OFICINA DE FORMAÇÃO DA CASA DO PROFESSOR

REFLEXÃO CRÍTICA FINAL

“ Ler e Escrever na Web 2.0 – contributos das ferramentas

digitais ”

A Formanda: Célia Maria da Costa Ferreira

Janeiro de 2010
Oficina de Formação Ler e Escrever na Web 2.0 – contributos das ferramentas digitais

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Formanda: Célia Maria da Costa Ferreira
Professora de Português e Francês (3º Ciclo e Secundário)
Grau de ensino leccionado (7ºAno de Língua Portuguesa)
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1. O sonho que alimentámos, o de uma Escola equipada com alguns meios tecnológicos
acessível a todos, tornou-se realidade. No espaço de pouco tempo recebemos inúmeros
computadores, quadros interactivos, vídeo-projectores, a rede local com ligação à Internet de alta
velocidade em fibra óptica…etc.
A escola tornou-se assim uma nova realidade, um espaço de construção e apropriação do
conhecimento de forma interactiva e colaborativa, numa comunidade de aprendizagem. Um
espaço de mudança que exige novos processos de aprendizagem baseados na criatividade, no
desenvolvimento de competências, na estruturação de novas aptidões e destrezas, na utilização
de suportes electrónicos.
1.1 Foi pois desta nova realidade emergente, que senti necessidade de frequentar esta
Oficina de Formação. Ressalto assim que, enquanto Professora, senti necessidade de incorporar
no meu “modus faciendi” as ferramentas e suportes tecnológicos, por forma a tornar as minhas
aulas mais aliciantes e motivadoras, potenciando desta forma o processo de
ensino/aprendizagem.
2.1 Mas de que forma tudo isto se operacionalizou?
É pois de salientar que nas acções “in praesentia” éramos confrontados com determinada
ferramenta informática, eram-nos mostradas as suas potencialidades no domínio educativo e
seguidamente nós próprios íamo-la explorando, solicitando a ajuda dos Formadores sempre que
nos debatêssemos com alguma dificuldade.
Deste modo, o trabalho de casa consistia sempre no redescobrir e no potenciar das
ferramentas digitais com as quais tínhamos sido aliciados.
Assim sendo, o nosso trabalho final resultaria da aplicação no nosso blog pessoal de
algumas ferramentas experienciadas que nós partilharíamos numa plataforma comum de
aprendizagem. Pareceu-me pois salutar a aplicação de tal metodologia, onde o “savoir-faire”
pessoal é partilhado por todos os formandos.
Um outro aspecto meritório foi sempre a disponibilidade dos Formadores para resolver as
dúvidas e dificuldades que iam surgindo, quer presencialmente, quer via e-mail, ou não fosse este
suporte digital o meio preferencial de comunicação nesta acção.

2.2 Nunca descurando que o meu blog era um sítio onde estariam disponíveis materiais de
Língua Portuguesa, incorporei nele vídeos que abordassem essa temática e, nesse sentido,
privilegiei sobremaneira a importância da leitura e da escrita.
Foi também meu intuito disponibilizar uma série de links para sítios considerados nucleares
na abordagem da Língua Portuguesa.

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Incorporei também Powerpoints de autores portugueses e criei um livro digital recorrendo

ao programa tikatok e ainda uma apresentação em slidshare como ferramenta para ministrar
duas aulas acerca de “O Adamastor” do Canto V de Os Lusíadas.
Considero estas ferramentas uma mais-valia a implementar no espaço sala de aula, nunca
esquecendo todavia, que elas mesmas não constituem um fim em si próprias, mas sim um meio
para se atingir algo, previamente delineado.
Confesso , no entanto, que vivenciei várias dificuldades na apropriação de algumas destas
ferramentas digitais que fui paulatinamente dominando devido a algum empenho e dedicação.
Gostaria, todavia, de abrir aqui um parêntesis, não para servir de desculpa para o que quer
que seja, mas como um desabafo meramente pessoal: o meu empenho e afinco nesta Oficina de
Formação não foi aquele que eu gostaria de ter demonstrado, mas vejo-me confrontada com sete
turmas para leccionar, tendo de percorrer 120 Km à noite para frequentar esta Oficina de
Formação, tendo ainda uma criança de dois anos para cuidar.
Somando tudo isto, como hão-de compreender, o tempo que lhe dediquei foi quase tão
somente o presencial, recheado de um trabalho intensíssimo na última fase.
Por último, refiro ainda que o manancial de ferramentas disponibilizadas poderá adequar--
se a qualquer grau de ensino que ministro, adequando e seleccionando aquela ferramenta que
poderá veicular e transmitir melhor os meus desígnios e intentos para aquela aula específica.

3.1 Dando continuidade a esta reflexão chegou o momento de falar de todas as vivências
“in praesentia”.
Quero deixar uma palavra de afecto a todos os formandos que são um grupo excelente,
tendo havido inter-ajuda entre todos, mas o mais relevante foi a simpatia de cada um.
À Dra. Ádila Faria e ao Dr. Paulo Faria que sempre nos motivaram, apoiaram e orientaram,
sendo compreensivos e atenciosos em todas as solicitações, aqui deixo também uma palavra de
apreço e consideração.
Penso contudo que um trabalho inicial de pares poderia resultar num trabalho final mais
recheado e preenchido, sendo portanto o conteúdo final mais enriquecedor.

3.2 Quanto à carga horária para esta Oficina de Formação penso que poderia ser alargada,
dada a pertinência dos seus conteúdos, uma vez que 25 h presenciais é manifestamente pouco
para a apresentação e apreensão por parte dos formandos de todos os conteúdos veiculados.
Por fim, quanto aos materiais disponibilizados pelo Centro de Formação e às estratégias
adoptadas pelos Formadores, parecem-me terem sido as mais adequadas a cada situação real.

4. Sinto-me assim profundamente satisfeita por ter frequentado esta Oficina de Formação, dada a
pertinência dos conteúdos ministrados, pois revestem-se de uma enorme aplicabilidade a
incorporar na minha praxis diária.
Assim, desde já me comprometo a implementar o que aprendi, dada a sua importância
para o meu dia-a-dia enquanto profissional.

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Para finalizar, desta acção só ficaram boas recordações e já informei vários colegas da
utilidade desta acção, porquanto juntos podemos modificar a forma de leccionação dos nossos
conteúdos programáticos.

Braga, 11 de Janeiro de 2010

A Formanda:
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( Célia Maria da Costa Ferreira)

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