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O documento discute se escolas que receberam computadores e acesso à internet estão no Terceiro Entorno (E3) segundo a classificação de Echeverria. A resposta é que não basta ter os equipamentos, mas sim desenvolver competências digitais em professores e alunos e usar a tecnologia para atividades interativas e aprendizagem em rede. Também comenta possíveis riscos de desigualdade em uma sociedade tecnocientífica, como acesso limitado por preço e status e disseminação desigual da informação.
Descriere originală:
Trabalho realizado para a especialização em Educação Tecnológica
O documento discute se escolas que receberam computadores e acesso à internet estão no Terceiro Entorno (E3) segundo a classificação de Echeverria. A resposta é que não basta ter os equipamentos, mas sim desenvolver competências digitais em professores e alunos e usar a tecnologia para atividades interativas e aprendizagem em rede. Também comenta possíveis riscos de desigualdade em uma sociedade tecnocientífica, como acesso limitado por preço e status e disseminação desigual da informação.
O documento discute se escolas que receberam computadores e acesso à internet estão no Terceiro Entorno (E3) segundo a classificação de Echeverria. A resposta é que não basta ter os equipamentos, mas sim desenvolver competências digitais em professores e alunos e usar a tecnologia para atividades interativas e aprendizagem em rede. Também comenta possíveis riscos de desigualdade em uma sociedade tecnocientífica, como acesso limitado por preço e status e disseminação desigual da informação.
Mdulo 3 - Cincia, Tecnologia e Sociedade Aluna: Jice Cleide Cardoso Ennes de Souza Atividade - Aula 4 - M03
Considerando as propostas de tipologia de Echeverria, reflita se as escolas que
recebem computador e conseguem conectar-se a internet esto ou no no E3. Justifique sua resposta.
Responder afirmativamente ou negativamente se as escolas que receberam
computadores esto no Terceiro entorno (E3), segundo a classificao de Echeverria, uma tarefa difcil. No nosso entendimento, no basta "ter" o computador na escola: necessrio desenvolver competncias nos alunos e nos professores para a escola poder efetivamente se inserir no E3. Aps professores e alunos adquirirem conhecimento que os permitam fazer uso do equipamento, outra questo se apresenta, pois precisamos refletir sobre as atividades que so desenvolvidas com base na interconexo da escola com a internet. A incluso no E3 caracterizada pela utilizao das potencialidades dos avanos tecnocientficos: acesso a contedos em diferentes repositrios, possibilidade de intercmbio de experincias com outras instituies e a realizao de atividades na e em rede, interligando diferentes atores em diferentes locais, havendo uma desterritorializao do aprendizado e do saber. Acreditamos que alunos e professores estejam individualmente inseridos no E3 uma vez que h a disseminao do uso dos artefatos tecnocientficos: telefone celular, televiso digital, carto de crdito/dbito, e a insero dos indivduos nas redes sociais (Facebook, Instagram, etc.). Observamos que se fazem necessrios uma reflexo e planejamento de como inserir a escola no E3 a partir do desenvolvimento de atividades interativas entre instituies de ensino e seus participantes. O computador na escola no deve se restringir s aulas de informtica, onde os alunos ficam restritos ao aprendizado de como usar os equipamentos e programas. Aps essa reflexo, entendemos que o simples fato do computador estar conectado internet no insere a escola no E3. Para tanto, preciso elaborar novas
estratgias de ensino-aprendizagem de modo que a instituio de ensino esteja em rede
de forma efetiva. Com base no texto final de Dyson, comente os riscos possveis de uma sociedade tecnocientfica tornar-se mais desigual. A preocupao de Dyson sobre os possveis riscos de uma sociedade desigual procede por diferentes razes. Os preos dos artefatos tecnocientficos so proibitivos em alguns pases, sendo seu acesso a uma pequena parcela da populao, fazendo com que aqueles que no podem adquiri-los tornem-se excludos digitais. H tambm a aquisio de devices pelo simbolismo do status, no havendo associao do ato de adquiri-lo com o uso da tecnologia neles embutida e, consequentemente, maior acesso informao. Logo, observamos que permeia ao longo da sociedade uma classificao intrnseca entre aqueles que possuem algum produto inovador de ltima linha, e aqueles que no possuem. As prprias corporaes incentivam a inovao de seus empregados, gerando uma desigualdade dentro do corpo de funcionrios, onde aqueles que so inovadores seriam mais produtivos. H a questo financeira e a questo da opo em no se apropriar de determinado artefato. H pessoas que no usam celular de ltimo tipo, ou que no possuem perfil no Facebook ou Instagram, assumindo a excluso por opo prpria. A desigualdade social preconizada pelo cientista amigo de Dyson pode se entendida tambm pelo aspecto da disseminao da informao. Atores que acessam o Twitter conseguem se informar mais rapidamente das blitz da Lei Seca, por exemplo, enquanto que os no inseridos no so informados a respeito com antecedncia. Com base nisso, podemos entender que a desigualdade tem diferentes facetas: econmica, social, informacional, entre outras, e dependendo de cada manifestao, a influncia ser diferente e seus corolrios idem.