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É NECESSÁRIO UMA COMUNIDADE INTEIRA

PARA EDUCAR UMA CRIANÇA.


(ANTIGO PROVÉRBIO AFRICANO)

Serrano Neves
Procurador de Justiça Criminal do Ministério Público de Goiás e Presidente do Instituto Serrano
Neves (Desenvolvimento de Inteligência Sócio-ambiental).
http://www.serrano.neves.nom.br
serrano@serrano.neves.nom.br
O CAMINHO DA INFORMAÇÃO E A EDUCAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL

O CAMINHO DA INFORMAÇÃO E A
EDUCAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL

SUMÁRIO – Uma reflexão sobre o texto WHAT IS INFO? THE ROLE OF


INFORMATION IN AGRICULTURAL SYSTEMS, Enrique Ortega, Laboratory of
Ecological Engineering, School of Food Engineering, State University of Campinas, SP,
Brazil. - Educação sócio-ambiental lastreada na sistemática da informação para efeito de
agregação de valores humanos para o convívio contrapondo-se à informação para
dominação. Fundamentos científicos para uma nova abordagem do processo educativo para
o desenvolvimento sustentável, demonstrado em diagrama sistêmico graficamente adaptado
(Ortega), e referências da teoria dos sistemas sociais (Niklas Luhmann).

ABSTRACT – A reflection on WHAT IS INFO? THE ROLE OF INFORMATION IN


AGRICULTURAL SYSTEMS, by Enrique Ortega, Laboratory of Ecological Engineering,
School of Food Engineering, State University of Campinas, SP, Brazil. – Social-
environmental education founded on information system for the purpose of aggregation of
human values for living together versus information for the purpose of domination. Scientific
foundations for a new approach on the educational process for sustainable development as
demonstrated on graphic adapted systemic diagram (Ortega) and references from social
systems theories (Niklas Luhmann).

REVISADO E AMPLIADO EM 01 DE FEVEREIRO DE 2008

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O CAMINHO DA INFORMAÇÃO E A EDUCAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL

A figura 3 do texto “WHAT IS INFO?” mostra que o caminho da informação ocorre


em seis passos, do nível mais baixo para o mais alto:

Ilustração 1

Ilustração 2

Anota Ortega que o diagrama não mostra a força dos valores humanos, mas as
contém, implicitamente.

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O propósito desta reflexão é situar a educação ambiental (EA) como atualmente
proposta e verificar a adequação de seu conteúdo sócio-ambiental.
Seja tomado o conteúdo sócio-ambiental da EA como o desenvolvimento de
habilidades inteligentes para criar e manter situações agradáveis.
Seja tomado que "agradável" é a situação que melhor permita lidar com as energias
(ar, água, alimentação, transporte, estudo etc.) disponíveis para a vida.
A criação e manutenção do "agradável" exigem competência (LEI DA MÁXIMA
POTÊNCIA: o sistema que sobrevive é o que recebe mais energia e a emprega com mais
competência em relação a outros sistemas).
É corrente que a EA se refira à conscientização ambiental, ou formação da consciência
ambiental, tornando necessário o entendimento do que é "consciência". Do ponto de vista
etimológico consciência é "com ciência" (do latim cum sciencia) e ciência, já visto, é o
resultado do terceiro passo no caminho da informação. Mas do ponto de vista da pessoa
humana o termo consciência é de larga compreensão e extensão (evita-se arrolar para não
limitar), mas firmemente ligado à moral e à ética, podendo ser definido como uma faculdade
humana.
A força dos valores humanos referida por Ortega como implícita no caminho da
informação é, então, a força "moral ou ética" que se deseja imprimir nos processos sociais
derivados dos níveis de informação.
Dois processos são fundamentais nas sociedades vistas como sistemas: o que o povo faz
para sua organização em sociedade e o que o governo faz para organização das sociedades.
O que o povo faz para sua organização em sociedade pode ser chamado de
CONVÍVIO, e o que o governo faz para organizar as sociedades pode ser chamado de
DOMINAÇÃO.
A dominação pode ser agradável quando cuida dos espaços urbanos, da distribuição
de serviços, do trânsito, do ensino, da saúde etc.
A dominação pode se tornar desagradável quando o governo se vale de "formas
penais" para obrigar as pessoas a se organizarem.
A desagradabilidade da dominação (não há sociedade sem governo) pode ser atenuada
e até eliminada se o povo se tornar consciente de que tal dominação é uma forma de
regulação do convívio e desenvolver suas habilidades para o convívio, o que pode ser simples
como parar o carro antes da faixa para que pedestres atravessem a rua.
A criação de agradabilidades pelo povo deve respeitar o coletivo, qual seja: alguma
situação será tão mais agradável quanto mais pessoas agradar, e isto evita os conflitos.
O espaço social pode ser delimitado como sendo a relação entre a dominação e o
convívio, que determinaria o espaço social em termos de segurança e satisfação.

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Ilustração 3 Ilustração 4

(Ilustração 3) Muita dominação e pouco convívio determinariam uma faixa estreita


dentro da qual seria mais aparente a segurança (muito provimento governamental), mas
indicaria pouca satisfação.
(Ilustração 4) Pouca dominação e muito convívio determinariam, também, uma faixa
estreita dentro da qual seria mais aparente a satisfação, mas indicaria pouca segurança
(pouco provimento governamental).
Nestas duas situações os desvios de conduta (conflito com o governo ou com o
convívio) tendem a maior ocorrência e a "correção penal" (governamental ou privada) tende
a ser mais freqüente e mais grave. O processo autocatalítico (autopoiesis > Niklas Luhmann)
seria mínimo.
As outras duas situações extremadas combinam (Ilustração 5) muita dominação e
muito convívio e (Ilustração 6) baixa dominação e baixo convívio, determinando larga faixa
limitada pela insegurança e pela satisfação, produzindo a busca por espaço adequado ou
possível. O processo autocatalítico (autopoiesis > Niklas Luhmann) seria máximo.

Ilustração 5 Ilustração 6

As utopias das sociedades perfeitas não conseguiram se instalar, logo, a realidade das
sociedades deve ser buscada, e a situação da Ilustração 4 parece ser a mais indicada,
observado que, para manter a autocatálise a dominação haverá de ser sempre menor do que
o convívio. Esta seria a situação de máximo provimento governamental desejado, mínima
intervenção governamental no convívio e máxima autoprodução de agradabilidades.

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A EA precisa determinar qual espaço social quer construir e quais os valores humanos
para tal construção.
Como informação (INFO) a EA deve dominar o “mapa do caminho” da informação,
para que possa lidar, sucessivamente, com:
1. INFORMAÇÃO BRUTA
2. INFORMAÇÃO CLASSIFICADA
3. CONHECIMENTO
4. CIÊNCIA E TECNOLOGIA
5. PATENTES E EXPERIÊNCIA (KNOW HOW)
6. POLÍTICAS DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO
7. PRESSÕES IDEOLÓGICAS, CIENTÍFICAS, POLÍTICAS, ECONÔMICAS
E MILITARES
Em quais níveis a EA deve atuar e em quais deve influir é a questão.
Sem uma crítica da governança, incidente sobre o conhecimento dos direitos
individuais e coletivos fundamentais (Constituição) e sem um processo eficaz de formação da
cidadania, capaz de conduzir os cidadãos para a construção da sociedade livre, justa e
solidária (Constituição) através do exercício direto do poder (Constituição) a EA pode se
reduzir a uma prática ilusória.
La educación deve incorporar el debate y discussión sobre uma visión política que
supere las visiones parciales de técnicos especializados, carentes de conjunto. La
finalidad de la educación sócio-ambiental en el currículo de la educación deve responder
a la necessidad de que los indivíduos y grupos sociales adquieram con la ayuda de la
actividad educativa, la capacidad de hecer frente, con actitud abierta, relativa, autónoma
y negociadora, a los problemas que el lmedio sócio-natural plantea.
La educación sócio-ambiental debe propiciar um cambio de actitudes y uma
participación responsable en la gestión del médio y estimular acciones óptimas com el
entorno.
ASPECTOS POLÍTICOS DE LA EDUCACIÓN SOCIO-AMBIENTAL – Róger Martinez
Castillo – Unión de Universidades de América Latina (UDUAL) – Distrito Federal, México –
2005 – pág 54
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=37302907&iCveNum=4017
acessado às 13:58 de 01.02.08

O que uma sociedade não-saudável pode fazer com um meio-ambiente saudável senão
apenas garantir que exista?
O ser humano tende a perder o equilíbrio emocional diante de situações desagradáveis
e isto é uma prejudicante da reversão das situações desagradáveis para agradáveis.
Tal prejudicante é correntemente resolvida com a introdução maciça de novas
energias nos sistemas, tal como no caso de catástrofes sociais nas quais o governo intervém
provendo abrigo, alimentação e suporte à saúde, e a iniciativa privada presta também
alguma contribuição. Nessa situação é visto, com alguma clareza, que a dominação boa do
governo se estabelece ao mesmo tempo em que valores humanos para o convívio dão suporte
às ações privadas.
Estas situações de catástrofe mostram que o governo sofre limitações administrativas
que imprimem lentidão na solução, enquanto que a iniciativa privada, com mais agilidade,

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mostra ser detentora de um “estoque” de energias (alimentos e roupas, principalmente) que
podem ser transferidos sem aparente sacrifício.
A iniciativa privada, ainda na situação de catástrofe, produz uma reação
autocatalítica de solidariedade, ou seja, valores humanos portados individualmente suportam
ações “coletivas” de socorro.
Por certo, sob determinadas condições de “alta” pressão, os valores humanos para o
convívio (compaixão e solidariedade) são externalizados, o que permite indagar por que em
situação de “pressão normal” tais valores não são indutores de ação.
Sendo suposta a inexistência de níveis de informação superiores à INFORMAÇÃO
CLASSIFICADA, esta poderia ser tratada como “herança cultural”, ou seja, o conjunto de
habilidades para o convívio em sociedades (primitivas) de forte dependência ambiental
(natureza). Nestas sociedades (primitivas) a “força do grupo” é fundamental para a
sobrevivência, e a competência na captação e uso das energias se manifesta pela
especialização (caçadores, guerreiros, curandeiros etc.) e é transmitida através de um
processo educativo já expresso em antigo provérbio africano: È necessário uma comunidade
inteira para educar uma criança.
A especialização é uma evidência tão maior quanto mais complexa uma sociedade,
mas os valores humanos para o convívio parecem ser menores nessas sociedades complexas,
conquanto algumas formações sociais (clubes, sindicatos, gangs etc.) revelem uma certa
“predileção” por alguma homogeneidade, e tais formações sociais elaboram seus
regramentos (graus de dominação e convívio) e seus rituais e iniciações.
Existem fortes indicadores de que o convívio é um atributo nato dos seres humanos,
mas iguais indicadores existem de que o convívio entre grupos pode estar sendo dificultado
por PRESSÕES IDEOLÓGICAS, CIENTÍFICAS, POLÍTICAS, ECONÔMICAS E
MILITARES (último nível da informação), como no caso do conflito entre agricultores e
ambientalistas.
Agricultores têm uma preocupação válida em produzir alimentos porque as pessoas,
em número crescente, precisam se alimentar. Isto se chama MERCADO.
Ambientalistas têm preocupação válida em que os alimentos sejam produzidos com o
mínimo de dano ao meio-ambiente.
No meio a virtude, diriam os latinistas, mas os sinais de que tal meio esteja sendo
determinado como ponto de encontro para o diálogo ainda são fracos.
A EA não se aproximará do ponto de encontro se ficar estacionada nos patamares da
INFORMAÇÃO CLASSIFICADA (nível fundamental) e do CONHECIMENTO, vez que os
antagônicos (agricultores, p.e.) estão no nível da CIÊNCIA E TECNOLOGIA e superiores.
O conjugado dominação/convívio presente na atual configuração das sociedades e que
orienta os conflitos, formou-se, do ponto de vista da autocatálise, a partir de agentes
catalisadores introduzidos de forma dominante no cadinho das reações sociais
(IDEOLÓGICAS, CIENTÍFICAS, POLÍTICAS, ECONÔMICAS E MILITARES).
Reconhecível, sob grosseira observação, que o agente catalisador introduzido foi o
“desenvolvimento econômico”, produtor das distorções observadas que se quer reverter com
a introdução do agente catalisador “sustentável”.
O rompimento do processo social autocatalítico pode acontecer facilmente por algum
meio traumático, mas sua derivação de processo insustentável para processo sustentável
depende de lenta e gradual formação de massa crítica de pensamentos e ações em busca da
agradabilidade sustentável, vez não ser possível manter o controle sobre as variáveis do
sistema caso sejam introduzidos fortes agentes catalisadores de mudanças. Exemplos:

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fortalecimento do conteúdo do currículo do ensino fundamental, ou obrigar os agricultores
químicos e biotecnológicos a praticarem o cultivo ecológico e orgânico.
A autocatálise social tem uma enorme força inercial, semelhante às águas de morro
abaixo, cujo domínio exigiria também enorme força de CIÊNCIA E TECNOLOGIA menos
submetida às atuais pressões negativas.
A visão de um conteúdo sócio-ambiental para a EA se justifica do ponto de vista de
produzir agradabilidades imediatas em conexão com as externalidades imediatas, como no
caso de tomar banho e vestir roupa limpa para ir a uma festa.
Tomar banho e vestir roupa limpa para ir a uma festa é um exemplo do rés do chão da
plataforma social, mas traz o significado de conservação ambiental com finalidade social, o
que pode ser extrapolado para outras dimensões das relações sócio-ambientais.
Fazer a água subir o morro de volta seria uma tarefa inglória, parecendo razoável
começar a bombear de volta para o topo a água que já chegou embaixo do morro.
Fazer com que as pessoas entendam isto não parece tarefa fácil, mas é isto que a EA
chama de “conscientização”, e eu chamaria introdução de valores humanos para o convívio
no caminho da informação.
Ortega anota, nas figuras 4 e 5 que os valores humanos introduzidos nos integradores
da informação produzem resultados diferentes:
Valores humanos para o convívio produzem estoques de conhecimento aberto, ou
INFORMAÇÕES PARA O CONVÍVIO.
Valores humanos para a dominação produzem conhecimento de uso restrito, ou
INFORMAÇÃO PARA DOMINAÇÃO.
Os produtos dos conhecimentos preparados para a dominação são os seguintes
(Ortega, figura 5):

• Dominação econômica,

• Exclusão social, jubilação, miséria, violência,

• Concentração de renda,

• Perda do Senso Ético,

• Consumo excessivo,

• Desperdício,

• Degradação ambiental local e global.

Então, o espectro de atuação da EA com conteúdo sócio-ambiental (produção de


relacionamentos e conexões mais agradáveis) está delineado, mas, visivelmente, tema como a
dominação econômica parece fora do alcance e suscita mudança de modelo que pode ser
traumática num processo de transição.
Produzir a transição entre o insustentável e o sustentável, ou entre a
desagradabilidade e a agradabilidade - como referido - de forma lenta e gradual, pode
comprometer sucessivas gerações no processo, exigindo a adoção de “amplificadores” de

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informação e demonstrações junto aos governos para que diminuam as pressões
deteriorantes.
Dentre os elementos mais significantes para diminuição das pressões deteriorantes do
governo, é possível anotar a cidadania (consciência ética) e o voto (exercício consciente) como
principais, não afastado que o voto tem implicação necessária com a cidadania, o que deixa a
EA e seu conteúdo sócio-ambiental livre de atuação político partidária, mas diretamente
ligada à política enquanto manifestação de vontade do Povo revelada pelo Estado.
Na Ilustração 14 está diagramado o mecanismo de autocatálise social, no
entendimento do autor deste texto.
LINHAS VERDES representam o POVO e o CONVÍVIO.
LINHAS VERMELHAS representam o GOVERNO e a DOMINAÇÃO.
LINHAS AZUIS representam a integração autocatalítica e o produto social.
LINHAS PRETAS representam os fluxos ou caminhos, conforme o sentido das setas.
Representa um
controlador de fluxo, isto
é, deixa passar mais
Representam estoques
informação ou menos
de energias
Ilustração 8 informação conforme
“instrução” do
Ilustração 7 controlador.

Representa um produtor
Representam fontes de
com uma saída de
energias
produto.
Ilustração 10
Ilustração 9
Representa um
Representam
integrador, ou um
amplificadores ou
processador de
reforçadores de
Ilustração 12 tratamento das
Ilustração 11 informação
informações.

Representa um
Representa um sistema
consumidor, pessoa ou
natural ou antrópico
grupo de pessoas.
Ilustração 13

O lado esquerdo do diagrama destaca o CONVÍVIO, ou o povo exercendo


diretamente os direitos nos termos da Constituição.
O lado direito do diagrama destaca a DOMINAÇÃO, o governo, ou o povo exercendo
o poder através de representantes eleitos (Constituição).
Seja observada a forte linha verde ligando o povo ao governo, sugerindo delegação de
poder.
A INFO e as Energias Sociais dentro da moldura verde são próprias do sistema em
estudo, e alimentam os integradores especializados em informação e em energia que, por sua
vez, alimentam o integrador autocatalítico que determinará a produção social.
Os amplificadores em vermelho revelam que o governo pode ter políticas de
aceleração (novos agentes catalisadores) da entrada dos estoques e fontes internas nos
integradores especializados (INT), para melhorar a integração autocatalítica e a produção
social.

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As linhas vermelhas pontilhadas que partem do governo para os controladores de
fluxo dizem de quanta informação ou energia externa o governo quer ver entrando no
sistema, e este é um dos focos de atenção para a EA.
O POVO, como receptor direto da informação e energia externas pode levar isto aos
seus próprios amplificadores (verdes) cuja fonte motriz (linha preta) são os correspondentes
internos, qual seja, o povo pode determinar se necessita ou não, e em qual proporção, de
criar uma dependência com a externalidade, e criar um fluxo equilibrante em relação ao que
o governo pretenda introduzir.
A “força do povo” dependerá de sua organização com fundamento nos valores
humanos para o convívio, que é a forma natural de oposição, num Estado Democrático de
Direito, aos valores para dominação.
No cenário atual, dentro do qual as pessoas e grupos minoritários sofrem pressões da
própria cultura ou modo de vida, não é permitido imaginar que as pessoas mudarão de
conduta para salvarem suas vidas, vez que existe uma aparência de abundância capaz de dar
suporte à vida (o que resta do meio-ambiente e a capacidade provedora do governo).
Fazer as pessoas pensarem que devem salvar o Planeta para assegurar o futuro de
seus descendentes não encontra precedentes na história, logo, como experimentação nova,
ainda não tem força de razoabilidade, quanto mais de necessidade, mesmo diante de estudos
científicos que mostram o excesso de carga humana sobre o planeta e o “fim dos tempos
atuais” para o fim século XXI.
Suponho que a autocatálise social tenha um diretor de razoabilidade e que tal diretor
atue no circuito de realimentação: reforçar a produção do produto que está sendo produzido
até que o próprio sistema produtivo chegue às margens do colapso da produção, quando
então a razoabilidade será substituída por outra razoabilidade.
Não que a inteligência tenha curso como estupidez, mas a sensação de competência no
uso dos recursos durará enquanto os recursos durarem, restando sempre a expectativa
inteligente de que novos recursos serão descobertos ou criados, como mostra a História.
Essa herança cultural é um dificultador, ao mesmo tempo em que é o motor – ou um
dos motores – da evolução humana.
A idéia de formar sucessivas gerações deve ser posta em prática, sem dúvida, mas não
teria eficácia suficiente se isolada de processos formadores das gerações de maior idade.
“Contudo, de acordo com a projeção da população brasileira consolidada pelo IBGE, o
volume de jovens de 15 a 24 anos de idade permanecerá crescendo, muito embora com
taxas declinantes já a partir de 2000-2005, chegando a alcançar valores negativos por
volta de 2010, percorrendo o mesmo caminho seguido pelo grupo de 0 a 14 anos, com a
devida defasagem temporal.”
http://www1.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/populacao_jovem_brasil/comentario1.pdf
População jovem no Brasil – A dimensão Demográfica – IBGE –

Esse indicador aponta para a necessidade de que a massa crítica para a transição deva
ser formada de modo a alcançar todas as gerações e todas as significâncias sociais produtivas.
A autocatálise social pode ocorrer a partir de núcleos, mas tal ocorrência pode derivar
em nuclearização das transformações caso não seja construída uma rede nas quais tais
núcleos sejam “nós da rede”.
A idéia de rede – aquela rede de pescar feita por malhas interligadas por nós, e
tornada operacional por flutuadores na linha superior, chumbadas na linha inferior e cordas
de ancoragem – é própria quando se quer que um esforço em uma malha ou nó seja
distribuído por toda a rede (capacidade de resposta do sistema) e que eventuais rupturas
possam ser reparadas eficaz e rapidamente.
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Deste modo, é importante que todas as significações sociais produtivas e todas as
gerações recebam a formação de habilidades para interação, ou seja, novos agentes
catalisadores devem ter alcance sobre toda a sociedade transformável.
A escolha dos novos agentes catalisadores e a instrumentalidade para introduzi-los é
um desafio assustador, algo como inventar um remédio que ao mesmo tempo cure a dor de
cabeça e coceira no pé, exigindo esforço incomum de inteligência para o desenvolvimento.
Os educadores de EA não podem – nem devem – desanimar diante do desafio que
parece extrapolar seus limites, antes, devem exigir que os níveis superiores da informação
lhes ofereçam versões compatíveis com o público-alvo da INFORMAÇÃO CLASSIFICADA,
ou seja, a produção de INFORMAÇÃO CLASSIFICADA COM QUALIDADE SUPERIOR
CERTIFICADA é necessária, tão necessária quanto a restauração da credibilidade na
ciência.

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Ilustração 14

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Por exemplo: as causas do aquecimento global estão sendo discutidas no sentido de
culpar ou exculpar a atividade antrópica, mas os efeitos estão sendo sentidos na forma de
aquecimento local (aumento das temperaturas). Sentir tais efeitos implica em procurar
adquirir habilidades para refrescar-se (transformar uma desagradabilidade em uma
agradabilidade). A ciência e a tecnologia locais ou importadas poderiam desenvolver os
meios, mas as pessoas precisam confiar neles, ter acesso a eles e aprender a utilizá-los
independentemente do conhecimento científico, e isto seria chamado de solução sócio-
ambiental imediata para o aquecimento global, sem necessidade de discutir as causas.
A capacidade e a autonomia do povo para lidar com os diversos níveis de informação
estão dispersas na plataforma social sob a forma de grupamentos organizados privados
(escolas, ongs, clubes, sindicatos etc.) com potência liderante, e não sofrem nenhum tipo de
limitação quanto a introduzirem os valores humanos para o convívio no caminho da
informação e estabelecerem as linhas realimentadoras das versões assimiláveis pelos níveis
inferiores. Podem, também, tais grupamentos organizados criarem os produtos sociais
carregados de valores humanos para o convívio.
Não se lida com o paradoxo de “criar” uma autocatálise, mas de colocar à disposição
elementos que ajam como catalisadores, e os valores humanos para o convívio se apresentem
como razoáveis.
Difundir os valores humanos para o convívio de forma ostensiva pode aparentar
“chamamento” e confundir-se com outros chamamentos, de sorte que o apelo deve ser à
razoabilidade de substituição do desagradável pelo agradável, o que têm tendência natural de
aceitação.
Na prática, uma pequena conversa de cinco minutos para esclarecer alguém que esteja
alheio pode ser significante se muitas pessoas se envolverem.
Com cinco minutos diários, em um ano uma pessoa produz 30 horas de
INFORMAÇÃO CLASSIFICADA.
Aderir a essa prática como agente catalisador das transformações sociais depende do
desenvolvimento da faculdade humana da “consciência” de que as atuais gerações devem
deixar um legado de segurança e agradabilidade para as gerações futuras lidarem com a
menor quantidade de energias disponíveis.

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PRÁTICA DO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO


Seja examinado como os valores introduzidos no integrador fluem através do
diagrama, considerada a fonte e o estoque inicial (lado esquerdo) como “neutros” apenas no
primeiro passo (INFORMAÇÃO BRUTA >>> INFORMAÇÃO CLASSIFICADA). Nos
demais passos o integrador recebe a carga de valor do estoque processado mais outra
introdução de valor.

Ilustração 15

Ilustração 16

A sucessiva introdução do valor nos amplificadores em cascata reforça os


estoques de valores ao longo do fluxo.

Ilustração 17 Ilustração 18

De certo, não basta que um valor seja introduzido em um determinado passo, sendo
necessário que tal introdução seja repetida nos passos seguintes, visto que a hierarquia de
governança exercer pressões de cima para baixo:

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Ilustração 19

Devido ao efeito em cascata das pressões exercidas pelos níveis superiores a


acumulação cresce para os níveis mais baixos.
De baixo para cima (Ilustração 10, linha preta pontilhada) existe um caminho de
realimentação cujo ponto de partida é o ENSINO FUNDAMENTAL que opera com a
percepção da INFORMAÇÃO BRUTA e sua transformação em aprendizagem da
INFORMAÇÃO CLASSIFICADA.
As pressões exercidas sobre o nível mais baixo (PRIMÁRIO) representam todos os
interesses superiores, e podem ser positivas (CONVÍVIO) ou negativas (DOMINAÇÃO), e
isto determinará a concentração do poder no POVO ou no GOVERNO. Por exemplo: o
governo pode ter interesse num povo menos informado e esvaziar os níveis de ensino para
manter o privilégio da informação para a classe dominante; uma das estratégias para
alcançar esse objetivo está mascarada com a abertura das faculdades para “todos” através de
menos exigências curriculares.
As dificuldades para o exercício do poder pelo povo advirão das “facilidades”
concedidas pelo governo, uma estratégia de desestimular as mudanças. Por exemplo: nenhum
incentivo para o desenvolvimento de tecnologias sociais abre caminho para distribuição de
benefícios e ações “mitigadoras” de situações críticas.
...embora a assistência seja direito radical de sobrevivência, quando voltada sobre si
mesma, torna-se fantástica arapuca assistencialista: além de não resolver a sobrevivência
material, por conta da dependência perversa aí embutida e dos resíduos repassados,
cultiva a pobreza política, à medida que prende o pobre a esquemas de marginalização
insuperável e o faz típica massa de manobra (DEMO, 2002, p. 17).
Educação para pensar questões socioambientais e qualidade de vida - Sonia Buck*.
Andreia Aparecida Marin* *, pág 201
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar/article/viewFile/2245/1877
acessado às 12:45 de 01.02.08

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Sobra, para o povo, uma forte e estruturada prática com VALORES HUMANOS
PARA O CONVÍVIO, formando massa crítica capaz de resistir às pressões negativas e com
potência para influir nos níveis superiores da informação.
La fuerza de los sistema tecnológicos para conformar la cultura es la fuerza de un
discurso dominante para colonizar los supuestos de la práctica social. Esta fuerza
adquiere vida a medida que los actores se comprometen con la tecnología y por medio de
sus acciones la hacen un elemento constitutivo de la cultura. Estos elementos son las
relaciones sociales de la comunicación y la producción en el conjunto de conocimiento
técnico y los símbolos que mantienen unida a la sociedad y sus significados (Hill, 1997).
En consecuencia nosotros "continuamente creamos y mantenemos un mundo de
sistemas tecnologizados al vivirlo" (Hill, 1997).
Revista No 22 - Tecnología, Cultura Y Resistencia * - Andrés Valderrama ** Javier
Jiménez***
Tema: Tecnología y Sociedad - Diciembre 2005 - Páginas 99-103
http://res.uniandes.edu.co/view.php/331/1.php
acessado às 10:30 de 01.02.08

QUEM EXERCE QUEM RECEBE


PARA
PRESSÃO PRESSÃO
ESTABELECIMENTO DA ORDEM FORMAL DE TRANSFERENCIA DE
ESTADO GOVERNO
CONHECIMENTO
DESENVOLVIMENTO DE PATENTES E PRODUÇÃO COM SIGNIFICADO
EMPRESA
ECONÔMICO
ENSINO PESQUISA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA COMPATÍVEIS COM AS
SUPERIOR POLÍTICAS DE PRODUÇÃO
GOVERNO
ENSINO
FORMAÇÃO DE TÉCNICOS PARA OPERAÇÃO DA TECNOLOGIA
SECUNDÁRIO
ENSINO FORMAÇÃO DA CIDADANIA E DAS HABILIDADES SÓCIO-AMBIENTAIS
FUNDAMENTAL BÁSICAS
ENSINO
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PARA A PRODUÇÃO
SUPERIOR

EMPRESA ENSINO
QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA O CHÃO DA FÁBRICA
SECUNDÁRIO
ENSINO FORMAÇÃO DA CIDADANIA E HABILIDADES SÓCIO-AMBIENTAIS
FUNDAMENTAL BÁSICAS
ENSINO
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
ENSINO SECUNDÁRIO
SUPERIOR
ENSINO FORMAÇÃO DA CIDADANIA E HABILIDADES SÓCIO-AMBIENTAIS
FUNDAMENTAL BÁSICAS
ENSINO ENSINO FORMAÇÃO DA CIDADANIA E HABILIDADES SÓCIO-AMBIENTAIS
SECUNDÁRIO FUNDAMENTAL BÁSICAS

A criança percebe as coisas funcionando e necessita aprender o que são, como, porque,
quando, quem faz funcionar e onde funcionam, ao mesmo tempo em que devem ser
estimuladas a adotar condutas compatíveis.
Na sociedade (sistema) existe uma dominação (governo) que é exercida através de um
ordenamento de leis, ao mesmo tempo em que a sociedade cria regras de conduta para o
convívio.
O equilíbrio entre dominação e convívio deve ser criado através dos fluxos: enquanto
a dominação pressiona para baixo o convívio deve pressionar para cima, num contínuo
processo de construção que contemple o passado (história), o presente (cotidiano) e o futuro
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(expectativas), qual seja: os apontamentos históricos que direcionaram o presente devem ser
apontados para o futuro, vez que as crianças serão formadas em um “mundo presente” e
lidarão com mundos futuros sobre os quais terão pouca influência na construção, pois estão
sendo construídos pelos adultos.
Será congruente que as crianças sejam educadas para o futuro que estamos
construindo, e isto fará a diferença entre educação e educação sócio-ambiental.
Antes, porém, de adentrarmos nas reflexões sobre a dimensão da educação
voltada para a qualidade ambiental e de vida, é importante que pensemos mais a relação
entre conhecimento e poder de emancipação.
Foucault (1996, p. 141-142) aponta para os sutis meios de dominação exercidos
sobre os cidadãos na modernidade, que reprimem a percepção das necessidades de
movimentos libertadores. Para transpor esse tipo de repressão não manifesta, o
conhecimento é de suma importância, na medida em que desperta o poder: “(...) o
exercício do poder cria perpetuamente saber e, inversamente, o saber acarreta efeito de
poder (...) Não é possível que o poder se exerça sem saber, não é possível que o saber não
engendre poder”.
Educação para pensar questões socioambientais e qualidade de vida - Sonia Buck*.
Andreia Aparecida Marin* *, pág 204
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar/article/viewFile/2245/1877
acessado às 12:45 de 01.02.08

Na ilustração 19, adiante, a linha que liga o PRODUTO PSÍQUICO ao PRODUTO


SOCIAL é um processo, é a autocatálise, ou como a sociedade se auto-ajusta diante das
entradas de energias e informações (círculos azul claro).
Os valores são estocados junto com os conhecimentos e são reforçados pelas
informações da mídia e pelas informações selecionadas.
Una de las reconstrucciones que vemos como válidas en la actualidad según la
necesidad imperiosa de reconceptualización que impone la glocalización en el plano
educativo es lo que denominamos modelo de educación socioambiental. Entendemos por
educación socioambiental como "aquel conjunto de intervenciones socioeducativas que
pretenden el progreso social y natural, individual y colectivo de los sujetos mediante la
inculcación de una serie de aspectos que faciliten y promuevan la adaptación del
individuo a su entorno, para que posteriormente éste sea capaz de desarrollar acciones
emancipadoras en y para la comunidad garantizando un futuro sostenible social y
ambiental" (Rodríguez Rodríguez, 2004:68).
La educación socioambiental: modelo de educación glocal. Oportunidades y retos para el futuro
Autores corporativos: Universidad de la Laguna (canal) - Autores personales: Rodríguez Rodríguez,
Margarita (Autor/a)
http://www.gloobal.net/iepala/gloobal/fichas/ficha.php?entidad=Textos&id=850&opcion=documento#ficha_gloobal
acessado às 12:58 de 01.02.08

A ilustração 20 é padrão para crianças, jovens e adultos, logo, todos deverão receber
introdução de conhecimentos e valores de modo sistemático e conforme o “encontro”
desejado entre condutas e informações classificadas.

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Ilustração 20
Trabalhar com VALORES HUMANOS PARA O CONVÍVIO depende de entender os
círculos de convívio nos quais a escola possa influir com vistas à construção do futuro
(transformações).

Ilustração 21

Fundamentalmente são quatro círculos de convívio:


• Sociedade.
• Escola, aluno, família.
• Aluno, família.
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• Alunos, família, vizinhos.
Escola, aluno, família e vizinhos (vizinhança próxima ou remota) compõe a sociedade
e são geradores dos produtos.
É esperado que exista - ou que se forme - um estreito relacionamento entre aluno e
família, dado que o aluno é o principal receptor das informações classificadas, e a família
deve ser a principal realimentação para a escola.
Aluno e família interagem com vizinhos e recebem a interação destes.
Os círculos se entrecruzam criando espaços superpostos.
O produto social é comum.
Como fazer isto acontecer envolve alguma técnica de reconhecimento das relações, uso
de mídias e, principalmente, sensibilidade para com os elementos culturais que possam servir
de portadores ou dinamizadores das informações classificadas.
O processo de EDUCAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL ocorrerá conforme a ilustração
22.
O conjunto de mídias atinge todo o sistema e influencia conforme a capacidade do
receptor.
A “chave” está nas mãos dos educadores cujo produto é a INFORMAÇÃO
CLASSIFICADA a ser distribuída por um amplificador cuja energia de transmissão é a
mídia interna.
A INFORMAÇÃO CLASSIFICADA é amplificada para OUTROS AGENTES,
ADULTOS e CRIANÇAS.
As CRIANÇAS recebem a informação classificada (conhecimento) e têm o reforço da
formação (utilidade) e da ação (prática), com o que é esperado que adotem uma CONDUTA
ESTIMULADA.
Os OUTROS AGENTES (multiplicadores) se incumbem de passar a informação para
outros adultos e obterem uma CONDUTA INFORMADA que lhes permita reconhecer e
aderir à conduta dos mais jovens.
Condutas estimuladas e condutas informadas sofrem uma integração no sistema social
que gera um produto social útil (seta azul embaixo) e alimentam as mídias que recirculam a
informação no processo autocatalítico.

FAZER ACONTECER DE FORMA MELHOR,


MAIS AGRADÁVEL, E MAIS SUSTENTÁVEL,
PARA AS PESSOAS E PARA A SOCIEDADE, É O
QUE CHAMAMOS DE EDUCAÇÃO SÓCIO-
AMBIENTAL.

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Ilustração 22

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