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ACIDI

AGP
AMRT
GRAAL
LUSOTEMP

MEMÓRIA DA OFICINA DE FORMAÇÃO “SAI DO


BAIRRO”

Este documento pretende sintetizar os momentos-chave, dar conta dos principais


conteúdos abordados, integrando os contributos e reflexões dos/as participantes ao
longo da oficina de formação “Sai do Bairro”.
Esta acção, com a duração de 6 horas, teve lugar no dia 23 de Maio de 2009, no
Terraço do Graal e visava contribuir para a capacitação de diferentes agentes
educativos para a utilização do dispositivo pedagógico “Sai do Bairro”, concebido no
âmbito do projecto Vamos Utopiar *.

MOMENTOS CHAVE

Enquadramento e apresentação dos/as actores/as envolvidos/as

No início da oficina, fez-se o acolhimento dos e das participantes e a apresentação


das formadoras. Explicitaram-se os objectivos da acção de formação e apresentou-
se o programa. Justificaram-se também as opções metodológicas, nomeadamente,
a opção pelo formato “oficina” que propicia a participação, a valorização das
experiências pessoais e profissionais de todos/as e a reflexão crítica.

Painel das Questões

Como forma de se conhecerem entre si os/as participantes e


para facilitar a identificação das expectativas associadas à
participação nesta oficina, propôs-se que cada participante se
apresentasse, dissesse a organização à qual pertence,
referindo a sua função na organização e a sua formação de
base. Foi também proposto cada um/a escrevesse uma
questão que gostasse de ver respondida ao longo da
formação. As questões foram afixadas na parede.

*Projecto financiado pela Iniciativa Comunitária Equal e desenvolvido por uma parceria entre 5 entidades: o Alto Comissariado
para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI IP), a Associação Guias de Portugal (AGP); a Associação Melhoramentos e
Recreativo do Talude (AMRT), a empresa Lusotemp e o Graal.

Apresentação do “Vamos Utopiar” e do “Sai do Bairro”

Fez-se um enquadramento da oficina no projecto “Vamos Utopiar” e com, com


recurso à projecção de slides, apresentou-se a proposta do Sai do Bairro: os seus
objectivos, os problemas a que pretende dar resposta, a experiência vivida, os
pressupostos nos quais se baseia e os ganhos expressos pelas crianças.
Visionou-se ainda o filme elaborado pelas crianças do Bairro do Talude.

Ideias – Chave

Em pequenos grupos, os e as participantes foram convidados/as a analisar 2 das


ideias-chave do Sai do Bairro, reflectindo sobre o sentido das mesmas, fazendo
pontes com a prática. As conclusões de cada um dos pequenos grupos foram
partilhadas com o grande grupo.

Dificuldades e ganhos associados à utilização do Sai do Bairro


Distribuíram-se pelos pequenos grupos tarjetas de cartolina cor de laranja
(simbolizando tijolos), propondo que nelas se registassem dificuldades vividas ou
antecipadas no processo de implementação do Sai do Bairro.
Num segundo momento, distribuíram-se tarjetas de cartolina castanha
(simbolizando degraus) para que aí se inscrevessem potencialidades/ganhos da
proposta capazes de contribuir para superar as dificuldades anteriormente
identificadas.

De seguida, os/as porta-vozes dos pequenos


grupos apresentaram os “tijolos” ao grande
grupo, à medida em que os iam colando no
vidro, formando um muro.

No quadro que se segue apresentam-se as frases escritas nos “tijolos”:

Dificuldades - Construção de um espaço e tempo diferenciados


vividas/antecipad - Construção de uma plataforma de diálogo, dialogando
as - Estabelecimento de relação de parceria entre
no adultos/as e crianças
desenvolvimento - Construção de relações de parceria com as famílias
do - Verbalização dos próprios pensamentos por parte das
Sai do Bairro crianças
- Definição de regras e princípios no grupo
Factores na base
de dificuldades - Desigualdade de poder entre crianças e adultos/as que
no interfere no diálogo
- Modo como se olha a educação
- Insuficiência de recursos teóricos
- Subvalorização dos processos em favor dos resultados
- Pressão para a produtividade e o peso das
expectativas
- Passividade aprendida e “estratégica” das crianças na
desenvolvimento
relação com adultos/as
do Sai do Bairro
- Expectativas paradigmáticas relativamente aos papéis
dos/as adultos/as
- Imposição e dominância da visão do/a adulto/a
- Falta de abertura para as metodologias e processos de
participação
- Falta de animadores das próprias comunidades

Num segundo momento, os/as porta-vozes


dos pequenos grupos apresentaram os
“degraus” da “escada” que cria condições
para se ultrapassar o “muro”.

No quadro que se segue apresentam-se as frases inscritas nos “degraus”:

- Redistribuição do poder entre adultos/as e crianças


- Nova abordagem na interacção com as crianças
- Aproximação dos pontos de vista entre adultos/as e
crianças
- Emergência e valorização das perspectivas das
crianças
- Protagonismo das crianças
- Apropriação do processo pelas crianças
- Ressignificação e valorização do vivido
- Aumento da auto-confiança das crianças
- Valorização dos recursos e vivências das crianças,
não se parte dos seus “deficits”
- Desenvolvimento de competências de comunicação
e participação
- Valoriza a formação integral
- Cria tempos de reflexão em conjunto e espaços de
criatividade
- Contém elementos lúdicos
- Interacção com outros grupos e realidades
diversificadas
- Constrói pontes com os pais através das crianças

Superar Atitudes Inovando: Uma Criança, vários Bairros

Foram apresentados e discutidos alguns conceitos do campo da psicologia social


(identidade, atitude, auto-estima, preconceito, estereótipo) e debatidos alguns
resultados da investigação com crianças. A proposta do Sai do Bairro foi sendo lida
a partir destes referenciais teóricos.
Avaliação da Oficina

Foi pedido aos/às participantes que, individualmente e por escrito, identificassem


pontos fortes, pontos fracos da acção de formação e sugestões para o futuro.

Na tabela que se segue apresentam-se as perspectivas expressas pelos/as


participantes.

Pontos Fortes Pontos Fracos

- Esclarecimento das actividades e dos - Pouco tempo (3)


objectivos do Sai do Bairro /clara - Testemunhos de quem já aplicou /
apresentação do projecto (2) de quem iniciou
- Bom esclarecimento sobre os passos - Fraca exploração dos contributos
do projecto e as formas de inclusão na dinâmica do muro e os tijolos
- Criatividade na intervenção / - Não tenho experiência e fiquei
criatividade das propostas de trabalho / com algumas dúvidas
qualidade de dinamização (4) - Fiquei com algumas dúvidas
Adequação das metodologias utilizadas acerca do peso da importância da
- Construção colectiva de família neste projecto e da
conhecimento a partir da reflexão implementação com sucesso com
grupal crianças com comportamentos
- Perspectivar alguns fundamentos mais difíceis
teóricos (construção do estereótipo, - Reflexão menos intensa sobre o
preconceito, protagonismo das contexto mais macro
crianças) para ajudar à definição de social/económico/ histórico, político
proposta de intervenção (3) deste (e outros) projecto –
- Articulação entre teoria e empírico desigualdade social – o inter-
- Vontade de fazer melhor cruzamento de eixos de exclusão
(organizadores) como género, classe social, origem
- Constante reflexão e busca de novos étnico-cultural.
paradigmas/pertinência dos conteúdos/ - Apropriação por parte de alguns
reflexões proporcionadas (3) participantes do tema apresentado
- Alegria do grupo/o grupo/relação enquanto problema e objecto de
entre os participantes (3) reflexão crítica no momento de
- Magnífico acolhimento/acolhimento e apresentação dos conceitos, o que
ambiente de formação/boa organização reduziu o tempo do formador.
(4)
- Contributo das experiências/partilha
de experiências (2)
- Correu tudo bem; eu não tinha
conhecimento e já aprendi muita coisa
e quero participar
- Nesta formação adquiri uma nova
forma de promover a iniciativa e
participação das crianças em projectos
– desenvolver nas crianças espírito de
iniciativa, crítico e de parceria
- Partilha enriquecedora de ideias sobre
este método diferente de trabalho com
as crianças
- A forma como se discutiram assuntos
vários/ a reflexão e discussão (2)
- A informalidade
- Os tijolos e os degraus – fantásticos!!!
- Excelente iniciativa
- Tudo o que ouvi foi muito gratificante
aumenta o meu desejo de ler com as
crianças

Sugestõe
s - Criar uma rede de partilha de experiências a nível nacional
- Repetir, aprofundando o debate em torno das propostas
concretas do Sai do Bairro.
-Outros encontros
- Maior carga horária/ fazer oficina de 2 dias (2)
- Organizar encontros com parceiros internacionais que se
posicionam na mesma linha de acção (comentário: acho este
projecto muito plástico, acredito por isso que vai crescer)
- Senti necessidade de debater uma questão difícil: como
valorizar a diferença e ao mesmo tempo promover o espírito
crítico (não cair no ‘branqueamento’ das diferenças de poder,
opressão, injustiça pela valorização acrítica da alteridade)
- Aprofundar a reflexão sobre as condições de participação das
crianças.
LISTA DE ORGANIZAÇÕES, PARTICIPANTES E CONTACTOS

Nome Organização email Telemóvel


Cidadãos 91432978
Ana Nuazuri ananuazuri@yahoo.co.uk
do Mundo 6
barbara.duque@cnai.acidi. 93418027
Bárbara Duque ACIDI, IP
gov.pt 2
96652969
Cidália Rocha AMRT cid_roc@sapo.pt
3
91928866
Eliana Madeira GRAAL emadeira@graal.org.pt
3
91680235
Frederico Lopes UAveiro fred.lopes3@gmail.com
0
gabrielsilva678@hotmail.c 96724318
Gabriel Silva UAveiro
om 6
UCaldas da 96105048
Ivan Andrade linsivan@yahoo.com.br
Rainha 3
Jaquelina 96631102
AMRT ntarrafal_cu@hotmail.com
Teixeira 2
91346689
Joana Baginha REDE joanuska@yahoo.com
9
Ricardo 96561270
ACIDI, IP ricardo.rodrigues@iscte.pt
Rodrigues 9
91971268
Rosa Madeira UAveiro rmadeira@ua.pt
1
Rita Mira AMCV mira.rita@gmail.com
Sandra 96509495
AMRT lennyvieira@hotmail.com
Mendonça 4

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