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O documento discute os impactos ambientais causados pela carcinicultura nos manguezais da região Nordeste do Brasil. A carcinicultura tem causado a supressão da vegetação dos manguezais, poluição dos recursos hídricos e distribuição desigual de renda. A "Carta de Fortaleza dos Povos das Águas" ilustra os impactos sociais, como o deslocamento de comunidades locais. Apesar da importância econômica, a carcinicultura deve respeitar a legislação ambiental e usar técnicas sustentáveis para
O documento discute os impactos ambientais causados pela carcinicultura nos manguezais da região Nordeste do Brasil. A carcinicultura tem causado a supressão da vegetação dos manguezais, poluição dos recursos hídricos e distribuição desigual de renda. A "Carta de Fortaleza dos Povos das Águas" ilustra os impactos sociais, como o deslocamento de comunidades locais. Apesar da importância econômica, a carcinicultura deve respeitar a legislação ambiental e usar técnicas sustentáveis para
O documento discute os impactos ambientais causados pela carcinicultura nos manguezais da região Nordeste do Brasil. A carcinicultura tem causado a supressão da vegetação dos manguezais, poluição dos recursos hídricos e distribuição desigual de renda. A "Carta de Fortaleza dos Povos das Águas" ilustra os impactos sociais, como o deslocamento de comunidades locais. Apesar da importância econômica, a carcinicultura deve respeitar a legislação ambiental e usar técnicas sustentáveis para
A CARCINICULTURA NA REGIO NORDESTE: AMEAA AO ECOSSISTEMA
MANGUEZAL Carvalho, E. V. T. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis (IBAMA) estevao.carvalho@ibama.gov.br RESUMO A carcinicultura a criao de camaro em viveiros e o nordeste a regio brasileira com maior produo. Os manguezais possuem funes ecolgicas importantes por isso so protegidos por lei. Apesar de protegido esse ecossistema tem como uma de suas principais atividades impactantes a carcinicultura. Vrios impactos scio-ambientais so notados por essa atividade, como: supresso da vegetao, poluio de seus recursos hdricos e distribuio desigual de renda. A Carta de Fortaleza dos Povos das guas um documento que ilustra bem os impactos sociais causado por essa atividade. A carcinicultura uma atividade de elevada importncia econmica, porm deve respeitar a legislao ambiental procurando tcnicas de manejo sustentveis. Palavras-chave: carcinicultura, impactos ambientais e manguezal. ABSTRACT The Brazilian Northeast region has the most number of shrimp farm and consequently the highest production. The mangrove is important due to its ecological functions and protected by law. Even thought it is protected by law the most important activity is shrimp farming, many social and environmental impacts are noticed by this, such as vegetation lost, water pollution and uneven income distribution. The Carta de Fortaleza dos Povos das guas is a document that has shown clearly the social impact created by this activity. The shrimp farming has a high economic importance; however the environmental legislation must be respected using sustainable techniques, Key-words: shrimp farming, environmental impacts and mangrove. 1. Introduo O crescimento econmico e populacional vem causando uma srie de problemas ambientais muitas vezes pelo uso de tcnicas de manejo inadequadas. Algumas atividades agrcolas buscando gerar emprego, renda e alimento acabam tendo efeito contrrio, pois em reas onde vrias famlias viviam so substitudas por uma atividade econmica que uma s famlia se beneficia tendo por conseqncia o desemprego das demais. Essa mesma rea que era utilizada para gerar vrios tipos de alimentos degradada implantando-se um sistema de monocultura que anos depois abandonado ficando somente a degradao ambiental.
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Dessa forma, buscou-se atravs da reviso da literatura mostrar os impactos
ambientais causados pela utilizao de tcnicas inadequadas de carcinicultura (Figura 1) que a criao de camaro em viveiros, tendo como foco a regio nordeste a maior produtora entre as cinco regies brasileiras. Dados da Associao Brasileira de Criadores de Camaro (2007) indicam que a exportao de camaro congelado correspondeu entre janeiro e dezembro de 2006 a US$ 154,4 milhes, porm a carcinicultura se apresenta como uma das atividades mais nocivas aos manguezais (Figura 2) infringindo diversas leis ambientais. A legislao ambiental protege os manguezais como rea de preservao permanente no Cdigo Florestal, Lei 4.771/65, na Resoluo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n 4, de 18 de setembro de 1985, entre outras. A Resoluo n 303/2002 do CONAMA, que trata dos limites das reas de preservao, no seu item IX, define manguezal no territrio brasileiro como: ecossistema litorneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos ao das mars, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, s quais se associa, predominantemente, a vegetao natural conhecida como mangue, com influncia flvio-marinha, tpica de solos limosos de regies estuarinas e com disperso descontnua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amap e Santa Catarina;.
Segundo Kjerve & Lacerda (1993) os manguezais e as reas midas costeiras
por se constiturem ecossistemas de transio entre os meios aqutico e terrestre, que possuem elevada produtividade primria funcionam como berrios naturais para vrias espcies de moluscos, crustceos e peixes de interesse. As funes ecolgicas crticas desempenhadas pelos manguezais levaram um grupo de especialistas da Amrica Latina a indicar esses ecossistemas como de conservao prioritria (Olson et al, 1996 citado por Schaeffer-Novelli, 2000). Dinerstein et al. (1995) entendem que os manguezais da Amrica Tropical so reconhecidos como ecossistema-chave, cuja preservao necessria para o funcionamento de outros ecossistemas maiores e mais diversos, que vo alm de um bosque de mangue.
Figura 1 Viveiro de carcinicultura (APA Delta Figura 2 Manguezal (APA da Barra do Rio do Parnaba) Mamanguaoe)
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2. Impactos ambientais em reas de manguezal causados pela carcinicultura
Apesar da significativa importncia dos manguezais vrios autores detectaram impactos ambientais nesse ecossistema. Destacando-se o corte de manguezais, o lanamento de efluentes e os impactos sociais. Carvalho et al.(2007) identificaram na regio norte do manguezal da rea de Proteo Ambiental da Barra do Rio Mamanguape forte presso antrpica, sobretudo, da carcinicultura. Enquanto que Vidal (2001) em sua dissertao, na mesma unidade de conservao, considerou a criao de camaro como de alta magnitude de impacto. O trabalho de Crepani & Medeiros (2003) detectaram, por imagem de satlite, reas de manguezal substitudas por viveiros de camaro no litoral do Piau. Cavalcanti et al.(2007) registraram, na rea de Proteo Ambiental Delta do Parnaba (Estado do Piau e parte do Maranho), reas de manguezal suprimidas para construo de viveiros de carcinicultura/salinas, detectando entre 2001 e 2005 rea de 1.409.325,6 m de manguezal alterado. Silva (2004) aponta a carcinicultura como geradora de problemas sociais e ambientais em Canguaretama/RN, porm ressalta a importncia econmica. Na sua dissertao Alves (2007) aponta a carcinicultura como uma das atividades que mais oferece risco ao peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus) nos esturios e rios do litoral leste do Cear e noroeste do Rio Grande do Norte. Carvalho (2004) descreve que a fuga de espcies dos viveiros, geralmente exticas, uma potencial ameaa ao ecossistema manguezal. O autor nota que a carcinicultura no Estado de Sergipe alcana altos nveis de produtividade e rentabilidade, mas o ambiente diretamente impactado pela atividade atravs da supresso da vegetao e o no uso de manejo sustentvel de viveiros e que h uma desigualdade na distribuio da renda entre as categorias de trabalho criadas por esta atividade. Figueiredo et al.(2005) concluram, nos estudos realizados no Rio Jaguaribe (Estado do Cear), que os impactos ambientais do lanamento de efluentes contnuos e da despesca da carcinicultura podem elevar o pH, turbidez, slidos suspensos, condutividade eltrica, fsforo total, clorofila a, DBO5, amnia total e alcalinidade total no corpo receptor. Alguns desses fatores podem representar alta carga de poluio para os recursos hdricos superficiais. Os impactos ambientais no manguezal como sua supresso e poluio dos recursos hdricos podem prejudicar o habitat de espcies como o peixe-boi marinho (Trichechus manatus) - mamfero aqutico no Brasil mais ameaado de extino, e o homem (Homo sapiens) que habitam esse ecossistema. Devemos destacar a afirmao de Maciel (1987), que considera o melhor uso para qualquer manguezal continuar como rea protegida: mantendo valores culturais, estticos, paisagsticos, recreativos, educacionais, estabilizao da linha da costa, proteo da vida e dos recursos pesqueiros. 3. Carta de Fortaleza dos Povos das guas Os 15 estados brasileiros representados por 166 participantes do Seminrio Manguezal e Vida Comunitria: os impactos socioambientais da carcinicultura reunidos em Fortaleza no perodo de 21 a 24 de agosto de 2006, representando organizaes comunitrias de base, ribeirinhos, quilombolas, indgenas, pescadores e pescadoras, o
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Movimento Nacional dos Pescadores/as (MONAPE), pastorais sociais, escolas de
pesca, pesquisadores e organizaes no governamentais locais, estaduais, nacionais e internacionais, dirigimos-nos sociedade para dizer que: 1. Afirmamos que ocorre de forma acelerada a destruio dos manguezais no Brasil, e de maneira predominante pela atividade de carcinicultura ou cultivo de camaro, com privatizao sem precedentes de gua e de terras pblicas e indgenas, expulso das populaes locais, desmatamento de manguezais, salinizao de gua doce, poluio de rios, gamboas e esturios, diminuio crescente do pescado (mariscos, crustceos e peixes) e empobrecimento dos Povos das guas. Essa destruio dos manguezais e de outros ecossistemas costeiros segue avanando e a ela se soma uma violao sistemtica dos direitos humanos e ambientais dos Povos do Mar, dos Mangues e dos Rios; 2. A atividade da carcinicultura, a despeito de sua trajetria histrica de destruio social e ambiental, segue sua expanso de maneira impune em nosso pas, sobretudo no Nordeste brasileiro; 3. Denunciamos que a atividade de carcinicultura tem manifestado uma ao violenta dirigida a comunidades locais, lideranas, entidades, utilizando para tanto de intimidao, constrangimento e violncia fsica com registro de vrios assassinatos (casos ocorridos no RN, BA, PI), o que a configura como agente violador de direitos humanos e ambientais; 4. Reclamamos das corregedorias estaduais e federais uma atuao para evitar a recorrente ao das polcias nos estados (civil e militar) que tm assumido o papel de segurana privada nas fazendas de camaro, inclusive usando a estrutura estatal (fardamento, viatura, munio) e que, sem deixar dvida, vem agindo com violncia contra as populaes locais; 5. Denunciamos que as legislaes de nossos estados esto sendo revisadas para permitir a expanso de atividades destrutivas dos carcinicultores em reas caracterizadas como ecossistemas costeiros. Rechaamos qualquer modificao de sistemas legais com o objetivo de diminuir a proteo e permitir a apropriao dos espaos marinho-costeiros e suas reas de influncia; 6. As instituies pblicas de financiamento (Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social) tm financiado a atividade de carcinicultura (que se desenvolve de maneira insustentvel), exercendo, assim, um papel determinante na expanso do cultivo de camaro e no quadro de degradao e de pobreza que cresce na Zona Costeira e reas ribeirinhas; 7. Denunciamos que se acentua em nosso pas um modelo de desenvolvimento primrio-exportador, orientado pelo agronegcio e hidronegcio e direcionado produo de bens para a exportao (como no caso da carcinicultura) s custas de nossos ricos ecossistemas e de populaes cada vez mais pobres. O projeto de transposio das guas do Rio So Francisco responde s demandas do empresariado
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brasileiro, dentre os quais o da carcinicultura, mostrando-se inaceitvel sua
concretizao pelo estado brasileiro. Reclamamos polticas sustentveis que satisfaam as necessidades das populaes locais e que garantam direito e acesso aos recursos naturais (pescado, gua, terra...); 8. Reclamamos das Delegacias Regionais de Trabalho a ao efetiva para coibir a explorao dos trabalhadores nas fazendas de carcinicultura (ausncia de carteira assinada e de equipamentos de proteo individual, jornadas abusivas de trabalho, trabalho infantil, trabalho escravo) e problemas relativos sade do trabalhador (doenas de pele, intoxicao por metabissulfito de sdio); 9. Denunciamos que os governos estaduais, de modo especial, sustentam e animam a expanso da carcinicultura em bases insustentveis, na medida em que desenvolvem legislaes que abrem as portas para a degradao dos manguezais e dos ecossistemas costeiros. Incentivam ainda atividades de grande impacto (carcinicultura, turismo de massa, pesca industrial) que no guardam relao alguma com as necessidades das populaes costeiras e ribeirinhas em prol da garantia de qualidade de vida, da sade e da conservao dos ecossistemas costeiros e marinhos; 10. Denunciamos que se est substituindo as atividades tradicionais por novas atividades econmicas eleitas pelos governos estaduais e federal como alternativa crise econmica atual. Estas alternativas seguem concentrando a riqueza em mos de uma minoria e diminuindo a qualidade de vida da grande maioria da populao local. Reclamamos a elaborao de polticas pblicas que fortaleam as atividades produtivas tradicionais da nossa Zona Costeira . Estas polticas devem garantir a soberania e os direitos concernentes cidadania e vida; 11. Exigimos ao preventiva e corretiva dos governos estaduais e federal para determinar que a recuperao das fazendas de carcinicultura abandonadas ocorra por parte dos degradadores e que haja uma reverso da posse e/ou titularidade dessas reas para a integrao ao patrimnio pblico; 12. Observamos que parte das atividades de pesquisa e gesto de nossos ecossistemas segue orientada para satisfazer necessidades contrrias s das nossas comunidades, firmando, assim, a base para a degradao dos meios de vida e da cultura de nossos povos, atravs da expanso de atividades destrutivas e insustentveis; 13. Reafirmamos nossa inteno firme e determinada em resistir aos processos de privatizao e destruio dos recursos naturais das zonas marinho-costeiras em nossos estados; 14. Expressamos nossa solidariedade e apoio aos Povos do Mar do Extremo Sul da Bahia e solicitamos a criao imediata da RESEX de Cassurub pelo governo Federal; 15. Exigimos do Ministrio da Justia e da Secretaria Especial de Direitos Humanos a proteo de moradores das localidades de Cumbe, Porto do Cu, Cabreiro, Tabuleiro e
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Volta em Aracati (CE), So Jos e Buriti em Itapipoca (CE), Camondongo, Passagem
Rasa em Itarema (CE), Salinas da Margarida, Canavieiras, Praia do Guaibim em Valena (BA), Logradouro em Porto do Mangue e (RN), Porto do Caro em Pendncias (RN); Finalmente : 1. Posicionamo-nos contrrios expanso da carcinicultura no Brasil, ao mesmo tempo em que exigimos a no concesso de novas licenas e de financiamento atividade de cultivo de camaro, bem como o embargo das fazendas instaladas e recuperao de reas degradadas; 2. Exigimos um posicionamento claro da SEAP, MMA, IBAMA, FUNAI, INCRA, CDDPH, SPU e GRPUs, Instituies financeiras e Governos estaduais, sobre o cenrio apresentado nesta carta, bem como uma plataforma de ao destas instituies frente problemtica; 3. Reclamamos a urgncia na implantao de polticas pblicas que garantam que os responsveis por esta destruio (Instituies de crdito, governos federal, estaduais e municipais, industriais, especuladores e carcinicultores) recuperem os ecossistemas degradados na zona costeira brasileira. Assinam esta carta: 1. Povo Indgena Trememb/CE 2. Associao de Moradores de Caetanos de Cima (Amontada/CE) 3. Associao de Moradores de Porto do Cu (Aracati/CE) 4. Associao de Catadores e Marisqueiras do Stio Cumbe (Aracati/CE) 5. Associao de Moradores de Capim-Au (Paraipaba/CE) 6. Associao de Pescadores e Marisqueiras de Curral Velho (Acara/CE) 7. Associao de Moradores de Tabuleiro de Cabresto/CE 8. Frum dos Pescadores/as do Litoral Cearense/ FPPLC 9. Associao de Moradores da Prainha do canto Verde (Beberibe/CE) 10. Associao de Pescadores da Vila da Volta (Aracati/CE) 11. Associao de Moradores de Arana (Acara/CE) 12. Frum em Defesa da Zona Costeira Cearense/ FDZZC 13. Conselho Pastoral dos Pescadores/CE 14. Instituto Terramar/CE 15. JANUS/CE 16. CPP/PA 17. MOPEPA/PA 18. ASPAJUB/PA 19. Quilombola/PA 20. COPEBI/MA 21. CAPPAM/MA 22. CEDRAL/MA 23. TAPECURU/MA
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24. Sindicato dos Pescadores/MA
25. Reserva Extrativista de Cururupu/MA 26. CPP/PE 27. Colnia Z-10/PE 28. Colnia Z-6/PE 29. Colnia Z-7/PE 30. Colnia Z-8/PE 31. Ilha de Deus/PE 32. AMUPESCA/PE 33. Colnia Z-5/PE 34. Colnia Z-17/PE 35. Colnia Z-11/PE 36. Tamandar/PE 37. Porto do Mangue/RN 38. CJP/CPP/RN 39. PEDEMA/RN 40. Porto Caro/RN 41. Colnia Z-12/AL 42. Colnia Z-4/AL 43. FEPEAL/AL 44. Colnia Z-19/AL 45. Colnia Z-1/AL 46. Colnia Z-27/AL 47. Articulao das Mulheres/PB 48. Associao de Marisqueiras/PB 49. Colnia Z-2/PB 50. Associao de Marisqueiras de Aca/PB 51. APAC/PB 52. CPP So Francisco/SE 52. Colnia de Pescadores/SE 53. Reizinha/SE 54. Brejo Grande/SE 55. SINDIPESCA/PI 56. CPP Nacional/BA 57. CPP Bahia/BA 58. CPP Nordeste/PE 59. Colnia Z-4 de Cabo Frio/RJ 60. APLT/ Colnia Z-10/RJ 61. CPP/SC 62. MPPA/RS 63. Unio dos Catadores de Caranguejo de Vitria/ES 64. Escola de Pesca/BA 65. Salinas da Margarida/BA 66. Resex de Canavieira/BA 67. Maragogipe/BA 68. Ilha de Mar/BA 69. Acupe/BA
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70. Arte Manha - Caravelas/BA
71. Pesqueira/BA 72. CPP Juazeiro/BA 73. Sobradinho/BA 74. Valena/BA 75. MAP (Mangrove Action Project) 76. Coalizao Bahia 77. Associao Misso Trememb 78. CPT 3. Concluso A carcinicultura apresenta-se como um dos impactos ambientais mais ameaadores aos manguezais, principalmente, no nordeste brasileiro. Vrias atividades so permitidas em uma unidade de conservao sustentvel do tipo rea de Proteo Ambiental, porm normas e restries, inclusive, no licenciamento ambiental podem ser impostas para utilizao dessas reas. O ecossistema manguezal possui um importante papel ambiental merecendo da sociedade civil, Ministrio Pblico e dos rgos de fiscalizao e licenciamento ambiental um cuidado especial. Alm disso, os rgos financiadores da atividade devem cobrar uma adequao legal dos carcinicultores para no colocarem em risco a sobrevivncia de animais, principalmente, os ameaados de extino. A carcinicultura, apesar de ser uma atividade de elevada importncia econmica, deve respeitar a legislao ambiental procurando tcnicas de manejo sustentvel e as populaes tradicionais. 4. Referncias Bibliogrficas ALVES, M. D. O. Peixe-boi marinho, Trichechus manatus manatus: Ecologia e conhecimento tradicional no Cear e Rio Grande do Norte, Brasil. Recife, 2007. Dissertao (Mestrado em Biologia Animal) Universidade Federal de Pernambuco. ASSOCIAO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARO. Valor das exportaes de camaro congelado jan-dez 2006 (US$ 154,4 milhes) http://www.abccam.com.br Acesso em: 06 de julho de 2007. BRASIL. Resoluo n 303 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) de 20 de maro de 2002. Dispe sobre parmetros, definies e limites de reas de Preservao Permanente. Dirio Oficial da Unio, 13 de maio de 2002. CARVALHO, E. V. T.; CUNHA-LIGNON, M. & RAMOS, A. L. Mapeamento e diagnstico dos manguezais presentes na rea de Proteo Ambiental da Barra do Rio Mamanguape Pb. In: SIMPSIO BRASILEIO DE GEOGRAFIA FSICA APLICADA, XII, 2007, Natal. CARVALHO, M. E. S. A carcinicultura na zona costeira do Estado de Sergipe. So Cristovo-SE, 2004. Dissertao (Mestrado em Geografia) Universidade Federal de Sergipe. CAVALCANTI, D. R.; CARVALHO, E. V. T.; ZAGAGLIA, C. R.; BARRETO, R.; SANTOS, R. N. A. Deteco de viveiros de carcinicultura e de salinas com imagens
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