzak JA; Schellinger RA; Wubbels
CS. Changes in EMG and Finger Force with Repeated Hangs from the
70, (2008b).
53
ANEXO A
Além disso, Silviane Sebold irá responder qualquer dúvida que eu tenha em qualquer
momento relativo a estes procedimentos;
54
Todos os dados relativos à minha pessoa irão ficar confidenciais e disponíveis apenas
sob minha solicitação escrita e no momento da publicação, não irá ser feita associação
entre os dados publicados e a minha pessoa;
Eu entendo que não há compensação monetária pela minha participação nesse
estudo;
No surgimento de uma lesão física resultante diretamente de minha participação, não
será providenciada nenhuma compensação financeira, porém, terei o atendimento no
que estiver ao alcance de Silviane Sebold.
Não terá nenhum médico presente durante os testes. Apesar disso, estará disponível
na academia uma linha telefônica para a Assistência Médica de Emergência.
Para quaisquer problemas referentes à minha participação no estudo ou se eu sentir
que há uma violação nos meus direitos, posso fazer contato com o orientador do
estudo Professor Doutor Luiz Fernando Martins Kruel, com a autora do estudo Silviane
Sebold, através dos telefones:
(51) 3308-5820 (Laboratório de Pesquisa do Exercício);
(51) 3308-3629 (Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS).
Assinatura:___________________________________Data: ______________
55
ANEXO B
A______________________________________________________________,
CNPJ__________________________________________________________,
através deste documento, autoriza a pesquisadora Silviane Sebold a utilizar a
estrutura de escalada e sala de avaliação, bem como seus equipamentos de escalada
e avaliação, a fim de realizar os testes necessários para a realização do presente
estudo.
Assinatura:___________________________________Data: ______________
56
ANEXO C
A________________________________________________________________,
CNPJ_____________________________________________________, através deste
documento, autoriza a pesquisadora Silviane Sebold a utilizar a estrutura de escalada,
bem como seus equipamentos, a fim de realizar os testes necessários para a
realização do presente estudo.
Assinatura:___________________________________Data: ______________
57
ANEXO D
INDIVÍDUO Nº_____
Nome:
Idade:
Massa:
Estatura:
Dobras Cutâneas
Subescapular:
Triciptal:
Peitoral:
Axilar média:
Suprailíaca:
Abdominal:
Coxa:
Perímetro do antebraço:
Tempo de prática:
58
ANEXO E
Shapiro-Wilk
Estadístico gl p
Aba_Ex_Log ,965 12 ,858
Fech_Ex_Log ,882 12 ,092
Abe_Ex_Log ,935 12 ,439
Pin_Ex_Log ,950 12 ,630