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Fig. 18 - Reservatórios
Fig. 14 - Residências
Fig. 15 - Hangares
Fig. 12 - Telhados
Projeto estrutural 1 – 3%
Detalhamento 2 – 6%
Fabricação 20 – 40%
Transporte 1 – 3%
Montagem 20 – 35%
Na Fig. 9b, c, d,
vemos perfis compostos
formados pela associação
de perfis laminados
simples Esses perfis são
(a) (b) (c) (d)
evidentemente mais caros
que os laminados simples; Fig 9 - Perfis compostos de chapas ou perfis laminados
seu emprego se justifica para atender conveniências de cálculo como, por exemplo, em
colunas ou estacas onde se deseja o momento de inércia elevado nas duas direções
principais.
Exemplo de perfis:
I 100 → perfil I, abas inclinadas com altura de 100 mm.
IP 500 → perfil I, abas paralelas com altura de 500 mm.
HPP 500 → perfil H, abas paralelas, série pesada com altura de 500 mm.
HPM 400 → perfil H, abas paralelas, série média, com altura de 400 mm.
HPL 100 → perfil H, abas paralelas, série leva, com altura de 100 mm.
U 100 → perfil U, abas inclinadas com altura de 100 mm.
L 50 x 3 → perfil L (cantoneira), abas iguais de 50 mm e espessura 3 mm.
L 50 x 30 x 3 → cantoneira de abas desiguais (50 e 30 mm) e espessura 3 mm.
Existem chamadas viradeiras, que permitem dobrar chapas a frio, formando perfis
L e U. para evitar a fissuração da chapa, as dobras obedecem a raios mínimos, de maneira
que os cantos dos perfis dobrados são arredondados. Como exemplo, temos:
1.6.4 Fios, Cordoalhas, Cabos – Os fios ou arames são obtidos por trefilação.
Fabricam-se fios de aço doce e também de aço duro (aço de alto carbono).
Os Fios de aço duro são empregados em molas, cabos de protensão de estruturas
etc.
As cordoalhas são formadas por três ou sete fios arrumados em forma de hélice.
O módulo de elasticidade da cordoalha é quase tão elevado quanto o de uma barra maciça
de aço.
As usinas produzem
aços para utilização
estrutural sob diversas
formas: chapas, barras,
perfis laminados, fios
trefilados, cordoalhas e
cabos.
1.6.1 Chapas - As chapas
são produtos
laminados, nos quais
Fig. 4 - Chapas Finas ou Grossas (em formatos específicos)
uma dimensão
(espessura) é muito menor que as outras duas (largura e comprimento).
As chapas se dividem em duas categorias:
• chapas grossas: t ≥ 4,76 mm (3/16”); a espessura é oferecida em polegadas ou
milímetros Fig. 4.
• chapas finas: a espessura das chapas finas é em geral fornecida em bitolas
sendo usual no Brasil a bitola MSG, as mesmas são fabricadas em bobinas Fig. 5.
MSG n° 9 10 11 12 13 14 15 16
• Resistência à fadiga. É definida como a tensão para o qual o aço rompe depois de
repetidas aplicações de carga, está relacionada com o número de ciclos de carga e com
a amplitude da variação das cargas.
• Coeficiente de dilatação térmica. Na faixa normal de temperaturas ambientais.
Segundo norma NB-14 para aços estruturais adota-se valores (item 4.6.10):
como os aços, o limite de escoamento é bem definido, pois a determinada tensão aplicada
o material escoa, isto é ocorre deformação plástica sem haver praticamente aumento da
tensão. O limite de escoamento é a constante física mais importante no cálculo das
estruturas de aço. Deve-se impedir que essa tensão seja atingida nas seções transversais
das barras, como forma de limitara a sua deformação.
Após o Tensão
Limite de
f Re = Resistência
escoamento, ainda na fase (σ)
f Y = Escoamento
Limite de
plástica, a estrutura
f P = Proporcionalidade
Limite de
interna do aço se
f Re
rearranja e o material
passa pelo encruamento,
em que se verifica
novamente a variação da fY
fP
to
en
am r d
to
m
co m a
ua
porém não-linearmente. O
Es a t a
cr
En
P
Um dos pontos mais importantes nos projetos de construção civil é reduzir o risco
de incêndios e, caso estes ocorram, aumentar o tempo de início de deformação da
estrutura, conferindo, assim, segurança a essas construções.
9 Composição Química.
criou o grupo dos aços patináveis ou aclimáveis, que se caracteriza por excelente
resistência à corrosão atmosférica aliada à resistência mecânica adequada.
9 Propriedades Mecânicas
Além da excelente soldabilidade, os aços patináveis podem apresentar tanto alta
como média resistência mecânica; no primeiro caso, proporcionam economia no peso da
estrutura, pela redução da espessura da chapa.
Na tabela a seguir são mostradas as propriedades mecânicas dos aços patináveis
brasileiros:
DOBRAMENTO
DESIGNAÇÃO LE LR
SIDERÚRGICA LONGITUDINAL
COMERCIAL (MPa) (MPa)
180° (Calço)
USI-SAC-250
≥ 250 402 a 510 1,5 (e)
(USI-SAC-41)
USI-SAC-300
USIMINAS ≥ 300 402 a 510 1,5 (e)
(USI-SAC-41)
USI-SAC-350
≥ 373 490 a 608 1,5 (e)
(USI-SAC-50)
COS-AR-COR-400 ≥ 250 380 a 520 1,0 (e)
COSIPA COS-AR-COR-400 E ≥ 300 380 a 520 1,0 (e)
COS-AR-COR-500 ≥ 375 490 a 630 3,0 (e)
CSN COR 420 ≥ 300 420 1,5 (e)
CSN
CSN COR 500 ≥ 380 520 1,5 (e)
NOMENCLATURA:
LE = Limite de Escoamento; LR = Limite de Ruptura; (1 MPa = 10 kgf/cm2); e = espessura
1.2.2 Aços de Baixa Liga (Média e Alta Resistência Mecânica, Resistentes à Corrosão
Atmosférica):
De acordo com a NBR 6215, são aços com teor de carbono inferior ou igual a
0,25%, com teor total de elementos de liga inferior a 2,0% e com limite de escoamento
igual ou superior a 300 MPa. Usualmente, esses aços são fabricados com baixo teor de
carbono e pequenas adições de elementos de liga, tais como níquel, cromo, molibdênio,
vanádio, titânio, nióbio, cobre, zircônio ou boro, além de manganês e silício, em algumas
combinações e quantidades adequadas, de forma que se obtenha alta resistência,
mantendo boa ductilidade, tenacidade, soldabilidade, resistência à corrosão e à abrasão.
A utilização de aços de alta resistência proporciona uma redução na espessura das
peças, comparativamente aos aços-carbono, o que implica em redução do consumo e
melhor aproveitamento do material, o que os recomenda nas aplicações da construção
civil.
Aços de alta resistência e baixa liga disponíveis no mercado:
USI-SAC-350, COS-AR-COR 500 e CSN 500 que possuem alta resistência
mecânica. Devem ser citados também os aços que, apesar de sua alta resistência à
corrosão, possuem média resistência mecânica, com custo unitário menor do que o
anterior:
USI-SAC-250 e 300, COS-AR-COR 400 e 400E, e CSN 420.
No tocante aos tipos de atmosfera que afetam os metais, e os aços em particular,
convencionou-se adotar os seguintes padrões: urbana, industrial, rural e marinha. A
adição, em pequena proporção, de elementos de liga, como cobre, cromo, fósforo e silício,
Cr =0,20%
Ni =0,25%,
Al 0,10%
B = 0,0030%
Cu = 0,35%
Propriedade / Elemento C Mn Si S P Cu Ti Cr Nb
Resistência Mecânica + + + - + + + +
Ductilidade - - - - - - -
Tenacidade - - - +
Soldabilidade - - - - - - -
Resistência à Corrosão - + + + + +
Desoxidante + +
( + ) efeito positivo;
( - ) efeito negativo.
Capítulo 1
Propriedades dos Materiais
1. INTRODUÇÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANEXOS
3.2.1.1 Peças em geral com furos........................................................................................................ 33
3.2.1.2 Pecas com extremidades rosqueadas .................................................................................. 34
3.2.2 Esbeltez das Peças Tracionadas .......................................................................................................... 35
3.3 ÁREAS DE CÁLCULO ......................................................................................................................................... 35
3.3.1 Área Bruta ................................................................................................................................................. 35
3.3.2 Área Líquida .............................................................................................................................................. 36
3.3.3 Área Líquida Efetiva ............................................................................................................................... 37
3.4 BARRAS COMPOSTAS TRACIONADAS...................................................................................................... 39
3.5 DIMENSÕES E USO DE FUROS.................................................................................................................... 40
3.5.1 Espaçamento Mínimo entre Furos ........................................................................................................ 40
3.5.2 Distância Mínima de um Furo às Bordas ............................................................................................ 40
3.5.3 Distância Máxima às Bordas ................................................................................................................. 40
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS .................................................................................................. 41
Cap. 4 - PEÇAS COMPRIMIDAS
4.1 ESFORÇO DE COMPRESSÃO ....................................................................................................................... 47
4.2 CONCEITO DE FLAMBAGEM ELÁSTICA E INELÁSTICA ................................................................. 47
4.2.1 Esforço de Compressão .......................................................................................................................... 47
4.2.2 Comportamentos de Peças pela aplicação de Cargas de Compressão
Segundo a Teoria de Euler .................................................................................................................... 47
4.3 COMPRIMENTOS EFETIVOS DE FLAMBAGEM ..................................................................................... 48
4.4 LIMITES DO ÍNDICE DE ESBELTEZ ....................................................................................................... 51
4.5 FLAMBAGEM LOCAL ...................................................................................................................................... 51
4.6 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO SEGUNDO A NB-14 ................................................................................. 51
4.7 VALORES LIMITES DA RELAÇÃO LARGURA/ESPESSURA ................................................................ 53
4.7.1 Elementos Comprimidos não-enrijecidos (QS) .................................................................................. 54
4.7.2 Elementos Comprimidos enrijecidos (QA).......................................................................................... 55
4.8 PEÇAS COMPOSTAS COMPRIMIDAS ........................................................................................................ 56
EXERCÍCIOS PROPOSTOS.................................................................................................................................... 58
Cap. 5 - FLEXÃO
5.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 60
5.2 FLEXÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA .............................................................................................................. 61
5.3 PLASTIFICAÇÃO DA SEÇÃO E EFEITO DA TENSÃO RESIDUAL ................................................. 64
5.4 DETERMINAÇÃO DO MOMENTO RESITENTE (Resistência a Flexão) ............................................ 65
5.4.1 Flambagem Local dos Elementos (FLA e FLM).................................................................................. 66
5.4.2 Flambagem Lateral da Barra por Flexo-Torção (FLT) ................................................................... 67
5.4.2.1 Vigas com Contenção Lateral (sem flambagem lateral) .................................................. 68
5.4.2.2 Vigas sem Contenção Lateral (flambagem lateral) .......................................................... 68
EXERCÍCIOS PROPOSTOS.................................................................................................................................... 70
5.5 ESFORÇO CORTANTE DE BARRAS FLETIDAS....................................................................................... 71
5.5.1 Resistência de Cálculo............................................................................................................................ 71
5.6 DEFORMAÇÕES NA FLEXÃO ........................................................................................................................ 74
5.6.1 Processo Aproximado ............................................................................................................................. 74
5.6.1.1 Viga bi-apoiada com carga concentrada no meio do vão .................................................. 75
5.6.1.2 Viga bi-apoiada com duas cargas concentradas, simétricas em
relação ao meio do vão......................................................................................................... 75
5.6.1.3 Viga engastada com carga concentrada na extremidade livre...................................... 75
5.6.1.4 Viga bi-apoiada com carga distribuída uniforme .............................................................. 75
ÍNDICE
CAP. 1 - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 1
1.1 INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS DE LIGA NAS PROPRIEDADES DOS AÇOS................................ 1
1.2 TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS E SEUS PRODUTOS........................................................................... 3
1.2.1 Aço-Carbono (Média Resistência Mecânica) ...................................................................................... 3
1.2.2 Aço de Baixa Liga ..................................................................................................................................... 5
1.2.3 Aços Resistentes ao Fogo ...................................................................................................................... 8
1.3 DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO.......................................................................................................... 9
1.4 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS ................................................................................................. 11
1.4.1 Elasticidade ................................................................................................................................................ 11
1.4.2 Plasticidade................................................................................................................................................ 12
1.4.3 Ductilidade ................................................................................................................................................. 12
1.4.4 Tenacidade ................................................................................................................................................. 12
1.4.5 Dureza ......................................................................................................................................................... 12
1.4.6 Fragilidade ................................................................................................................................................. 12
1.4.7 Resiliência................................................................................................................................................... 12
1.4.7 Fadiga .......................................................................................................................................................... 13
1.5 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO AÇO ESTRUTURAL.................................................................... 13
1.6 PRODUTOS SIDERÚRGICOS ESTRUTURAIS ........................................................................................... 14
1.6.1 Chapas .......................................................................................................................................................... 14
1.6.2 Barras.......................................................................................................................................................... 14
1.6.3 Perfis Laminados....................................................................................................................................... 15
1.6.4 Fios, Cordoalhas, Cabos .......................................................................................................................... 15
1.7 PRODUTOS METALÚRGICOS ESTRUTURAIS .......................................................................................... 15
1.8 PERFIS FABRICADOS E PERFIS COMPOSTOS ........................................................................................ 16
1.9 DESIGNAÇÃO DOS PERFIS ............................................................................................................................ 17
1.9.1 Perfis Laminados ....................................................................................................................................... 17
1.9.2 Perfis de chapas dobradas..................................................................................................................... 17
1.9.3 Perfis soldados.......................................................................................................................................... 18
1.10 FATORES QUE INFLUENCIAM O CUSTO DE UMA ESTRUTURA .................................................... 18
1.11 PRINCIPAIS FASES NA CONSTRUÇÃO DE UMA OBRA ...................................................................... 19
1.12 ENTIDADES NORMATIVAS PARA O PROJETO E CÁLCULO DE
ESTRUTURAS METÁLICAS.......................................................................................................................... 20
1.13 APLICAÇÃO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS ........................................................................................ 20
CAP. 2 - AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS DE AÇO
2.1 CRITÉRIO DE DIMENSIONAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO ...................................................... 25
2.1.1 Teoria Elástica de Dimensionamento ................................................................................................... 25
2.2.2 Teoria Plástica de Dimensionamento das Seções ou “Estado Limite Último”........................... 25
2.2 DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES NO ESTADO LIMITE DE PROJETO.................................... 26
2.3 CÁLCULO DAS SOLICITAÇÕES ATUANTES SEGUNDO CRITÉRIOS DA NB-14 ......................... 26
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS .................................................................................................. 29
CAP. 3 - PEÇAS TRACIONADAS
3.1 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS .................................................................................................................. 31
3.2 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO ...................................................................................................... 32
3.2.1 Distribuição de Tensões Normais na Seção ...................................................................................... 32
CURSO DE ARQUITETURA
ESTRUTURAS V
Prof.: JUAN W. MOORE E.
juan@unisul.br