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O estado do Maranhão foi o maior produtor entre 1770 e 1920 e chegou a suprir o Estado do Rio Grande

do Sul
O arroz é um dos grãos mais consumidos no mundo. Sua origem ainda é incerta, mas a maioria dos
historiadores aponta a Ásia como precursora do cereal. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), a Índia, uma das regiões de maior diversidade e onde ocorrem numerosas
variedades endêmicas, nas províncias de Bengala e Assam, bem como na Mianmar, tem sido referida
como centro de origem dessa espécie.
As primeiras sementes de arroz vieram para o Brasil do arquipélago de Cabo Verde (África), da cidade de
Ribeira Grande, atual Cidade Velha, localizada na Ilha de Santiago. A primeira variedade cultivada no
país foi o arroz vermelho.
“Esse arroz, conhecido na época como ‘arroz vermelho’ e ‘arroz-de-Veneza’ teria sido plantado em terras
pertencentes a então Capitania de Ilhéus, atualmente estado da Bahia, mais precisamente no município
de Valença”, afirma o pesquisador da Embrapa Meio Norte e autor do livro “Cultura de Arroz no Brasil”,
José Almeida Pereira.
Segundo o pesquisador, apesar das sementes importadas, os índios já colhiam uma espécie de arroz
conhecido como milho d’água, que surgia espontaneamente (sem plantio) e era consumido pelos índios e
pelos habitantes pobres da colonia: “Tratava-se provavelmente da espécie silvestre Oriza Glumapatula,
ainda hoje encontrada na Amazônia e no Pantanal Mato-grossense”, completa.
O arroz branco foi trazido pelos portugueses e introduzido simultaneamente no Maranhão e no Rio de
Janeiro. Segundo Almeida, não se tem registro sobre a data de chegada do arroz branco na cidade
fluminense, mas no estado do Maranhão, as sementes chegaram no ano de 1765. O arroz era conhecido
como arroz-da-Carolina, por ter sido trazido do estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, por
Portugal. Tal arroz procedia, contudo, da Itália, onde era conhecido como Nostrano, Nostrano-de-Novara,
Novara e Novarese.
No Maranhão, as primeiras tentativas de introdução do arroz branco foram rejeitadas. “Embora sendo de
todo o interesse da Coroa Portuguesa, a população nativa do Maranhão não aceitou facilmente substituir
o arroz vermelho pelo branco. De certo, foi o primeiro caso de rejeição de uma tecnologia na agricultura
brasileira”, afirma Pereira.
O Maranhão foi, por cerca de 150 anos, entre 1770 e 1920, o maior produtor do grão no Brasil, seguido
de Pará e Rio de Janeiro, configurando o país como exportador do arroz branco para Portugal, que
remetia para outras cidades como Londres, Hamburgo, Roterdã, Gênova e Marselha. Durante a
Revolução Farroupilha, o Maranhão contribuiu para suprir o estado do Rio Grande do Sul, que hoje
produz mais da metade da safra nacional. Segundo o pesquisador da Embrapa, as plantações seguiam o
sistema conhecido como “terras baixas” ou “várzeas úmidas”, sem controle das lâminas de água e
dependente exclusivamente das chuvas. A modernização das lavouras aconteceu a partir do século 20,
com a introdução de novas técnicas, como a irrigação, principalmente no Rio Grande do Sul.
Hoje, o país ocupa a 9º posição entre os maiores produtores no mundo, segundo a FAO (Organização
das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), e é o maior da América Latina, com uma produção
estimada em 11,4 milhões de toneladas para a safra 2006/07, de acordo com o último levantamento da
Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Apesar dos números, o país é um importador líquido de
arroz. Para José Almeida Pereira, uma das explicações para a importação pode ser histórica:
“Possivelmente o país se transformou em um importador porque, historicamente, jamais contou com uma
política orizícola bem definida, o que acabou resultando numa situação de instabilidade e de insegurança
para os orizicultores. Com isso, numa safra, registra-se um déficit, e na safra seguinte, verifica-se um
superávit na produção, uma oscilação que tende a se refletir diretamente nos preços do produto e desse
modo contribuindo para o desestímulo quase permanente da produção”, avalia.
Ele cita o Programa Governamental Provarzea, como o de maior visibilidade no contexto histórico: “Os
poucos casos em termos de incentivo talvez se resumam à produção no ecossistema de várzea, e a partir
da cobertura e expansão das áreas localizadas nos Cerrados, haja vista, que neste último caso, nenhuma
outra cultura conseguiria se desenvolver e produzir economicamente na presença de óxidos de ferro e
alumínio típicos daquele ambiente”, relata.
Tendências para o futuro
Para o pesquisador, o consumo de arroz deve seguir uma tendência de queda, já observada nos últimos
anos. Ele acredita que essa tendência faz parte de um processo natural a medida que acontece o
aumento do poder aquisitivo da população.
“A sociedade tende também a diversificar a sua alimentação, e o arroz, rico em carboidrato, termina
sendo substituído por outros alimentos ricos em proteína, vitaminas e sais minerais”, observa.
Almeida também aposta no aumento do consumo de arroz parboilizado e integral, que contém mais
lipídios, ferro e vitamina B1 que o arroz polido.

MUNDO RURAL
História do Arroz Enviar artigo por email
By Fácil impressão
Jul 9, 2005, 08:36

O arroz, cujo nome científico é Oryza Sativa, é o segundo alimento mais consumido no mundo e seu
cultivo é tão antigo quanto à própria civilização, diversos autores acreditam que ele seja originário da Ásia
e as primeiras culturas iniciadas há sete mil anos. Porém referências concretas aparecem por volta de
2800 a.C. na China .
O arroz é rico em carboidratos. Quando combinado com feijão ou outras leguminosas, transforma-se em
rica fonte de proteínas.
Da Ásia, seu provável berço, foi impondo a sua presença na Europa e no norte da África, e batizado
como “aruz” na Espanha, para onde foi levado pelos árabes, no século XV.

Introdução na Europa e nas Américas


O arroz foi trazido pelos mouros no século VIII, inicialmente na Peninsula Ibérica e após sete séculos já é
a cultura mais difundida no norte da Itália. Nas Américas não há documentação segura sobre o início da
cultura, porém há registros de culturas em 1694 nos Estados Unidos, no entanto, outros alegam que,
antes de conhecerem os portugueses, portanto antes de 1500, os tupis já o colhiam em solo brasileiro,
onde este vegetal havia vegetado espontaneamente. Na campanha de Canudos, o regente D. João
introduziu o arroz na alimentação do exército.

Introdução no Brasil
O arroz foi introduzido no Brasil pela frota de Pedro Alvares Cabral, o arroz e presunto foram os últimos
presentes deixados aos índios. Porém o cultivo do arroz para uso próprio só é relatado após 1530 na
capitânia de São Vicente e lavouras comerciais surgem em Pelotas, RS, no ano de 1904.Atualmente, o
Rio Grande do Sul é responsável por 50% do arroz produzido no país, outros produtores são Mato
Grosso segundo maior produtor, Santa Catarina, Tocantins e Goias.
Brasil é o grande produtor mundial de arroz (11 milhões de toneladas) e o seu consumo é o terceiro mais
elevado da América Latina ( entre 40 a 45 quilos por habitante). Já na era primitiva os japoneses
trançavam a palha de arroz na confecção de tatamis. Existem pelo menos 9 variedades de arroz:
Vermelho; Parbolizado; Basmati; Tailandês; Selvagem; Japonês; Ráris; Agulha; Integral.

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