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Qualquer dúvida ou esclarecimento ligue para:

GUIA PRÁTICO
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MAIOR PRODUTIVIDADE
DA GRÁFICA.

Impresso em papel Couché Reflex Suzano 170 g/m2 (capa) e 115 g/m2 (miolo), distribuído pela SPP-NEMO.

PRATIQUE ESSA IDÉIA

COM A GENTE.
MENOR DESPERDÍCIO,
MAIOR PRODUTIVIDADE
DA GRÁFICA.
Mantendo o propósito de
contribuir com a disseminação
de práticas de gestão que
possibilitem competitividade
crescente aos nossos clientes,
oferecemos mais um Guia
Prático, desta vez abordando
aspectos que reflitam
menores desperdícios e maior
produtividade da gráfica.
Boa leitura.
DESPERDÍCIO
É todo e qualquer recurso que se gasta na
execução de um produto ou serviço além
do estritamente necessário (matéria-prima,
tempo, dinheiro, energia etc.).
É um dispêndio extra acrescentado aos
custos normais do produto / serviço, sem
trazer qualquer tipo de melhoria ao cliente.
Os desperdícios ou perdas de matéria-prima
e / ou de tempo, particularmente associados à
utilização do papel, podem ocorrer em locais e
por motivos dos mais variados.
Conhecer onde e o porquê dessas perdas e
a adoção de medidas visando a eliminação
das mesmas, resulta na melhoria de eficiência
do processo produtivo e conseqüente maior
produtividade da gráfica.
Antes de abordarmos as várias formas de
desperdício, apresentamos a seguir, de maneira
resumida, as principais etapas do processo
gráfico e os insumos mais utilizados.

Gestão do Relacionamento
SPP-Nemo Distribuição Nacional “O desperdício é um PRINCIPAIS INSUMOS
prejuízo real para
a empresa e um ENERGIA ELÉTRICA
Desperdício 2 prejuízo moral para os Utilizada na maioria dos equipamentos do processo gráfico. Tem origem no
empregados”. sistema interligado nacional.
Efetivação
do Pedido
de Compra 4 3
ÁGUA
Recebimento Embora de pequeno consumo, tem utilização no preparo dos banhos na pré-
da Matéria-prima 7 impressão e nas operações de limpeza de um modo geral.
PROCESSO GRÁFICO
Estocagem
do Material 8 PRÉ-IMPRESSÃO
Trata-se da etapa de preparação para MATÉRIAS-PRIMAS
Utilização o processo de impressão propriamente São materiais que entram no processo e que, direta ou indiretamente, levam
do Material 10 dito, incluindo a passagem da imagem do ao produto final. As principais matérias-primas são:
original para a forma.
Mão-de-obra 16

Máquinas 18 IMPRESSÃO TINTAS

É o principal estágio do processo gráfico Específicas para cada sistema de impressão. São constituídas, em geral,
Trabalhos em e consiste na transferência da imagem da de resinas, pigmentos, solventes, veículos e produtos auxiliares como
Processamento / forma para um suporte. ceras, secantes etc.
Métodos
de Trabalho 19 PÓS-IMPRESSÃO
Última etapa do processo. Consiste no SUPORTE
Material 20
acabamento dos produtos impressos Também conhecido como substrato, é o material onde será impressa a
ou convertidos, conforme os requisitos imagem. O mais comum dos suportes é o papel. A escolha do sistema de
definidos pelos clientes. impressão a ser utilizado deve considerar o tipo de substrato definido pelo
produto final.
 FORMA, MATRIZ, OU PORTA-IMAGEM
As formas mais comuns são as chapas metálicas para o sistema
offset de impressão, os cilindros de rotogravura etc.
OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS
Além das já citadas, são também utilizados solventes para limpeza
dos equipamentos, filmes, reveladores, goma, adesivos etc.
DESPERDÍCIOS DE MATÉRIA-PRIMA
Dentro das atividades desenvolvidas pela indústria gráfica, muitas medidas
podem ser tomadas para eliminar ou reduzir os desperdícios de materiais.
EFETIVAÇÃO DO PEDIDO DE COMPRA
“Um produto pode estar perfeitamente dentro das
4 especificações técnicas de qualidade, porém, não ser o mais
indicado ao fim a que se destina”.
Importante na emissão do pedido de compra é atentar para a correta
especificação do material.
Isto se aplica principalmente ao caso da matéria-prima papel, devendo-se
questionar os seguintes pontos:
QUALIDADE
O papel mais barato pode se transformar no mais caro, em uma análise final,
se ele não apresentar um desempenho conforme a expectativa ou, ainda, se
ultrapassar os gastos estimados para a impressão.
O uso de material com qualidade superior ou inferior às reais necessidades
do trabalho gráfico, pode significar desperdício, uma vez que:
- Se a qualidade for superior à recomendada, pode
representar maior investimento com maior custo para se
obter o mesmo resultado;
- Se a qualidade for inferior, o material pode não atender às necessidades
do trabalho e exigir reparos ou, ainda, gerar a perda total do produto.
QUANTIDADE
As quantidades de material, quando solicitadas de forma incorreta, também
podem dar origem a desperdícios.
A aquisição de quantidades abaixo das necessidades pode significar
nova entrada do serviço gráfico na impressora, com elevação dos custos,
comprometimento da qualidade com maiores desperdícios e, ainda, com
possibilidades de atrasos na entrega dos pedidos aos clientes.
Aquisição de quantidades maiores que as necessárias podem provocar sobras
de material e, em conseqüência, ser fonte de algum tipo de desperdício.
GRAMATURA
Esta característica afeta a maioria das propriedades do papel.
Acima dos níveis necessários, representa desperdício de matéria-
prima, com a conseqüente elevação dos custos.
Abaixo, pode representar produção defeituosa, operação 5
comprometida, não aceitação do trabalho gráfico pelos clientes etc.
Nota: No caso de bobinas, um papel mais pesado, isto é, de
maior gramatura que o especificado, resulta em menos folhas,
sacos ou outras subunidades na conversão.
A gramatura é especificada na emissão do pedido de compra,
devendo-se nesses casos, atentar para os aspectos econômicos,
uma vez que o papel é comercializado por peso e o produto
gráfico por área impressa.
FORMATO
As dimensões das folhas ou bobinas devem ser solicitadas de modo a se
obter o melhor aproveitamento em relação ao formato do produto final.
Quando inferiores às necessidades, podem gerar perda de material em
branco e impresso.
Quando as dimensões forem maiores, podem representar perdas em
refile e a ocorrência de desperdícios de material em branco.

SENTIDO DA FIBRA
Tem importância significativa tanto no desempenho do
papel durante a impressão quanto nas operações de
acabamento e de uso final do produto impresso.
A utilização de papel com o sentido de fibra não
recomendado pode gerar perdas de material em branco
ou impresso e, ainda, riscos de envio de produto que
não estejam de acordo com as exigências do cliente.
Nota: Mais detalhes quanto às perdas em
razão do sentido de fibra do papel, estão
à frente no item “Utilização do Material”.
DIÂMETRO OU METRAGEM
A utilização de papel em bobinas com o diâmetro ou metragem inadequados,
pode dar origem a perdas e / ou desperdícios de material ou de tempo.
6 7
Quando menores que o recomendado, geram maior número de trocas
de bobinas com perda de material em branco e impresso, além de
perda de tempo.
Quando maiores, podem gerar sobras com desperdícios de
papel em branco, principalmente, no uso de mais de uma
bobina simultaneamente. Pode ainda, nesses casos, ocorrer a
impossibilidade de uso no sistema de alimentação da impressora.
ACABAMENTO OU TRANSPORTE
O tipo de acabamento e a forma de entrega dos produtos durante
o transporte, devem ser especificados corretamente de modo a se
obter o melhor desempenho do papel, tanto no tocante ao manuseio
quanto na sua utilização, reduzindo ao mínimo a geração de perda de
material e de tempo.
Como exemplo de situações não recomendáveis podemos citar a
entrega de papel em resmas soltas e não paletizadas e o transporte de
bobinas deitadas e não em pé, ou seja, na forma de chaminé.
RECEBIMENTO DA MATÉRIA-PRIMA
A matéria-prima, ao ser recebida, deve ser devidamente
conferida, inspecionada sobre possíveis danos e ter descarga
efetuada corretamente.
“A conferência e inspeção do produto, a sua
descarga, as condições da embalagem etc.,
são fundamentais e podem contribuir para uma
redução significativa das perdas de materiais”.
ESTAR EM CONFORMIDADE COM O PEDIDO
O produto recebido deve estar em conformidade com o pedido de compra.
Verificar a conformidade com o pedido no que se refere a qualidade,
quantidade, prazos de validade e demais especificações, evita que sejam
admitidos produtos equivocados e / ou já deteriorados ou, ainda, que
possam gerar perdas por queda de eficiência na sua utilização.
Qualquer anormalidade detectada deve ser informada ao comerciante ou
fabricante envolvido e, dependendo do grau de anormalidade, o material
não deve ser aceito.
SER INSPECIONADA QUANTO A DANOS
Os produtos recebidos com danos, ocorridos em produção ou durante
o transporte, devem ser questionados quanto ao seu recebimento,
uma vez que podem gerar perdas enormes em seu uso ou mesmo
impedir a sua utilização.
Um exame detalhado deve ser realizado no recebimento do
material a fim de que os danos já existentes, mesmo não impedindo
o seu emprego, devam ser notificados para conhecimento e
responsabilidades do fornecedor.

TER DESCARGA CORRETA
A forma incorreta na descarga pode gerar perdas e afetar a eficiência do material
em sua utilização. Danos e outros inconvenientes podem ocorrer caso não exista
um procedimento formal e adequado que controle esta operação. Em se tratando
de papel, a descarga deve ser efetuada, de preferência, por equipamentos
apropriados tanto para o caso de produto em folhas quanto em bobinas.
ARMAZENAGEM E ROTATIVIDADE DO ESTOQUE
A armazenagem dos produtos em locais úmidos ou com exposição ao sol,
pisos desuniformes ou com defeitos, iluminação deficiente, janelas com vidros
quebrados, telhados em más condições etc., são causas de geração importante
de perdas de materiais e de tempo.
No caso específico de papéis, é importante atentar para a forma preferencial de
estocagem a fim de evitar perda de material:

Em bobinas: recomenda-se a armazenagem dispondo-as na vertical, isto é, na

ESTOCAGEM DO forma de chaminé e utilizando, sempre que possível, empilhadeiras específicas.

MATERIAL Em folhas: o recomendável é estocar sempre de forma paletizada.

O empilhamento de folhas em resmas soltas ou paletizadas, os skids ou as
bobinas não devem ser feitos de forma desalinhada.
Neste sentido, deve-se atentar para a qualidade da embalagem dos
produtos, otimização do seu manuseio e correta armazenagem e
rotatividade dos materiais estocados.
A maior parte das matérias-primas da indústria gráfica possui
“O excesso de manuseio, a estocagem realizada em local e de forma especificações particulares quanto às suas condições de
inadequada e a falta de rotatividade dos materiais armazenados, armazenagem. Filmes e papéis fotográficos são sensíveis à luz,
podem gerar perdas consideráveis”. reveladores e fixadores são passiveis de oxidação e os substratos,
8 principalmente o papel, são bastante suscetíveis à umidade. 9
eter
DA EMBALA
GEM dem comprom
QUALIDADE pr óp ria ou danificada po qu an tid ad e na Especificamente no que se refere ao acondicionamento, o
em balagem im or ou menor
to s co m a as em m ai te s do papel sem a devida proteção pode ter a sua umidade alterada e
Produ gerar perd radas an
in te gr id ad e do material e ni fi ca da s de vem ser repa comprometer significativamente o seu desempenho na impressão
a ns da
As embalage e operação de acabamento.
sua utilização. m at er ia l. possível, que
sejam
armazenamen
to do
fo rn ec ed or , sempre que ao co ns umo.
so lic ita r junto ao lu m e adequado Outro exemplo no tocante ao acondicionamento é o de manter bem
Dev e- se lagens de vo so de perda de
utos em emba entar para o ca fechadas as embalagens das tintas, principalmente as mais viscosas.
enviados prod à estocagem , de ve -s e at
co m perda de te
mpo e de
re la çã o o in de vi do Além disso, muitos produtos têm prazos de validade razoavelmente
Ainda em esentar us zação do mat
erial.
que pode repr ciência de utili curtos, podendo deteriorar-se perdendo seu valor comercial e
identificação, qu ed a da efi
eqüente representando um custo pela perda da matéria-prima.
produto e cons
OTIMIZAÇÃO Todos os materiais armazenados, independente de ser ou não
DO MANUSE
O manuseio de IO papel, devem estar perfeitamente acondicionados e identificados e
ve ser o men
de equipamen or possível e nunca colocados diretamente sobre piso sem qualquer proteção.
tos apropriado realizado com
tempo e nem s, de modo qu o uso
de produto, pr e não haja pe
incipalmente rda de A estocagem deve também ser realizada segundo um arranjo
em relação ao
A movimenta papel. que possibilite acesso a todo o material, facilitando inclusive a
ção excessiva
a falta de sist dos materiais utilização dos produtos por ordem de chegada conforme o sistema
emas automat , o layout defi
projetados, po izados ou, aind ciente, FIFO – First In First Out – primeiro que entra primeiro que sai.
dem provocar a, os sistemas
de tempo e / manuseio desn mal
ou danos com ecessário com
perda de prod perda
uto.
 UTILIZAÇÃO DO MATERIAL
“Medidas adotadas preventivamente ou durante a utilização
nas impressoras ou qualquer outro tipo de conversão, podem
minimizar ou mesmo evitar perda de produto em branco ou
impresso e também perda de tempo”.
As medidas neste sentido são inúmeras devendo ser consideradas:
OPERAÇÃO DE GUILHOTINA
Na preparação do papel para a impressão, a
operação de guilhotinagem, quando são usadas
facas cegas, pode provocar corte irregular
nas folhas com a ocorrência de rebarbas e
desprendimento de pó. Como conseqüência,
tem-se impressão com falhas que geram perda
de material, além de paradas constantes da
impressora para limpeza de chapas e blanquetas e
a correspondente perda de tempo.

Além destas perdas, corre-se o risco de envio aos

clientes de material fora dos padrões exigidos.
PROTEÇÃO DO PAPEL ANTES
E DURANTE A IMPRESSÃO
Outro inconveniente devido ao corte irregular está
A não proteção do papel que está aguardando para entrar
na formação de pirulito com a possibilidade de
em máquina e casos especiais de produtos já parcialmente
perdas, principalmente de tempo, além de custos
impressos e aguardando nova entrada na impressora,
adicionais por eventuais danos nos equipamentos.
com um tempo prolongado de espera, podem apresentar
Independente de maior rigor nas inspeções e
problemas de variação de umidade, comprometendo o
controle de qualidade de corte, uma boa prática
desempenho tanto em qualidade quanto em produtividade,
é a implementação de um programa de troca
pela perda de tempo e de produto.
10 sistemática de facas nas guilhotinas. Uma vez 11
fixado um prazo de duração das facas, trocas
Outros inconvenientes causados pela falta desta proteção, estão
antecipadas podem eventualmente ocorrer devido
ligados ao acúmulo de sujeira nas pilhas e aos possíveis danos
a problema de desgaste prematuro ou mesmo
que podem ocorrer, gerando perdas principalmente de material.
acidentes, porém, nunca após os prazos de
duração pré-definidos.

DOBRA E VINCO NOS PAPÉIS

BARRAS ANTI-ESTÁTICAS NAS IMPRESSORAS
DE MAIOR ESPESSURA
A utilização de papel com muita eletricidade
Efetuar a dobra contra a fibra nos papéis de
estática, devido principalmente a umidade
maior gramatura, pode resultar em rachadura no
excessivamente baixa, prejudica a alimentação e
impresso e, conseqüentemente, inutilização do
arrumação das folhas na saída das impressoras,
trabalho gráfico.
gerando em decorrência perda de material
impresso, além de comprometer o processo de
Não usar fio de vinco cuja largura e profundidade
impressão como um todo.
seja proporcional à espessura e rigidez do
papelcartão, pois provoca ineficiência da vincagem
A instalação de barras anti-estáticas nas
e rejeição de material impresso não conforme.
impressoras minimiza a gravidade do problema,
Nos dois casos tem-se perda de material impresso
reduzindo a geração de material irregular.
e de tempo para se refazer o trabalho ou, ainda,
riscos de envio ao cliente de produto defeituoso.

SENTIDO DE FIBRA NA IMPRESSÃO
E CONVERSÃO DO PAPEL
O sentido de fibra e as variações de umidade afetam a
estabilidade dimensional do papel influindo diretamente no
resultado de qualidade do trabalho gráfico. A recomendação,
em impressões pelo sistema offset, é para que o papel
seja alimentado com o sentido de fibra paralelo aos rolos
impressores, evitando ou reduzindo a ocorrência de problemas
de qualidade quanto ao “registro” e formação de rugas na folha.
DECALQUE E EMPILHAMENTO DO PRODUTO IMPRESSO
A transferência da tinta impressa, ainda úmida, para o verso de outra folha
na pilha de entrega da impressora, provoca decalque e gera perdas que
podem ser significativas na produção.
Fazer pilhas pequenas de modo que o peso seja inversamente proporcional
à carga de tinta impressa e a seleção desta de acordo com as propriedades
do papel como porosidade, absorção etc., podem minimizar o problema.

Estas irregularidades provocam perdas significativas de

material impresso.

O sentido de fibra é importante no setor de acabamento por

vários motivos, como por exemplo, maior tendência de “rachar”
na dobra do produto impresso, quando esta é perpendicular
a direção das fibras, gerando igualmente, perdas de material
impresso.

Estas irregularidades podem ainda chegar aos clientes

12 13
gerando queixas e até mesmo devolução do material.

CONTAMINAÇÃO DO IMPRESSO COM CAROÇO

S
S ROTATIVA As imperfeições classificadas como caroços, ou seja, pequenas
T U R A D O FORNO NA lm en te , com áreas impressas circundadas por um anel branco são causadas
TEMPERA re ve st id os e, principa eúdo de umid
ade
Papéis em bo
bina s
ro si da de , elevado cont se nt am por partículas sólidas que aderem às chapas e blanquetas,
de baixa po ces da folha,
apre compremetendo a qualidade do trabalho gráfico. Como conseqüência,
características ta em ambas as fa g” (b olhas) quando
de tin lis te rin tem-se perda de material e de tempo, com elevação dos custos de
e carga alta aç ão de “B gem. Este
ilidade de form turas nos fornos de seca
grande probab m pe ra erial im esso
pr , produção e, ainda, riscos de envio aos clientes, de material impresso
s elevadas te áveis de mat com defeito.
são utilizada as co ns id er áfi co .
e gera perd cia do proces
so gr
inconvenient dos de eficiên
os re su lta A fonte mais comum destas partículas são cascas de tinta gráfica,
afetando temperatura
do
iz ad o co m a redução da id as co m o que uma vez misturadas às tintas não podem mais ser removidas. A
e, to da vi a, ser minim ra , al ém de outras med w solução nestes casos é limpar todo o sistema de tinta, substituindo-a.
P od esso (“Lo
dade da impr mais baixas
forno e veloci se ca m em temperaturas Nota: Em geral, nos finais de semana de interrupção da
s qu e m et c.
o uso de tinta o de molhage
rg y” ), re du ção da soluçã produção, deve-se tomar todo o cuidado para que ao
Ene recolher as tintas dos tinteiros não ocorra de juntamente
serem coletadas partículas de tinta seca.

MISTURA DE LOTES DURANTE A IMPRESSÃO
A mistura de diferentes lotes de fabricação dos diversos tipos de
matérias-primas ou, principalmente, de papéis com os dois sentidos de
fibra, pode resultar em irregularidade na qualidade de impressão com a
geração de perdas de material impresso. Esta prática, portanto, deve ser
evitada sempre que possível.
USO DE EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES
Manter atualizados do ponto de vista de tecnologia, os
equipamentos principalmente de impressão, de modo a permitir
acertos mais precisos e rápidos, reduzindo-se as perdas de
matérias-primas como papel, tinta, solvente etc., como também
a perda de tempo.
Como exemplo nesta linha de ação podemos citar:
- Sensores de água e tinta, que detectam as quantidades
aplicadas de tinta e de água, corrigindo e otimizando sua
relação para obtenção de uma impressão de qualidade;
14
- Sistemas de ajuste automático dos tinteiros que ajustam as
quantidades de tinta conforme as necessidades e exigências
do trabalho gráfico, evitando o uso de tinta em excesso no
reservatório, o que resultaria em sobras a serem descartadas.
MANUAL DE DEFEITOS
As perdas tanto de material como de tempo podem representar
índices bastante elevados caso as soluções dos problemas sejam
demoradas. Solucionar os problemas rapidamente, portanto, implica
em se reduzir o impacto nos custos de produção a níveis admissíveis
em razão do menor volume de material rejeitado.
Desta forma, além dos cuidados quanto aos requerimentos de
qualidade das matérias-primas, dos equipamentos, da mão-de-obra e
dos métodos de trabalho, é recomendável que se crie um “manual de
defeitos” com fotos ilustrativas, que contemple as irregularidades mais
comuns do processo gráfico, seus efeitos e as principais medidas
para a sua correção.
Nota: Este procedimento é particularmente
recomendável nas gráficas que operam rotineiramente
com tiragens reduzidas e perdas que podem atingir
proporções significativas, em razão dos freqüentes e
necessários ajustes de qualidade.
15

PRODUÇÃO COM DEFEITO

É considerado o pior tipo de desperdício. Produção com defeito
gera retrabalho, custos de recuperação ou mesmo a perda total do
trabalho e do material, risco de devolução do trabalho gráfico pelos
clientes e atrasos na entrega dos pedidos.

Deve-se assegurar que a quantidade de refugos devido a produto

fora de padrão seja reduzida, através de melhorias obtidas por meio
de monitoramento em todo o processo produtivo da gráfica.

Nota: O uso de matéria-prima com deficiências,

compromete a qualidade da impressão e gera
em conseqüência, perda de material impresso,
devendo sempre que for o caso, evitar o uso
destes materiais.
 DESPERDÍCIOS DE TEMPO
As perdas ou desperdícios de tempo sejam em
relação à mão-de-obra, às máquinas, aos processos
ou aos materiais, uma vez reduzidas, representam
um aumento da taxa de ocupação com melhoria da
produtividade dos recursos existentes.
PERDAS POR ESPERA
Perdas decorrentes do tempo ocioso entre as várias operações.
Nota: Deve-se avaliar o desperdício de tempo, ou seja, a
produtividade da mão-de-obra, em termos de:
- Relação entre horas produtivas e horas totais dos funcionários
da empresa;

MÃO-DE-OBRA - Relação entre horas extras e horas normais.

“A definição de procedimentos por

si só não é suficiente, as pessoas
precisam e devem ser treinadas a fim
de se evitar perda de produtividade
devido ao trabalho não adequado”.

FALTA DE QUALIFICAÇÃO
O desconhecimento do processo operacional para a realização do
16 17
trabalho, ou seja, a não qualificação da mão-de-obra, pode gerar perdas
significativas de tempo pela necessidade de se proceder a retrabalhos, em
razão da produção de material com irregularidades.
Ao contrário, excesso de capacidade pode ser representado por mão-de-
obra mais cara com elevação dos custos além do necessário.

EXCESSO DE MÃO-DE-OBRA
Reduz a produtividade com a conseqüente elevação dos custos. Trata-se de
má utilização do tempo, isto é, subutilização da mão-de-obra disponível.

PERDAS POR FALHAS OPERACIONAIS

São perdas de tempo relacionadas ao não cumprimento dos padrões
de trabalho previamente estabelecidos. Estes padrões ou práticas de
operação são procedimentos pré-determinados de realizar o processo
e tê-lo sob controle, após eliminar os problemas.

A obediência aos procedimentos elimina variações na qualidade que

possam ocorrer com a mudança de operadores nos turnos de trabalho,
substituição de mão-de-obra etc.

Os procedimentos conferem confiabilidade aos processos sendo, portanto,

fundamental verificar se estão sendo seguidos.
 MÁQUINAS PERDAS DE PRODUÇÃO / AJUSTES
“Mesmo mão-de-obra apropriada Perdas de hora x máquina existentes entre o final da produção de
e procedimentos eficientes não um produto e o início da produção do próximo, livre de defeitos.
surtirão efeito, caso as ferramentas ou Nota: Deve-se avaliar a perda de tempo em relação às
equipamentos não sejam adequados à máquinas, em termos de:
execução dos serviços, podendo gerar - Relação entre horas disponíveis e horas utilizadas;
perdas de material e de tempo”. - Horas perdidas por falta de trabalho;
- Porcentagem de horas perdidas por manutenção;
- Porcentagem de horas para corrigir produção defeituosa
EQUIPAMEN devido aos equipamentos.
TOS OBSOLE
Equipamentos TOS
já superados
quantidade pr comprometem
oduzida, gera tanto a qualidad
e de tempo al ndo em conseq e quanto a
ém de provoc üência, perdas
TRABALHOS EM PROCESSAMENTO /
aspecto a ser ar atrasos na de material
considerado em entrega dos tra
obsoletos é o relação ao em balhos. Outro
fato de que a prego de equi
MÉTODOS DE TRABALHO
empresas sem prod ução fica abai pamentos
elhantes e isso xo da média de
reduz a compe outras
titividade.
Por outro lado
, equipamento
significativos au s excessivam
mentos de cu ente avançado
mercado. Tam stos que não s geram
bém o excess são absorvidos “Procedimentos ou práticas de operação são formas
de espaço além o de equipam pelo
de que, se nã entos aumenta pré-determinadas de realizar o processo e tê-lo sob controle,
18 provocar elev o usados, pode a necessidade 19
ação do custo m sofrer degrad após a eliminação dos problemas.
unitário de prod ação e
ução. A obediência aos procedimetnos elimina variações na
qualidade que possam ocorrer com a mudança de operadores
nos turnos de trabalho, substituição de mão-de-obra etc.”.
DESGASTES PREMATUROS
São perdas incorridas na produção devido a desgaste
prematuro de ferramentas e / ou peças do equipamento,
não atingindo a vida útil esperada. Como resultado, PERDAS POR MOVIMENTAÇÕES DESNECESSÁRIAS
tem-se perda de tempo e conseqüente queda na Movimentações desnecessárias dos recursos humanos ou de materiais,
produtividade. não adicionam valor ao produto e geram perdas de tempo com queda de
produtividade no processo de produção. Por outro lado, realizar atividades em
paralelo ao invés de em série e a criação de novos arranjos – novos “layouts”
/ FALHAS – reduzem o tempo de operação e elevam a produtividade.
R QUEBRAS
PERDAS PO po devido
perdas de tem
Tratam-se de ui pamento, AUSÊNCIA OU REDUNDÂNCIA DE PROCEDIMENTOS
in es perada do eq
a pa ra da lhas durante A falta de procedimentos operacionais não garante confiabilidade no processo
quebras ou fa
decorrente de .
al de produção e implica em se obter resultados diferentes e como conseqüência, geração de
o regime norm pe rió dicas perdas que acabam por reduzir a produtividade de todo sistema.
de paradas
Um programa re du zi r em muito Processamentos redundantes também geram perdas, além de serem
ção pode
para manuten nseqüência,
ias e, como co desnecessários e não adicionar valor ao produto.
estas ocorrênc re la ção ao uso
ar a pr od utividade em
elev Nota: Deve-se avaliar a perda de tempo em relação a trabalhos em processamento /
tos.
dos equipamen métodos de trabalho, em termos de duração do ciclo de fabricação.
 MATERIAL
“O uso de materiais com
características superiores ou
inferiores às necessárias ou,
ainda, com quantidades incorretas
constituem desperdício tanto de
tempo como de produto”.
TENHA SÓ O NECESSÁRIO
Eliminando o que não é útil, pode-se concentrar apenas no que é útil. Com esta
medida, reduz-se a necessidade de espaço e de estoque, facilita-se o transporte
interno, o arranjo físico, a execução do trabalho, além de evitar danos aos
materiais e trazer maior senso de organização e economia com aumento da
produtividade de máquinas e pessoas.
Nota: Uma boa prática está em filmar ou fotografar o local, antes e após as
mudanças serem efetuadas e, em seguida, comparar os resultados obtidos.

MATERIAIS COM CARACTERÍSTICAS UM LUGAR PARA CADA COISA

SUPERIORES AO ADEQUADO Ter o que é necessário, na quantidade certa, na qualidade certa,
Representam maior investimento para a obtenção de mesmo resultado, ou seja, na hora e lugar certos, traz vantagens. Tudo deve estar sempre
há elevação dos custos sem que haja, em contra partida, qualquer forma de disponível e próximo do local de uso.
compensação.
Esta arrumação promove maior racionalização do trabalho, menor
MATERIAIS COM CARACTERÍSTICAS cansaço físico e mental, melhor ambiente, menor tempo de
INFERIORES AO ADEQUADO busca do que é preciso para operar etc. Com isto, tem-se maior
Podem não atender às necessidades do trabalho gráfico e gerar em decorrência, facilidade no transporte interno e na execução do trabalho e, de
perda de material e de tempo. mesma forma, ganhos em produtividade do setor.
20 21
QUANTIDADES INCORRETAS DE MATERIAL
Constituem também perda de produtividade, principalmente quando menores
que o solicitado, uma vez que podem comprometer a produção provocando nova
entrada em máquina dos serviços.
ção
tempo em rela
D eve- se av aliar a perda de
Nota:
termos de:
ao material, em
;
aterial adquirido
ção pe la m á qualidade do m
- Rejei
fabricação.
rida durante a
- Rejeição ocor

OTIMIZAÇÃO DA ÁREA OPERACIONAL

O desperdício, ou seja, tudo que gera custo extra, pode ainda ser
eliminado, através da adoção e obediência a procedimentos em relação
a área operacional da gráfica.
A seguir, comentários a respeito desses procedimentos:
 Por outro lado, produtos aguardando para serem impresso devem,
da mesma forma, estar estocados em área próxima ao uso e
MELHOR AM devidamente embalados e identificados. Produtos acabados
BIENTE
Um ambiente aguardando para envio aos clientes devem estar em local
limpo lembra
segurança. Cad qualidade e pré-definido e perfeitamente sinalizado.
a pessoa na em
antes e depois presa deve,
de qualquer tra O aspecto limpeza é fundamental para a imagem (interna e externa)
retirar o lixo re balho realizad
sultante e dar o, da empresa, evita perdas e danos de materiais e proporciona
previamente ac o fim que foi
ordado. maior produtividade das pessoas, máquinas e materiais, evitando
Portanto, sobr o retrabalho. Na prática, cada pessoa deve ser responsável pela
as de materia limpeza de seu ambiente de trabalho.
papéis em bran is de manuten
co, de embala ção, de
ser devidamen gens etc., deve
te acondicionad m
os seus respec os e levados pa
tivos estoques ra
impresso desc . Restos de m o da limpeza
aterial
retirados da ár
artado como re
fugo, devem se hi gi en e é a manutençã
ea e levados pa r Not a: A e asseada,
mpresa limpa desempenho
aparas e, resí
duos como lata
ra o depósito
de e da ordem. E a e melhora o
panos e estopa de tinta, verniz gu ra nç
es, facilita a se do nível de
e blanquetas
s com solvente
s e óleos, chap pr eg ad os , pela elevação
usadas, sobras as dos em mesmos.
de plástico, de otivação dos
adesivas, de re
síduos metálic fitas satisfação e m
os etc., devem de hi gi en e
destinação pe
rfeitamente co ter ão de um a po lít ic a o
espalhados pe nhecida e nunc N a pr om oç os vi su ai s sã
la área operac
ional.
a
em pr es a, al gu ns re cu rs
na
22 út ei s co m o: 23
s;
s a evitar erro
isos qu e ajud am as pessoa
- Av
advertências;
rigos e outras
- Avisos de pe
r
isas devem se
locais onde co
- Indicações de
colocadas;
tiva;
utenção preven
- Avisos de man
balho etc.
cessárias ao tra
- Instruções ne

ROTINA – DISCIPLINA
A obediência à rotina de uma melhoria alcançada,
reduz a necessidade de controle; facilita a execução
de toda e qualquer tarefa; traz previsibilidade do
resultado final da operação, com produtos dentro
dos requisitos de qualidade e de volume e, em
conseqüência, gera ganhos em produtividade.