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Kant define "maioridade" como a capacidade de usar o próprio entendimento sem a tutela de outras pessoas, enquanto "menoridade" é a incapacidade de fazer isso. Ele argumenta que a preguiça e a covardia levam muitas pessoas a permanecerem em estado de menoridade ao longo da vida, aceitando serem tuteladas por outros. A liberdade de expressão e pensamento é essencial para que as pessoas possam alcançar a maioridade por si mesmas.
Kant define "maioridade" como a capacidade de usar o próprio entendimento sem a tutela de outras pessoas, enquanto "menoridade" é a incapacidade de fazer isso. Ele argumenta que a preguiça e a covardia levam muitas pessoas a permanecerem em estado de menoridade ao longo da vida, aceitando serem tuteladas por outros. A liberdade de expressão e pensamento é essencial para que as pessoas possam alcançar a maioridade por si mesmas.
Kant define "maioridade" como a capacidade de usar o próprio entendimento sem a tutela de outras pessoas, enquanto "menoridade" é a incapacidade de fazer isso. Ele argumenta que a preguiça e a covardia levam muitas pessoas a permanecerem em estado de menoridade ao longo da vida, aceitando serem tuteladas por outros. A liberdade de expressão e pensamento é essencial para que as pessoas possam alcançar a maioridade por si mesmas.
O significado filosfico de maioridade` e menoridade`
(Texto adaptado) - Traduzido por Luiz Paulo Rouanet
Resposta pergunta: O que o Esclarecimento? Kant(5 de dezembro de 1783) Esclarecimento (Aufklrung) significa a sada do homem de sua minoridade, pela qual ele prprio responsvel. A minoridade a incapacidade de se servir de seu prprio entendimento sem a tutela de um outro. a si prprio que se deve atribuir essa minoridade, uma vez que ela no resulta da falta de entendimento, mas da falta de resoluo e de coragem necessrias para utilizar seu entendimento sem a tutela de outro. Sapere aude!1 Tenha a coragem de te servir de teu prprio entendimento, tal portanto a lema do Esclarecimento. A preguia e a covardia so as causas pelas quais uma parte to grande dos homens,libertos h muito pela natureza de toda tutela alheia (naturaliter majorennes), comprazemse em permanecer por toda sua vida menores; e por isso que to fcil a outros institurem-se seus tutores. to cmodo ser menor. Se possuo um livro que possui entendimento por mim, um diretor espiritual que possui conscincia em meu lugar, um mdico que decida acerca de meu regime, etc., no preciso eu mesmo esforar-me. No sou obrigado a refletir, se suficiente pagar; outros se encarregaro em meu lugar dos negcios desagradveis. A imensa maioria da humanidade (e especialmente todo o belo sexo) considere o passo a dar para ter acesso maioridade como sendo no s penoso, como ainda perigoso, ao que se aplicam esses tutores que tiveram a extrema bondade de encarregar-se de sua direo. Aps ter comeado a emburrecer seus animais domsticos e cuidadosamente impedir que essas criaturas tranqilas sejam autorizadas a arriscar o menor passo sem o andador que as sustenta, mostram-lhes em seguida o perigo que as ameaa se tentam andar sozinhas. Ora, esse perigo no to grande assim, pois aps algumas quedas elas acabariam aprendendo a andar; mas um exemplo desse tipo torna tmido o indivduo e aterroriz-lo em geral, para no fazer outras tentativas no futuro. difcil portanto, para um homem, em particular desvencilhar-se da menoridade que para eles tornou uma espcie de segunda natureza. Ele se apegou a ela, e ento realmente incapaz de se servir de seu entendimento, pois no deixam que ele o experimente jamais. Preceitos e frmulas, esses instrumentos mecnicos destinados ao uso racional, ou antes ao mau uso de seus dons naturais, so os entraves desses estado de minoridade que se perpetua. Quem o rejeitasse, no entanto, no efetuaria mais do que um salto incerto por cima do fosso mais estreito que seja, pois ele no tem o hbito de uma tal liberdade de movimento. Assim, so poucos os que conseguiram, pelo exercitar de seu prprio esprito, libertar-se dessa minoridade tendo ao mesmo tempo empreender uma marcha segura. Que porm um pblico se esclarea a si mesmo, ainda assim possvel; at, se lhe deixarem a liberdade, praticamente inevitvel. Pois ento sempre se encontraro alguns homens pensando por si mesmos, incluindo os tutores oficiais da grande maioria, que, aps terem eles mesmos rejeitado o jugo da minoridade, difundiro o esprito de uma apreciao razovel de seu prprio valor e a vocao de cada homem de pensar por si mesmo. Para este esclarecimento nada mais se exige seno LIBERDADE. E a mais inofensiva de todas as liberdade, a saber: a de fazer um uso pblico de sua razo em todos os domnios. Mas ouo clamar de todas as partes: no raciocinai! O oficial diz: no raciocinai,mas fazei o exerccio! O conselheiro de finanas: no raciocinai, mas pagai! O padre: no raciocinai, mas crede! (S existe um senhor no mundo que diz: raciocinai o quanto quiserdes, e sobre o que quiserdes, mas obedecei!). Eis aqui por toda a parte a limitao da liberdade
Immanuel Kant - Fillosofo Alemo, viveu no sc XVIII, numa pequena cidade
da Alemanha - Knisgberg, Prssia, onde nasceu, viveu, trabalhou e morreu, sem nunca ter viajado para outros lugares. Professor e pesquisador, era um estudioso da fsica de Isaac Newton e admirador da Revoluo Francesa. Sua filosofia marcou definitivamente a histria da Filosofia, uma vez que demarcou o sentido da crtica e investigou os alces e os limites da razo humana.