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ENQUALAB 2005 – Encontro para Qualidade de Laboratórios

7 a 9 de junho de 2005 , São Paulo, SP - BRASIL

ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DO BSW E DA


VAZÃO
Kleber Cavalcante de Souza 1, Filipe de Oliveira Quintaes 1, Fábio Soares de Lima 1, Andrés Ortiz Salazar 1, André Laurindo
Maitelle 1, Walter Link 1

1
LAMP – DCA- CT – UFRN

Palavras chave: Basic Sediments and Water – BSW, incerteza, calibração, petróleo.

1. INTRODUÇÃO determinar o valor verdadeiro convencional do BSW a partir


Durante o processo de produção de um poço de petróleo é da altura total da coluna líquida no tanque auditor, pressão
comum a produção simultânea de água e óleo, seja pelas hidrostática exercida pela coluna líquida, gravidade local,
próprias propriedades do reservatório de petróleo ou como massa específica da água e a massa específica do óleo. A
conseqüência da injeção de água utilizada no processo de calibração realizada conta com um sistema automatizado de
recuperação secundária deste reservatório. O conhecimento monitoração e aquisição de dados e controle de algumas das
do BSW – Basic Sedments and Water é de grande grandezas de influência necessárias a determinação do
importância para a engenharia de petróleo, uma vez que este BSW, permitindo uma maior confiabilidade das medições
parâmetro representa a razão entre a vazão da mistura água e realizadas.
sedimentos e a vazão da mistura de óleo, água e sedimentos, Foram utilizadas para a avaliação da incerteza a metodologia
com isto a partir da vazão bruta do petróleo é possível internacionalmente adotada pelo documento INMETRO -
determinar-se a vazão de óleo correspondente ao poço. Guia para Expressão da Incerteza de Medição (edição
Com o propósito de realizar a calibração dos diversos tipos revisada - agosto 1998) e também a Versão Brasileira do
de medidores instalados em linha na industria petroquímica Documento de Referência EA-4/02 – (Referência Original
para monitoração contínua do BSW, está sendo do Editor: EAL-R2) - Expressão da Incerteza de Medição
desenvolvido o Laboratório de Avaliação de Medições em na Calibração.
Petróleo que permitirá a simulação de diferentes condições
de operação dos medidores em campo, ou seja, simular
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
misturas de água e óleo em proporções e vazões variadas.
A calibração de medidores de vazão de petróleo e BSW é 2.1. Determinação do BSW
realizada para que se possa estabelecer, sob condições A composição do petróleo extraído dos
especificadas, a relação entre os valores indicados por um poços não é o óleo “ puro” devido ao
instrumento de medição e os valores correspondentes tipo de extração ou ao tipo do
sedimento. O inventário de um poço
estabelecidos por padrões de forma a garantir a depende da composição da mistura que é
rastreabilidade de medição. extraída e enviada aos tanques de
A rastreabilidade da medição por sua vez é a propriedade do armazenamento ou distribuição. Assim a
resultado de uma medição ou valor de um padrão estar medição da vazão dos poços e a
relacionado a referências estabelecidas, geralmente padrões caracterização da mistura são muito
nacionais ou internacionais, através de uma cadeia contínua importantes para a engenharia de
produção de petróleo.
de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas. Sob este aspecto é muito importante
A incerteza de medição é o parâmetro associado ao conhecer o BSW.
resultado de uma medição que caracteriza a dispersão dos
valores atribuídos ao mensurando. Em cada passo o vazão de (água + sedimentos )
resultado da medição deve vir acompanhado da incerteza de BSW = (1)
vazão de (óleo + água + sedimentos )
medição calculada, segundo métodos definidos e
reconhecido internacionalmente, de modo que se obtenha a Na caracterização de um poço existem
incerteza total para cadeia. Para a avaliação da incerteza de diversos indicadores ou para determinar
as propriedades do poço ou para
medição em laboratórios de calibração é utilizado como
determinar o estágio da vida produtiva do
referência o ISO GUM (Guia para Expressão da Incerteza de
reservatório, que são utilizados pela engenharia de produção
Medição) e a Versão Brasileira do Documento de Referência
de petróleo.
EA-4/02 – Expressão da Incerteza de Medição na
Os mais comuns são: RGO – Razão Gás-Óleo; RAO –
Calibração.
Razão Água-Óleo e o BSW – Basic Sediments and Water.
O trabalho proposto apresenta o procedimento para Em campos petrolíferos em que a mistura não contém
avaliação da incerteza relacionada a calibração de medidores
sedimentos em quantidade significativa o BSW é
de BSW. Trata-se de um novo método de medição proposto considerado a razão entre vazão de água
no projeto conceitual do laboratório que se propõe a e a vazão da mistura água e óleo, também
denominada vazão bruta. Neste caso a
equação (1) passa a ser escrita como:
volume de água
BSW =
(*) Admitindo-se que o reservatório tenha secção transversal constante.
(2)
volume de água + volume de óleo
A vazão de óleo Qo nestes casos é
determinada a partir da vazão bruta Qb e
do BSWt, pela seguinte equação: Substituindo a equação (6) na equação
(8) tem-se:
Qo = Qb (1 − BSWt ) (3) Ph − ρ o g L h
A determinação dos volumes pode ser visualizada a partir do
esquema a seguir: g (ρ − ρ o ) (9)
BSW = L a
h
ρo ρa Rearranjando obtém-se:
Ph − ( ρ o g L h)
BSW =
Pressão hidrostática (Ph)
(10)
g L h(ρ a − ρ o )
Onde:
ho Ph ! pressão hidrostática [Pa]
ÓLEO
ρ0 ! massa específica do óleo [kg/m ]
3

ρa ! massa específica da água[kg/m ]


3
h
gL ! aceleração da gravidade [m/s ]
2
ha
h ! altura da coluna líquida [m]
ÁGUA 2.2. Avaliação da incerteza de medição
A incerteza total de uma medição é
∗ resultado da combinação das incertezas
0
geradas pelos diversos componentes do
* Zero referência processo de medição, cada uma delas
Fig. 1. - Tanque Auditor - Informações expressa em termos de um desvio padrão.
necessárias para determinação do BSW Através da combinação apropriada das
variâncias, calcula-se a incerteza
Nomenclatura padrão combinada. Estabelecido um grau
V ! Volume total de fluido de confiança, determina-se a incerteza
Va ! Volume de água livre expandida, através do fator de
Vo ! Volume de óleo abrangência, k.
ρa ! Massa específica da água Para o cálculo da incerteza na
ρo ! Massa específica do óleo determinação do BSW serão consideradas
gL ! aceleração local da gravidade as seguintes fontes de erros ou fontes
h ! altura total da coluna de fluidos de incertezas:
ha ! altura da coluna de água • Repetitividade da pressão
hidrostática;
ho ! altura da coluna de óleo
• Calibração do sensor de pressão;
Da figura obtém-se que a pressão na base do reservatório é • Resolução do sensor de pressão;
dada por: • Curva de calibração do sensor de
pressão;
Ph = ρ a g L ha + ρ o g L ho (4) • Repetitividade da altura da coluna
líquida;
Como h = ha + ho a equação (4) pode ser rearranjada para:
• Calibração do sensor de altura;
• Resolução do sensor de altura;
Ph = ρ a g L ha + ρ o g L h − ρ o g L ha (5) • Curva de calibração do sensor de
pressão;
Esta equação pode ser transformada para
a grandeza de interesse ha em: • Análise do óleo utilizado para o
teste;
Ph − ρ o g L h • Análise da água utilizada para o
ha = (6)
g L (ρ a − ρ o ) teste;
• Medição da aceleração da gravidade
local;
A equação (2) também pode ser escrita na
forma: • Efeito da temperatura;
Va • Presença de sedimentos.
BSW =
(Vo + Va ) (7)
Estas fontes de incerteza podem ser
melhor observadas através do diagrama de
Ishikawa (figura 2), no qual estão
ou ha correlacionadas as contribuições para a
BSW = (*)
(8) incerteza final na determinação do BSW.
ho + ha
Equipamento Método
sensibilidade dos fatores de entrada são
Padrão Estabilidade expressos por derivadas parciais da
função com relação as grandezas de
Rastreabilidade
Cálculos
entrada.
Condições de
Complexidade
∂f ( x)
Operação
Equipamento
c= (11)
∂x
Auxiliar Mensurando
BSW
Incerteza
Umidade Capacitação
Temperatura
Aptidão
Visual
3. DESENVOLVIMENTO
Aceleração da
Comportamento
gravidade Auditiva A seguir é apresentado o procedimento
Vibrações para avaliação da incerteza relacionada
Princípios
Ambiente Pessoa a calibração de medidores de BSW.
Fig. 2. Diagrama de Ishikawa (Correlação
Causa - Efeito) Incerteza do BSW determinado no tanque
auditor
O cálculo da incerteza de medição do
2.2.1. Incerteza (de medição) LAMP é realizado automaticamente pela
Parâmetro, associado ao resultado de uma planilha em excel durante a medição
medição, que caracteriza a dispersão dos realizada. A expressão matemática
valores que podem ser razoavelmente ser considerada para o cálculo que relaciona
atribuídos ao mensurando. o valor estimado do BSW e as grandezas
de entrada das quais ele depende é a
seguinte:
2. 2.2. Incerteza Padrão (u)
Ph − ρ o g l h
Incerteza do resultado de uma medição BSW =
expressa como um desvio padrão. g l h(ρ a − ρ o ) (12)
a) Avaliação do Tipo A: método de
avaliação da incerteza pela análise
estatística de séries de observações. Existem fontes potenciais que
b) Avaliação do Tipo B: método de influenciam na incerteza final do
avaliação da incerteza por outros meios resultado, para esses cálculo são
que não a análise estatística de séries realizadas as seguintes etapas:
de observações.
3.1. Incerteza da pressão hidrostática
(Ph ! pressão hidrostática [Pa])
2. 2.3. Incerteza padrão combinada (u ) C
3.1.1. Avaliar a incerteza da Medição da
Incerteza padrão do resultado de uma pressão (Repetitividade da pressão
medição, quando esse resultado é obtido hidrostática - a incerteza padrão do
por meio dos valores de várias outras tipo A ).
grandezas, sendo igual à raiz quadrada Ph → Distribuição Normal
positiva de uma soma de termos, que Nota: Para as estimativas de entrada
constituem as variâncias ou covariâncias obtidas através de uma série de
destas outras grandezas, ponderadas de observações a incerteza para uma
acordo com quanto o resultado da medição distribuição normal é caracterizada
varia com mudanças nestas grandezas. pelas medidas da média aritmética e
2. 2.4. Incerteza expandida (Uexp) desvio padrão experimental.

( )
n
1
⋅ ∑ Phi − Ph
2
Grandeza que define um intervalo em s ( Phi ) =
torno do resultado de uma medição com o n − 1 i =1 (13)
qual se espera abranger uma grande
fração da distribuição dos valores que s
possam ser razoavelmente atribuídos ao u1 ( Ph ) = s ( Ph ) =
mensurando. n (14)
2. 2.5. Fator de abrangência (k) Onde:
Fator numérico utilizado como um Ph é a média das leituras da pressão
multiplicador da incerteza padrão hidrostática;
combinada de modo a obter uma incerteza
expandida. Phié a i-ésima leitura da pressão
2. 2.6. Coeficiente de sensibilidade hidrostática;
n é o número de medições;
Descreve como a grandeza de interesse, é o desvio padrão em função
f(x), varia com alterações nos valores s( P ) hi
das grandezas de influência, Che. de
Phi
Freqüentemente, os coeficientes de
(20)
s ( Ph ) é o desvio padrão experimental
da média das leituras;
r( a ,b ) = −
∑p i
u1 ( Ph ) é a incerteza padrão n⋅∑ p 2
i
(21)

Grau de liberdade: v = n - 1
s 2
=
∑(p ref − pˆ ref ) 2
3.1.2. Avaliar a incerteza do sensor de n−2 (22)
pressão (Certificado de calibração do
D = n ⋅ ∑ pi2 − (∑ pi )
2
sensor de pressão - incerteza padrão do
tipo B) e obter o grau de liberdade (23)
através da tabela 1.
Ph → Distribuição Normal
U Ph u a = sa2 (24)
u 2 (Ph ) = (15)
k
Onde: ub = sb2 (25)
U Ph é a incerteza expandida contida no
OBS: o valor de n utilizado nos cálculos
certificado de calibração do transmissor da incerteza da curva de calibração do
de pressão; manômetro padrão corresponde ao número
k é o fator de abrangência. de pontos usados para realização do
ajuste da curva de calibração.
Tabela 1 – Graus de liberdade veff e seus Incerteza de qualquer valor interpolado
respectivos fatores de abrangência na curva de calibração:
N N N
k 13, 4, 3, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, u y2 = ∑ ci2 ⋅ u xi2 − 2∑∑ ci c j u xi u xj rxi , xj (26)
vef 1 2 3 4 5 6 7 8 10 20 50 ∞ No caso i =1da
reta i =1 j =
as variáveis
1 são a e b
Esta tabela é baseada na distribuição-t deste modo então:
avaliada para uma probabilidade de ∂y ∂y
abrangência de 95,45%. cia = =1 cib = = pi
∂a e ∂b . (27) e
3.1.3. Avaliar a incerteza do sensor de (28)
pressão (Resolução do sensor de pressão
- incerteza padrão do tipo B) Temos então:
Se analógico, assume-se uma distribuição
de probabilidade triangular: u 4 ( Ph ) = 12 u a2 + pi2 ub2 − 2 ⋅1 ⋅ pi ⋅ u a ub ra ,b (29)
Divisão de Escala / CR
u3 ( Ph ) = (16)
Graus de liberdade: v = n - 1
6
Nota: (Coeficiente de redução • CR = 2)
Se digital, assume-se uma distribuição 3.1.1.5. Determinar o coeficiente de
de probabilidade retangular: sensibilidade conforme fórmula abaixo:
Re solução
u3 ( Ph ) = (17) ∂BSW 1
c Ph = c Ph =
g L h(ρ a − ρ o )
12
∂Ph ⇒
Graus de liberdade: v=∞ (30)

3.1.4. Avaliar a incerteza do sensor de 3.1.2. Incerteza da altura da coluna


pressão (Curva de calibração do sensor líquida (h ! altura da coluna líquida
de pressão - incerteza padrão do tipo B) [m])
Ph → Distribuição Normal
Baseado no método dos mínimos quadrados, os parâmetros 3.1.2.1. Avaliar a incerteza da altura
a e b , que são respectivamente o intercepto e a inclinação da coluna líquida (Repetitividade da
da curva de calibração, devem ser determinados. altura da coluna líquida - a incerteza
padrão do tipo A ).
p ref = a + b ⋅ pi (18) h → Distribuição Normal
s
Para análise da incerteza do ajuste realizar os seguintes u1 (h) = s (h) =
cálculos:
n (31)
Onde:

s 2 ⋅ ∑ pi2 (19)
h é a média das leituras altura da
s =
2
a
coluna líquida;
D2 hi
s é a i-ésima leitura altura da
s = n⋅
2
b coluna líquida;
D
n é o número de medições; U ρo
s (hi ) é o desvio padrão em função u1 (ρ o ) = (34)
de hi k
Onde:
s (h) é o desvio padrão experimental da U ρo é a incerteza expandida contida no
média das leituras; certificado correspondente à análise do
óleo utilizado para o teste;
u (h) é a incerteza padrão
k é o fator de abrangência.
Grau de liberdade: v = n - 1 3.3.2. Determinar o coeficiente de
3.2.2. Avaliar a incerteza do sensor de sensibilidade conforme fórmula abaixo:
altura (Certificado de calibração do
sensor de altura - incerteza padrão do ∂BSW Ph − ρ a g L h
c ρo = ⇒ c ρo =
g L h(ρ a − ρ o )
tipo B) e obter o grau de liberdade (35)
através da tabela 1. ∂ρ o 2

h → Distribuição Normal

u 2 (h ) =
Uh
(32) 3.4. Incerteza da massa específica da
k água
Onde:
U h é a incerteza expandida contida no 3.4.1. Avaliar a incerteza da massa
específica da água (Certificado
certificado de calibração do sensor de correspondente à análise da água
altura; utilizada para o teste - incerteza
k é o fator de abrangência. padrão do tipo B) e obter o grau de
liberdade através da tabela 1.
3.2.3. Avaliar a incerteza do sensor de ρa → Distribuição Normal
altura (Resolução do sensor de altura - U ρa
incerteza padrão do tipo B) u1 (ρ a ) = (36)
Se analógico, assume-se uma distribuição k
de probabilidade triangular:
Divisão de Escala / CR
u3 (h) = (33)
6 Onde:
Nota: (Coeficiente de redução • CR = 2)
Se digital, assume-se uma distribuição U ρa é a incerteza expandida contida no
de probabilidade retangular: certificado correspondente à análise da
Re solução água utilizada para o teste;
u 3 ( h) = (34) k
12 é o fator de abrangência.

Graus de liberdade: v=∞ 3.4.2. Determinar o coeficiente de


sensibilidade conforme fórmula abaixo:

3.2.4. Avaliar a incerteza do sensor de ∂BSW − (Ph − ρ o g L h )


c ρa = ⇒ c ρo =
g L h(ρ a − ρ o )
altura conforme descrito no item (37)
3.1.1.4. (Curva de calibração do sensor ∂ρ a 2

de pressão - incerteza padrão do tipo B)


u 4 (h) = 12 ua2 + hi2 ub2 − 2 ⋅ 1 ⋅ hi ⋅ u a u b ra ,b (35) 3.5. Incerteza da aceleração da
3.2.5. Determinar o coeficiente de gravidade
sensibilidade conforme fórmula abaixo: 3.5.1. Avaliar a incerteza da aceleração
da gravidade (Certificado correspondente
∂BSW − Ph medição da aceleração da gravidade local
ch = ⇒ cPh =
g L h (ρ a − ρ o )
(36) - incerteza padrão do tipo B) e obter o
∂h 2
grau de liberdade através da tabela 1.
gL → Distribuição Normal
U gL
u1 (g L ) =
3.3. Incerteza da massa específica do
óleo (38)
k
3.3.1. Avaliar a incerteza da massa Onde:
específica do óleo (Certificado
correspondente à análise do óleo U g L é a incerteza expandida contida no
utilizado para o teste - incerteza certificado correspondente à análise do
padrão do tipo B) e obter o grau de óleo utilizado para o teste;
liberdade através da tabela 1. k é o fator de abrangência.
ρ0 → Distribuição Normal
3.5.2. Determinar o coeficiente de
∆BSW
=
Vo (V + V )
× o a × ∆Va (50)
sensibilidade conforme fórmula abaixo: BSW (Vo + Va )2
Va

− Ph ∆BSW V ∆Va 
∂BSW = o× 
= =
Va (Vo + Va ) ∆t
cg L ⇒ cg L
h ⋅ g L (ρ a − ρ o )
(39) BSW
∂g L 2 2
∆t
(51)
 
3.6. Incerteza devido a influencia da  
∆BSW ∆Va
temperatura
= 
Para a análise da influência da BSW   Vo  
Va  + 1 
∆t
temperatura será utilizada a
equação (7):   Va   ∆t (52)
Derivando em relação à grandeza Vo,
fornece: Utilizando-se as relações (7) e (8)
Va ∆BSW  ∆V  ha 
∂ × 
∂BSW (Vo + Va ) = a
 h + h 
∂Vo
=
∂Vo
(40) BSW ∆t  Va  o a 
(53) ∆t
Para o volume líquido pode-se equacionar a variação do
1

(Vo +Va )
volume com a temperatura como uma variação relativa da
∂BSW − Va densidade.
= Va × = (41)
∂Vo ∂Vo (Vo +Va )2 V = m× ρ (54)
Discretizando tem-se: derivando obtêm-se:
∆BSW − Va ∂V ∂ρ
= (42) =m× =m
∆Vo (Vo + Va )2 ∂ρ ∂ρ (55)
∆BSW
=
− Va (V + V )
× o a × ∆Vo (43)
discretizando tem-se:
(Vo + Va )2 ∆V
BSW Va =m
∆ρ
∆BSW  ∆Vo  (56)
=  (44) ∆V ∆ρ ∆ρ
BSW ∆t  (Vo + Va ) ∆t = m× =
V m× ρ ρ (57)
  Para o tanque tem-se a seguinte equação para dilatação
 
∆BSW  ∆Vo  térmica:

BSW
=
  Va  
(45) Vt = V20 × [1 + 3α (t − 20)]
(58)
Vo 1 +  
∆t
Vt − V20 = ∆V = V20 × 3 × α × ∆t com ∆t = (t − 20)
  Vo   ∆t (59)
a variação relativa para a dilatação do tanque será:
Utilizando-se as relações (7) e (8) ∆V
= 3α∆t
∆BSW  ∆V  ho  V t = 20
= o ×  (46) (60)
h +h  O erro relativo em termos de volume :
BSW ∆t  Vo  o a  ∆t
∆ρ
Derivando em relação à grandeza Va, (ε r )V = − 3 × α × ∆t
fornece: ρ (61)
 Va 
∂ 
 (Vo + Va )
∆V/V = ∆ρ/ρ
∂BSW
= (47) [(εr)V]t (VL)t
∂Va ∂Va
∂BSW 1× (Vo + Va ) − Va × 1 Vo
= = (48)
∂Va (Vo + Va ) 2
(Vo + Va )2
(hT)t
(hL)t

Discretizando tem-se: (VT)t


h20

(VT)20
∆BSW Vo
= (49)
∆Va (Vo + Va )2
∆V/V = 3α∆t

S20 St
de 95,45% e no grau de liberdade
efetivo. Ele é calculado na “ planilha
incerteza” através da função INVT que
retorna o inverso da distribuição t de
Student a partir do grau de liberdade e
do nível da confiança.
Nota: Truncar o valor do fator de
Fig. 3. Dilatação volumétrica do tanque abrangência k em duas casas, na
auditor apresentação do resultado.

3.7. Incerteza devido a presença de 3.11 Calcular a Incerteza Expandida Uexp


sedimentos A incerteza expandida Uexp é dada pela
Assume-se uma distribuição de incerteza padrão combinada uc
probabilidade retangular multiplicada pelo um fator de
δBSW abrangência k calculado:
u1 ( sed ) = (62)
U exp = k ⋅ uc
3
δBSW → Variação do BSW devido a presença Nota: Arredondar o valor da incerteza
de sedimentos. expandida sempre para cima sempre com
Graus de liberdade: v = ∞ dois algarismos significativos.
3.7.1. Determinar o coeficiente de Nota2: Na planilha “ incerteza” estão
sensibilidade conforme fórmula abaixo: inseridas todas as fórmulas e grandezas
relacionadas aos coeficientes de
sensibilidade, a incerteza padrão
∂BSW Ph − ρ a g L h combinada e a incerteza expandida.
csed = ⇒ c ρo =
g L h(ρ a − ρ o )
(63)
∂sed 2
3.12 Reportar resultado
O resultado da calibração é expresso
pela estimativa do mensurando mais ou
3.8. Calcular a incerteza padrão menos a incerteza expandida:
combinada uc Y = y ±U
O resultado deve ser reportado da
u c = c Ph ⋅ u1 ( Ph ) 2 + c Ph ⋅ u 2 ( Ph ) 2 + c Ph ⋅ u 3 ( Ph ) 2 + c Ph ⋅ u 4 ( Ph ) 2 +
2 2 2 2 seguinte maneira:
Ex.: A incerteza expandida relatada é
c h ⋅ u1 ( h ) 2 + c h ⋅ u 2 ( h ) 2 + c h ⋅ u 3 ( h ) 2 + c h ⋅ u 4 ( h ) 2 +
2 2 2 2
baseada em uma incerteza padronizada
combinada multiplicada por um fator de
c ρo ⋅ u1 ( ρ o ) 2 + c ρa ⋅ u1 ( ρ a ) 2 + c g L ⋅ u1 ( g L ) 2 + cδT ⋅ u 2 (δT ) 2 +
2 2 2 2
abrangência k=2,00, para uma
+ cδT ⋅ u 3 (δT ) 2 + cδT ⋅ u1 (δT ) 2 + c sed ⋅ u1 ( sed ) 2 +
2 2 2 probabilidade de abrangência de
aproximadamente 95%. As incertezas
(64) padrão de medição foram determinadas de
acordo com o “ Guia para a Expressão da
Incerteza de Medição” – Terceira Edição
3.9. Calcular o número de graus de Brasileira.
liberdade efetivo:

4 4. RESULTADOS
uc
veff = Para validação desta metodologia de
n
ciui4

i =1 vi
cálculo de incerteza foi elaborado um
conjunto de planilhas e uma seqüência de
(65)
comandos e funções armazenados em um módulo do Visual
onde: Basic denominado “ Macros” no Microsoft
EXCEL versão 2000 que implementam a
veff metodologia proposta.
é o número de graus de
liberdade efetivo; A primeira planilha denominada “Aquisição” é responsável
uc é a incerteza combinada; pela aquisição das grandezas necessárias a determinação do
BSW. Esta planilha trabalha(trabalhará?) em conjunto com o
ci é o coeficiente de
sistema supervisório do laboratório sendo possível
sensibilidade individual; monitorar todos os dados em tempo real. Uma vez dado
início a aquisição esses dados são aquisitados em intervalos
ui é a incerteza individual; pré estabelecidos e armazenados para posterior tratamento.
vi é o número de graus Após o término da aquisição as estimativas das grandezas de
de influência são transferidas para a planilha “Dados” onde é
liberdade de cada fonte de incerteza. realizado o cálculo do BSW propriamente dito.
3.10 Calcular fator de abrangência k Os dados aquisitados obtidos ao longo do teste são
O valor do fator de abrangência k é transferidos para uma planilha modelo denominada
calculado com base no nível da confiança “Incerteza”. Nesta planilha está contido um banco de dados
que contem todas as informações sobre as propriedades e
características dos instrumentos utilizados para medição, tais
como dados de certificado de calibração, resolução, etc, e
também a planilha de cálculo de incerteza propriamente dita
(ver Fig. 4). É realizada uma cópia da planilha modelo e
novos testes podem ser realizados com a mesma planilha.

5. CONCLUSÃO
Quando se relata o resultado de medição
de uma grandeza física, é senso comum a
necessidade de se apresentar alguma
indicação quantitativa da qualidade do
resultado, de forma que aqueles que o
utilizam possam avaliar sua
confiabilidade.
Do mesmo modo, deve ser imperativo que
haja procedimentos para avaliar e
expressar a incerteza relacionada a
medições de uma grandeza e que os mesmos
sejam uniformes. Sem essa indicação, os
resultados de medição não podem ser
comparados, sejam entre eles mesmos ou
com os valores de referência fornecidos
em uma especificação ou em uma norma.
A planilha de cálculo de incerteza mostro-se bastante
eficiente do ponto de vista técnico e operacional
implementando com sucesso o procedimento descrito.
Como trabalho futuro, a análise da contribuição de
cada grandeza de influência pode ser
realizada de forma a se identificar a
etapa que mais contribui para a
incerteza expandida e quais as ações
possíveis tendo em vista essa análise para
se aperfeiçoar o processo de medição.
Fig.4 - Planilha de cálculo

REFERÊNCIAS

[1] Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02 –


(Referência Original do Editor: EAL-R2) - Expressão da
Incerteza de Medição na Calibração.
[2] Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02-
S1 – Suplemento 1 ao EA-4/02 - Expressão da Incerteza de
Medição na Calibração.
[3] INMETRO - GUIA PARA EXPRESSÃO DA
INCERTEZA DE MEDIÇÃO (EDIÇÃO REVISADA - AGOSTO
1998)
[4] Portaria 029 do INMETRO - Vocabulário internacional de
termos fundamentais e gerais de metrologia – 1995.

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