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Universidade de Coimbra

Faculdade de Economia

A Imigração

Sara Cristina Pires da Cruz


Nº 20050784
Coimbra, Janeiro 2006
Trabalho no âmbito da disciplina de:

Fontes de Informação Sociológica

A Imigração

Sara Cristina Pires da Cruz


Nº 20050784
ÍNDICE

1 - Introdução………………………………………………………….…..1
2 - Estado das artes………………………………………………………...3

2.1- Imigração em Portugal…………………………… ………….4


2.1.1- Razões da imigração………………….……………...4
2.1.2 - Políticas da imigração…………………………...…..6
2.1.3 - Cidadania…………………………………………....9
2.2 - Regulação das entradas……………………………………...10
2.2.1- Distribuição geográfica dos estrangeiros legalmente
residentes…………………………………………………...14
2.3 - Observatório da imigração…………………………………..18
2.4 - “Imigrantes fenomenais”………...…………………………. 20
2.5 - Consequências da imigração………………………………...22
2.6 - Associações de apoio ao imigrante……………………….....24
3 - Pesquisa detalhada…...………………………………………………..26
4 - Página da Internet……………………………………………………..30
5 - Ficha de leitura………………………………………………………..34

6 - Conclusão……………………………………………………………..40
7 - Referências bibliográficas………………………….…………………41

Anexos
A - Avaliação da página da Internet
B – Texto da ficha de leitura
1 – Introdução

Para a realização do trabalho de avaliação contínua da disciplina de Fontes de


Informação Sociológica escolhi como tema a imigração. Dentro de um vasto leque de
opções foi este que escolhi por ser um fenómeno complexo e actual. Ou seja, por ser um
fenómeno socio-económico, político mas também humano e que está presente nos dias
de hoje. Relativamente a este trabalho pretendo responder a certas dúvidas que
possivelmente ainda subsistem acerca da imigração em Portugal, não obstante os
trabalhos publicados anteriormente. Para ir ao encontro dos objectivos a que me
proponho elaboro um estado das artes que procura reunir, analisar e discutir as
informações publicadas sobre o tema. Com este trabalho procuro estudar o porquê de tal
fenómeno social, evidenciando as razões que levam as pessoas a saírem do seu país de
origem, compreendendo e referindo algumas políticas que sustentam este fenómeno.
Pretendo ainda estudar a ilegalidade, evidenciando a regulação das entradas de
imigrantes no nosso país. Para este objectivo contei com a ajuda de livros da autoria de
Baganha et al. (2002), mostrando a distribuição geográfica dos fluxos migratórios.
Elaboro também uma comparação da evolução da imigração através de dados
estatísticos que o INE, e os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras nos mostram. Para
evidenciar que existe um tratamento diferenciado dos imigrantes, desenvolvo uma
pequena informação acerca de dois “imigrantes fenomenais” que conseguiram um lugar
de destaque nos jogos olímpicos e que assim, contribuíram para uma admiração e
reconhecimento do nosso país.
Em seguida descrevo detalhadamente as dimensões que procurei estudar para o
desenvolvimento do trabalho a que me propus. Ao longo do meu trabalho avalio uma
página da Internet (www.oi.acime.gov.pt), a qual me ajudou no desenvolvimento do
tema do meu trabalho, pois é uma página fundamental e esclarecedora do fenómeno
imigração donde se pode retirar dados estatísticos que o INE e outros organismos
produzem;
A partir de um livro de Rui Pena Pires (2003) elaboro uma ficha de leitura.
Após esta parte do trabalho chegarei à sua conclusão, onde crítico e avalio a
concretização dos objectivos a que me tinha proposto.

1
Apresento uma lista de referências bibliográficas que dá conta das fontes
utilizadas para a realização do trabalho.
Este trabalho serviu para alargar os meus conhecimentos e a minha
análise crítica acerca do fenómeno social que é a imigração, mas também a minha
capacidade de treino de pesquisa e de análise de informação, triar informação e
conseguir responder se a página é devidamente sustentável para a elaboração do meu
trabalho. No entanto, ao longo do meu trabalho, procurei recolher fontes fiáveis para
corresponder aos objectivos a que me propus. Para isso recolhi informação da Internet,
de jornais e de revistas. Procurei evidenciar conceitos como “cidadania” e
“nacionalidade” através de dicionários, e é claro, não esquecendo os livros que são a
fonte mais fiável para qualquer estudo sociológico.

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2 – Estado das Artes

O estado das artes procura reunir, analisar e discutir as informações publicadas


sobre o tema que se está a tratar até ao momento da sua elaboração. O seu objectivo é
fundamentar teoricamente a investigação com bases sólidas e não espontaneamente. É o
“plano de fundo” do problema da pesquisa.
Compreende uma minuciosa busca de literatura, seleccionada e sintetizada de
acordo com o tema a ser estudado – IMIGRAÇÃO.
As ideias contidas nesses estudos devem ser inter – relacionadas e confrontadas
principalmente se forem contraditórias. A organização desta revisão de leitura deve ser
feita de acordo com as variáveis mais relevantes da investigação do tema proposto.

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2.1 - Imigração em Portugal
2.1.1 - Razões da imigração.

O debate na nossa sociedade em torno deste fenómeno social é cada vez mais
surpreendente, mas também mal informado. Contudo, a SOS RACISMO pretende
contribuir para lançar um verdadeiro debate acerca da imigração em Portugal e na
Europa, revelando dados objectivos que esclarecem os cidadãos sobre a entrada de
imigrantes no país
Portugal foi durante muitos séculos um país que viu muita da sua população
emigrar para outros países, com o objectivo de poderem alcançar uma vida melhor, com
mais algum conforto. No entanto, essa situação (talvez) se tenha invertido, e hoje
Portugal é um país com as “portas abertas” ao mundo, visto que tornou-se num destino
de muitos imigrantes.
Até aos anos noventa do século xx, Portugal foi procurado por imigrantes dos
países lusófonos. Mas actualmente a população dos países de leste ocupa um dos
lugares de destaque na imigração. No entanto o grande “boom” da imigração ocorreu a
partir de 1999 e só no ano 2003 abrandou razoavelmente, (SOS Racismo 2001)

Chegamos ao ponto de partida para analisar o porquê deste fenómeno social


cada vez mais evidente aos nossos olhos. Ou seja, a motivação das pessoas para
abandonarem o seu país de origem e imigrar para a Europa. As condições de vida são
um motivo para tal, a miséria com que vivem os imigrantes no seu país, o desemprego.
Todos estes factores são verdadeiras razões para as pessoas abandonarem o seu país;
mas é evidente que não basta dizer que estes fenómenos são os mais importantes, pois é
necessário reflectir sobre os conflitos político-militares que também provocam tais
fluxos migratórios. Devemos considerar a internacionalização da produção como um
dos exemplos das causas da imigração: a produção dos bens agrícolas, que são
exportados a grande escala, leva a que os fluxos de bens dependam de grandes
quantidades de mão-de-obra assalariada (mal remunerada) com mobilidade sazonal e
precária. Isto traz consequências graves, como a imigração interna e sazonal que daí

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resulta e que é um grande começo para uma imigração mais radical e mais forte como
aquela a que vimos hoje.
Outra razão é a guerra. A guerra na Europa em países como o Kosovo ou o
Afeganistão. Esta guerra faz cada vez mais refugiados que fogem da miséria e para o
salvamento da sua própria vida tendem a imigrar.
Outro factor que proporciona este fenómeno é a “escassez” económica dos
países em vias de desenvolvimento. Planos de reforma económica e aumento dos
impostos feitos por organizações como o Banco Mundial e o Fundo Monetário
Internacional mergulham alguns países em profunda miséria, o que leva a população a
empobrecer cada vez mais e a tentar estratégias de sobrevivência (SOS Racismo 2001).
No entanto, não podemos esquecer que a globalização também é um factor primordial
no que respeita ao aumento dos fluxos migratórios internacionais. Isto segundo Baganha
et al (2002).

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2.1.2 – Políticas de imigração

Sabemos, sem dúvida nenhuma, que quando alguém pretende abandonar o seu
país de origem para viver a milhares de quilómetros, é porque aí não encontra emprego
e formas de subsistência, caso contrário não iriam abandonar tão facilmente a sua
comunidade. No entanto, o desenvolvimento na última década da “Europa-fortaleza”,
com o seu controlo apertado e sem dúvida nenhuma causada por uma preocupação
devido ao excesso de imigrantes na União Europeia, “a precariedade do estatuto legal
do imigrante provoca, ainda, efeitos perversos nos próprios fluxos migratórios pois ao
ver negado o seu “direito de ir e vir, o imigrante acaba por optar sempre pela
sedentarização clandestina” (SOS Racismo, 2001)
Ao falarmos de políticas de imigração, não podemos colocar de parte a acção do
governo. Após o “Plano Nacional de Imigração” fora apresentado um novo plano,
“Plano Nacional de Imigração”, trouxe algumas novidades e que segundo (Baganha e
Magalhães, 2002) parece que são idênticos:

- “Responsabilidade de atribuição de vistos de trabalho para os consulados nos


países de origem dos imigrantes…”

- “Constranger a mobilidade dos imigrantes”, ou seja a livre circulação e livre


instalação no país, “introduzindo a descentralização da política de imigração,
transferindo as responsabilidades para os municípios”.

Segundo (Baganha e Magalhães 2002):

- É necessário um documento válido, para poder imigrar;

- Meios de subsistência. Pois não imigrará aquele que não conseguirá sustentar-
se a si próprio e sua família;

- Vistos válidos para a entrada;

6
- Vistos de trabalho e residência.

Acordos bilaterais:

Ao falarmos de políticas de imigração, não podemos deixar de mencionar os


“acordos bilaterais” feitos entre os países de Terceiro-Mundo. Muitos problemas
continuaram sem encontrar solução, e assim a imigração continuará a ser permanente.
Podemos assim dizer que os “acordos bilaterais” não são mais do que “mecanismos de
controlo das riquezas e dos recursos humanos de Terceiro-Mundo”. É de facto uma
preocupação esta imigração, visto que, os países do sul nunca se preocuparam com o
estatuto administrativo e jurídico do imigrante. Para a Administração Pública desses
países o imigrante é igual a fonte de dinheiro, todos os imigrantes constituem uma
forma de enriquecimento para alguns caciques instalados nos meandros do poder, ou
seja é uma “autêntica máfia de Estado”.
Podemos assim concluir que “para os regimes desses países, a imigração tornou-
se mais um pretexto para assinar acordos bilaterais”;
- O imigrante é assim um individuo “reduzido a uma potencial matéria-prima, motivo
de especulação” como por exemplo um diamante, ouro ou petróleo… (Baganha e
Magalhães, 2002).

Políticas de integração:

Comecemos pelas políticas e medidas tomadas ao nível da habitação: sem se


preocuparem com os critérios socio-políticos ou levando em consideração as
competências socioculturais e económicas dos imigrantes, todos os planos de
realojamento recaíram sem dúvida nos critérios económicos. Na questão do mercado
imobiliário este responsabilizou-se na resolução dos problemas mais graves dos
imigrantes, pois estes eram cada vez mais empurrados para bairros periféricos e

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degradados que levava a proliferação dos guetos (como podemos verificar mais na zona
e arredores de Lisboa).
Esta situação é arrasadora, visto que, tem provocado consequências graves na
cidadania, Tais como: discriminação dos imigrantes e dos próprios filhos destes
mesmo que tenham cá nascido;
Preconceitos racistas e xenófobos, que têm dificultado o dialogo
intercultural;
Estes são, talvez, os problemas mais inerentes que os imigrantes enfrentam na
sociedade de há muito tempo. No entanto, será que podemos falar de soluções para os
problemas comuns da imigração? Parece que não. De acordo com as publicações, as
autoridades desde sempre fecharam os olhos sobre esta realidade avassaladora e nunca
se interessaram com as consequências e “repercussões de tal postura no seio de uma
comunidade”.(SOS Racismo 2002)
Quanto a educação, emprego e saúde, foram grandes os bloqueios para poder
transformar as políticas qualitativas do sistema educativo, pois a educação é sem dúvida
um grande pilar no qual assentam as políticas de integração. No entanto, o Estado tudo
fez para que os cidadãos imigrantes e os da sua família sentissem laços de estabilidade
no país de acolhimento. Para tal, elaborou um sistema no qual a educação pudesse
responder ao critério de laicidade; ou seja, onde houvesse respeito mútuo.
Com sabemos, a educação vai mais para além da instrução sendo necessário apostar na
profissionalização e alfabetização dos imigrantes. Hoje em dia para nós já é muito
difícil arranjar emprego no mercado de trabalho, mais difícil será para os imigrantes que
porventura poderão ser analfabetos e com um nível de instrução bastante baixa, para
isso não acontecer é necessário que o governo aposte na educação com medidas
positivas (como já vimos anteriormente). No entanto numa perspectiva sociológica, os
imigrantes não são só pessoas com capacidades de profissionalização e alfabetização
baixa, pelo contrário, é claro que alguns dos imigrantes (como o caso dos ucranianos)
sofrem dificuldades de escolarização mas alguns deles são cidadão com nível de
profissionalização alta, com profissões de excelente intelectualização e mental que por
alguma dificuldade ou infelicidade não conseguem exercer a sua profissão no mercado
de trabalho do seu país, e por isso só têm uma saída, imigrar.

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2.1.3 - Cidadania

Quando falamos de políticas de imigração ou de integração não devemos


descurar o conceito de cidadania, pois antes de mais qualquer destas políticas deve
basear-se na cidadania.
Hoje em dia o conceito de cidadania ainda se confunde com o conceito de
nacionalidade o que para muitos é a mesma coisa. Mas na realidade são conceitos
distintos. Cidadania corresponde à “qualidade ou direito de cidadão”, que, por sua vez,
é um “habitante de uma cidade e que goza dos direitos civis e políticos”. Enquanto que,
nacionalidade quer dizer “nação do indivíduo ou seja a sua naturalidade”. Ao
chegarmos a esta distinção podemos assim comprovar que era desnecessário falar de
políticas sem falar da cidadania pois a construção da União Europeia faz-se à volta
desse conceito.
Entretanto uma certa politiquice foi negando ao imigrante o estatuto jurídico de
cidadão. A U.E não teria outra alternativa a não ser alargar e estender a cidadania a
todas as pessoas que vivem no seu espaço. Porque desde há muito tempo que se tem
vindo a verificar um certo movimento social, debruçando-se sobre esta problemática e
encarando este problema como uma luta saciante pela cidadania. Sabemos agora que
“cidadania implica o acesso ao direito efectivo”.E após esta definição problemática
vários sectores da opinião pública defendem uma cidadania de residência tal como o
S.O.S. Racismo sempre defendeu. (SOS racismo 2002)

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2.2 – A regulação das entradas

Iniciamos este sub capítulo “a regulação das entradas” falando dos retornados.
Começa-mos assim por dizer que, apesar da maioria dos retornados terem
nascido em Portugal, existia ainda uma grande quantidade de imigrantes que não
respeitavam essa premissa. Ou seja, “68% dos retornados com uma idade superior a 15
anos, em 1981, tinham nascido na denominada metrópole” (Pires, NAR).

Ao verificamos a legislação em vigor de 1974, notamos que todas as crianças


nascidas em território português terão nacionalidade portuguesa, excepto quando os
seus pais são representantes de outro Estado. Isto de acordo com a lei n.º 2098, de 29 de
Julho de 1959. Contudo e devido a esta situação, o governo decidiu em 1975, proceder à
revisão da “Lei da Nacionalidade”, de 1959, modificando a manutenção de
nacionalidade portuguesa aos retornados; ou seja, aos residentes que viviam nas ex.
colónias como por exemplo Angola, pudessem gozar da nacionalidade portuguesa à
vontade. No entanto, por haver um desejo enorme e quase inegável dos indivíduos das
ex. colónias para se tornarem nacionalizados portugueses, foi instituído no Decreto-lei
n.º 308-A/75, de 24 de Junho, sendo a vontade política do legislador a de estender a sua
concessão de nacionalidade.

Continuando a analisar a “Lei de Nacionalidade” descrita na Lei n.º 2098, de 29


de Julho de 1959, mostra-nos que se as pessoas que tenham ascendência Africana e que
vivem em Portugal há mais de 5 anos poderiam manter, se assim o quisessem a
nacionalidade portuguesa.

Segundo Baganha et al, (2002), a lei de 1959 foi posta em revisão e em 1975
criou-se e em termos legais a maior comunidade de imigrantes em Portugal.
Verificamos que a maioria da população que imigrava era de origem africana já
instalada no país e por “retornados” que imigraram quando se deu a independência das
colónias Africanas. A partir daí esses imigrantes conseguiram ou mantiveram a

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nacionalidade portuguesa, com base no Decreto-lei n.º 308-A/75, que veio constituir a
base de todo o processo migratório com origem nos PALOP.

Entretanto foi preciso esperar até 1981 por uma nova ordem de legalidade
destinada a regulamentar a entrada, permanência e saída dos imigrantes, (Decreto-Lei
n.º 264-B/81) ao mesmo tempo que entrava em vigor a Lei da Nacionalidade *. Contudo
este mesmo Decreto-Lei tinha uma tipologia dos vistos que só podiam ser concebidos
pelas embaixadas e consulados portugueses do exterior. No entanto, essa tipologia das
autorizações de residência em Portugal tinha um processo administrativo que
possibilitava a expulsão dos estrangeiros. Ora, finalmente se esses estrangeiros não
dispunham de documentos legais e devidamente organizados, seriam aplicadas1 coimas
às empresas que os transportavam para dentro do país.

* “ O dispositivo legal existente era casuístico e disperso, destinando-se, essencialmente, a regulamentar


a expulsão e o direito de asilo, no quadro do regime democrático implementado após 1974.”

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Em 1993, a “Lei dos Estrangeiros” foi revogada e substituída, pela “Decreto-Lei
n.º59/93, de 3 de Março”. No entanto esta revisão foi uma “consequência da entrada de
Portugal na CEE em 1986 e, mais tarde, no espaço de Schengen”.

Com a continuação do estudo da “regulação das entradas” da autoria de Baganha


e Magalhães (2002) entendemos que o facto da maioria dos imigrantes que residem em
Portugal ser nacionais de países europeus ou dos países dos PALOP, isto pressupõe que,
no caso dos imigrantes dos países europeus, estes fiquem com abrigo de uma legislação
especial, enquanto que nos imigrantes brasileiros existe uma legislação específica. Os
cidadãos dos PALOP podem beneficiar de acordos bilaterais que possuem direitos
assinados com Cabo Verde, Guiné-Bissau …

Assim concluímos Baganha et al (2002)

- “Os estrangeiros legalmente instalados no país beneficiam de todos os direitos


de cidadania (humanos, sociais e económicos), dos excepção dos políticos.”

- Os PALOP beneficiam de alguns direitos políticos (direito ao voto) devido aos


acordos bilaterais impostos.

-“A concessão de vistos depende, da atitude dos diferentes consulados


portugueses”.

-“De acordo com a informação tratada por Pires el al. (1987), cerca de 60% dos
retornados em Portugal em 1981 tinha nascido neste país”.

- Todas as expulsões efectuadas foram motivo de permanência ilegal e


documentação irregular.

-“ Pode-se afirmar que o actual quadro legal, na forma como é implementado,


não permite a Portugal um verdadeiro controlo das entradas de estrangeiros”.

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- Um dos acordos que facilitou a entrada dos imigrantes na Europa neste caso
em Portugal, foi o acordo de Shengen, sendo um factor decisivo para que o número de
imigrantes legais como ilegais pudessem entrar (todos os anos). Esta consequência do
acordo de Shengen, provocou um aumento da natalidade, devido ao aumento de
imigrantes.
.
No entanto, segundo a equipa do (SOS Racismo 2002) isto tudo pode ser revertido se
houver razões para a deportação dos imigrantes, tais como:
- Posse de drogas com intenção de distribuir,
- Alvo de condenações varias,
- Assaltos,
- Ilegais,
- Homicídio,
- Violência domestica.

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2.2.1 - Distribuição geográfica dos estrangeiros legalmente residentes

Ao acompanharmos o estudo feito por Baganha et al, (2002) verificamos que


mais de metade dos estrangeiros residentes em Portugal, se concentram exclusivamente
o distrito de Lisboa. Esta massificação de imigrantes na capital é explicável por factores
de ordem social e económica, senão vejamos:
Os imigrantes quando imigram têm motivos fortes para o fazer, (como já vimos
anteriormente nas “razões da imigração”), para tal escolhem países que possibilitam um
maior conforto, maior estabilidade económica e social (entre outros). Assim, ao
escolherem como destino Portugal, e ao residirem em Lisboa e arredores, e porque
normalmente encontram: “o maior nível de integração internacional de economia
metropolitana, a grande dimensão da bacia de emprego ou a elevada oferta de comércio
e serviços” (Baganha 2002).
Vejamos agora o quadro nº 1 que pretende mostrar a distribuição dos imigrantes
por várias cidades do país e o mapa nº1 que a equipa do SOS RACISMO “A imigração
em Portugal” nos pretendeu mostrar acerca do “nº de residentes estrangeiros por
distrito”.

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Com a observação do quadro 1 podemos retirar algumas conclusões:

- Os imigrantes franceses, italianos e espanhóis registam índices em maior quantidade


(%) nas regiões da grande Lisboa (49.26%), Porto (8.31%), Faro (10.54%) e em
Coimbra (4.19%).

- Os grupos de europeus vindos de países como Alemanha (36.60%), Reino Unido


(31.30%) ou a Holanda (28.80%) concentram-se na área da grande Lisboa e em áreas
como o Algarve, pois são imigrantes qualificados. No entanto, são em menor
quantidade nas ilhas.

- Os imigrantes vindos de África continuam a concentrarem-se em Lisboa (67.35%).

- 68.86% dos imigrantes de Angola distribuem-se por Lisboa e arredores, como Setúbal
(12.04%). O mesmo acontece com os Cabo Verdianos e os imigrantes de Moçambique.

- Os imigrantes de África do sul distribuem-se por Lisboa, sem dúvida, mas também
pela cidade de Faro. Isto devido à distância da viagem e por serem zonas perto do mar,
o que possiblita o contacto entre Portugal e o continente Africano.

- Lisboa ainda continua a ser a zona que os imigrantes preferem para residir, é o caso
dos imigrantes vindos da América (43.98%). No entanto os Açores parecem ser um
lugar de destaque para os americanos do norte, pois 16.94% residem nos Açores,
enquanto que os americanos do sul como os brasileiros e os venezuelanos preferem
Lisboa e Aveiro para residir. No entanto, estes imigrantes já se dispersam mais por todo
o país. (como podemos observar pelo quadro1).
Em conclusão e através da análise do quadro1 podemos concluir que Lisboa e as suas
áreas periféricas continuam no “topo” das preferências dos imigrantes para residirem.

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Número de Residentes Estrangeiros por Distrito
Mapa 1

Fonte: SEF, 31/12/2001

Concluímos:
-A cidade de Lisboa é sem dúvida a escolhida pelos vários imigrantes para poderem
refazer a sua vida. (121.039)
-Em seguida também é visível que os distritos de Santarém; Setúbal; Faro e Porto são os
distritos que mais imigrantes permanecem a seguir ao distrito de Lisboa,
- Distritos como Guarda, Bragança, Castelo Branco e Portalegre são os distritos onde
menos imigrantes estrangeiros residem,
-É significativa a presença de imigrantes nos Açores (2.605) e na Madeira (2.836).

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2.3 – Observatório da imigração

A população estrangeira em Portugal 2003:

Após vários estudos em análise de gráficos e estatísticas que o Serviço de


Estrangeiros e Fronteiras nos forneceu, posso concluir que a população estrangeira
cresce a um ritmo inferior ao dos últimos anos.
Em 2003, a população estrangeira com estatuto legal de residente em Portugal
aumenta, mas a um ritmo ligeiramente inferior ao dos outros anos.

“ População estrangeira em Portugal cresce 4.2%”

Em 31 de Dezembro de 2003, residiam legalmente em Portugal 250697 cidadãos


de nacionalidade estrangeira (dados provisórios), valor superior ao registado em 2002.
Neste ano a população estrangeira era de 238944. Isto corresponde a uma variação
positiva de 4.2%. No entanto, esta taxa de crescimento foi mais baixa desde 1998, ano
em que a população estrangeira teve um crescimento de apenas 1.6%.
Segundo um estudo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras a população até meados do
ano 1999 crescia progressivamente alcançando um crescimento de 15%. Após isso se
ter verificado, a população estrangeira diminuíra lentamente até 2003.

Distribuição dos residentes por sexos:

Do total de estrangeirou com estatuto de residência 138046 eram do sexo


masculino e 112051 do sexo feminino; o que traduz uma relação de masculinidade de
123 homens por cada 100 mulheres.

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Entretanto, à semelhança dos últimos anos, também em 2003, merecem
particular destaque os nacionais de países do continente africano e do europeu, que
representavam 47.3% (África) e 30.7% (continente europeu) do total de estrangeiros
residentes em Portugal. Seguem – se os do Brasil, Angola, Guiné. No seu conjunto este
três países de estrangeiros residentes legalmente em Portugal. No contexto europeu,
eram os nacionais de Reino unido da Espanha, Alemanha e França os que detinham
mais representação.
Concluímos assim que a população total portuguesa teve um crescimento natural
devido aos imigrantes. (observatório da imigração/Internet)

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2.4 – Imigrantes fenomenais

Os imigrantes passam a ter para sempre uma vida marcada por um confronto
entre duas culturas complementares opostas; isto é, a cultura onde se nasceu, a chamada
“Terra Natal”, e aquela onde se passa a viver, “ país de acolhimento”. A integração
nesta última implica quase sempre um esquecimento da terra e da cultura onde o
imigrante nasceu o que faz sentir uma perda de identidade.
No entanto esta perda de identidade faz-se sentir mais nos imigrantes mais
velhos, que abandonaram o seu país de origem há muitos anos, do que nos mais jovens,
que assimilam muito mais rápido a presença de uma nova cultura.

Dois “imigrantes fenomenais”

A imagem percorreu o mundo: Obikwelu, como representante de Portugal, faz


100 metros em 9.86 segundos. Conquistando assim a medalha de prata.

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No entanto foi durante os Jogos Olímpicos de 2004 em Atenas que Portugal foi
muito bem representado por dois imigrantes naturalizados portugueses: Francis
Obikwelu e Naide Gomes.
Podemos assim concluir que este facto constitui uma excelente oportunidade e
uma maior reflexão sobre os problemas que todos os imigrantes enfrentam desde os
mais comuns, até aos mais conhecidos (como os referidos), mas também uma
contribuição para o desenvolvimento e reconhecimento de nosso país.

Com esta informação pretendo que os leitores reflictam que os imigrantes


também podem trazer para Portugal uma admiração. E que pudesse-mos ver que nem
tudo é nefasto para a sociedade portuguesa; ou seja, que nem sempre os imigrantes são
culpados de uma maior violência e do aumento de bairros degradados…mas também,
contribuem para o reconhecimento cultural, a nível desportivo neste caso para o país
que os acolhe.

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2.5 - Consequências da imigração

Ao longo deste estudo social que é a imigração, revelou-se as razões que levam
as pessoas a saírem do seu país de origem e a imigrarem para um país distante e
desconhecido.
Entretanto, os imigrantes ao longo de todo este processo, passam por coisas que nós não
nos apercebemos e nem sequer imaginamos; isto leva a deduzir as consequências de tal
fenómeno.
Uma das consequências da imigração é o aproveitamento dos proprietários de
empresas, fábricas, e de obras. Os imigrantes são aproveitados pelos “homens de mão-
de-obra clandestina”, que agrupam uma grande quantidade de mão-de-obra ilegal ou
não, e que por fim não lhes pagam as remunerações devidas. A “falta de condições de
trabalho e segurança atira os imigrantes para situações de grande dependência e
fragilidade”
Outra das consequências da imigração é sem duvida o racismo e a Xenofobia.
Esses imigrantes que sofrem maiores dificuldades de racismo são sem dúvida os
imigrantes vindos dos PALOP. O racismo vivido pelos imigrantes passa por todo o
lado, ou seja, sofrem discriminações no trabalho nas escolas na saúde etc. No entanto,
segundo a Equipa do SOS RACISMO (2002:34), existem associações que apoiam as
vítimas de racismo e xenofobia, “ apoiar, coordenar, articular o trabalho das associações
e desenvolver iniciativas diversas com vista ao combate ao racismo e xenofobia, e por
uma igualdade plena de direitos e deveres entre todos os cidadãos”, são alguns
objectivos gerais aprovados no 1º congresso da rede Anti-Racista em 1999 e que por sua
vez continuam mais actuais.
Nas escolas passam por todo o tipo de críticas e insinuações.
Estes são discriminados por viverem em bairros degradados por não falarem a
mesma língua (o caso dos ucranianos) que nós. Vejamos agora uma notícia que
expressa a violência a que os imigrantes estão sujeitos e que esclarece melhor as
consequências terríveis a que por vezes estes imigrantes se submetem.

“Em Junho de 1995, o caso Bairro Alto será o 1º caso de racismo mediatizado. A
história, de um jovem português de origem Cabo-Verdiana é barbaramente assassinado

22
no Bairro Alto na madrugada do dia 10 de Junho por um bando de skinheads. Os
contornos do crime nunca ficaram publicamente claros e no julgamento os agressores
aclamaram estarem a ser julgados como caso exemplar”

Em resumo as consequências são: Exploração no trabalho;


Condições de habitação;
Delinquência juvenil e violência policial;
Discriminação nas escolas;
Violência racial.

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2.6- Associações / organizações de Apoio a Imigrantes

-Alto – Comissariado Para a Imigração e Minorias Étnicas


Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 86, 8º.
1070-188 Lisboa
Tel: 21 727 02 10
Fax: 21 727 11 43
Url: http://www.acime.gov.pt/

-Organização Internacional para as Migrações


Praça dos Restauradores, 65, 3º Dto.
1250-188 Lisboa
Tel. 21 322 38 66
Fax: 21 322 38 66
URL: http://www.oim.pt/

-Centro de Acolhimento para Requerentes de Asilo


(Conselho Português para os Refugiados)
R. S. José, 54, 1º Dto.
Bairro da Figueira – Bobadela – Sacavém
Tel. 21 994 48 40/41
Fax. 21 994 48 39

-Associação Portuguesa dos Direitos do Cidadão


R. Augusto Rosa, 66, 2º Dto.
1100-059 Lisboa
Tel./fax: 21 888 33 49

24
- Obra católica portuguesa das migrações
Campo Mártires da Pátria, 43.r/c
1150-225 Lisboa
Tel. 21 885 21 46
Fax. 21 885 50 72
URL: http://www.cpr.pt/

-INDE
Av. Frei Miguel Contreiras, 54, 3.º
1700- 213 Lisboa
Tel. 21 843 58 71
Fax. 21 843 58 71
URL: http://www.inde.pt/

Fiz questão de evidenciar algumas instituições com o intuito de mostrar que


Portugal tem uma posição já evidenciada e preocupante com o bem-estar e com a forma
de dar protecção aos imigrantes. Está claro, que cada vez mais surgem imigrantes no
nosso país e a comunidade portuguesa ao ver-se confrontada com essa situação tem
necessidade de cada vez mais distribuir organismos e associações por todo o país para
auxílio dos que necessitam.

25
3 – Pesquisa detalhada

Desde que o docente da disciplina de fontes de informação sociológica nos


apresentou o variadíssimo leque de temas no qual poderias-mos escolher optei pelo
tema imigração. É tema que interessa a todas as pessoas e ainda mais por Portugal estar
a passar por um período denso de tal fenómeno.
Desde cedo comecei por procurar informação acerca deste fenómeno social. Na
biblioteca da Faculdade de economia, na Internet, revistas, jornais e por fim dicionários.
Comecei por fazer um plano (relatório) para me orientar na elaboração do
trabalho, visto que se trata de um tema bastante trabalhoso com extensa informação no
qual me podia confundir e baralhar no desenvolvimento do trabalho. Após ter feito o
plano de trabalho no qual me vai orientar até ao fim, mandei um mail ao docente para
me inscrever na avaliação contínua e dizer o tema no qual vai incidir a minha avaliação.
Para poder predefinir o trabalho comecei por fazer pesquisa na Internet, sem ter
endereços predestinados. Foi a partir da pesquisa na Internet que descobri o endereço
www.oi.acime.gov.pt o qual possibilitou fazer a avaliação de uma página da web e no
qual foi uma fonte importantíssima para o desenvolvimento do trabalho, visto que, a
partir deste endereço consegui retirar dados estatísticos comparativos da imigração de
uns anos para outros anos. Para facilitar a procura de fontes comecei por fazer uma
selecção de palavras – chave:

Imigração
Razões da imigração
Racismo
Imigrantes ilegais

A partir da palavra – chave “Imigração”, foi possível seleccionar bastante


informação, descobrindo aí o Observatório de imigração o qual contém dados
estatísticos de vários anos; ainda à procura de informação continuei na pesquisa e
coloquei a palavra – chave “Razões da imigração”, aparecendo publicações com o título
“A imigração em Portugal” e com os sub – títulos, “Razões de imigração”, “Invasão

26
descontrolada?”, “Políticas de imigração e integração”, “Cidadania”, publicações de
(“Mamadou Ba & Miguel Brito”), (SOS Racismo 2002).
No entanto não foi só a partir da pesquisa da Internet que consegui desenvolver
o meu trabalho. Um dia à tarde fui a biblioteca da Faculdade de economia e com as tais
palavras pesquisei autores que estudaram a imigração. Coloquei algumas das palavras
no computador da Faculdade e apareceu o nome de alguns autores importantíssimos que
estudaram a imigração e que de alguma forma contribuíram com as suas diversas
opiniões para um balanço deste fenómeno social. Encontrei autores como Baganha et al.
(2002) Pires (2003) e SOS Racismo (2002). Quanto ao uso de dicionários são fontes de
informação relativas; ou seja, não foi essencial para elaborar o trabalho, apesar de os ter
utilizado para distinguir os conceitos “cidadania” e “nacionalidade”.
A primeira etapa do trabalho para concluir esta parte foi sem dúvida escrever um
plano (relatório) pessoal no qual me pudesse orientar. Em seguida, pouco e pouco
comecei por fazer uma introdução ao meu trabalho. No qual descrevi detalhadamente os
passos do trabalho, para se perceber qual o ponto de vista que ia abordar. Comecei por
mencionar o tema, depois para proceder aos objectivos a que me propus, descrevi o
Estado das Artes (Peixoto 2006) referindo o significado do que é o estado das artes.
Para continuar a desenvolver o tema dentro do estado das artes comecei pelo ponto 2.1.1
com o sub titulo “Razões da imigração”. Ai apresentei o porquê de tal fenómeno social
que está a decorrer por toda a Europa, mas em especial em Portugal. Razões como “falta
de condições de vida, extrema miséria a que vivem os imigrantes no seu país de origem,
guerra, escassez económica, politicas religiosas (pesquisa de Internet: ”razões da
imigração”) e também com o apoio do livro da equipa do SOS RACISMO, entre outras,
foi decisivo para o desenvolvimento deste ponto.
No ponto 2.1.2 “Politicas de imigração” utilizei como fontes a pesquisa da
Internet: “ Mamadou Ba & Miguel Brito (2002) ”, da equipa de SOS RACISMO; mas
também livros: (Baganha e Magalhães 2001). Ai falei das “Leis das Autorizações de
Permanência, da mobilidade dos imigrantes da necessidade de terem consigo
documentos válidos, vistos de trabalho para os consulados nos países de origem”. Referi
também os “Acordos bilaterais”, por serem “ meros mecanismos de controlo das
riquezas e dos recursos hispanos do Terceiro Mundo” (…). E ainda, dento do ponto
2.1.2, não podia deixar de mencionar as “politicas de integração” Entretanto avancei
para o conceito de “cidadania”referente ao ponto 2.1.3.

27
É claro que quando falei de “políticas de imigração”, não podia colocar de lado o
conceito “cidadania”. Pois nem valia a pena falar de “politicas de imigração e de
integração” se não falasse de cidadania, visto que, antes de mais “qualquer destas
politicas deve basear-se na cidadania” mas também com ajuda da equipa do (SOS
RACISMO 2002)
Continuando dentro do estado das artes, e fazendo cada vez mais pesquisa de
fontes para chegar a outros pontos do objectivo do meu trabalho, continuei a ir à
biblioteca da Faculdade de economia. Ai encontrei (como já tinha mencionado) o livro
da autoria de Baganha et al (2002). A partir dessa fonte, elaborei o ponto 2.2 “A
regulação das entradas” e o ponto 2.2.1 “ Distribuição geográfica dos estrangeiros
legalmente residentes”. No que diz respeito ao ponto 2.2 e segundo Baganha (2002),
comecei por seleccionar alguns tópicos no que dizia respeito à regulação das entradas de
imigrantes no país que os iria acolher. No entanto, quando comecei a falar da regulação,
fiz referência ao tipo de imigrantes que Baganha ia estudar. Trata-se de imigrantes
provenientes das ex-colónias; ou seja, de “retornados” que imigraram par Portugal. No
ponto 2.2.1 elaborei um quadro com o objectivo de elucidar a distribuição dos
imigrantes por diferentes cidade do nosso país, e a partir daí conclui que é Lisboa e
cidades dos arredores que se concentra maior população de imigrantes. Acabados os
sub-pontos desta parte, passei para outro ponto do trabalho, o ponto 2.3 que corresponde
ao “Observatório de imigração”.
O observatório de imigração foi retirado da pesquisa de Internet (“imigração”)
mas também a partir do manual “ A imigração em Portugal”na qual nos mostro a página
www.oi.acime.gov.pt e que a partir daí, comecei a investigar essa página chegando às
estatísticas de vários anos. Encontrado os dados que eu queria analisei gráficos e tabelas
com variadíssimas estatísticas e na qual retirei conclusões.
Após a conclusão dessa parte elaborei uma pequena informação acerca de
desporto olímpico; realçando que dois imigrantes naturalizados portugueses (Obikwelu
e Naide Gomes) contribuiriam para o desenvolvimento cultural do nosso país.
Já na etapa final elaboro as “Consequências da imigração”.
Cheguei ao fim do estado das artes.
Na avaliação de uma página da Internet, apostei na página www.oi.acime.gov.pt
uma página com alta fiabilidade e acessibilidade com dados bastante aceitáveis, pois
trata-se de uma página institucional com autoria do Alto-comissário para a imigração e
minorias étnicas que pretende aprofundar o conteúdo das informações e da realidade

28
vivida pelos imigrantes em Portugal. Identifico a morada correspondente ao autor da
organização e também faço um levantamento pessoal dos pontos fortes e fracos que
porventura encontrei.
Elaborei, uma ficha de leitura do texto de Rui Pena Pires, com o levantamento
de palavras-chaves e pontos fortes e fracos da ficha.
Terminada esta parte, procedo a conclusão de todo este trabalho onde manifesto
em algumas linhas a minha opinião acerca deste fenómeno social. Não poderia esquecer
a bibliografia deste trabalho. Para terminar o trabalho elaboro os anexos com a página
da Internet avaliada e com o texto da ficha de leitura.\ Espero que com este trabalho se
tenha esclarecido algumas dúvidas ainda pré-existentes, pois pretendi ser mais
transparente e objectiva possível.

29
4.1- Avaliação de uma página da web

www.oi.acime.gov.pt foi a página da web que seleccionei para avaliar.

Esta é a página da web que seleccionei para avaliar, visto que, a partir desta
começou grande parte da minha pesquisa para a elaboração do meu trabalho. A partir
desta página encontrei variadíssimas informações úteis para corresponder aos objectivos
contínuos do meu trabalho. Como por exemplo: a elaboração do observatório de
imigração para observar dados estatísticos através de fontes como o INE e os Serviços
de Estrangeiros e Fronteiras, entre outros.
A partir de toda esta busca sintetizada, avalio esta página como um sítio fiável
com anotações e dados bastante aceitáveis, pois trata – se de um sítio governamental da
autoria do Alto-comissário para a imigração e minorias étnicas que pretende aprofundar
o conteúdo das informações e da realidade vivida pelos imigrantes em Portugal.
A equipa do SOS RACISMO deduz de acordo com o Decreto-Lei nº 3-A/96, de
26 de Janeiro, instituiu o Alto-comissário para a imigração e Minorias Étnicas
(ACIME), sendo uma identidade nacional tendo como missão “acompanhar a nível
interministerial o apoio à integração dos imigrantes, cuja presença constitui um factor
de enriquecimento da sociedade portuguesa”. De acordo com o ast.2º,nº1, o Alto-
comissário tem a sua origem em:
- “Promover a consulta do diálogo entre entidades representativas de imigrantes
em Portugal ou “minorias étnicas, em colaboração com os parceiros sociais, as
instituições de solidariedade social e outra entidades públicas e privadas com
intervenção neste domínio”,
-“Contribuir para a melhoria das condições de vida dos imigrantes em Portugal,
de forma a proporcionar a sua integração na sociedade, no respeito pela sua identidade e
cultura de origem”,
-“Propor medidas, designadamente de índole normativa, de apoio aos imigrantes
e às minorias étnicas.” (entre outras)

30
No que diz respeito às funções do ACIME, este pretendeu elaborar protocolos
com várias entidades, como por exemplo o protocolo entre o ACIME e a OIM,
devidamente apoiada financeiramente pela União Europeia, criando um centro de
divulgação de informação para os imigrantes e minorias étnicas. Além dos protocolos,
celebrou vários projectos (eis alguns deles): “Em cada rosto…Igualdade”; “Pelas
Minorias”; “Cidades Digitais” que tem como protocolo celebrado entre o Ministério de
Ciência e Tecnologia e o ACIME. No entanto, após fazermos referência a dados
projectos e protocolos concluímos esta parte, dizendo, que esses projectos foram
celebrados com o objectivo de “combater a info-exclusão; o acesso a grupos
desfavorecidos às tecnologias de informação e do conhecimento; e a valorização escolar
e profissional” etc.

A partir desta página encontrei o autor desta organização governamental que está
devidamente identificado e contactável. Os contactos são:

Morada: Observatório da Imigração,


Alto-comissário para a imigração e Minorias Étnicas.
Rua Álvaro Coutinho, 14
1150-075 Lisboa
Tel. 2181.6100
Fax: 218106117
E-mail: oi@acime.gov.pt

O autor deste sítio procura através desta página “reunir, tratar, e disponibilizar
informação geral sobre a imigração” (ACIME, 2003)

Nesta página encontrei muitas respostas a muitas perguntas que fiz e que foi
fundamental para a elaboração e desenvolvimento deste trabalho. É uma página que
revela dados estatísticos de vários anos, no qual os leitores poderão comparar esses

31
dados e retirarem conclusões. Na página www.oi.acime.gov.pt podemos encontrar (com
já tinha dito anteriormente) a análise a dados estatísticos, variadíssimas revistas na qual
temos acesso a notícias (ACIME) da imigração, acesso a contactos com as moradas de
várias embaixadas e consulados eis algumas:

Consulado Britânico: Rua S.Bernardo 33, 1200 Lisboa


Tel. 213924000
Fax. 213924188

Consulado de Cabo-Verde: R. Portal da Serre 37 – 1ºesq


Tel. 282417720

Embaixada Britânica: R.S Bernardo 33, 1249-082 Lisboa


Tel. 213924000

Associações e organizações de ajuda aos imigrantes, teses de mestrados sobre


imigrações, eventos e iniciativas na qual aqui é feita a divulgação, formações e debates
sobre Imigração, Minorias Étnicas, Racismo e Xenofobia. Temos acesso a bibliotecas e
ao Centro de Documentação do ACIME. Quanto a este centro poderemos dizer:

- Centro de documentação do ACIME: “foi recentemente inaugurado e visa


disponibilizar um acesso documental e bibliográfico de apoio ao estudo, conhecimento
e divulgação na área das migrações, minorias étnicas, educação intercultural, racismo e
xenofobia, entre outros temas que directamente ou indirectamente, se cruzam com estes
problemas.
Ainda em fase de consolidação, tem sido desenvolvido um trabalho para que o centro de
documentação se torne uma referência na sua área de especialização” (ACIME, 2005)
Responsáveis pelo centro: Johnson Marques e Ana Maria Braga

32
Horário de atendimento: Seg. – Sex: 8.30h – 16.30h ; Ter. – Qui: 16.30h – 19.30h
(presença Dr.ª Ana Maria Braga)

Morada: Centro de Documentação do ACIME


Rua Alváro Coutinho, 14 1º andar
1150 – 025 Lisboa
Tel. Directo: (+351) 21 810 61 65
Tel. Geral: (+351) 21 810 61 17
Mail: johson.marques@/at.acime.gov.pt
Ana.braga@/at.acime.gov.pt

Pontos fortes desta página:


- Página com compreensão escrita acessível para todos os leitores;
-Página com informação fiável sobre o tema Imigração;
- Acesso a dados estatísticos, o que possiblita a compreensão do leitores acerca do
assunto tratado;
- Disponibilização de directores especializados no assunto, o que é útil para retirar
dúvidas que ainda possam subsistir.

Pontos fracos:

- Não considero que existem pontos fracos nesta página. Continua afirmar que é
um sítio fiável com anotações bastante aceitáveis e no qual trata de pontos muito fortes
da imigração.

33
5 - Ficha de leitura

Título da publicação: “Migrações e Integração” Teoria e aplicações à


sociedade portuguesa.

Autor: Rui Pena Pires

Local onde se encontra: Biblioteca da Faculdade de Economia Universidade de


Coimbra

Data da publicação: 2003

Local de edição: Celta Editora

Título do capítulo: Dinâmicas da Imigração em Portugal (1960-2001)

Cota: 314 PIR

Nº de Páginas: 119-187

Assunto: Caracterizam-se as dinâmicas da imigração em Portugal na segunda


metade do séc. xx. A exposição está organizada cronologicamente, analisando-
se, em cada período, os dados estatísticos, os diplomas normativos e outros
documentos pragmáticos que sustentam a definição da imigração.

Palavras-chave: Imigração; Mudança Social; Refugiados; Integração Europeia;


Políticas de imigração.

Data de leitura: 12 de Janeiro

Observações: A leitura deste capítulo revelou-se importante pois fez-me


compreender melhor as dinâmicas da imigração em Portugal.

34
Notas sobre o autor: Nasceu no dia 8 de Abril de 1955 em Portugal.
É professor do departamento de sociologia de Instituto Superior de Ciências do
Trabalho e da Empresa (ISCTE). Obteve o seu doutoramento em 2003.

Introdução

“Após 1974, verificou-se, em Portugal, uma mudança no padrão dos


movimentos internacionais da população, como resultado da confluência de múltiplos
factores: retracção da emigração, até meados dos anos 80, retorno de emigrantes, até aos
anos 90, repatriamento dos portugueses residentes nas ex-colónias (Pires e outros, 1987)
e, por fim, crescimento dos fluxos imigratórios (Esteves e outros, 1991). Este último
movimento constitui o objecto deste capítulo.
A exposição está organizada cronologicamente, analisando-se, em cada período,
os dados estatísticos sobre a imigração e os diplomas normativos e documentos
programáticos que sustentam a definição das políticas da imigração. Na primeira parte,
são comparadas as estruturas da imigração na década de 60 e no início dos anos 80; na
segunda parte, especificam-se as relações entre descolonização e imigração: na terceira
analisa-se a consolidação e diversificação da imigração nos anos 80 e 90; finalmente, na
última secção, são identificadas e discutidas as mudanças na imigração no início do
novo século.”

1ª Parte

Nos anos 60 o número de imigrantes que residiam em Portugal manteve-se


regular, por volta dos 21.000 indivíduos, com uma descida no 1º quinquénio. Mas uma
forte graduação surgiu. Estas transformações traduziram-se no plano do movimento da
população ou seja, a imigração teve uma lenta evolução na orientação autarçia que
marcou a política do Estado Novo até ao início dos anos 60.
Concluímos que esses imigrantes que residiam em Portugal eram refugiados
(espanhóis fugidos da guerra civil), ou de imigrantes cujo o processo de integração foi
demorado no que diz respeito aos sectores específicos da economia portuguesa. Após o

35
estado do recenseamento geral da população, (1960) residiam em Portugal 29428
estrangeiros dos quais 12101 eram activos. A maioria desses imigrantes eram
compostos por europeus (67%) e brasileiros (22%).
O declínio da emigração portuguesa para o Brasil fez-se acompanhar de uma
conta-corrente, ou seja a imigração superou completamente a emigração
Na segunda metade da década de 60 e os primeiros anos de 70 a aceleração da
industrialização e internacionalização da economia portuguesa, aumentou ligeiramente a
imigração (Lopes, 1996:239-9) e o turismo do Algarve onde se fixavam os ingleses e os
alemães. É nesta época que a imigração no trabalho começa a surgir mas num quadro
ainda restrito. No entanto a partir daí, começa a crescente imigração dos Africanos. Os
fluxos mais importantes realizavam-se com vários motivos: escola e emprego. Os
trabalhadores desqualificados eram empregues sobretudo na construção civil
preenchendo os lugares deixados pelos trabalhadores portugueses emigrados. (Amaro,
1986)
Entretanto devidas as alterações políticas, sociais e económicas iniciadas em
Abril de 1974 a imigração vinda da Europa e da América sofreu uma reafecção, o que
foi superada pelos PALOP. Assim a população residente em Portugal cresceu cerca de
12%, onde a quota de estrangeiros na população total do país passou de 0.33% em 1960
para 1.10% em 1981. Esta imigração teve mudanças qualitativas na segunda metade da
década de 70 que puderam ainda ser melhor evidenciadas com a ajuda de indicadores
demográficos e socioeconómicos sobre os estrangeiros residentes em Portugal.

Quadro de conclusão geral: residiam em Portugal (1960):


67% De imigrantes europeus;
22% Brasileiros;
40% Espanhóis;
7% Ingleses;
6% Franceses;
5% Alemães.

2ª Parte

36
Com a descolonização, em 1975, abre-se em Portugal o ciclo da imigração. Esse
ciclo é constituindo por dois movimentos repartidos: os portugueses radicados nas
colónias e o inicio da imigração africana. Para podemos distingui-las foi politicamente
construída uma alteração da lei da nacionalidade. Política essa que irá radicalmente
condicionar e alterar as condições de integração dos imigrantes.
Ora vejamos: O acesso ao direito à nacionalidade pelos filhos de estrangeiros nascidos
em Portugal deixa de depender de um tempo mínimo de residência e passa a estar
condicionado pela legalidade da situação do país; Todos os portugueses nascidos em
Portugal (lei de nacionalidade de 1959) sucede agora a limitação de apenas se
considerarem portugueses os filhos de estrangeiros nascido em Portugal; A
independência das ex-colónias portuguesas colocou o problema da perca da
nacionalidade portuguesa aos indivíduos nascidos nas ex-colónias antes dessa mudança
(…).
Após a definição da política da imigração vertida numa concepção restrita da
nacionalidade fez-se a par com o crescimento dos fluxos migratórios internacionais que
vinham em direcção a Portugal, a partir dos anos 80.
Os anos de 1974 a 1975, ficaram conhecidos pelo grande movimento da
população, em que um milhão de portugueses são repatriados das ex-colónias de África.
Após a nova mudança da lei da nacionalização, estes imigrantes já não eram
considerados portugueses e sim imigrantes estrangeiros. E a partir daí Portugal que era
um país de emigração passou para a ser conhecido como o país da imigração (e hoje
essa realidade é bastante vísivel).
De facto a primeira vaga africana pós 1974, foi conhecida por dois tipos de
imigração: imigrantes refugiados e uma migração laboral. Quanto aos imigrantes
refugiados é composta maioritariamente por angolanos e em seguida por
moçambicanos; estes têm expresso determinados perfis que se abrange por serem uma
comunidade jovem, pouco letrada, ou seja com baixos níveis de escolaridade e com
pouca qualificação profissional e onde se empregavam em actividades operárias. No que
se refere a imigração laboral era constituída por imigrantes Cabo-Verdianos. Uma
população trabalhadora já fixada e com alguma dimensão, foi uma imigração

37
incentivada por motivos sociopolíticos e que visou uma corporação de imigrantes
laborais.

3ª Parte

Nesta parte da ficha de leitura, iremos situar-nos na integração europeia e nas


dinâmicas de imigração. Após vários estudos da imigração sabemos que os anos 80 são
acompanhados por um conjunto da imigração em Portugal (Werth e outros, 1991;
Machado, 1997) que se desenvolve aceleradamente. Começa por existir um rápido
crescimento da imigração brasileira (+165%), na qual desce um pouco na década
seguinte (+83% entre 1990 e 1999). Nos anos 90 acentua-se de novo a imigração
africana, onde o número de estrangeiros dos PALOP aumenta 96%. Em 1999, maioria
dos imigrantes residiam na área da grande Lisboa, sendo o Algarve a segunda região de
atracção do país. Os imigrantes dos PALOP estavam maioritariamente concentrados nos
distritos de Lisboa e faro. Quanto aos dados das profissões dos estrangeiros, os
imigrantes da União Europeia qualificados, 42% são profissionais técnicos, científicos e
administrativos enquanto que os imigrantes dos PALOP ocupavam cargos
desqualificados na indústria e na construção civil.
Entretanto essas correntes imigratórias que evoluíram ao longo dos anos tiveram
processos onde uma política de imigração interviu. Interviu pois à medida que a
imigração acelarava crescia também a imigração ilegal onde era necessário emergir
politicas onde se pudesse controlar a saída e entrada dos imigrantes. Determinou-se o
uso de documentos devidamente organizados, vistos de imigração, novas políticas
sociais com base na categoria de residência, títulos de autorização de permanência,
válido por um ano e renovável até 5 anos, e a concepção visto de trabalho. No que
respeita ao regime jurídico a ACIME em 1996 definiu para apoiar as associações de
imigrantes.

4ª Parte

38
Nos dias de hoje é bem visível os novos padrões da imigração. O crescimento de
novos fluxos de imigração é meramente proveniente do Leste europeu, nomeadamente
da Ucrânia, Roménia e Moldávia. No entanto, cada vez mais organismos actuam no
campo da imigração (como por exemplo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), com o
objectivo de tentarem proteger os imigrantes de actuações racistas desenvolvendo
associações e tentarem diminuírem os fluxos ilegais.

Conclusão

Ao dividir em várias visões este fenómeno social, verificamos que este


fenómeno tem uma diversificação enorme onde se poderá observar em vários pontos.
(como poderemos ver). Pretende-se que os leitores entendam os vários pontos que
analisei e tentei aprofundar de modo que “tudo” se esclareça.

39
6 – Conclusão

Após uma longa e exaustiva pesquisa de fontes para realizar este trabalho
consegui organizar as que achei mais revelantes para os meus objectivos que me tinha
proposto. A imigração é um fenómeno vasto e muito denso, podendo ser abordado de
várias maneiras, com vários objectivos e pontos de vista diferente; por isso nunca é
demais tratar deste fenómeno, pois nunca se torna aborrecido.
Quando decidi elaborar este trabalho foi com a intenção de os leitores o lerem e
as suas dúvidas, em parte, se esclarecerem. E também para se sensibilizarem para a
dimensão de fenómeno. Para isso procurei aprofundar alguns pontos de viste; que vai
desde as razões, políticas e cidadania de imigração até à explicação das regiões
geográficas que os vários imigrantes escolhem para residir. Para sensibilizar os leitores
falei das consequências graves que os imigrantes sofrem.
É nesta medidas que foram recolhidas as fontes com o objectivo de conseguir o “
melhor” trabalho possível acerca da imigração.

40
7 - Referências Bibliográficas

Livros:

Baganha, Maria Ioannis; Ferrão, João; Jorge, Magalhães (2002), Os movimentos


migratórios extensos e a sua incidência no mercado de trabalho em Portugal, Estudos e
Análises 14.

Baganha, Maria Ioannis; Marques, José Carlos (2001), Imigração e Politica. O


caso português. Lisboa: Fundação Luso Americana para o desenvolvimento.

Pires, Rui Pedro Pena (2003), Imigrações e integração: teoria a aplicação à


sociedade portuguesa. Oeiras: Celta editora.

SOS RACISMO (2002), A imigração em Portugal. Os movimentos humanos e


culturais em Portugal.

Internet:

Peixoto, Paulo (2006), “ Estado das Artes”. Página consultada em 17 de Janeiro


de 2006. Disponível em:

www4.fe.uc.pt/fontes/restos/estado_das_artes.htm

16
www.oi.acime.gov.pt

www.oi.acime.gov.pt/modules.php

www.ine.pt

www.ine.pt/prodserv/destaque/2004/d040628-2/d040628-2pdf

www.sef.pt/estatisticas.htm

www.sapo.pt e em www.clix.pt (google).

17

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