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INTRODUÇÃO
“... e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria
e até aos confins da terra”. At 1.8b.
b. c. d. e. f.
g. h. i.
M## Na 10a era, a Europa atingiu então aos confins da terra, mas com motivações
muito confusas.# 2EV# “Deus realiza sua vontade através da obediência voluntária
de seu povo, mas quando # necessário realiza o seu querer através de meios
involuntários”.
sustentar e proteger a nação de Israel do que ser uma bênção para as demais
nações. Elas não se preocupavam com que seus convertidos fossem circuncidados no
coração, Jr 9.24-26; Rm 2.28,29.
“ Os que são abençoados não parecem muito ansiosos em compartilhar as bênçãos
recebidas, porém, se insistirmos em guardar para nós as bênçãos ao invés de
compartilhá-las, então, da mesma maneira que Deus agiu com as nações negligentes,
teremos que perder nossas bênçãos para os outros. Deus continua no propósito de
usar sua igreja para alcançar o mundo. O reino não poderá parar por nossa causa,
Mt 24.14”.
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quando então, a missão passa a ser uma igreja cristã estabelecida. A partir desse
momento o missionário deve ser transferido para outras regiões ainda não
alcançadas”.
2.2. Segundo Período A exemplo de Carey um outro homem destaca-se neste segundo
período da história missionária, Hudson Taylor. Tornou-se famoso de repente.
Recebeu quase que só críticas negativas, porém, refletiu longamente debruçado
sobre estatística, quadros e mapas. Quando sugeriu que os povos do interior da
China precisavam ser alcançados, disseram que ele não conseguiria chegar lá e
indagaram-lhe se gostaria de carregar nas suas costas o sangue dos jovens que ele
desejava enviar para morrer. Com apenas um conhecimento de medicina de nível
técnico, sem qualquer experiência ou conhecimento universitário, sem treinamento
missiológico, foi apenas uma das coisas frágeis que Deus usa para confundir os
sábios. Hudson tinha por detrás de si um sopro divino. O Espírito Santo o#poupou
de perigos inesperados e foi sua organização, a Missão ao Interior da China, a
organização mais cooperativa e serviçal que já apareceu, atendendo mais de 6.000
missionários, no interior da China. Este 2o período ficou marcado pela
evangelização de áreas no interior. A missão para o interior da China surgiu na
mente e no coração de um homem que sentia uma profunda responsabilidade pelos
milhões de chineses, que jamais tinham ouvido falar do evangelho. Uma das frases
de Hudson Taylor: “ Deus fez de mim um novo homem”. A grande lição neste segundo
período dada por Taylor estava sendo obedecida. Com isso os missionários
alcançaram um recorde incrível. Eles implantaram Igrejas em milhares de novos
lugares, principalmente em regiões do interior. 2.3. Terceiro Período Este período
teve início com dois jovens: Cameron Townsend e Donald McGavran. Cameron estava
com tanta pressa para ir ao campo missionário, que não se preocupou em terminar a
faculdade. Trabalhando na Guatemala, observou que a maioria dos guatemaltecos não
falava o espanhol e ficou tremendamente desafiado, quando um índio daquele país
perguntou-lhe: “ Se o seu Deus é tão inteligente e capaz, porque Ele não pode
falar em nossa língua?”. Neste terceiro período Cameron dedicou -se às tribos
indígenas e surgiu então mais uma agência missionária conhecida como: “ MISSÕES
NOVAS TRIBOS”. O tio Cam, como era conhecido e chamado por seus amigos, empenhou-
se no trabalho de tradução da Bíblia para muitas tribos. Em dez anos de trabalho
árduo completou o N.T. CAKCHIQUEL. Um grupo de mulheres recebidas por Cam,
trabalhou entre os shapras, uma das tribos de caçadores de cabeças mais temidas da
selva peruana, comandada pelo infame chefe Tariri, que obtivera essa posição
assassinando seu predecessor. Porém, com a disposição e coragem das missionárias,
Tariri começou a ajudá-las como informante a respeito da língua e após pouco anos
afastou-se da feitiçaria e do homicídio para tornar-se cristão, estabelecendo um
exemplo que muitos de sua tribo o seguiram. Mais tarde Tariri confidenciou a Cam:
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convidaram-no a negar sua fé, que seria uma grande vitória para o paganismo e um
golpe para a “seita de Jesus”. O bispo teria de dizer: “César é senhor, oferecer
incenso e jurar pela divindade do imperador. Mas decidido, Policarpo olha e acena
para a multidão no estádio, suspira, levanta os olhos pra o céu e gritou:” fora os
ímpios “, durante 86 anos, sirvo a Jesus e ele jamais me fez algum mal”. Sendo
ameaçado com fogo, o bispo diz “O fogo com o qual me ameaçam queimar, logo se
extingue; existe um fogo que vocês não conhecem, o fogo do juízo vindouro e do
castigo eterno, este está reservado para os ‘’ímpios”. Enfurecido o procônsul,
mandou ascender à fogueira e uma grande chama envolveu o corpo desse fiel cristão.
3.2. JUSTINO E PERPÉTUA Ainda jovem Justino tornou-se um dos mais hábeis
defensores da fé. Perpétua com 22 anos mãe de uma criança pequena, também estava
seguindo a fé, quando o imperador VII Severo em 202 AD., decretou a morte desses
cristãos, que levados à arena foram executados sem misericórdia. Antes de Perpétua
morrer, gritou a alguns amigos cristãos que sofriam torturas ao seu lado:
“Transmitam a Palavra à todos, fiquem firmes na fé, amem -se uns aos outros e não
permitam que nossas mortes sejam um impedimento para vocês”.
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A IDADE MÉDIA
Em meados do século III o império romano começou a ser perturbado gravemente pelos
povos do norte e encontrar grandes dificuldades no trabalho de difundir-se. A
pressão contra esse velho império durou até quase a sua destruição. Em 410 AD.,
Alarico, o Godo, capturou e saqueou Roma. Alguns dos invasores tornaram-se
cristãos. Após o fracasso do império, muitos homens começaram a se empenhar no
assunto das missões cristãs. Entre eles destacam-se: Gregório, “O Grande” 540
-640, um dos mais capazes e influentes bispos de Roma, na Idade Média. Nessa mesma
época outros monges, também serviram à causa missionária como, por exemplo,
Bonifácio, apóstolo para Alemanha 700-753, morto por um bando de pagãos armados,
na Holanda. 4.1. ANSKAR Conhecido como “Apóstolo do Norte”, ele era um ascético de
coração, considerado a oração de máxima importância. Como acontecia com a maioria
dos líderes religiosos da idade média, foram-lhe atribuídos grandes milagres, mas
ele procurava evitar louvores desse tipo, dizendo que: “ O maior milagre de sua
vida seria que Deus fizesse dele um homem completamente piedoso”. Anskar morreu
pacificamente em 865, sem a coroa de mártir pela qual ansiava tanto. Depois de sua
morte o povo voltou ao paganismo e somente após o século X a Igreja católica
firmou-se novamente na Suécia. 4.2. RAIMOND LULL Nasceu, em 1232 na cidade de
Maiorca, junto as costa da Espanha, no Mediterrâneo. Aos 30 anos passou por uma
profunda experiência religiosa, “nasceu de novo”. Em uma noite, quando estava
compondo uma canção, “ viu o Salvador pendurado na cruz e o sangue correndo em
suas mãos, pés e fronte”. Uma semana depois, teve a mesma visão e desta vez se
entregou a Cristo. Porém, com dúvidas no coração ele pergunta: “ Como posso,
corrompido pela impureza, levantar-me e entrar numa vida mais santa?” Este
sentimento de culpa impeliu Lull a abandonar sua riqueza e prestígio e dedicar sua
vida à serviço de Deus, aplicando-a ao jejum, oração e meditação. Seu trabalho era
lutar contra o Islamismo, evangelizando muçulmanos e em 1314, com mais de 80 anos
na Tunísia passou mais 10 anos escondido e orando com seu grupo de novos
convertidos. Finalmente, cansado do esconderijo e desejando morrer a serviço do
mestre, pois, o martírio seria para ele o mais alto privilégio, ele foi até a
praça e apresentou-se ao povo, falando claramente toda a verdade. Enfurecida com
ousadia a população o arrastou para fora da cidade apedrejando-o e morreu logo
depois. Apesar de ser ignorando pela Igreja católico e condenado como herege Lull
manteve-se fiel a seu chamado, sempre consciente de seu dever pessoal em difundir
a mensagem de Cristo. 4.3. LAS CASAS No final do século XV, a Igreja Católica
Romana iniciou um novo período de missões estrangeiras. O Novo Mundo foi visto
como um campo propício para a expansão do cristianismo. Os papas e líderes
políticos estavam ansiosos para estender o domínio católico a estas terras. A
rainha Isabel considerava a evangelização dos índios como a justificativa mais
importante para a expansão colonial, pelo que insistia em que sacerdotes e frades
estivessem entre os primeiros a estabelecer-se no Novo Mundo. Os franciscanos e os
dominicanos e mais
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MISSÕES MORÁVIAS
Surge entre o século XVIII, um grupo na Dinamarca-Halle e logo se tornou uma das
maiores Igrejas missionárias de todos os tempos, “Os irmãos Morávios”, liderado
pelo Conde Zinzendorf. Este abriu o caminho para a grande era das missões modernas
levando a sério a grande comissão. Neste século os Morávios fundaram postos
missionários nas Ilhas Virgens, em 1736, América do Norte em 1734, Lapônia e
América do sul em 1735, África do sul em 1736 e Labrador em 1771. Nota-se que seu
objetivo supremo era espalhar o Evangelho até aos Confins da Terra. Todos os
missionários das Missões Morávias tinham de levantar seus próprios sustentos,
levando a profissão de artesão ao viajarem para o exterior.
Os morávios eram remanescentes da obra de João Hus. Os poucos que ficaram após as
perseguições, encontraram asilo junto ao conde de Zinzendorf, na Saxônia, onde
fundou, em 1722, uma aldeia denominada Herrnhut (“a cabana do Senhor”)
AVIVAMENTO MORÁVIO No ano 1727, irrompeu o conhecido avivamento morávio. Por mais
que queiramos, não dá para copiar despertamentos espirituais, mas felizmente
podemos aprender deles. Zinzendorf Neste ano 2000, se completam três séculos que o
conde Nicolas Ludwig von Zinzendorf nasceu. A família, luterana muito crente,
morava no reinado de Saxônia, em um castelo a poucos quilômetros da fronteira
tcheca. Seu pai, que era secretário de Estado em Dresden, morreu depois de
consagrar seu filho de 6 semanas para a obra do Senhor. Quatro anos mais tarde,
sua mãe casou-se de novo e o menino foi educado por sua avó e uma tia. Ambas
apoiavam o movimento pietista, que procurava reavivar a igreja por pequenas
reuniões de estudos bíblicos e oração, como “igrejinhas na igreja” ( ecclesiolae
in ecclesia). O líder era o Dr. Spener, que às vezes visitava a família. O menino
amava o Senhor, orava muito e sempre lia a Bíblia e o Catecismo de Lutero. Depois
de estudar em famosa escola em Halle, aos 15 anos, seguiu para a Universidade de
Wittenberg a fim de preparar-se para o serviço governamental, estudando direito e
teologia. Concluídos os estudos, fez uma viagem aristocrata através da Alemanha,
Holanda, Bélgica e França. Em Düsseldorf, viram uma pintura de Cristo, coroado de
espinhos, com as palavras: “Tudo isto fiz por ti. Que fazes tu por mim?”, que
reforçaram sua decisão de viver para Cristo. De volta ao lar, casou-se com a
condessa Erdmuth von Reuss, que se tornou a “Mãe Adotiva da Igreja dos Irmãos
(morávios)”. Então, aos 22 anos, iniciou seu ofício como conselheiro real em
Dresden. Nas tardes de domingo, dirigia estudos bíblicos para interessados.
Comprou da sua avó a gleba de Berthelsdorf e, como senhor feudal, instalou seu
amigo João Rothe como pastor, orando para que a vila se transformasse em uma real
comunidade cristã, sem saber como Deus responderia a este desejo. Unitas Fratrum
Havia uma igreja protestante florescente antes da Reforma na atual República
Tcheca (cujas regiões principais eram Boêmia, ao redor da capital Praga, e
Morávia, no leste). Estudantes tchecos que freqüentavam a universidade de Oxford
ouviam o professor John Wycliffe e levavam seus ensinos bíblicos para casa. Um dos
influenciados foi o padre João Hus, professor da Universidade de Praga, que
pregava com zelo contra os erros na vida e
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Avivamento Depois de receber licença da corte real, Zinzendorf dedicou seu tempo a
Herrnhut, deixando seus negócios na mão da esposa. Pelas freqüentes reuniões com
os refugiados e com os anciãos, ele percebeu a profunda preocupação dos tchecos em
ressuscitar a sua igreja. Mas o conde sabia muito bem que as leis do Estado de
Saxônia não permitiriam uma igreja independente. Chegou à conclusão de que a
melhor solução seria organizar em Herrnhut uma congregação, uma “igrejinha dentro
da igreja” (luterana) de Berthel com características da antiga igreja tcheca. Para
isto, quase todos os habitantes de Herrnhut assinaram a Concórdia Fraterna,
documento que muito ajudou na paz e no crescimento espiritual. As reuniões de
oração, cânticos ou estudos bíblicos era diário. O movimento era de calmo regozijo
no Senhor, sem tentativas de estimular as emoções, pois o conde alertara: “Criar
excitação religiosa é tão fácil como excitar as paixões carnais. E,
freqüentemente, a primeira leva à segunda”. Depois que as brigas cessaram, o
pastor Rothe convidou a todos para participar da Santa Ceia na igreja central de
Berthel, marcada para o dia 13 de agosto. Ele enfatizou que, depois de tantas
dificuldades, os irmãos estavam sendo convidados pelo Senhor para sentarem com Ele
à mesa. Em meio às lágrimas de muitos, o conde fez a oração de confissão pública,
pedindo perdão mediante o sangue de Cristo, o livramento de toda cisão e a bênção
de uma união de coração, para que pudessem ser bênção para outros, perto e longe.
A liturgia sobre o perdão dos pecados foi dirigida por um pastor vizinho que,
então, administrou os elementos. Todos sentiram paz e alegria no Espírito Santo e
profunda comunhão com Cristo e com os outros. Depois disseram: “Aprendemos a amar”
(Rm 5.5). Não houve man ifestações especiais, mas foi um avivamento autêntico.
Este foi o dia do renascimento da Igreja dos Irmãos, a Unitas Fratrum. Resultado
Duas semanas depois, Herrnhut iniciou a “Intercessão de Hora em Hora”. Durante 24
horas por dia havia oração e cada irmão tomava seu lugar no rodízio. Foi a reunião
de oração mais longa da história, pois durou mais de um século. Algum tempo
depois, jovens solteiros começaram a estudar juntos (a Bíblia, geografia,
medicina, línguas etc.), pois sentiram que Deus queria prepará-los para uma outra
obra. A chamada macedônica veio em 1731 e, no ano seguinte, começou o imenso
trabalho missionário morávio. “Os seguidores do Cordeiro” foram por toda parte e,
em 20 anos, Herrnhut mandaria mais missionários do que as igrejas protestantes em
seus 200 anos de existência. Lembremo-nos do seu lema:
William Darkeer escreveu: “ A contribuição mais importante dos morávios foi a sua
ênfase sobre a idéia de que todo cristão é um missionário e deve testemunhar
através da sua vida diária. Se o exemplo dos morávios tivesse sido estudado mais
cuidadosamente pelos outros cristãos, é possível que o homem de negócio pudesse
ter retido seu lugar de honra na missão cristã”.
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A VIGÍLIA DOS CEM ANOS Um dos homens destacados dentre os morávios foi o conde
Nicolau. Um grande estadista missionário, o que mais se destacou em todos os
tempos. Nascido na Alemanha em 1700 teve poderosa influência sobre o cristianismo
protestante primitivo e em muito respeito igualou ou superou seus amigos cristãos,
John Wesley e Jorge Whitefield. Fundou a Igreja Moravia; compôs hinos e inaugurou
um movimento missionário mundial que preparou cominho para William Carey. Em 1722
um grupo de refugiados protestantes abrigou-se em sua propriedade em Bertheisdorf.
Logo essa propriedade tornou-se própria comunidade. Em 1727, um período de
renovação espiritual chegou ao clímax em um culto de comunhão dia 13 de agosto com
um grande re-avivamento que segundo os participantes marcou a chegada do Espírito
Santo em Bretheisdorf. Esta noite de pentecostes trouxe uma nova febre pelas
missões que se tornou a principal característica do movimento morávio. Foi
iniciada uma vigília de orações, que continuou noite e dia, sete dias por semana,
sem qualquer interrupção até 1827, denominada a Vigília dos cem anos. A missão
teve muito êxito, a obra missionária floresceu e por volta de 1950 havia sobre a
jurisdição morávia 38 postos e quase 5 mil cristãos professos. Além do conde
Zinzendorf, o individuo que mais se desenvolveu na fundação da Igreja foi
Christian David, seguido de George Schmidt. Apesar da pobreza e poucos seguidores,
os primeiros foram enviados já em 1732. Após 100 anos de atividade missionária,
eles contavam com 41 estações, 40 mil batizados nos campos missionários e 208
missionários. Em 1882 (50 anos depois) já tinham aumentado para 700 estações, 83
mil batizados, 335 missionários e 1500 ajudantes nacionais. A proporção de
missionários por membros do movimento chegou a 1 por 25, dificilmente igualado por
outro grupo na história de missões. A estratégia empregada pelos morávios era: ⇒
Iniciar o trabalho de missões entre povos pouco evangelizados e esquecidos; ⇒ O
missionário deveria ser auto-suficiente economicamente através de comércio,
indústria caseira, etc; ⇒ Aceitar a cultura do povo, não colocando normas
européias de costumes e valores; ⇒ O missionário era servo do Espírito Santo
enviado para evangelizar e não para doutrinar; e, ⇒ Se o povo não aceitasse o
evangelho, o missionário deveria procurar outro campo. Os Irmãos Wesley A família
Wesley, na Inglaterra, era já por tradição profundamente dedicada a obra cristã.
Foram, principalmente, dois irmãos Wesley que se destacaram na história da Igreja;
John e Charles. John Wesley (1703-1791), a principal figura do metodismo, tinha,
já de berço, influências do puritanismo e do anglicanismo. O movimento que surgiu
buscou, não obstante, também aspectos do herrnhutismo e do colonialismo. John,
justamente com seu irmão
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diversas ilhas, contribuindo para que, no final do século XIX, poucas ilhas não
tivessem sido alcançadas. Quando o rei Frederico IV da Dinamarca precisou de
missionários para enviar aos seus súditos, na colônia dinamarquesa de Tranquebar,
não encontrando em seu reinado quem se dispusesse a faze-lo, recorreu ao pietista
alemão August H. Francke (1663-1727), que lecionava na Universidade de Halle, o
qual enviou Bartholomew Ziegenbalg (1683-1719) e Henry Plütschau (1677-1747), os
quais partiram da Europa no fim de 1705, chegando em Tranquebar no dia 9 de julho
de 1706, sendo os primeiros missionários, não católicos, a chegarem na Índia,
provenientes da Europa. Apesar de não serem bem recebidos pelos colonos
dinamarqueses, Ziegenbalg e Plütschau não se intimidaram, iniciando os seus
estudos do idioma nativo, tendo Ziegenbalg se destacado pela facilidade em
aprender outras línguas. Eles traduziram para o tamil o Catecismo de Lutero,
orações e hinos luteranos. Em 1711, por questões de saúde, Plütschau regressou
definitivamente para a Europa. Ziegenbalg continuou o seu trabalho; compilou uma
gramática tamil, escreveu uma obra sobre o Hinduísmo, traduziu para o tamil o Novo
Testamento (1714) e o Antigo Testamento até o livro de Rute. Ele fundou uma escola
industrial e outra para a preparação de catequistas e, também, a primeira imprensa
evangélica da Ásia (esta com a ajuda financeira da Sociedade Anglicana para a
Promoção do Conhecimento Cristão). Quando Ziegenbalg morreu em 1719, existia em
Tranquebar uma comunidade luterana de cerca de 350 pessoas. Poderíamos citar
muitos outros missionários e missionárias, verdadeiros “heróis”, deste período.
Inclusive, é importante frisar que mesmo que a história escrita tenha se
concentrado nos homens, muitos deles só puderam realizar a obra devido ao apoio de
suas esposas.
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David Brainerd (1718-1747) Depois de John Eliot, Brainerd foi o mais famoso
daqueles que trabalharam entre os índios. Nasceu no ano de 1718 em Haddam,
Connecticut. Brainerd havia sido expulso do cruso teológico de Yale por afirmar
que um certo professor não tinha mais a graça de Deus do que uma cadeira. Seus
primeiros passos como missionário foram solitários e deprimentes:
“Meu coração estava abatido, parecia-me que jamais teria êxito junto aos índios.
Minha alma estava cansada da vida. Eu desejava a morte, acima de tudo”.
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Tem sido dito que Brainerd orava nas florestas até que a neve se derretesse
debaixo de seus pés. Mesmo assim, Brainerd viveu menos de trinta anos. De 1743 a
1747, ele se esforçou para alcançar os índios da América para Cristo. Ele lutava
constantemente em oração pelas multidões. Sua curta vida foi um impacto para todo
o mundo cristão. A. J. Gordon disse a respeito de Brainerd:
“ Esse homem orava secretamente nas florestas. Um pouco mais tarde, William Carey
leu sobre a sua vida e, impulsionado pela leitura, foi à Índia. Payson, ainda
jovem, com pouco mais de vinte anos, após ter feito a mesma leitura, disse que
nunca ficou tão impressionado com qualquer coisa em sua vida, como com a história
de Brainerd. Murray McCheyne disse que ele, de igual modo, ficou impressionado com
aquela leitura”.
Brainerd morreu na casa de Jonathan Edwards, que foi poderosamente usado por Deus
no primeiro Grande Despertamento na América. Sobre Brainerd, Edwards falou:
“ Eu louvo a Deus porque foi por sua providência que ele morreu em minha casa,
para que eu pudesse ouvir suas orações, testemunhar sua consagração e ser
inspirado pelo seu exemplo”.
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24 HISTÓRIA DE MISSÕES MUNDIAIS
MISSÕES NA ÁFRICA
Durante séculos a África Negra foi conhecida como “ Cemitério do Homem Branco”.
Nesta região a evangelização tem tido um empreendimento dispendioso. Embora as
missões protestantes tivessem começado tarde na África, ela tem sido um dos campos
missionários mais produtivos no mundo. Calcula-se que neste século 50% da
população será composta de cristãos. A maior parte desse crescimento surgiu no
século XX, no século IX o trabalho foi lento, mas, foram os missionários pioneiros
daquele século que arriscaram tudo para abrir caminho ao evangelho na África. O
futuro o cristianismo na África segundo os missionários, dependia da influência
européia e do comércio. Poucos missionários se opunham aos conceitos subjacentes
do imperialismo que está sendo destacado em anos recentes. Os missionários foram
seriamente criticados devido a essa influência, porém, eles travaram longas e
amargas batalhas, algumas vezes fisicamente, contra o tráfico de carga humana. E
depois do desaparecimento do mercado de escravos, lutaram contra outros crimes,
incluindo as táticas cruéis usadas pelo rei Leopoldo para extrair borracha no
Congo. Os missionários eram pró-África e sua defesa da justiça racial muitas vezes
fez com que fossem desprezados pelos seus irmãos europeus. Podemos afirmar que sem
a consciência das missões cristãs, muitos crimes praticados pelo colonialismo
teriam continuados impunes. As missões protestantes para a África começaram na
Colônia do Cabo com os morávios no século XVIII. Em princípios do século XIX, os
missionários estavam penetrando em três das principais cabeças de praia. Começaram
na Costa Oeste entrando em Serra Leoa, na Costa Leste a partir da Etiópia e Quênia
e no Sul estabeleceram sua missão base na cidade do Cabo. Robert e Mary Moffat
(1795-1883) Este homem foi o patriarca das missões na África do Sul. Teve
significativa influência nesta parte do mundo durante mais de um século. Embora
durante sua vida sempre foi ofuscado pelo seu genro sendo sempre chamado de “o
sogro de David Livingstone”, entre os dois ele foi o maior missionário. Ele era um
evangelista, tradutor, educador, diplomata e explorador, combinando eficazmente
esses papéis e se tornando um dos maiores missionários na África de todos os
tempos. Nascido na Escócia em 1795 foi criado em circunstância humilde sem nenhum
treinamento bíblico formal. Ele não tinha grande inclinação pelos assuntos
espirituais, embora seus pais fossem presbiterianos com forte zelo missionário.
“Fugiu para o mar” por algum tempo e aos 14 anos tornou-se um aprendiz de
jardineiro, aprendendo uma arte que praticou pelo resto de seus dias. Em 1814, na
cidade de Cheshire, Inglaterra, entrou em uma pequena Sociedade Metodista cujas
reuniões eram realizadas numa casa de fazenda nas vizinhanças. Essa associação
aquecera seu coração. Em 1815, quando ouvia uma mensagem pelo Rev. William Roby,
um dos diretores da Sociedade Missionária Londrina, se ofereceu à mesma para
servir como missionário. Sendo rejeitado, porque o achou incapaz de efetuar esse
sofrido trabalho. Moffat não desanimou, começou estudar teologia com Roby. Depois
de um ano se candidatou novamente à SML, sendo então aceito. Logo, foi enviado à
África do Sul e depois de 85 dias no mar chegou a cidade do Cabo.
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26 HISTÓRIA DE MISSÕES MUNDIAIS
MISSÕES NA EUROPA
O período de 1000 a 1500 é marcado pela expansão da Igreja ao norte europeu e
pelas lutas em torno do Mediterrâneo, as chamadas Cruzadas. Notamos que a expansão
da Igreja, assim como o combate aos muçulmanos, se dá muito mais em função de
interesses políticos, do que por questões espirituais ou religiosas. Naturalmente,
existem exceções que deixam algum saldo positivo do período. Segundo os cálculos
de Dionízio Exíguo, a era da Igreja estava chegando ao fim no finam de mil anos.
Pensava ele que, esta data marcada por tremendas calamidades, daria início ao
terrível juízo final. Na realidade nada demais aconteceu, contudo o ano deve ser
tomado como uma espécie de marco divisório. Uma Europa que possuía por fim um
contorno cristão começava sair dos piores horrores da idade média e acumulava uma
energia interior que iria se manifestar no decurso dos quatro séculos seguintes,
através do comercio, aventuras militares, arte, arquitetura e felizmente na
construção do edifico do pensamento teológico. A primeira tarefa, portanto,
consistia na Europa difundir o Evangelho até aos seus próprios limites. Porém, a
Escandinávia vivera durante séculos num quase completo isolamento em relação ao
resto do mundo. Durante anos os Nódicos permaneceram nas suas terras distantes,
lutando entre si. De repente, no século VII, começaram a expandir tornandose o
terror no mundo civilizado e em particular do mundo cristão. A variedade das suas
devastações é assustadora e a destruição por eles provocada quase não conheceu
limites. A Inglaterra foi uma das primeiras vítimas. Lindisfarne viu-se saqueada
em 793. Jarrow em 194. o reino saxão de Northumbria caiu em chamas em 867 e
durante certo tempo, pensou-se que a Inglaterra seria uma colônia dinamarquesa. No
entanto foi a Irlanda que sofreu mais os ataques dos Vikings, tendo sido
completamente destruída a grande e bela civilização cristã e a fonte de muito
esforço missionário. Em 851, o norueguês Olaf, o branco, se estabeleceu em Dublin,
criando um reino pagão que iria durar cerca de três séculos. No continente europeu
eram os dinamarqueses que tomavam a chefia, em relação aos noruegueses. Toda
Europa Ocidental foi sistematicamente devastada. Na França do norte e na Holanda,
vastas áreas transformaram-se em desertos e os cristãos, sempre que possível,
fugiam da tempestade destrutiva. Os normandos conseguiram se agrupar na Itália
meridional e na Sicília e o seu reino floresceu gradualmente até atingir uma alta
civilização, cujo período culminante se verificou durante o reinado do imperador
Frederico II (1194-1250), e que aproveitou elementos da Grécia, do mundo
muçulmano, da tradição latina e do norte da Europa.
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HISTÓRIA DE MISSÕES MUNDIAIS
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eram infiéis, sem direito a existência, cuja fé não era necessária conservar e que
podiam ser chacinados sem dó nem piedade, para a maior glória do Deus cristão.
Evidentemente, o ódio cria ódio e o fel engendra fel. Os serracenos sentiam-se
igualmente felizes ao poder chacinar os cristãos o que perante o seu próprio juízo
se encontrava bem justificado. As principais razões para o uso da ofensiva armada
dos cristãos nos países do sul europeu foram: ⇒ Sentimento religioso – o desejo de
se fazer peregrinações a Jerusalém, em poder dos muçulmanos; ⇒ Salvação pelas
almas – sendo que a participação numa cruza era contada como uma boa obra diante
de Deus; ⇒ Busca de aventura – atraindo os homens para as longas e demoradas
viagens. ⇒ Desejo de unir as igrejas ocidental e oriental; ⇒ A miséria e a fome
que predominavam o mundo da época trouxeram um profundo desejo de mudanças e de
novas conquistas, além de um fortalecimento do sentimento religioso que levaram
muitos a buscarem a realização do monasticismo e do ascetismo.
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Um dos maiores missionários que surgiu nesta época da história foi Raimund Lull,
nascido em 1235, na ilha de Maiorca e dedicando-se à Seara do Mestre durante 50
anos. Luul escreveu dizendo: “ Os
missionários converterão o mundo por meio da pregação, mas, também, vertendo
lágrima e sangue através de grandes trabalhos seguidos de mortes amargas”.
Não era este um homem que formulasse pensamentos que não estivesse pronto para
traduzir em atos. Visitou quatro vezes a África do Norte para pregar aos
muçulmanos e discutir com eles em pessoa. Na quarta destas visitas, em Gugia, em
1315 foi de tal modo agredido que morreu em resultado dos ferimentos recebidos.
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30 HISTÓRIA DE MISSÕES MUNDIAIS
MISSÕES NA ÁSIA
O primeiro grande avanço das missões estrangeiras deu-se ao Sul da Ásia Central.
Foi muito difícil a obra do Senhor neste lugar, pois, ali eram praticadas as
religiões mais velhas e complexas do mundo, como o hinduísmo, budismo, islamismo,
sikismo ou jainismo. Que atração poderia haver numa tradição dogmática como o
cristianismo? Os hindus com seus milhares de deuses pensavam ser superiores ao
cristianismo que lhes apresentava um único Deus. Mas, o cristianismo como William
Carey e os que o sucederam demonstraram que tinham tudo a oferecer ao povo da Ásia
Central. Mesmo sem levar em conta o dom gratuito da salvação e da vida eterna, só
o cristianismo oferecia as pessoas à libertação das cadeias do antiqüíssimo
sistema de castas e do processo interminável de reencarnações que os escravizava.
Só o cristianismo se aproximava dos “intocáveis” e lhes oferecia esperança para o
momento presente. Só o cristianismo estava disposto a sacrificar seus jovens,
homens e mulheres nos perigos do Sul da Ásia com seu clima excessivamente quente,
num amor desprendido, a fim de erguer espiritualmente seu povo. Os sacrifícios de
Carey, Judson e outros que trabalhavam na Índia e na Ásia foram imensos. Carey e
Judson sepultaram duas esposas cada um, assim como filhos pequenos, mas, nenhum
preço era considerado alto demais para o privilegio de levar o Cristo a essa área
do mundo.
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32 HISTÓRIA DE MISSÕES MUNDIAIS
361 – Martin de Tours começa seu trabalho missionário 432 – Patrício chega à
Irlanda 496 – Conversão de Clóvis 563 – Columba chega à Escócia 716 – Bonifácio
inicia seu trabalho missionário 732 – Batalha de Tours 744 – Fundação de Fulda 800
– Carlos Magno coroado imperador 827 – Anskar chega à Dinamarca 1212 – Francisco
de Assis inicia sua missão para a Síria 1216 – Fundação dos Dominicanos 1219 –
Franciscanos enviados para África do Norte 1534 – Fundação dos Jesuítas 1622 –
Fundação de Propaganda 1705 – Fundação da Missão Dinamarquesa 1722 – Zinzerdorf
estabelece Herrnhut 1773 – Jesuítas reprimidos pelo papa
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• • • • • • • Novo Mundo • • • • • • • • • • •
1219 – Frei John chega à Pequim 1542 – Xavier chega à Índia 1583 – Ricci chega à
China 1606 – de Nobili chega à Índia 1706 – Ziegenbalg, na Índia 1737 – Geroge
Shimt, na África do Sul 1750 – C. F. Schwartz chega à Índia
1510 – Dominicanos chegam a Haiti 1523 – Las Casas une-se aos dominicanos 1555 –
Calvino envia colonos ao Brasil 1625 – Brébeut nomeado para Nova França 1646 –
John Eliot faz o primeiro sermão aos Índios 1675 – Guerra do rei Felipe 1722 –
Egede chega à Groelândia 1732 – Morávios enviam missionários às Ilhas Virgens 1733
– Christian David chega à Groelândia 1743 – Brainerd inicia trabalho missionário
1744 – Zeiberger começa ministério aos Índios
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34 HISTÓRIA DE MISSÕES MUNDIAIS
1793 – William Carey chega à Índia 1806 – Chegada de Henry Martyn à Índia 1812 –
Partida dos primeiros missionários americanos 1819 – Fundação do Colégio de
Serampore 1824 – Prisão de Judson 1830 – Chegada de Alexander Duff à Índia 1834 –
Morte de Carey 1845 – Licença de Hudson nos E.U.A. 1850 – Morte de Hudson 1870 –
Dra. Clara Swain chega à Índia 1878 – Batismo em massa de John Clough 1896 – Amy
Carmichael começa obra em Tinnevelly
1807 – Morrison chega à Cantão 1814 – Morrison batiza o primeiro convertido 1840 –
Gutzlaff inicia ministério na costa chineza 1842 – Tratado de Nanguim 1854 –
Taylor chega a Changai 1859 – Missionários protestantes chegam ao Japão 1865 –
Primeiro missionário protestante chega a Coréia 1867 – Morte de Gracie Taylor 1868
– Incidente de Yagchow 1870 – Morte de Mary Taylor 1877 – Jannie Taylor volta
sozinha à China 1900 – Rebelião dos Boxes
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36 HISTÓRIA DE MISSÕES MUNDIAIS
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'# 1900, havia nas Guianas, onde a concentração de evangélicos era Em maior, em
torno de 14.000 membros. No Brasil eram um pouco mais de 11.000 e nos países de
fala espana 5.200. '# 1916, o número total de evangélicos no continente latino-
americano Em tinha subido para 378.000. '# 1925 tinha alcançado 756.000; em 1936,
sete milhões; em 1967, 15 Em milhões; em 1987, 37 milhões e no ano 2000, em torno
de 80 milhões.
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1910 – C. T. Studd chega à África 1913 – Schweitzer chega à África 1915 – Morte de
Mary Slessor 1928 – Carl Becker viaja para o Congo 1931 – Morte de C. T. Studd
1953 – Helen Roseveare chega ao Congo 1960 – Independência do Congo 1964 –
Rebelião de Simba 1964 – Morte de Paulo Carison 1964 – Ataque do Quilômetro Oito
1917 – W.C. Townsend chega a Guatemala 1929 – Townsend completa NT Cakchiquet 1931
– HCJB começa 1936 – Ken Pique começa trabalho no México 1941 – Wlater Herron
começa ministério de aviação 1943 – Martírio de 5 missionários das Novas Tribos na
Bolívia 1948 – Nate Saint chega ao Equador 1956 – Massacre Auca 1956 – Mariana
Slocum completa NT Tzeital
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1957 – Rachel Saint e Dayuna correm os U.S.A. 1981 – Martírio de Chet Bitterman
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MOVIMENTOS DE DESTAQUE
As ultimas décadas tem sido influenciadas, em termos de missões, por vários
movimentos. Destacam-se: 1.- O MOVIMENTO DE LAUSANNE A partir da conferencia
missionária em Lausanne, na Suíça, em 1974, o mundo evangélico é levado a refletir
sobre sua tarefa missionária e sobre a cooperação no cumprimento da missão. Com o
lema”Toda igreja levando o evangelho a todo homem em todo mundo”, a conferencia
alcançou bem amis do que os participantes, criando um movimento mundial com
benefícios incalculáveis para as missões. Conferencias regionais foram realizadas
e, em 1989, Lausanne II em Manila. O movimento de Lausanne quer: • • • • • Dar uma
orientação teológica, baseada na Bíblia, acerca da motivação missionária e seu
conteúdo. Estimular os cristãos a uma responsabilidade maior pela evangelização
que já vem ocorrendo nas diferentes denominações e movimentos. Inspirar o cristão,
individualmente, a um serviço intensivo de intercessão e de ofertar bem mais para
missões. Conscientizar os cristãos de que a evangelização e ação social devem
acompanhar uma a outra. Possibilitar contatos entre a cristandade evangélica para
melhor planejamento e cooperação.
• • •
3.- MOVIMENTO ANO 2000 ( AD 2000) Em janeiro de 1989, foi realizada em Cingapura,
uma consulta global de evangelização mundial para o ano 2000 e além. Esta consulta
deu origem ao movimento denominado AD 2000. O movimento tem o propósito de: “Em um
espírito de serviço, buscar motivar, fomentar e fazer redes de homens e mulheres
lideres eclesiásticos, que sejam motivados pela visão de alcançar os não-
alcançados até o ano 2000”, cumprindo assim a grande comissão de Jesus. Os
objetivos deste movimento são: • • Trabalhar, enfocando particularmente aqueles
que não têm ouvido a Palavra de Deus. Dar a cada pessoa a possibilidade real de
ouvir a Palavra de Deus em um idioma que possa entender. O alvo é que pelo menos a
metade da população mundial professe sua fé em, Jesus. • Estabelecer um movimento
de plantação de igrejas com orientação para missões, dentro de cada grupo de
pessoas não alcançadas pela Palavra de Deus. • Estabelecer uma comunidade cristã
marcada pela adoração, discipulado, evangelismo e de interesse missionário em cada
grupo humano. Um enfoque principal dentro do movimento AD 2000, está para a
chamada janela 10/40. esta janela representa os países no norte da África, sul da
Ásia e todo o oriente médio. Nesta área vivem 97% das pessoas menos evangelizadas,
a maioria delas muçulmanas. A janela 10/40 é também a região onde menos esforços
evangelisticos têm sido empreendidos. A historia de missões continua a ser escrita
e a obra missionária está mais viva do que nunca. Deus continua vocacionando vidas
para servirem como missionários em muitas maneiras.
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Ate’ sua morte ele se tornou, um simples evangelista. Em 1901, aplicou a seguinte
mensagem: “ E’ um fato muito inspirador que os jovens desta
geração não duvidem da causa das missões mundiais. O cristão que se acanha em
nossos dias de participar desta causa deve ser considerado ignorante e insensato.
O individuo que, põem em duvida a causa de missões suspeita na verdade de toda a
religião duradoura, pois, como disse Max Muller, ‘as religiões não cristas estão
morrendo ou estão mortas”.
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UM FUTURO REAVIVAMENTO
O mundo vai passar por um grande reavivamento antes do fim dos tempos? Esta
possibilidade tem sido discutida pelos cristãos que crêem que as ultimas lutas
convulsivas de nossa civilização já começaram. As Escrituras parecem aludir a um
reavivamento mundial, embora, esta interpretação não seja de maneira nenhuma
unânime. Muitas referencias estão ligadas a outras situações históricas, tais como
a volta dos judeus do cativeiro e a restauração de sua nação. Também e’ preciso
levar em consideração como uma pessoa encara o milênio, a tribulação e o
arrebatamento. A complexidade destas profecias faz com que nenhuma conclusão seja
definitiva. Mas, reconhecendo que atualmente vemos obscuramente como através de um
vidro embaçado, podemos encontrar algumas vagas indicações de um ultimo e poderoso
despertamento espiritual. • • • • O reavivamento será um derramamento universal do
Espírito Santo. O reavivamento vira num período sem procedentes de tribulação. O
reavivamento purificara o povo de Deus e este será levado a verdadeira beleza de
santidade. O reavivamento vai preparar o caminho para a vinda do Rei.
“ Reavivamento é renovada convicção de pecado e arrependimento, seguida de um
intenso desejo de viver em obediência a Deus. É a entrega da vontade a Ele em
profunda humildade”. Charles Finney “Avivamento é santidade, humildade,
crucificação do ego, amor fraternal, paixão pelas almas perdidas. É o sopro do
Espírito para acordar o que dorme, para o crescimento na graça, na alegria e na
paz”. Enéas Tognini
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CONCLUSÃO
Poucas vezes foi possível, na historia da Igreja ou do mundo, indicar algo que
seja inconfundivelmente novo. Mas, no século XX surgiu um fenômeno que ‘’e sem
duvida novo, pela primeira vez existe no mundo uma religião universal, o
cristianismo. Foi esta a única religião entre o Budismo e o Islamismo, a saber,
adaptar-se em cada continente e quase que em cada pais. Em muitas zonas a situação
pode ser precária e pequeno o numero de fieis, contudo, em cada pais a religião
crista mostra ser uma minoria dinâmica que se enraíza a cada dia mais fortemente,
não por importações estrangeiras, mas, como Igreja universal do Senhor Jesus
Cristo.
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BIBLIOGRAFIA