Sunteți pe pagina 1din 4

Amor é a essência que circula nas veias do corpo de Cristo, a igreja

I Cor 13:1-12
Pastor Alcenir
10 de janeiro de 2010

Um dos ensinos mais básicos que aprendemos no primeiro grau é de como as plantas são
alimentadas. As raíses recolhem alimento e água da terra e forma a seiva que é enviada para todas as
partes da planta. A seiva é algo que está constantemente sendo renovada. Da mesma forma funciona o
corpo animal. O sangue é formado por alimentos que ingerimos e circula por todos os mínusculos
recintos to corpo distribuindo-os.
No Corpo de Cristo não é diferente. Mas essa essência que circula nele para dar-lhe vida chama-
se amor. Da mesma forma que sem a seiva a planta morre, o corpo sem o sangue também e igualmente
ocorre com o Corpo de Cristo – sem amor ele morre.
Para antecipar, antes que alguém diga “que heresia pastor dizer que o Corpo de Cristo morre”
deixa eu explicar. O Corpo de Cristo é a Igreja. Se houver uma hemorragia de amor a Igreja morre, pois
não se concebe a existência de uma igreja onde não haja amor.

Essa teoria foi desenvolvida por Paulo. Para ser mais exato, ela foi revelada a Paulo pelo
Espírito Santo para compôr o capítulo 13 de I Coríntios. Alguém mais certamente vai dizer “já vem o
pastor com teoria, como se fosse uma ciência”. Sim, teoria, pois teoria é a formulação de como alguma
coisa funciona. Ocapítulo 13 de 1 Coríntios sobre o amor então é a teoria do funcionamento da Igreja.
Paulo escreve sobre o amor no capítulo 13 ao tomar conhecimento do que se passava na Igreja
de Corinto. Ele deixa transparecer que a igreja estava tão cheia de confusão que escrevem a ele uma
carta pedindo ajuda.

A Igreja de Corinto foi uma das igreja mais problemáticas embora uma das mais avivadas, que
foi motivo para o grande Apóstolo Paulo deixar um legado de ensinamento dos mais ricos e
importantes de sua coleção. Alguns dos crentes de nossas igrejas de hoje se fossem membros da Igreja
de Corinto, não teriam ficado nela por muito tempo e já teriam ido procurar uma igreja melhor, mais
santa, mais fervorosa, mais poderosa, mais frutífera e espiritual.
Não. Não é assim. Isso é um problema de nosso tempo em que, as pessoas acham que a igreja
boa é aquela que tem santos já glorificados, ou seja, que não cometem mais pecados, que já vivem
como se o corpo já tivesse sido transformado para o novo corpo que vamos receber apenas quando
formos para junto da glória de Cristo.
Não. Já ouvi muitos pregadores dizerem, e concordo com eles, que a igreja é como um hospital.
Cheio de problemas. Cada um de nós carrega as suas idiosincrasias. Não é xingamento essa palavra,
significa que cada um de nós tem seus problemas e características bem particulares, bem nossos.

Na igreja de Corinto identificamos sete problemas principais:


1) Unidade comprometida. Muitas facções surgiram e eram hostis umas com as outras.
2) Pecado de imoralidade que nem mesmo os não crentes toleravam.
3) Membros processando membros nos tribunais seculares, quando podiam resolver as querelas
entre si.
4) Infiltração da heresia do ascetismo. Alguns vinham cometendo fornicações com prostitutas
justificando que os feitos do corpo não tem efeito na alma.
5) Irreverência com a Ceia do Senhor.
6) Desordem na adoração pública, principalmente na manifestação pública dos dons espirituais.
7) Infiltração da heresia do gnosticismo. Negação da ressurreição dentre os mortos, que é o
fundamento da igreja.
Se observarmos com atenção, vemos que Paulo trata cada uma dessas questões carinhosa e
cuidadosamente. Paulo, que é sempre o grande exortador de maneira às temperamental, chega a ser
poeta ao tratar desse caso no capítulo 13.

De Corinto veio para nós dois dos maiores tesouros literários sagrados, as duas cartas de Paulo.
Veja bem aqui que Corinto não era uma comunidade Hebráica, embora houvesse Judeus por lá.
Observe-se aqui também, que muitos, embora professasse o Judaismo, tinham seu estilo de vida
influenciado pela cultura grega. Apesar da diversidade de origem religiosa, eles receberam o Evangelho
de Cristo e se deliravam com a ação do Espírito Santo no meio deles.
Entretanto, até o próprio mover do Espírito tornou-se uma desestabilização, pois estava
comprometendo outras áreas essenciais da vida da igreja. Assim, Paulo aponta o amor sendo a
característica principal do crente, como a seiva, o sangue, a essência que mantém vivo o Corpo de
Cristo, a igreja.
Assim, estudando mais detidamente os ensinos de Paulo temos a impressão de que estão meio
desnorteados.
As dúvidas mais sérias eram:
− Era aconselhável aos crentes se casarem?
− Ao converterem, os novos crentes deveriam continuar vivendo com o cônjuge não crente?
− E sobre comer alimentos que anteriormente eram consagrados a ídolos?
− As mulheres devem cobrir a cabeça quando estão na igreja?
− Qual é o significado real da variedade dos dons espirituais?
− Como deveriam organizar a coleta de alimentos para os pobres de Jerusalém?
− E sobre a ressurreição?

Paulo não deixa passar nenhuma dúvida sem ser tratada. Entretanto, os três últimos assuntos são
os dons espirituais, a unidade e o amor.
Há uma relação entre os dons espirituais e os membros do corpo de cristo. Os dons espirituais
correspondem às funções que esses membros exercem.
No verso 28 do capítulo 12 ele diz que a distribuição de dons é deacordo com as funções do
corpo. Ele então exorta sobre a confusão que estava havendo. Não podem ser todos apóstolos, ou todos
mestres, ou operadores de milagres, ou de cura, ou falar línguas, ou interpretar.

Paulo porém pára um instante e recomeça falando de uma função que está em todo o corpo, uma
função que deve ser exercida por todos os membros do corpo, uma função de que depende todo o
corpo, essa função é o “agape”.

Amor, amar = αγαπώ, αγάπη


agapo, agapi
Ame o próximo = αγάπη προς τον πλήσιον

Um diagnóstico e uma proposta

Depois fazer uma avaliação de todos os dons, Paulo muda subtamente para falar de algo
especial, um dom superior. Não é um dom para apenas alguns, mas para todos.

Paulo aqui depois de entender tudo que se passa na igreja, é tomado de inspiração celestial e
começa a compor um ensinamento que é tido por muitos como o fundamento da fé cristã.
O amor é a arma mais eficiente da igreja;
O amor é a essência da natureza de Deus;
O amor é a perfeição da natureza humana;
O amor é a maior força mais poderosa presente no universo.
Segundo o grande apóstolo, sem amor todos os demais dons perdem o significado. O amor é
uma característica natural daquele que foi transformado pelo poder da cruz e o Espírito Santo habita
nele.
Alguns comentários sobre a vida no dia-a-dia de Corinto, dizem que pessoas ricas que tinham
com abundância por vezes distribuia certos alimentos básicos na rua e fica em frente para receber os
agradecimentos e elogios por ser tão generoso.
A intenção aqui é de beneficiar-se a si próprio, se fazer notado.
Paulo entende que em Corinto está acontecendo a mesma coisa com todos os demais dons,
embora sinceros, alguns estão entendendo que seus dons são mais importantes que os outros. Isto leva
Paulo a usar a metáfora do corpo. “Vocês não vêem que a igreja é o Corpo de Cristo e vocês são os
membros. Lembram da parábola da videira?”.

Paulo nos dá três lições importantes aqui:

1. A primeira lição é “a Superioridade do amor, a importância e necessidade do amor”

v.1) Maior do que falar em línguas até dos anjos;


v.2) Maior do que profecia, maior do que o conhecimento (Gnosis), maior que a fé;
V.3) Maior do que dar, maior do que o sacrifício do corpo pela causa.

2. A terceira lição é “a natureza do amor, suas características”;

v.4) - Paciente, benigno, não tem ciúmes, não se ensoberbece, não se ufana)
v.5) - Não é inconveniente, não vê os próprios interesses, não se exaspera, não se ressente;
v.6) - Não gosta de injustiça, ama a verdade;
v.7) - Tudo sofre, tudo crê, tudo suporta,

3. A terceira lição é a “durabilidade e permanência do amor”.

v.8) O amor jamais acaba … porém, profecia passa, línguas passam, ciência passa, mas as marcas do
amor ficam para sempre.

Paulo, para concluir, aponta para três dons que ele considera essenciais: a Fé, a Esperança e o
Amor. Nesse triângulo dos três mais importantes dons, um é maior do que os demais, o amor.

O amor, aponta Paulo, é para a igreja como a seiva é para planta, como o a gasolina é para o
motor, como o sangue é para o corpo.
Se a seiva acabar, a planta murcha e morre;
Se a gasolina acabar, o carro não funciona;
Se o sangue acabar o corpo morre.
Da mesma forma, se amor da igreja acabar ela deixa de existir porque sua razão de ser, a
fundação sobre a qual é construída, é o amor.

Amém

S-ar putea să vă placă și