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Os paralelismos
Os paralelismos so tambm um recurso de coeso textual. Sua funo veicular
informaes novas atravs de determinada estrutura sinttica que se repete, fazendo o
texto progredir de forma precisa.
Tomemos a seguinte frase:
Falava se da chamada dos conservadores ao poder e da dissoluo da Cmara.
Falava se
Com este exemplo queremos chamar a ateno para esse tipo de construo em
que a primeira parte do paralelismo aponta numa direo e a segunda noutra. A
presena dos conectivos no s/ mas tambm exige um paralelismo de idias.
preciso que os dois segmentos se harmonizem, formando um todo semanticamente
coerente. Ao escrever uma frase, temos de nos preocupar com a unidade de sua
mensagem para que nossa comunicao seja precisa. Os dois segmentos que
constituem um paralelismo devem falar de temas da mesma rea de significao,
sobretudo quando se trata de textos objetivos, como uma argumentao. J na fico
e na poesia comum encontrar casos de quebra de paralelismo.
A frase anterior pode ser corrigida da seguinte forma:
Ele estava no s atrasado para o concerto, mas tambm preocupado com a fila
que iria enfrentar.
Cit.
So
Compare as duas frases e ver que a primeira melhor que a segunda, pois, ao
mudar de conectivo, ele coloca em relevo a segunda causa, chamando nossa ateno
para o papel de alguns jornalistas na mudana de estilo da reportagem moderna. Se
o paralelismo tivesse sido observado risca, as duas causas teriam o mesmo nvel de
importncia e, assim, se perderia o efeito de sentido imaginado pelo autor.
Para concluir: os paralelismos devem ser usados desde que tragam fora, clareza
e equilbrio frase. Caso contrrio, no devem ser forados.