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Entrevista com Jarbas


Vasconcelos
"Já disputei eleição no filé e no osso"

Sem demonstrar pressa ou açodamento, para usar um termo que ele costuma empregar, o
senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) mantém-se firme no propósito de só decidir depois do
carnaval ou mesmo em março se será mais uma vez candidato ao governo do estado. Entre os
partidos de oposição, porém, o discurso é de pressão total.
Todos, PSDB, PPS, DEM e o próprio PMDB, não cogitam outro
caminho para as eleições de outubro a não ser o de ter o
senador na cabeça da chapa. Mas, a despeito da ansiedade
oposicionista, Jarbas segue no seu ritmo. Observa que, se
nem o governador de São Paulo, José Serra (presidenciável
do PSDB), resolveu "as coisas", nem o governador de Minas
Gerais, Aécio Neves (PSDB), decidiu ainda se é candidato ao
Senado ou a vice, "por que essa pressa em decidir aqui, num
estado tão importante como Pernambuco?". Foto: Julio Jacobina/DP/D. A Press

Ontem, durante a festa de aniversário da deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB), o


senador encarou todas as perguntas numa espécie de coletiva improvisada no restaurantes
Spettus, no Derby. Demonstrou incômodo com a agressividade dispensada a ele pelos
adversários, mesmo estando 40 dias calado. Irônico - e em alguns momentos bem humorado -,
afirmou que querem lhe colocar um guizo, quando na realidade o guizo está pendurado no
pescoço dos governistas. Disse até mesmo que rebateria no mesmo tom, caso o presidente Lula
(PT) o chamasse de babaca, como fez com o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) na semana
passada.

Jarbas reiterou, porém, que não deve ficar refém da oposição no que diz respeito à sua
decisão de disputar ou não o governo. Aliás, em dado momento, deu a entender que se que
sente pouco à vontade com a pressão dos aliados. "De um lado, tenho sido agredido todos os
dias por adversários e, do outro, jogado no canto da cerca por correligionários". E mais: avisou
que "metade" dos seus amigos o quer longe da disputa e que isso pesará na sua decisão. "Amigo
é diferente de correligionário", pontuou, indicando que, mesmo disposto a rebater ataques e a
se posicionar em defesa do grupo político que integra, a definição sobre o seu futuro não é das
tarefas mais banais. Pesarão não apenas vontades, apelos. A questão pessoal será levada em
conta. Vale lembrar que por várias vezes em 2009 ele declarou que, mesmo não se excluindo
do processo, não está lá tão motivado para um novo embate nas urnas. Confira, abaixo, os
principais trechos da entrevista.

O senhor está determinado a manter o mistério sobre a decisão até o "último capítulo"?

Em política não há mistério. Tenho que acompanhar não só a política local, mas, sobretudo, a
questão nacional que está ainda muito confusa para mim. Mas tem tempo para isso. A gente
está terminando janeiro, volto a Brasília em 1º fevereiro e vou acompanhar isso. Não
conversei mais com Serra e pretendo conversar com ele nos próximos dias, pra gente trocar
ideia sobre isso.

O que pensa sobre a declaração de Sérgio Guerra (líder do PSDB) de que, caso o senhor não
seja candidato, o PSDB sairá sozinho?

Ele cunhou um frase que para mim é lapidar e exemplar. A oposição não vai ficar refém de
Jarbas nem Jarbas dela. Pronto. Nem a oposição fica refém de mim, nem eu da oposição.

A neutralidade na campanha já anunciada pelo prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias


Gomes, lhe preocupa? Vai interferir na sua decisão?

Sinceramente, não. Toda eleição tem isso. Tem pessoas que se expõem, outras, não. Tem
gente que diz isso e depois entra na campanha. Se ele (Elias) diz que a prioridade dele é a
administrativa, eu concordo. Jamais, na minha vida, tomaria uma decisão importante como
essa usando subterfúgios, terceiros, escapatórias.

Como está a sua cabeça neste momento, em relação à sua decisão?

Aproveitei bem o recesso. Estou bem de saúde, bem de cabeça, bem de espírito.

Como avalia o fato de o senhor, mesmo estando um mês em silêncio, ter sido alvo de tantas
declarações de governistas?

A política de Pernambuco está mudando para pior. Eu cheguei aqui (no Recife) no dia 17 de
dezembro, hoje (ontem) já é 26 de janeiro e não dei entrevista, mesmo tendo sido solicitado.
Ainda assim, de um lado tenho sido agredido todos os dias por adversários e, do outro, jogado
no canto da cerca por correligionários. É uma situação para mim sui generis.

Por que isso acontece?

Acho que está se preparando em Pernambuco um quadro de muita agressividade, mentira e


subterfúgios. Quando a gente está calado e começam a dizer que a gente é figura agressiva,
agarrada ao passado, é uma forma de preparar uma campanha pequena, mesquinha,
preocupada em detratar o advsersário.

1 de 2 27/1/2010 11:45
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Isso terá algum peso em sua decisão?

Não. Já disputei muitas eleições em Pernambuco. Ganhei oito e perdi duas. Disputei eleição no
filé, filé grande, bonito, e no osso horroroso. Então, estou acostumado a isso. Eu quero tempo.
Posso falar com muita clareza que quero tempo. Se Serra não resolveu as coisas dele, se Aécio
ainda tem dúvida se é candidato ao Senado ou a vice, por que essa pressa em decidir aqui,
num estado tão importante como Pernambuco?

O que tem a dizer a quem lhe agride?

Não vou dizer nada. Já sou agredido calado, imagine falando.

E se fosse chamado de babaca por Lula?

Na hora ele teria a resposta. Ele vem amanhã aqui. Manda ele me chamar de babaca...

Como observa as análises de que os governistas, ao mesmo tempo em que querem disputar
com o senhor, estariam, na verdade, com medo de enfrentá-lo?

Tenho visto as duas tendências. Um me degradando agredindo e outras, no subterrâneo,


torcendo para que eu seja candidato. O que eu vou dizer? Nada. Nem acho bom, nem ruim.
Tenho que cuidar da minha estratégia, que já está definida.

Qual é a estratégia?

Aguardar, analisar. Em política não se dá passo em falso. Quando se dá um passo em falso em


política leva-se um tempo para se consertar.

Acha que na campanha a agressividade será intensificada?

Todas as colunas já abordaram essa coisa de o governo achar que vou desencadear uma
campanha agressiva. Por que eu vou fazer isso? Ganhei eleições com campanhas de alto astral.
O que foi que mudou no meu temperamento para eu fazer uma campanha agressiva? É uma
velha tática, que conheço, de tentar botar o guizo na pessoa quando o guizo está pendurado
em quem quer colocar. Isso aí para mim não cola, mas é bom porque me adverte, dá tempo
pra pensar. Tem muita gente querendo fazer os outros de bobo e besta. Mas não sou bobo ou
besta.

Os adversários querem lhe fazer de besta?

Vocês acham que Silvio Costa (deputado federal do PTB) falaria sozinho, quem estava calado
como estava, envolvido com os problemas do filho? Acha que iria sozinho para uma emissora
de rádio se não fosse acordado 6 horas da manhã para trazer a Camargo Corrêa para cá?

O que acha das comparações entre as gestões? Lula quer isso no cenário nacional e aqui
também já há essa intenção por parte do governo...

Não sei da minha decisão, mas se eu for candidato a governador tudo o que quero é uma
comparação. Tudo o que eu quero na minha vida é uma comparação. No papel cabe tudo, em
vídeo de televisão cabe tudo.

Como observa o fato de ter gente no próprio PMDB torcendo para que o senhor opte por
não concorrer?

Metade dos meus amigos (não querem). Tenho um círculo de amizade bastante razoável.
Metade quer e a outra metade, não.

E isso vai pesar no momento da decisão?

Isso aí pesa. Porque amigo é diferente de correligionário.

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Publicado em 27.01.2010
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Apesar de reclamar das pressões de correligionários que estão lhe controle
colocando “no canto da cerca”, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) www.heso
Internacional mostrou ontem, claramente, que está mesmo disposto a enfrentar o
desafio de se lançar, pela quarta-vez, ao governo de Pernambuco, como
Política iHome
o candidato das oposições. Se isso ocorrer, protagonizará, nas eleições
Automa
deste ano, um embate com o atual governador – e adversário – Eduardo
Automa
Campos (PSB), que tentará renovar o mandato. Em sua primeira iPhone L
Opinião
entrevista, após as férias de fim de ano, Jarbas não poupou palavras ao Audio, V
Artigos reagir aos “ataques” contra a sua imagem feitos por integrantes do Adiciona
governo. Afirmando que não é “bobo nem besta”, como “sugerem” os www.ihclu
Cartas à Redação governistas, disse que está preparado para tudo. Opinou, inclusive, que
“tudo o que quer na vida” é uma campanha plebiscitária, que compare a
Charge
atual gestão aos seus dois mandatos (1999-2002 e 2003-2006). Previu Dell Em
Editorial ainda que a campanha será marcada por agressões. A estratégia de Servido
Jarbas, sinalizou, será repetir o “alto astral” que, segundo diz, “embalou” alta per
as suas últimas disputas majoritárias. Abaixo, os principais trechos da no site o
Semanais entrevista que concedeu na festa de aniversário da deputada estadual em 12x.
Terezinha Nunes (PSDB), ontem, no Spettus do Derby. www.dell.c
Boa Mesa

Imóveis
A CANDIDATURA

Informática “Não estou fazendo mistério (sobre a candidatura a governador), em


política não existe isso. Tem que acompanhar não só a política local,
JC - Agreste provinciana, mas, sobretudo, a nacional, que para mim ainda está muito
confusa. Temos tempo para isso. Está terminando janeiro. Volto a Chávez a
JC - Vale do São renúncia d
Francisco Brasília na segunda. Vou acompanhar isso. Pretendo conversar com vice-pres
Serra (PSDB-SP) nos próximos dias, se possível, para trocar ideias.”
JC na TV
PRESSÃO DO PSDB Charg
Religiões

“Ele (Sérgio Guerra) pegou uma frase que para mim é exemplar. A
Revista JC
oposição não vai ficar refém de Jarbas e eu não vou ficar refém dela. É
Turismo isso. Nem a oposição deve ficar refém de mim nem eu da oposição
(Guerra não vê outra alternativa senão Jarbas, mas admite zerar o
Veículos processo se o peemedebista não aceitar).”

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Semanais Veja A
ELIAS GOMES
Boa Mesa
“Sinceramente, não interfere (o prefeito de Jaboatão Elias Gomes, do
Classif
Imóveis PSDB, sinalizou que pode ficar neutro na campanha). Toda eleição tem
isso. Têm pessoas que expõem sua opinião, outras não. Têm pessoas que Escolha o
Informática dizem isso e depois entram na campanha. Com relação a Elias, se a anúncio q
prioridade dele é administrativa, eu concordo. Ele encontrou um pepino procura
JC - Agreste
em Jaboatão. Não precisa ser correligionário dele para saber que ele Selecion

JC - Vale do São encontrou uma coisa apodrecida. Se ele quer dar ênfase (ao
Francisco administrativo), eu entendo perfeitamente. Jamais deixaria de tomar
uma decisão importante como esta, de ser ou não candidato a
JC na TV
governador de Pernambuco mais uma vez, usando subterfúgios e usando
Religiões terceiros, expedientes de escapatória. Jamais faria isso.”

Revista JC A DECISÃO

Turismo “Posso falar com muita clareza. Quero ter tempo, fevereiro, março ... Se
Serra não resolveu as coisas dele (a campanha presidencial), se Aécio
Veículos
ainda tem dúvidas se é candidato ao Senado ou a vice-presidente. Ora
diz que vai para o Senado, mas deixa sempre uma válvula de escape...
Especiais
Por que essa pressa em Pernambuco, um Estado tão importante? Por que
essa pressa em decidir logo?”
Segunda Guerra -
70 anos OS AMIGOS
Coisas de Homem
“Metade de meus amigos quer (que ele seja candidato). Tenho um círculo
Crise no São
de amizade bastante razoável. Metade quer que seja, outra que não
Francisco seja. Isso pesa porque amigo é diferente de correligionário.”

Pernambucano PLEBISCITO 2010


2009

Especial
“Não sei de minha decisão, mas se for candidato a governador, tudo o
Retrospectiva que quero na minha vida é uma comparação (entre os governos dele e o
de Eduardo Campos). Tudo o que quero é isso. Se for candidato, quero
Agenda TGI essa comparação. Dizem que no papel cabe tudo, em vídeo de televisão
cabe tudo. Vamos ver.”
JC Recall de Marcas

Sabor JC 2008 FILÉ E OSSO

Mais Especiais “A política de Pernambuco, incrivelmente, está mudando para pior.


Cheguei aqui no dia 17 de dezembro (de Brasília), hoje (ontem) é dia 26
de janeiro. Não dei entrevista, vocês (a imprensa) me solicitaram, mas
Serviços não dei. Mas tenho sido agredido quase todos os dias. Por um lado, os
adversários me agridem. Por outro, sou jogado no canto da cerca pelos
Edições
Anteriores correligionários. É uma situação sui generis para mim. Está se
preparando um quadro de muita mentira, subterfúgio, agressividade em
Fale com o JC Pernambuco. Quando começam assim, a gente calado e começam a dizer
que a gente é uma figura agressiva, agarrada ao passado. É uma forma
História do JC
de avisar para me preparar. Será uma campanha pequena, campanha
Multimídia mesquinha. Isso não vai afetar a minha decisão. Já disputei muitas
eleições em Pernambuco. Disputei dez eleições: ganhei oito e perdi duas.
Versão Disputei eleição no filé, filé grande e bonito, e no osso horroroso. Estou
acostumado a isso.”

AGRESSÕES

“Não tem um colunista (dos jornais) que já não tenha abordado isso.
Essa coisa do governo achar que vou desencadear em Pernambuco uma
campanha agressiva. Por que faria isso? Ganhei duas eleições para
prefeito e duas para governador, principalmente as duas últimas, com
uma campanha de alto astral. O que mudou daquele ano para cá em meu
temperamento? Conheço isso quando se tenta botar o guizo na outra

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pessoa quando ele está pendurado na própria pessoa. Isso não cola. Isso
é bom porque me adverte, dá tempo para pensar e me preparar. Tem
muita gente que gosta de fazer os outros de bobo e besta. Não sou bobo
nem besta. Veja Silvio Costa (deputado do PTB), que estava calado como
estava, envolvido nos problemas do filho? Acha que ele iria para uma
emissora de rádio se não tivesse sido acordado às seis da manhã para
falar da Camargo Correia aqui? (insinuando que Silvio está a serviço dos
governistas para agredi-lo).”

OS CALOS

“Vai ter mais (agressões). Estamos anotando isso tudo. Os anos de


eleição me deram calos. Acho muito difícil nos dias de hoje vencer uma
eleição mentindo, agredindo, enganando, seja em que nível for, para
prefeito ou governador.”

ESTRATÉGIA

“Tenho visto duas tendências (na base do governo Eduardo). Um lado me


degrada, agride. Outro, nos subterrâneos, torce para que eu seja
candidato. Não vou dizer nada. Nem acho bom, nem ruim. Tenho que
cuidar de minha estratégia, que está definida. Não estou com mistério.
Minha estratégia é a de aguardar e analisar. Em política, não se dá passo
em falso. Quando se dá passo em falso, para consertar leva tempo.”

SEM RECADO

“Não vou dizer nada (aos governistas). Já sou agredido calado, imagine
falando.”

SILVIO COSTA

“Só falo com ele na Justiça. Não quero bater boca, não quero
desqualificá-lo. Ele vai responder pelas agressões na Justiça.”

LULA

“Responderia na hora (se fosse chamado de “babaca” como Sérgio


Guerra foi pelo presidente Lula na semana passada, em meio ao embate
PT x PSDB). Na hora, teria resposta. Jamais ele (o presidente) vai me
chamar de babaca.”

DILMA E CIRO

“É a estratégia dela (unir a base). Do jeito que ela fala isso (pedindo a
unidade dos partidos da base), outros setores acham que a candidatura
de Ciro (Gomes) só ajuda o governo. É um ponto de vista dela. Ouvi
outros pontos de vista, justamente que falam o contrário, que a
candidatura de Ciro é fundamental para se manter o 2º turno.”

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Maciel e o seu “estilo único”
Sérgio Guerra quer Serra no Galo

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4 de 4 27/1/2010 11:47
Jarbas diz que quer comparação http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-politica/548422-jarbas-...

Jarbas diz que quer comparação


Senador disse que está se preparando para um quadro de agressividade no Estado
RENATA BEZERRA DE MELO
Há 40 dias em Pernambuco, de férias do Parlamento, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) quebrou,
ontem, o silêncio, e ironizou as consecutivas declarações de governistas à Imprensa, nas últimas semanas,
tachando-o, entre outros adjetivos, de agressivo. Sem citar nomes, classificou a ação dos adversários
como “velha tática de tentar botar o guizo no outro, quando o guizo está pendurado na pessoa”.

Para ele, os ataques têm soado como “advertência” e já sendo objeto de análise na lista de critérios
capazes de influenciar a decisão de ser ou não candidato, este ano, ao Governo do Estado, como esperam
os oposicionistas. Adiantando parte do entendimento que vem formando, Jarbas disse ver sinais de uma
campanha eleitoral “mesquinha” que se avizinha. Não se mostra inibido por isso, entretanto. Bem
humorado, provocou: “Se eu for candidato a governador, a campanha vai começar no final de julho,
começo de agosto. Tudo que eu quero na minha vida é uma comparação (com a gestão atual)”, disse,
durante almoço de aniversário da deputada estadual Terezinha Nunes, no Spettus do Derby.

Na conta das 10 eleições disputadas, Jarbas lembrou ter comemorado vitórias em oito. “Essa coisa de o
governo achar que eu vou desencadear, em Pernambuco, uma campanha agressiva...Por quê? Eu ganhei
duas eleições para prefeito, duas para governador numa campanha de alto astral. O que foi que mudou de
lá para cá no meu temperamento para eu fazer uma campanha agressiva?”, questionou. O cenário de
agressividade que vê desenhado para a corrida eleitoral local se deve, em sua análise, à iniciativa dos
adversários. “Acho que está se preparando em Pernambuco um quadro de muita agressividade, de muita
mentira, de muita coisa subterfúgio. Por exemplo, a gente está calado e começam a dizer que a gente é
uma figura agressiva, agarrada ao passado. É uma forma de preparar uma campanha pequena,
mesquinha, em cima de destratrar o adversário”, disse.

Em tom de desabafo, disse ter se visto em situação “sui generis” nesse último perído de férias no Recife.
“De um lado (agressões dos), os adversários, do outro, jogado no canto da cerca pelos correligionários. É
uma situação, para mim, sui generis”, observou. Questionado sobre o que responderia aos palacianos,
brincou: “Já sou agredido calado, quanto mais falando”.

ANIVERSARIANTE

Terezinha Nunes agradeceu a presença em massa dos aliados na comemoração, em especial os três
senadores pernambucanos. “Essa presença mostra que estou no caminho certo. Quando se está no poder,
é fácil reunir as pessoas. Estou na oposição, onde é muito mais difícil”, lembrou.

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Peemedebista aguarda José Serra e Aécio http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-politica/548420-peemed...

Peemedebista aguarda José Serra e Aécio


RENATA BEZERRA DE MELO
Dando novas mostras de que o cenário nacional é determinante para sua definição de aceitar ou não
concorrer ao Palácio do Campo das Princesas, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) disse enxergar a
formatação da chapa presidencial das oposições ainda muito “confusa”. “Tenho que acompanhar não só
a política local provinciana, mas, sobretudo, a questão nacional, que está ainda muito confusa”.

Apesar disso, há tempo ainda, em sua análise, para solucionar a equação e, em paralelo, organizar o
palanque no Estado. Na próxima segunda-feira, Jarbas retorna a Brasília para reabertura dos trabalhos no
Congresso Nacional. Com isso, pretende acompanhar de perto as articulações para a composição da vice
do presidenciável tucano e governador José Serra (SP). Ele aposta na disposição do governador Aécio
Neves (MG) para o cargo. E adiantou que terá uma conversa, nos próximos dias, com o gestor paulista,
de quem é amigo pessoal.

O “projeto oposicionista nacional” é o motivo, segundo aliados, mais forte capaz de convencer Jarbas a
enfrentar o governador Eduardo Campos (PSB) na corrida eleitoral pernambucana. “Não conversei ainda
(sobre a vice) com Serra, pretendo conversar com ele, se possível, por esses dias”, antecipou o
ex-governador. E avisou que se o presidenciável tucano vier para o Galo da Madrugada, como é cogitado
pelo presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, sua agenda do carnaval será adequada à visita. “Eu vou
ao Galo independente de Serra. Mas eu não sei qual a programação que vão fazer com ele aqui. Se for
para ele vir, tudo bem”, assinalou o parlamentar. Por enquanto, ele está programado para acompanhar o
desfile no camarote da Globo e, em seguida, se dirigir à praia de Serrambi.

Questionado se responderia ao presidente Lula, caso fosse tachado pelo petista de “babaca” como
ocorreu com o senador Sérgio Guerra (PSDB), Jarbas disse que rebateria na hora. “Por exemplo, ele vem
amanhã (hoje) aqui. Manda ele me chamar de babaca”, provocou.

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