Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
sexismo.
esteretipos de gnero? O
Concluso
Em jeito de
sntese, podemos
dizer que
nem
o
reconhecimento da variabilidade interindividual e
intra- grupal relativas ao gnero, nem o crescente
interesse pela diversidade,
nem a comprovao
emprica de semelhanas entre homens e mulheres
conseguem superar a crena nas diferenas. Nada
parece conseguir modificar a crena popular partilhada
de que os homens por um lado e as mulheres por
outro representam plos de uma nica dimenso.
a mensagem
da
3.1. Na escola
Um dos
principais efeitos dos
esteretipos
de
gnero ocorre na escola, em termos curriculares.
Mais concretamente, este reflexo dos esteretipos no
curriculum faz com que a perspectiva masculina seja
encarada como
normal e a feminina e de outros
grupos
no-dominantes como
marginais.
Desta
forma, o conhecimento
curricular encontra-se
organizado, seleccionado e valorizado em funo
do gnero, ou seja, os rapazes orientam-se para o
campo das cincias (sobretudo fsica), matemtica
e tecnologias (tal como arquitectura e engenharias) e as
raparigas
para
o campo
das
lnguas e
humanidades (Clark & Page, 1995b). O problema desta
bipolarizao que o conhecimento se encontra
socialmente hierarquizado, sendo o conhecimento
relativo matemtica e s cincias em geral
muito mais valorizado que
o conhecimento
associado s humanidades e ao feminino. Esta
dicotomizao dos conhecimentos reflecte o dualismo do
gnero profundamente enraizado na linguagem e
cultura. Assim, supostamente, existiria uma associao
entre a emocionalidade, subjectividade, expressividade,
sensibilidade e as lnguas, as humanidades e as artes, por
um lado, e a racionalidade, objectividade, frieza e
impessoalidade e as cincias e matemtica,
por
outro lado (Saavedra, 2005).