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Sobre Deus

Trecho retirado do
livro “O Jardim do
Profeta”
de Kahlil Gibran
“Pensem agora,
meus companheiros,
meus amigos, num
coração que contém
todos os seus
corações, num amor
que compreenda
todos os seus
amores, num
espírito que abarca
todos os seus
espíritos, numa voz
que reúna todas as
suas vozes, e num
silêncio mais
profundo do que
todos os seus
silêncios, e que foge
Procurem também identificar em sua própria
profundidade uma beleza mais significativa do
que todas as coisas belas, e uma melodia cuja
amplitude é maior do que a canção do mar e
da floresta...
...e uma majestade sentada num trono para
o qual Órion não passa de um banquinho, e
segurando um cetro em que as Plêiades são
apenas o cintilar de gotículas de orvalho...
Vocês têm sempre buscado tão
somente alimento e abrigo, uma roupa
e um cajado. Busquem agora o Ser
único, que não é nem um alvo para
suas setas nem uma caverna de pedra
para proteger-lhe das forças naturais.
...Caso minhas palavras sejam uma rocha e um
enigma, mesmo assim façam com que seus
corações rompam couraças e que suas
indagações conduzam-no ao amor e à sabedoria
do Altíssimo, a Quem os homens chamam Deus.”
E todos ficaram silenciosos e pensativos,
refletindo aquelas palavras em seus corações. E
Almustafá teve compaixão deles, e fitou-os com
doçura, e disse: “Deixemos agora de falar em
Deus, o Pai. Vamos falar dos deuses comuns: de
seus vizinhos, de seus irmãos, daqueles que
circulam em torno de suas casas e seus campos.
Ergam-se em pensamento até as nuvens, e,
quando julgarem estar bem altos, atravessem o
vasto mar e considerem terem ultrapassado
grandes distâncias. Digo-lhes, entretanto, que
quando semeiam uma semente na terra,
alcançam uma altura mais elevada; e quando
anunciam para seu vizinho a beleza da manhã,
atravessam um mar ainda mais vasto.
Vocês muitas vezes
cantam em louvor a
Deus, o Infinito, mas,
na verdade, não
escutam a canção.
Seria bom se
pudessem ouvir os
pássaros cantantes e
as folhas que se
apartam dos ramos
quando o vento passa.
E não esqueçam meus
amigos, que as folhas
só cantam quando se
separam do ramo!
Outra vez lhes peço para nãos se
referirem tão livremente à Deus, que é o
Tudo, mas falando, sim, com seu
semelhante, entendendo-se com seu
vizinho, um deus relacionando-se com
outro deus.
Pois quem alimenta o filhote no ninho
não é a ave-mãe que voa pelos céus? E
que flor silvestre atingirá sua
plenitude se não for fecundada por
uma abelha vinda de outra flor?
Apenas quando estão
perdidos em seus eus
menores que buscam o
Céu e clamam Deus.
Quem dera pudessem
encontrar caminhos
para seus eus maiores!
E fossem menos
preguiçosos e
construíssem esses
caminhos!
Meus marinheiros e meus amigos, seria
mais sábio falar menos de Deus, que não
podemos compreender, e mais de nós
mesmos, que podemos compreender. Não
obstante, quero que saibam que somos o
sopro e a fragrância de Deus.
Somos Deus , na folha, na flor, e, freqüentemente, no fruto.”
Um Feliz Natal e em 2009
muita PAZ,
UNIÃO, CORAGEM,
AMOR E MUITA LUZ!

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