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CAPÍTULO I
APLICABILICABILIDADE DO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA
Parágrafo único: As decisões finais dos Processos Disciplinares deverão ser assinadas
por, no mínimo, a maioria dos membros julgadores; no caso de expulsão, no mínimo de
dois terços dos membros julgadores.
CAPÍTULO II
DA ÉTICA DO MEMBRO DA ORDEM DEMOLAY
I - ser respeitado e tratado, seja dentro ou fora da Sala Capitular, com gentileza,
cordialidade e fraternidade;
II- expor suas idéias, submetê-las a votação e ser ouvido nas reuniões ou em qualquer
outro conclave do Capítulo, quando permitido nos regulamentos;
VI - exercer ampla defesa, com todos os recursos a ela inerentes, nas acusações de
conduta contrária aos princípios da Ordem que lhe forem imputadas;
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Código de Ética e Disciplina – SCODRFB. Ficou arquivada cópia microfilmada no
Cartório de 2º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas sob o n.º000060019
Código de Ética e Disciplina - SCODRFB
CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
Art. 8° - A existência de uma infração somente pode ser atribuída a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual a infração não tenha ocorrido.
§ 1º - Não havendo disposição em contrário, pune-se a tentativa com 1/3 (um terço) da
pena que seria aplicada ao agente, na hipótese de haver sido o delito consumado.
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
§2° - Entende-se em legítima defesa quem reage a injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem, mas com razoável limite ação ou omissão.
Art. 11° - São circunstâncias agravantes da pena, quando não constituam infração:
I - a reincidência;
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II – ter o acusado:
a) procurado, por sua espontânea vontade, logo após a infração, evitar-lhe ou minorar-
lhe as conseqüências ou, antes do julgamento, reparado o dano;
SEÇÃO I
DOS TIPOS DE INFRAÇÃO
I - Cuspir, jogar, em local não apropriado, papel ou objetos na sala Capitular, ou nas
dependências da Loja Maçônica;
III - Fazer uso de telefones celulares ou qualquer outro equipamento eletrônico não
necessário aos trabalhos ou à saúde do irmão em sessões Capitulares, Convento ou
Corte, bem como de jogos eletrônicos;
VIII - Iniciar ou permitir discussão de assunto que não possa ser conhecido por Irmão
de grau inferior;
rituais;
III - Permitir ou consentir que Irmão suspenso ou irregular pratique qualquer atividade
DeMolay;
X - Sujeitar iniciando a provas estranhas aos Rituais, de forma que o prejudique física
ou moralmente;
XII - Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade, como testemunha, perito ou
sindicante, durante processo disciplinar;
XIX - Indispor-se com Irmão, em sessão ou fora dela, em razão de culto, cor ou raça;
I - advertência;
II - suspensão;
III - exclusão;
Art. 15 - A advertência é aplicável nos casos de infração leve, salvo maior gravidade da
ação ou omissão do agente, ou de suas conseqüências.
Art. 16 - A suspensão é aplicável nos casos de infração média, por tempo a ser decidido
pelo órgão julgador, mas nunca inferior a 5 (cinco) dias nem superior a seis meses ano.
§1º - Caberá, também, a suspensão nos casos de infração grave, cuja pena não será
inferior a 2 (dois) meses nem superior a um ano.
Art. 18 - As decisões dos órgãos julgadores, decidindo pela aplicação das sanções,
deverão deliberar, ainda:
Art. 19 - É permitido ao que tenha sofrido a sanção de suspensão por prazo igual ou
superior a quatro meses, no terceiro mês, solicitar a revisão de sua pena, com a
revogação da suspensão, ao Grande Conselho Estadual, o qual pedirá informações ao
Conselho Consultivo. Após, deliberará através de decisão, formalizada em sessão
especial, com aprovação da maioria dos membros executivos.
Parágrafo único: No caso de suspensão por prazo superior a seis meses, no sexto mês,
poderá o infrator solicitar, da mesma forma, a revisão da pena.
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 21 - Durante todo o Processo Disciplinar, deverá ser garantido os direitos de ampla
defesa e do contraditório. Sendo apresentado documento aos autos do Processo, a outra
parte terá o direito de se pronunciar, no prazo de três dias.
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§2º - O Processo Disciplinar deverá ter sua decisão em primeiro grau em até quarenta e
cinco dias.
§3º - A decisão final do Conselho Consultivo deverá ser feita através de Ata da sessão
de julgamento, apresentando-se a devida fundamentação legal. A deliberação do Grande
Conselho ou do Supremo Conselho será feita através de Ato, com a devida
fundamentação legal, constando a assinatura de, no mínimo, a maioria dos membros da
administração executiva, inclusive dos respectivos Grande Mestre e Grande Secretário.
§4° - Toda decisão monocrática ou do órgão julgado deverá ser fundamentada com as
normas legais DeMolay.
§1º - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em
feriado municipal, estadual ou federal, incluindo-se o fim-de-semana.
§2º - Todas as comunicações dos atos processuais serão feitas mediante cartas com
aviso de recebimento.
SEÇÃO I
IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÕES
I - For parte;
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§2º - A suspeição deverá ser argüida no prazo de 10 (dez) dias após conhecimento do
fato, ou no sob pena de prescrição.
SEÇÃO II
MEMBROS DOS CAPÍTULOS, CONVENTOS E ORGANIZAÇÕES
FILIADAS
§1º - Qualquer pessoa tem legitimidade de oferecer denúncia escrita, a qual poderá ser
encaminhada pelo Mestre Conselheiro, Ilustre Comandante Cavaleiro ou pelo presidente
a organização filiada, ou diretamente ao respectivo órgão competente para o
julgamento.
§2º - A denúncia, que não poderá ser anônima, deverá ser fundamentada e instruída com
todas as provas, inclusive indicando testemunhas.
§2º - Ao recurso recebido, o Grande Mestre Estadual poderá conceder efeito suspensivo,
através de Ato, devidamente fundamentado, notificando-se o denunciado e o Conselho
Consultivo.
§6º - A penalidade será aprovada pela maioria dos membros votantes. No caso de
expulsão, necessária a aprovação de dois terços dos membros presentes. A decisão do
Grande Conselho iniciará seus efeitos a partir da sessão de julgamento.
Art. 35 - No caso da infração cometida ser detectada como leve, o Conselho Consultivo
deverá, em 10 (dez) dias, designar audiência com o denunciante e com o denunciado,
para deliberação sobre a acusação e sua penalidade. Na mesma reunião, deverá ser
obedecido o trâmite do artigo 29, no que couber, com seu julgamento final.
SEÇÃO III
MEMBROS DO GRANDE CONSELHO ESTADUAL
Art. 36 - A denúncia contra o Grande Mestre Estadual deverá ser dirigida ao Supremo
Conselho, o qual, após parecer da Comissão de Legislação e Jurisprudência do Supremo
Conselho, poderá determinar o afastamento do cargo do denunciado e a abertura do
Processo Disciplinar pelo Grande Conselho Estadual, em decisão fundamentada.
§2° - O Grande Conselho, recebendo a defesa ou expirado o prazo, designará data para
sessão extraordinária de julgamento, no prazo de 30 (trinta) dias, informando ao
Supremo Conselho, bem como a potência a que pertence o denunciado, e convocando
os demais membros da administração executiva, os Mestres Conselheiros, os
Presidentes dos Conselhos Consultivos dos Capítulos do Estado, o Mestre Conselheiro
Estadual e seu Adjunto.
§3º - O denunciado poderá ser representado por mestre maçom, com a devida
autorização, que não pode ser membro do Grande Conselho, porém, necessitará
comparecer a todos os atos processuais.
§1º - Após o prazo do caput desse artigo, o Grande Mestre designará data para sessão
extraordinária dos membros da executiva do Grande Conselho, incluindo o Mestre
Conselheiro Estadual, notificando o denunciado, no prazo máximo de 20 (vinte) dias
após o recebimento da defesa.
SEÇÃO IV
MEMBROS DO SUPREMO CONSELHO
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CAPÍTULO V
DOS RECURSOS
§1º - Toda decisão proferida pelo Conselho Consultivo é passível de recurso ao Grande
Conselho, nos termos desse Capítulo.
SEÇÃO I
TRÂMITE DO RECURSO NO SUPREMO CONSELHO
Art. 48 - Recebido, o Grande Mestre Nacional enviará cópia dos autos aos membros da
Comissão de Apelação que terá o prazo de trinta dias para apresentar parecer
devidamente fundamentado. O Grande Mestre poderá solicitar parecer, também, da
Comissão de Legislação e Jurisprudência.
§1º - Após apresentados pareceres, o Grande Mestre designará data para sessão
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§1º - Todos os atos da sessão deverão ser escritos em ata, inclusive os votos e seus
fundamentos. Porém, deverá ser feito Ato para formalizar a decisão, mas terá seus
efeitos a partir da sessão de julgamento.
Art. 50 - A decisão do Supremo Conselho será aprovada com, no mínimo, dois terço
dos presentes votantes.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 52 - O Grande Mestre Estadual poderá nomear Comissão de Apelação cuja função
será a de relatar e apresentar parecer nos Processos Disciplinares. No entanto, esta
Comissão não poderá atuar em um Processo já existente quando de sua nomeação.
Art. 55 - O Código Penal e o Código de Processo Penal brasileiro poderão ser usados
como subsidiários desse regulamento.
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GRANDE MESTRE
GRANDE SECRETÁRIO
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