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Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
nº 692. 2 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros

“Auto-Via del Duero”


em marcha
Às rodovias em curso no distrito de Bragança,
junta-se a A11 (Zamora-Fronteira de Quintanilha)
que Espanha promete começar em 2011 Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º
Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA
IMOPPI Nº 50426

Revolução Agro-Industrial
Num distrito sem tradições industriais, conheça casos
de sucesso em sectores sem concorrência na região
Págs. 11, 15 e 17

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


ENTREVISTA

“Justiça, Educação e Emprego”


so trabalho e sabem que somos pro-
fissionais responsáveis, um parceiro
que acrescenta valor ao negócio. É
o TOC que conhece bem a estrutura
interna da empresa. Por isso, é ele o
agente mais bem posicionado para
FACTOS aconselhar o empresário a gerir da
melhor forma o seu negócio.
Nomeado – A. Domingues
de Azevedo “Como em todos os países,
Origem – Vila Nova
de Famalicão
Portugal não escapa à fraude e
Ofício(s) – Técnico Oficial evasão fiscal. Há métodos cada
de Contas vez mais sofisticados que são
Estado Civil – Casado utilizados na fraude”
Data de Nascimento
– 7/04/1950 5 @ Há muita fraude e eva-
Signo – Carneiro são fiscal em Portugal? Onde é
Maior virtude – Generosidade que elas são mais invisíveis e
Maior defeito – Teimosia que ferramentas poderiam ser
utilizadas para as travar?
R: Como em todos os países, Por-
BMF tugal não escapa à fraude e evasão fis-
cal. Há métodos cada vez mais sofis-
1 @ Desde 1998, aquando do Domingues Azevedo é candidato a Bastonário da Ordem dos TOC ticados que são utilizados na fraude.
primeiro acto eleitoral, que Do- Não houve, no entanto, um aumento
mingues de Azevedo está à fren- mais recente ordem profissio- forma sucinta, quais as princi- dos números. Provavelmente conse-
te dos Técnicos Oficiais de Con- nal do País e, conta já, com cer- pais alterações introduzidas ou, quência de uma ideia que se vem soli-
tas (TOC). ca de 75 mil membros, sendo pelo menos, aquelas que afec- dificando, de que «a fraude e a evasão
Apesar de ter sido reeleito que, mais de mil encontram-se tam mais empresas? não compensam».
o ano passado, a 26 de Feverei- no distrito de Bragança. Como R: Como ponto prévio, urge des- É incontornável: todos temos de
ro haverá novas eleições devi- é que justifica tão rápido cresci- mistificar uma ideia que se criou: o pagar para uma causa comum. Po-
do à alteração de estatutos que mento? Sistema de Normalização Contabilís- demos questionar a equidade desde
promoveu a passagem de CTOC R: A Ordem dos TOC é a maior tica (SNC) não é um “monstro” ou um ou daquele imposto. Mas temos que
para OTOC. Será candidato uma associação profissional de inscrição “papão” invencível. O SNC é apenas pagar. Nas sociedades ditas organiza-
vez mais ? obrigatória do País. Dos 75 mil mem- um mecanismo diferente das empre- das, existe uma cidadania fiscal que
R: Sou candidato a bastonário da bros, apenas 35 mil exercem, efecti- sas avaliarem o seu estado patrimo- nos vincula.
Ordem dos Técnicos Oficiais de Con- vamente, a profissão de TOC. Os res- nial e comunicar aos interessados as
tas (OTOC), pela Lista A. Encabeço tantes (40 mil) mantêm a inscrição alterações operadas. 6 @ Que balanço faz da con-
uma lista de TOC que já me acompa- activa porque se sentem confortáveis Estamos a falar, pois, sobre os cri- tabilidade empresarial em Por-
nham desde 1998. Trata-se de uma em pertencer a esta «grande família». térios utilizados para a determinação tugal? A nossa economia pros-
equipa segura, dinâmica e que sabe o Acredito que a informação mensal da situação patrimonial das empresas pera, apesar de timidamente,
quer para a profissão. Fomos nós que que disponibilizámos – uma revista e através de um enquadramento dife- ou esperam-nos dias ainda mais
conduzimos esta actividade ao que um CD – são fundamentos de peso. É rente do reconhecimento e valoração cinzentos?
ela é hoje na sociedade portuguesa. o orgulho de ser TOC, em minha opi- dos valores e direitos das empresas, R: Seria irresponsável dizer que
Organizamo-nos numa ordem pro- nião e o facto de se reverem na pro- das suas obrigações e da variação dos a situação económica é fácil. Che-
fissional por direito próprio, porque fissão, que leva a que um número tão seus capitais próprios. gámos a um ponto muito complexo,
lutámos e trabalhámos afincadamen- grande de profissionais conserve essa mas creio que podemos recuperar.
te. Nada acontece com amadorismo relação umbilical à sua Ordem. 4 @ Qual é a importância dos As Pequenas e Médias Empresas, que
nem com discursos inconstantes e in- TOC para uma boa saúde finan- são quase 400 mil, representam o
coerentes. Enveredar, neste momen- 3 @ A OTOC está a ministrar ceira das Pequenas e Médias coração do tecido empresarial portu-
to, por alguma das listas adversárias, formação a nível nacional so- Empresas? guês. Empresas com contas rigorosas
seria apostar numa lógica de aven- bre o novo Sistema de Norma- R: Os Técnicos Oficiais de Con- e equilibradas, com o preciso auxílio
tureirismo e incerteza, que ninguém lização Contabilística (conjunto tas têm um papel determinante na dos TOC, é meio caminho andado
desejaria para a profissão. de normas que alteram o Plano sociedade portuguesa: são eles que para a recuperação económica do
Oficial de Contabilidade) e que quantificam as verbas que as empre- país. Se existir cooperação e se todos
2 @ A Ordem dos Técnicos entrou em vigor em Janeiro de sas entregam ao Estado. As pequenas derem as mãos, é possível caminhar-
Oficiais de Contas (OTOC) é a 2010. Podia-nos explicar, de e médias empresas conhecem o nos- mos no rumo certo.

 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Pela defesa dos rios Bragança
Escola
no Rock in Rio
FRANCISCO PINTO
A Escola Secundária Miguel Torga,
em Bragança, foi a vencedora distrital
Crianças ibéricas unem-se do concurso Rock in Rio Escola Solar.
pela preservação e limpeza A vitória valeu ao estabelecimento de
ensino um painel solar fotovoltaico,
de cursos de água que lhe permite produzir energia eléc-
trica.
Cerca de uma centena de crianças O projecto SOS Planeta foi desen-
portuguesas e espanholas das escolas volvido por um grupo de cerca de 20
da região das Arribas do Douro parti- alunos do Curso de Educação e Forma-
ciparam num acção de sensibilização ção de Técnicos de Gestão Ambiental e
ambiental cujo principal objectivo foi tem uma vertente solidária, visto que
a limpeza da bacia hidrográfica do rio os lucros alcançados reverterão a favor
Tormes, junto à localidade de Tra- da Casa do Trabalho Dr. Oliveira Sala-
banca (Espanha). zar, uma instituição que apoia jovens
Os pequenos chegaram dos cen- que sofrem por negligência familiar,
tros educativos de Miranda do Dou- comportamentos de risco dos progeni-
tores, carência afectiva e económica e
ro, Formoselle, Villarino de los Aires,
problemáticas escolares.
Perenha e Trabanca para jornadas
Ambiente une crianças e jovens de ambos os lados da fronteira Com o apoio da Câmara Municipal
de convívio que culminaram num
de Bragança, Governo Civil de Bragan-
programa destinado ao voluntariado esta actividade foi o ponto final de lados da fronteira e tentaremos con- ça e a empresa “David & Nuno”, este
pela defesa dos cursos de água. um projecto e o início de outro. tinuar com tipo de sensibilização am- projecto visa envolver os jovens em for-
Segundo o presidente do municí- “No próximo ano, esperamos que biental voluntária durante mais dois mação, para que estes sejam os veículos
pio de Trabanca, José Luís Pascual, estas acções decorram em ambos os anos”, salientou o autarca espanhol. de mudança, alertando os adultos para
As Arribas do Douro são áreas as questões ambientais e contribuindo
que têm sofrido um grande impacto para a adopção de práticas quotidianas
ambiental sobretudo no que diz res- amigas do Ambiente.
peito às espécies autóctones vegetais O projecto consiste na elaboração
devido à presença humana. Por este e de um ecoguia (um pequeno livro in-
outros motivos, estas acções terão de fantil para ensinar as crianças a poupar
ser efectivas e juntar de forma volun- energia), que será vendido para anga-
tária o maior número de cidadãos de riar fundos para a Casa do Trabalho.
ambos os lados do rio Douro. Os painéis vão ser instalados na es-
Durante a jornada de conciliação cola e 25 por cento dos lucros da produ-
ambiental estiveram presentes várias ção de energia revertem a favor do es-
entidades como os responsáveis pela tabelecimento de ensino, que pretende
gastá-los na melhoria das instalações e
Confederação Hidrográfica do Douro
na ajuda a alunos carenciados.
e Ministério do Ambiente Espanhol,
além de autarcas.
T.B.

Alcalde de Trabanca quer estender acções ao território português

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2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Luz ao fundo População


do túnel… contesta IC5
FRANCISCO PINTO situação que já levou o comando dos
Bombeiros Voluntários de Mogadou-
Habitantes do concelho de ro comunicar o risco à Junta de Fre-
guesia.
Mogadouro temem cortes Esta situação foi despoletada
nos acessos a propriedades numa altura em que as máquinas se
agrícolas encontram no terreno para iniciar os
rompimentos do IC5, no troço entre
A população das aldeias de Zava Mogadouro e Miranda do Douro.
e Figueira, no concelho de Mogadou- Os 20 proprietários defendem a
ro, temem que o traçado do IC5 possa construção da via rápida, mas nin-
dificultar os acessos às propriedades guém está disposto a abdicar do di-
agrícolas situadas no sopé e encostas reito aos acessos às propriedades,
da serra de São Cristóvão. pelo que exigem diálogo com as po-
Estaleiro do IC5 montado à face da EN 221, entre Mogadouro e Miranda
De acordo com o projecto da pulações.
obra, ao qual o jornal NORDESTE “Caso da situação não se resolva,
Estradas de Portugal acerta cerrada, nem está encontrada a fór-
teve acesso, há dois caminhos, com vou utilizar todos meios legais para
mula para ultrapassar as questões
agulhas com o Tribunal de jurídicas levantadas. No entanto, cerca de 6 quilómetros, que poderão impedir o avanço do traçado naquela
Contas para evitar paragem sabe-se que os concessionários, a vir a ser cortados, impedindo a circu- zona”, avisa o presidente da Junta de
lação de veículos e máquinas agríco- Freguesia de Mogadouro, Francisco
das obras rodoviárias banca que financia os projectos, a Es-
las, bem como o acesso a estábulos e Lopes, acrescentando que as Estradas
tradas de Portugal e o TC, num pro-
O Tribunal de Contas (TC) e a cesso monitorizado pelo Governo, já armazéns. de Portugal (EP) já estão ao corrente
Estradas de Portugal já encontraram se entenderam sobre o quadro que Estes caminhos agrícolas servem, do problema, ao qual prometem res-
um ponto de entendimento para ul- permitirá ultrapassar o imbróglio ainda, antenas de telecomunicações, ponder brevemente.
trapassar a recusa de visto prévio criado pela posição do TC. O mes- postos de vigia da Autoridade Nacio- Caso a resposta seja negativa, não
decretada pelo tribunal na análise mo acontece com o modo de afastar nal de Protecção Civil, miradouros e está afastada a hipótese de interpor
aos contratos de cinco subconcessões a ameaça de paralisação das frentes um santuário. Acresce que dificultar uma providência cautelar, de modo
rodoviárias, noticia o jornal Público. de obras que já estão avançadas, so- as duas entradas na serra pode ame- a suspender as obras até que os inte-
Segundo apurou este diário, os valo- bretudo no caso das subconcessões açar uma das mais importantes man- resses dos agricultores fiquem salva-
res dos contratos deverão voltar aos Transmontana e Douro Interior. chas de floresta do concelho, uma guardados.
níveis iniciais e os resultados conse- Com este entendimento, acrescenta o
guidos com o refinanciamento das diário, o TC vê acatada a sua imposi-
subconcessões deverão reverter inte- ção de que o custo dos contratos assi-
gralmente para a Estradas de Portu- nado para novas auto-estradas deve
gal. voltar aos valores com que foram ini-
De acordo com o Público, a dis- cialmente negociados e não aos que
cussão sobre a forma de contornar resultaram da fase final de negocia-
o chumbo do TC ainda não está en- ções - todos eles mais elevados.

… menos no Marão
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, espera uma “solução céle-
re” no Túnel do Marão, cujas obras estão paradas desde 10 de Novembro do
Proprietários querem ser ouvidos pelas Estradas de Portugal
ano passado. “É uma obra que mobiliza dezenas de empresas e dá centenas de
postos de trabalho. Nós esperamos que possa ter uma solução o mais rápido
possível”, frisou o governante, à margem da VII Convenção Distrital da JS de VOZES
Vila Real, que se realizou no passado sábado, em Alijó.
Recorde-se que os trabalhos foram suspensos devido a uma providência
cautelar interposta pela empresa Águas do Marão, propriedade de António Pe- Alfredo Preto Carlos França
reira, que alegou que a obra vai prejudicar as nascentes de água. O processo vai Agricultor Produtor pecuário
agora a julgamento e, até lá, os trabalhos de escavação do túnel vão permanecer “A solução apresentada é “Não havendo alternati-
parados. mais dispendiosa para os agricultores, vas ao projecto, a situação é aflitiva,
A infra-estrutura vai ter uma extensão de 5,6 quilómetros e juntar-se-á à pois percorremos mais quilómetros já que teremos mais gastos com as
Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança e à fronteira de para chegar aos nossos terrenos. Eu explorações agrícolas e torna-se mais
Quintanilha. acredito numa alternativa”. difícil mantê-las”.

FICHA TÉCNICA
Fundador: Fernando Subtil - Director: João Campos (C.P. Nº 4110) - Secretária de Redacção e Administração: Cidália M. Costa
Marketing e Publicidade: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa Silva
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Correspondentes - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor Aleixo
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 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Autovia del Duero em marcha CASOS DE POLÍCIA


Macedo de Cavaleiros
J.C.
Morte em aciden-
Espanha adjudicou projec- te em Bornes
O despiste de um camião arti-
tos da auto-estrada entre culado, na EN315, entre Macedo de
Zamora e a fronteira de Cavaleiros e Alfândega da Fé, ao fi-
nal da tarde da passada sexta-feira,
Quintanilha provocou a morte ao condutor do
veículo pesado.
As obras da futura “Autovia del O camião caiu numa ravina com
Duero”, entre Zamora e a fronteira de cerca de 200 metros, numa zona de
Quintanilha, vão avançar no próximo curvas, entre a estalagem Sra. das
ano, anunciou o delegado do governo Neves e o cruzamento do Mouco.
em Castilla Y Léon, Miguel Alejo. No socorro à vítima, com cerca
Segundo o diário zamorano La de 60 anos, estiveram a ambulân-
Opinion, a “Autovia del Duero”, tam- cia SIV de Macedo de Cavaleiros, o
bém designada por A-11, desenvol- INEM de Bragança e os bombeiros
ver-se-á ao longo de mais 4 troços de Macedo.
Obras da circular à cidade de Zamora
(Zamora-Muelas, Muelas-Fonfría, A viatura pesada tinha saído de
Fonfría-Alcañices y Alcañices- San vinciais, um número que não está a com ligação a Carbajales de Alba e, Alfândega da Fé minutos antes de se
Martín-Quintanilha), todos eles com agradar a alguns autarcas espanhóis, indirectamente, para Castro de Al- ter despistado e embatido no morro
projectos de execução já adjudicados, que temem que a nova via os deixe cañices e Paradela (Portugal) e Bran- de terra que delimita a estrada antes
no valor de 3 milhões de euros. numa situação de isolamento. dilanes-Ifanes (Portugal). O mesmo de cair na ravina.  
Actualmente, encontra-se em Uma das situações mais polé- sucede em Ceadea, facilitando o aces- O trânsito chegou a estar corta-
curso a construção da circular Norte micas tem lugar em Trabazos, que so a Moveros e a Constantim (Por- do durante algumas horas devido ao
de Zamora (na foto), que antecederá aparato do acidente.
apesar de ser o quarto núcleo mais tugal).
o arranque do primeiro troço da auto- populoso do corredor da Nacional A ligação a Miranda do Dou-
estrada até à fronteira com Portugal. 122, ficará sem um acesso directo, ro, por seu turno, será alvo de ne- Mirandela
De acordo com o diário espanhol, tal como sucederá na zona de “Por- gociação entre os governos dos
a transformação da N-122 em auto- tilla Blanca”, onde desembocam as 2 países, sendo certo que a solu- Fuga de gás
estrada, entre Zamora e a fronteira,
contará com um total de 12 acessos a
estradas Santa Ana-Villarino Tras
la Sierra-Vale de Frades (Portugal).
ção ideal passará por prolongar o
IC5 até à fronteira com Espanha, na escola
Uma fuga de gás detectada na
povoações e estradas regionais e pro- Já Fonfría terá um acesso próprio, na zona de Nossa Senhora da Luz.
escola EB 2,3 Luciano Cordeiro, em
Mirandela, ao final da manhã da

…Em flagrante
passada sexta-feira, obrigou à eva-
cuação de alunos, docentes e auxi-
liares, por razões de segurança.
Quatro alunos deram entrada
no serviço de Urgência do Hospital
local, devido à inalação de gás, mas
nenhum dos casos apresentou gravi-
Há muito que a delegação dade, pelo que tiveram alta ao início
do INATEL passou para da tarde.
A fuga aconteceu quando os fun-
o Mercado Municipal de cionários de uma empresa estavam a
realizar uma trasfega de gás propano
Bragança, mas as antigas no depósito instalado junto ao pavi-
lhão gimnodesportivo da escola.
instalações, na Rua Ale- No entanto, o pânico e a ansieda-
de também foram causas prováveis
xandre Herculano, conti- para a ida de alunos ao hospital.
nuam devidamente sina- Alertados para a situação, os
Bombeiros Voluntários de Mirande-
lizadas. Esquecimento ou la montaram um perímetro de segu-
rança e avisaram os moradores nas
desleixo? residências da área para fecharem as
janelas.
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com Por volta do meio-dia a situação
ficou controlada e as actividades lec-
tivas foram retomadas.

Tlm:
966830231

Lavagens
MARQUES
Parque do Feira Nova
BRAGANÇA

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

BREVES
Bragança
Rejuvenescer dançando
Formar a família BRUNO MATEUS FILENA
A Associação Entre Famílias vai
realizar, na próxima quinta-feira, na
Cripta da Igreja do Santo Condestável, Com Palavras Mágicas veio
em Bragança, um evento que preten-
de ser um momento de formação e
o apoio à família e à crian-
informação para jovens, famílias e ci- ça. Mais tarde, brindou a
dadãos. O tema da iniciativa encontra
plena justificação no mundo actual,
todos com uma escola de
em que pais, filhos, avós e netos, por dança
constrangimentos e condicionalismos
exteriores à própria família, testemu- Apesar dos seus cinco anos de
nham, cada vez mais, a ausência de existência, a sociedade Palavras Má-
interacção afectiva. gicas, um Centro de Estudo e Apoio
Para inverter esta tendência, a En-
Pedagógico, inovou em Mirandela
tre Famílias está empenhada em mos-
com a criação de uma escola de dan-
trar o valor dos afectos e da necessida-
de da sua demonstração no contexto ça. Primeiro, a empresa nasceu com
familiar, apelando ao diálogo e parti- uma faceta social, de apoio domici-
lha recíprocos. liário à família e de babysitting. De-
pois, foi-se direccionando mais para
o ensino, com explicações desde o
Miranda do Douro 1º Ciclo ao Superior, aulas de apoio
Sede e centro de criatividade onde se desenvolvem as actividades de Dança e outras
Máscaras pedagógico e psicológico às crianças
e línguas, surgindo, à posteriori, o só rapaz”, proporcionando aulas de cientificamente para todas as idades
em concurso apoio nos tempos livres. “Temos de- Ballet, Dança Contemporânea, Hip A face mais visível da sociedade
Como o XI Festival de Sabores Mi- senvolvido algumas actividades nas Hop e BodyMind. Mais recentemen- Palavras Mágicas é, seguramente, a
randeses se realiza por altura do Car- férias escolares e, depois, tivemos a te, novas modalidades foram intro- Sala de Estudo, dado que existe há
naval, a Câmara Municipal de Miran- ideia de criarmos uma escola de dan- duzidas, como danças de salão, yoga, mais tempo, ao contrário, por exem-
da do Douro (CMMD) decidiu juntar ça, já que, não havia por aqui nada Aerodance Latino e dança Sénior (a plo, da Escola de Dança, que é uma
ao certame um concurso de máscaras,
de semelhante. Por isso, decidimos partir dos 50 anos). “Nesta região, actividade recente.
que vai decorrer no próximo dia 15.
fazer algo diferente e inovador”, re- a dança ainda está muito conotada “Por ano, abrimos cerca de 50
Com esta iniciativa, a autarquia
pretende premiar a criatividade, ori- vela Isabel Pires que, juntamente com o sexo feminino”, afirma Isabel vagas, 25 para a Sala de Estudo e
ginalidade e o espírito de associativis- com a sua filha, Margarida, gerem as que, sendo praticante de dança, é a outras 25 para explicações. Daí o
mo da comunidade. Para além disso, Palavras Mágicas. aluna “mais velha” da escola, com número de alunos ser bastante vari-
o presidente da CMMD, Artur Nunes, A escola de dança Open Floor, a quase 60 anos. ável. O que é certo, é que depois de
refere que “o que se quer é proporcio- funcionar desde o ano passado, tem A Dança é uma arte ancestral preenchidas as vagas, não abrimos
nar uma noite diferente aos miran- duas professoras, 60 alunas e “um cujos benefícios estão comprovados mais”, acrescenta Margarida Pires,
deses, apelando ao sentido de humor assistente social. Por outro lado,
que tão bem caracteriza a gente desta
existem docentes a fazer serviço de
terra”.
Projecto ‘Dança Sénior’ voluntariado com as crianças das
Palavras Mágicas, na área de apoio
Espinhosela - Bragança Ser idoso e aposentado não significa, necessariamente, ficar parado em e ensino.
Montaria rendeu casa. Para ter qualidade de vida e longevidade, recomenda-se a prática de
actividades físicas, sobretudo, que proporcionem prazer. É preciso tomar
Segundo Isabel Pires, há cada vez
mais pessoas interessadas em conju-
5 javalis cuidado e entender quais são os exercícios mais recomendados nessa idade. gar o seu tempo com esta sociedade,
que entram e saiem ou trazem fami-
80 caçadores partiram para o Não vale a pena exagerar. Uma opção é a dança sénior que, nas Palavras
monte, no passado dia 24 de Janeiro, Mágicas, decorre no âmbito do Policiamento de Proximidade da P.S.P. de liares seus. “Sem dúvida que as Pa-
para mais uma montaria ao javali or- Mirandela. lavras Mágicas fizeram de Mirandela
ganizada pela Junta de Freguesia de Criada em 1971, na Alemanha, a dança sénior baseia-se em danças fol- uma cidade com mais movimento e
Espinhosela. clóricas de diversos povos, com adaptações às possibilidades e necessidades orientada para a educação, cultura
A caçada abrangeu o termo de da pessoa idosa. Está adaptada e sensibilizada para a linguagem corporal, e Dança. A curto prazo, prevemos
Espinhosela e Gondesende, pelo que também a realização de cursos de
emocional, espiritual, individual e colectiva dos idosos. As músicas e as dan-
as autarquias alternam a organiza- línguas, de fotografia e de desenho”,
ção do evento. A popularidade desta ças resgatam o companheirismo, a paciência, a alegria e a comunicação da
vida, ajudando o idoso a expressar as suas emoções. Durante a actividade garante a gestora. Esta última, O
montaria confirma-se pelo número de
inscrições, visto que os caçadores par- estimula-se a troca constante de par o que aumenta a integração social. Com seu desenvolvimento foi tão acentu-
ticipantes lotaram o número máximo os movimentos simples e elegantes, corrigem-se posturas, fortalecem-se ado que, esta empresa, para além da
permitido para este evento. músculos e melhora-se o equilíbrio. A dança é um auxiliar valioso na sus- sede, teve que arranjar um outro es-
Apesar dos participantes terem fa- tentação e/ou resgate da autonomia nas actividades diárias, melhorando a paço, o Centro de Criatividade, para
lhado na pontaria a muitos animais, a qualidade de vida dos idosos. assim corresponder aos anseios da
caçada ainda rendeu cinco javalis. população.

 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Água e lixo ao mesmo preço


FERNANDO CORDEIRO harmonizar os tarifários a aplicar aos
utilizadores finais do serviço em todo
o País.
Diploma altera o regime
jurídico aplicável aos siste- Novo regime jurídico procura
mas municipais de água e harmonizar os tarifários a apli-
resíduos car aos utilizadores finais
A empresa intermunicipal Resí- A entidade reguladora elaborou
duos do Nordeste levou cabo, na pas- uma recomendação tarifária explica-
sada quinta-feira, no Instituto Jean da pela directora do Departamento
Piajet de Mirandela, uma sessão in- de Economia e Finanças da ERSAR,
formativa sobre o novo regime jurídi- Alexandra Ribeiro. “O País vai aca-
co dos sistemas municipais de águas bar por ter a mesma estrutura tari-
e resíduos. fária. Acabam os escalões zerados e
Esta iniciativa surgE na sequência injustos para os utilizadores finais
da publicação do DL 194/2009, de 20 e acabam-se as discrepâncias entre
de Agosto, que altera o regime jurídi- municípios em termos de tarifários”,
co aplicável aos sistemas municipais frisou a responsável, acrescentando
de água e resíduos, para explicar as que há mesmo “diferenças abismais
principais alterações deste diploma, entre municípios”
que entrou em vigência no início do Esta recomendação da ERSAR
ano. está prevista estar concluída durante
Durante a sessão os esclareci- este mês.
mentos incidiram, principalmente, O aumento do tarifário é uma
no impacto no ciclo regulatório de inevitabilidade, que pode ser ate- Tarifário de água e tratamento de lixo vai sofrer aumentos
avaliação de propostas de orçamento nuada com a melhoria das práticas
e projectos tarifários, com vigência ambientais. O director da empresa solidário nacional. “Não é uma tarifa preço, como acontece noutras áreas,
entre 2010 a 2012. Resíduos do Nordeste, Paulo Praça, média de solidariedade nacional, seja é igual, seja no Nordeste ou no Algar-
O novo regime jurídico procura lançou, ainda, o repto de um tarifário na água, seja nos resíduos, em que o ve”, desafiou Paulo Praça.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Politécnico homenageia
Prof. Lima Pereira
BRUNO MATEUS FILENA entidade, mas que adquire maior
simbolismo quando falamos de uma
instituição que atingiu a dimensão e
27º Aniversário do Instituto a importância do nosso IPB”, referiu
Politécnico de Bragança o responsável. No próprio dia, foi ho-
menageado o professor catedrático,
comemorado em simultâneo Joaquim Lima Pereira, “uma pessoa
com a tomada de posse de ímpar, tímida, mas determinada, que
com um enorme sentido de objectivi-
Sobrinho Teixeira dade lançou as bases de um orgulho
nacional e regional que, hoje, o IPB
O auditório Dionísio Gonçalves representa”, afirmou Sobrinho Tei-
foi pequeno para receber tantos con- xeira.
vidados e interessados em participar Ao longo do programa, a Real
nas comemorações do 27º aniversário Tuna do IPB brindou os presentes
do Instituto Politécnico de Bragança com vários apontamentos musicais
(IPB), subordinado ao tema “Coope- bastante animados. Num deles, par-
ração com os países da Lusofonia”. ticiparam mesmo, o próprio presi-
Diversas personalidades povoaram a dente reeleito e Dionísio Gonçalves,
plateia multi-étnica e multi-cultural, na célebre música “Amigos para
regionais, nacionais e internacionais, Sempre”.
a destacar, o cônsul de Moçambique, Depois, foi a vez do presidente
embaixador do Brasil, presidente da da Associação Académica discursar.
Câmara Municipal de Bragança, di- “Este dia de aniversário, conduz-nos,

Sobrinho Teixeira entregou bolsas de mérito aos melhores alunos

dação e, ao fazê-lo, sublinhar o seu ao Professor Joaquim Lima Pereira,


percurso de afirmação e os benefícios representado pelo seu filho e restante
que a mesma tem trazido ao interior família, que emocionou a plateia.
norte do país e, naturalmente, o seu Depois, houve a entrega de di-
contributo ao país”, defendeu o au- plomas, bolsas e prémios aos alunos,
tarca. bem como a entrega da medalha co-
O professor João Paulo Borges memorativa aos funcionários docen-
Coelho, da Universidade Eduardo tes e não docentes que completaram
Mondlane de Maputo, Moçambique, 20 e 10 anos de serviço. Procedeu-se
vencedor do Prémio Leya de Litera- ao encerramento com a saída do Cor-
tura 2009, proferiu a Oração de Sa- tejo Académico e ao descerramento
piência intitulada “Do conhecimento da lápide de homenagem no edifício
como relação, à relação como conhe- Professor Lima Pereira.
cimento” No regresso ao interior, foi inau-
Em seguida, procedeu-se a uma gurada a exposição sobre Macau, ter-
Tuna desafiou responsáveis da instituição a cantar “Amigos para Sempre” homenagem à Real Tuna do IPB, as- minando as festividades com o Porto
sim como, à homenagem póstuma de Honra.
rectores de vários institutos, inclusi- invariavelmente, a um exercício de
ve, de Macau, presidente da Associa- reflexão em torno do caminho per-
ção Académica do IPB, Conselheira corrido e das concretizações que, ao
da Embaixada de Cabo Verde, cônsul longo de 27 anos, fomos capazes de
da Guiné Bissau, representante da alcançar”, destacou Bruno Miranda.
Embaixada Angolana, Director ge- Para o dirigente, “esta cerimónia deve
ral do Ensino Superior, Intendente ser, antes de mais, o reconhecimento
da PSP, Director dos Serviços de Es- do mérito de alunos, funcionários e
trangeiros e Fronteiras, entre muitas docentes, por ser o IPB uma entidade
outras. respeitada e que se afirmou no ensino
A abertura da Sessão Solene acon- superior.”
teceu às 14:30, onde interviu, de for- Seguiu-se a intervenção do presi-
ma sucinta, o presidente do Conselho dente da Câmara Municipal de Bra-
Geral do IPB, Dionísio Gonçalves. gança, Jorge Nunes, que felicitou
Seguiu-se a tomada de posse do toda a instituição pelo aniversário.
presidente do IPB e dos seus vice, “Há que perspectivar os caminhos
discursando, imediatamente após, próximos, de forma enérgica e bem
Sobrinho Teixeira, que começou por estruturada. Não posso deixar de sa-
agradecer às individualidades pre- lientar o sentido de estado, de dever e
sentes. “O 27º aniversário é uma data missão, que tem caracterizado os di-
emblemática na vida de qualquer rigentes desta casa, desde a sua fun- Reitor da UTAD marcou presença nas cerimónias do IPB

 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Hip Hop Tuga Rula


BRUNO MATEUS FILENA do rap foram fortalecidas e o públi-
co é, actualmente, mais vasto.
Carlos Freitas, o explosivo C4 e
O Hip Hop tem vindo a per- principal artista convidado, gravou
correr um longo e sinuoso a sua primeira música com MK, em
caminho mas nem tudo é Bragança, corria o ano de 2005. O
seu albúm Número Um foi gravado
mau, pois chegou em força em 2006, também na capital nor-
e veio para ficar destina. “Os beats são originais, mas
não saiu para as lojas, foi vendido
Sexta-feira passada, o Black mão a mão”. sustentou o rapper.
Jack inundou as ruas com ritmo Depois disso, já fez duas mixtapes
e poesia, acolhendo a 3ª Hip Hop e prepara, agora, o Volume Número
Session. Mais de 200 pessoas mar- 3.
caram presença para ouvirem aten- “Abordo mais a intervenção so-
tamente os vários artistas de outros cial, temas do bairro, da rua, aquilo
tantos locais. Mex & PP em estreia, que eu vivo e quem eu sou”, afirmou
são o testemunho de que o hip-hop C4, na sua quinta actuação por ter-
cresce entre os nossos. Estes dois ras de Trás-os-Montes, reconhecen-
miúdos brigantinos, Miguel Correia do o papel de MK no cenário do hip
e Luís Silva, abriram o mic com uma hop brigantino. “Está a dominar! É
música que serviu para aquecer a o homem do Norte que mantém o
plateia. Seguiu-se o Mestre Zig Aka movimento”, sublinhou o gaiense.
Igor Ferreira, de Mirandela, Krane Hip Hop tem cada vez mais adeptos em Bragança O gerente do Black Kack, Mar-
aka Hugo Conde, Eskuadrão Furti- co Cunha, aprova este tipo de ini-
vo, composto por MK e B-Fatz, e C4 da cortina deste evento mensal, que tude certa na cena e já começam a ciativas, que diz ser uma aposta na
aka Carlos Freitas, vindo directa- tem vindo a granjear adeptos entre saber curtir uma festa de hip hop”. juventude. “Os mais novos gostam
mente de Gaia, terra fértil em rimas os mais novos, sobretudo, entre as Recuando uns cinco anos, MK deste som e temos de continuar a
e batidas. escolas. Este jovem, de 24 anos, de- recorda que, quando começou, fez investir neles. É uma noite temática,
Jorge Rodrigues é um dos ele- clarou ao Jornal Nordeste que es- actuações para 25 pessoas, mas, diferente. Só gostava que mais casas
mentos que integram o Eskuadrão tes acontecimentos têm sido “um hoje, mostra-se satisfeito com o re- fizessem este tipo de trabalho”, con-
Furtivo e é o responsável por detrás mimo”. “As pessoas estão a ter a ati- sultado alcançado, já que as fileiras cluiu o responsável do espaço.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Américo Pereira lidera municípios


com áreas protegidas
TERESA BATISTA Segundo o edil vinhaense, esta
secção tem, agora, um vasto leque de
actividades para desenvolver, nome-
Presidente da Câmara de adamente no que toca ao Parque Na-
Vinhais garante que vai tural de Montesinho.
“Há três problemas fundamen-
continuar a lutar pelos inte- tais: um tem a ver com o ordenamen-
resses das populações que to dos parques, o outro com a própria
reorganização do ICNB e, por último,
habitam nos parques a questão das taxas”, enumera o res-
ponsável.
O presidente da Câmara Munici- No que toca ao ordenamento,
pal de Vinhais, Américo Pereira, foi Américo Pereira reitera a posição de
eleito o representante da Secção de que os planos que saíram são dema-
Municípios com áreas Protegidas da siado restritivos para aquilo que são
Associação Nacional de Municípios, as tradições, quer agrícolas, quer de
da qual fazem parte 77 autarquias do outra natureza, que sempre se reali-
País. zaram dentro das áreas protegidas.
O cargo foi disputado entre o edil “Os planos de ordenamento não se
vinhaense e o presidente da Câmara adequam àquilo que são os desejos e Américo Pereira lidera municípios com áreas protegidas
Municipal de Sintra, Fernando Seara, as necessidades das populações”, su-
mas Américo Pereira foi escolhido, blinha o edil. parques têm dono, que são os pro- do nenhum que um homem de uma
por unanimidade, tendo em conta o prietários dos terrenos, e como é que aldeia do concelho de Vinhais, para
trabalho e posições públicas que tem Municípios integrados em áreas alguém pode vir gerir essas áreas, vedar 200 metros quadrados para co-
assumido no que diz respeito à re- deixando os donos de fora”, realça locar duas ovelhas, tenha que pagar
organização do Instituto de Conser-
protegidas consideram-se pre- Américo Pereira. 100 ou 200 euros pelo pedido de um
vação da Natureza e Biodiversidade judicados com as políticas do O autarca defende que as Juntas parecer, que, a maior parte das vezes,
(ICNB). Governo de Freguesia e as Câmaras Municipais vem negativo”, salienta o autarca.
“É uma secção extremamente voltem a integrar os órgãos directivos Para tentar resolver os problemas
importante, porque, actualmente, Em relação à organização do dos parques, a fim de defenderem os dos municípios integrados em áreas
um dos problemas fundamentais dos ICNB, o recém- eleito presidente da interesses das populações. protegidas, Américo Pereira garante
municípios do País é o relacionamen- secção das áreas protegidas critica a Por último, Américo Pereira in- que está a preparar um dossier para
to com o ICNB”, realça Américo Pe- concentração dos serviços em Bra- surge-se contra as taxas e licenças entregar à ministra do Ambiente,
reira. ga. “Não se percebe como é que os cobradas pelo ICNB. “Não faz senti- Dulce Pássaro.

Bragança acolhe sede do ZASNET


J.C. cooperação empresários em fóruns de reflexão,
territorial promover feiras conjuntas, partilhar
entre os serviços de saúde e avaliar as ques-
É o primeiro Agrupamento seus mem- tões de mobilidade, como é o caso
Europeu de Cooperação bros, re- de transportes fronteiriços, que não
Territorial a ficar sedeado forçando a existem”, salienta o presidente da
coesão eco- Câmara Municipal de Bragança, Jor-
em Portugal nómica e ge Nunes.
social. Para o presidente do AECT, Fer-
Bragança acolhe a sede do Agru- O ZAS- nando Martínez Maillo, o futuro des-
pamento Europeu de Cooperação NET é um te acordo de cooperação deve ter em
Territorial (AECT) ZASNET, for- dos 7 AECT conta estratégias de crescimento da
malmente constituído. na passada constitu- economia. “Estes projectos vão tra-
quarta-feira, no edifício da Funda- ídos na duzir-se em obra e isso vai traduzir-
ção Hispano-Portuguesa Rei Afonso União Eu- se em postos de trabalho e fixação de
Henriques ropeia. Um população que tanto necessitamos”,
Trata-se duma organização for- das princi- sublinha o responsável, que acumu-
mada por três associações de muni- pais vanta- la a presidência do ZASNET com o
cípios do distrito de Bragança (Terra gens desta cargo de presidente de la Diputación
Fria, Terra Quente e Douro Superior), Juntos prometem apresentar projectos de desenvolvimento transfronteiriço forma de Provincial de Zamora.
bem como pelo Ayuntamiento de Za- meiro com sede em Portugal. organização passa por desenvolver Formalizada a escritura, na pre-
mora e as Diputaciones de Zamora e O ZASNET, AECT é um novo ins- estratégias conjuntas para captar sença do notário João Simão Braz, as
Salamanca. trumento jurídico para a cooperação fundos comunitários, no âmbito de linhas estratégicas do Agrupamento
Dos cerca de seis agrupamentos territorial, no âmbito da União Euro- políticas de desenvolvimento local e vão ser definidas na próxima assem-
de cooperação territorial já constitu- peia, dotado de personalidade jurí- regional entre Portugal e Espanha. bleia-geral do AECT, marcada para o
ídos na União Europeia, este é o pri- dica, que visa facilitar e promover a “No futuro será mais fácil reunir próximo mês.

10 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Cortiça cria riqueza em Vimioso


SANDRA CANTEIRO
Sabia que:
Jovem empreendedor trans- - Portugal, com uma área de
forma cerca de 150 tonela- 700 mil hectares de montado de
das de cortiça por ano sobro, é líder mundial neste sec-
tor?
- Cerca de um quarto da cor-
Aos olhos dos mais leigos, todas as
tiça produzida é transformada em
“pranchas” de cortiça parecem iguais.
rolhas, o que representa 70 por
Podem ser mais grossas ou finas. De
cento do volume de negócios deste
tonalidades mais claras ou escuras.
ramo?
Mais suaves ou rugosas. Contudo, e
- Além das rolhas, a cortiça é
dependendo do seu aspecto, todas
utilizada para a produção de isola-
têm que passar pelo mesmo processo
mentos na construção, pavimentos
para, um dia, poderem vir a ganhar
e revestimentos, artigos decorati-
outros feitios.
vos e material para calçado, entre
Na corticeira Alcino, Alina e Edu-
muitos outros?
ardo Gonçalves, em plena Zona In-
- Também as indústrias auto-
dustrial de Vimioso, a matéria-prima
móvel, militar, aviação, química e
entra sob a forma bruta e “crua”, tal
farmacêutica empregam a cortiça
como é retirada dos sobreiros. Depois
em alguns dos seus produtos?
de empilhada e prensada, normal-
- O pó da cortiça é utilizado
mente em lotes de 500 quilogramas,
para produção de energia eléctri-
a cortiça entra num forno apropria-
ca?
do, onde coze durante cerca de uma
hora e meia.
“Uma pequena parte é produzida
Apesar de não sentir o “peso” da
por nós, mas a maioria da matéria-
Alcino Gonçalves é o responsável por traçar a cortiça concorrência, o empresário subli-
prima é oriunda do Planalto Miran-
nhou que a debilidade económica do
dês, de onde é a de melhor qualidade, matéria-prima é separada por quali- região e uma das poucas existentes
País tem afectado este negócio, sen-
mas compramos, também, no Alen- dade e calibre. em todo o Norte do País.
do que o preço de venda do quilo de
tejo e no Norte de Espanha”, explicou “É escolhida, porque uma cortiça
cortiça caiu, em alguns casos, para
Alcino Gonçalves, um dos proprietá- é para fazer as rolhas ditas normais e A única corticeira a laborar no metade.
rios e responsável pelo negócio. outra, a mais fina, para os discos, que
distrito de Bragança “Já foi mais rentável. A crise afec-
Depois de cozida e endireitada, a são usados na confecção de rolhas
tou o sector, mas Portugal continua
cortiça terá que “descansar” e secar para champanhe ou alguns vinhos”,
De Vimioso saem, assim, tonela- a ser conhecido pela qualidade da
durante dois ou três dias. Só aí é que adiantou o empresário.
das de matéria-prima transformada cortiça e, por isso, não temos concor-
está pronta para ser traçada e traba- Aos 31 anos, e a trabalhar há mais
rumo a fábricas e indústrias em todo rência nesse ramo”, salientou Alcino
lhada manualmente. de dez neste sector, Alcino Gonçalves
o território nacional e onde será exe- Gonçalves.
É durante este processo que a gere a única corticeira do género na
cutado um sem-número de produtos, Recorde-se que a cortiça é extra-
tais como rolhas. ída, pela primeira vez, ao fim de 25
Ao longo de todo o processo, os anos, sendo conhecida como cortiça
A cortiça em números “desperdícios” de cortiça são armaze- “virgem”. Já na segunda vez em que
nados, uma vez que serão utilizados é retirada do sobreiro, denominada
- O preço de cada quilograma de cortiça varia entre os 2 e 7 euros, depen- para fabricar corticite e material de de “secundeira”, têm que passar, pelo
dendo da qualidade e calibre do produto; isolamento para a construção civil. menos, nove anos, bem como nos
- Anualmente, a corticeira transforma cerca de 150.000 quilogramas de “Prevemos que, depois de execu- descortiçamentos que se seguem. Só
cortiça, transportados em camiões com capacidade para dez toneladas; tadas as obras de ampliação da corti- ao fim de aproximadamente 40 ou
- Conforme as características do produto, o volume de vendas ultrapassa, ceira, comecemos a executar nas nos- 50 anos é que é extraída a cortiça de
facilmente, o meio milhão de euros, podendo chegar ao milhão de euros. sas instalações este tipo de produtos”, melhor qualidade, chamada de “ama-
avançou o responsável. dia”, para a produção de rolhas.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 11


OPINIÃO

O triunfo do azeite,
Armando Fernandes a derrota do unto
O azeite triunfou, o unto sofreu go, talvez percebam a minha tristeza mais conhecidos as confirmam e sus- à carne do magnífico porco – ao Dom
pesada derrota. Nem sempre assim pela derrota sofrida pela banha, ape- tentam múltiplos estudos mais ou Carnal. O Arcipreste de Hita, escre-
foi. Ensinam os tratados que na épo- sar de reconhecer as virtudes e ter o menos rigorosos no enquadramento veu um famoso tratado – o Libro del
ca medieval os cozinheiros do poder maior apreço pelo azeite, muito de- histórico do azeite. Por cá as Inquiri- Bueno Amor – no qual singulariza
(a cozinha escrita) – alto-clero e no- vedor aos muçulmanos e judeus da ções, as Ordenações, a Corografia de um combate entre a Quaresma e o
breza –, e as mestras da cozinha oral sua expansão pela Europa ocidental. Fr. João de São José, Nunes de Leão, Dom Carnal, tendo perdido este úl-
oriundas do povo preferiam cozinhar Em pleno Inverno, perto do Entrudo, Dr. Dallabella, Lúcio de Azevedo, timo. Uma das mais eficazes guerrei-
com manteiga de porco – banha ou lembrar a importância do saboroso Gabriel Pereira, Costa Lobo, Leite ras nessa luta é a esquisita e delicio-
unto – sinal distintivo em termos unto na nossa cozinha e pastelaria de Vasconcelos, Almeida Langhans sa lampreia. Em tempo de Quaresma
religiosos simbólicos, culturais e de parece-me acertado, dispensando- e Orlando Ribeiro explicam-nos o não se comia carne, por esse facto a
separação. Um frade castelhano do me de elencar pratos aos quais ele modo e a forma como o azeite ganhou lampreia recebia os favores dos po-
séc. XV, referia os “repugnantes” proporcionava um agradável e inten- importância em Portugal e o lento derosos da época e os monges da
estufados de azeite e o mestre dos so gosto na perspectiva de os leitores caminhar da oliveira em direcção ao Sagum, tinham-nas às mãos cheias
mestres, o grande Bartolomeu Sca- os recordarem. A tremenda vitória do Norte. Como sabemos é enorme a bi- numa lagoa vizinha do convento.
ppi cozinheiro de papas e cardeais azeite está associada a inúmeros fac- bliografia existente sobre a oliveira e Mas caso o leitor as aprecie como eu
preferia usar a manteiga vaca e de tores, desde religiosos a dietéticos, o azeite, sendo tarefa ciclópica listar aprecio, experimente fritar suave-
porco. Era a marca da diferença, pois passando pelas mil aplicações e ain- os autores clássicos cujas obras lhe mente alguns troços do ciclóstomo
os muçulmanos e os judeus conside- da ao facto de as oliveiras terem uma concedem grandeza, mas por todas e depois verificará quão grande é o
ram a manteiga de porco alimento extraordinária longevidade. Os pou- as razões e mais algumas ainda refiro erro de termos esquecido o unto.
impuro, por ser derivado do porco. co estudados Paladio, Dioscórides, e o Banquete dos Eruditos, monumen-
Todos quantos guardam memória Teofastro (pai da botânica antiga) ex- tal trabalho de Ateneu. Porque vem PS. Peço desculpa aos nutricio-
da sertã onde unto derretido rijava plicam-nos as profundas raízes desse ao talhe de foice, também relembro o nistas, galenos e fanáticos pelo azei-
e conferia sabor especial à grossa triunfo, já Cícero, Plutarco, Virgílio, facto de o azeite ser tempero quares- te, por relembrar a manteiga de por-
côdea de centeio ou às fatias de tri- Plínio, Varrão e o gaditano Columela mal, enquanto o unto está associado co.

12 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Conhecer melhor as aves
FRANCISCO PINTO

Quinta do Zom candidata-se


a programa europeu com
vista à conservação da bio-
diversidade
A Quinta do Zom, no concelho
de Freixo de Espada à Cinta, é um
exemplo de biodiversidade em pleno
em pleno Parque Natural do Douro
Internacional.
Localizada entre o majestoso Pe-
nedo Durão e o sinuoso rio Douro, Ál-
varo van Zeller um dos proprietários
da quinta, candidatou as proprieda-
des a um programa fomentado pela
Sociedade Portuguesa do Estado das
Aves (SPEA) denominado “Conheça
as aves da sua propriedade”.
Este projecto da SPEA, financia-
do pelo ONG do Espaço Económico
Europeu, visa divulgar, junto dos Quinta é um verdadeiro santuário natural
agricultores, práticas agrícolas mais
favoráveis à conservação das aves e habitats mais restritos. ser uma mais valia económica para datas a nível nacional e a Quinta do
da biodiversidade. Britango, Cegonha Negra, Águia aquele espaço, já que estão ser pen- Zom ficou em primeiro lugar.
Após a visita dos técnicos à Quin- de Bonelli, Grifo, Gavião, Águia Per- sadas formas de dar a conhecer todo “Este reconhecimento veio dar-
ta do Zom, foram observadas 57 es- digueira ou Falcão Peregrino são, este potencial natural promovendo a nos um grande incentivo.
pécies de aves, oito das quais amea- apenas, alguns dos animais na Quin- biodiversidade de uma região única De futuro, tentaremos avançar
çadas em Portugal. ta do Zom, bem como a Poupa, Cuco, em toda a Península Ibérica. com um projecto ligado ao turismo
No que diz respeito a aves de ra- Cotovia, Perdiz ou o Pombo das Ro- ornitológico integrado com um pro-
pina, há cinco espécies em risco de chas. Preservar as técnicas agrícolas, jecto já existente na propriedade e
extinção, que podem depender de Esta realidade pode, mesmo, de forma a manter a biodiversi- que está ligado à vitivinicultura”, dis-
dade desta região se o proprietário.
Em 2010, a Quinta do Zom pode-
Segundo os técnicos da SPEA, rá sofrer um novo impulso, já que o
a biodiversidade da região poderá turismo natureza será uma das prin-
servir de imagem de qualidade dos cipais fontes de rendimento da pro-
produtos agrícolas e florestais, bem priedade.
como dos serviços turísticos. Assim, a criação de uma imagem
Em relação à Quinta do Zom, e de marca será um dos primeiros pas-
dadas a características do habitat e sos a dar podendo mesmo ser imple-
a diversidade de aves daquela pro- mentada a chancela “Zom Ambien-
priedade, e há potencialidades únicas tal”.
para a prestação de serviços de tu- “Com este incentivo, vamos ten-
rismo ornitológico e da natureza em tar preservar as técnicas agrícolas
geral. mais tradicionais, de forma a manter
Segundo Álvaro van Zeller, em a biodiversidade desta região”, afian-
Propriedade situa-se entre o Penedo Durão e o rio Douro 2009, houve 22 propriedades candi- çou Álvaro van Zeller.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 13


NORDESTE RURAL

Carnaval de Sabores
Mirandeses
Festival é apresentado garante, em nota de imprensa, que raças representati-
“já está tudo preparado para mais vas do concelho.
amanhã, em Miranda uma edição do certame”. Desde a vitela
Mais uma vez “a cultura, a tra- mirandesa, com
do Douro dição e a gastronomia vão estar a famosa posta,
presentes neste que é já um evento ao cordeiro mi-
A Câmara Municipal de Miran- de referência na região transmonta- randês, passando
da do Douro (CMMD) apresenta, na”, informa a edilidade. pelo porco com
amanhã, o Festival de Gastronomia Segundo Artur Nunes, este fes- todos os seus de-
e Artesanato Sabores Mirandeses, tival é um “motor importante para rivados.
que se realiza naquela cidade, de 12 o desenvolvimento do município e Também a mú-
a 15 de Fevereiro. uma oportunidade para os nossos sica tradicional vai
A apresentação oficial do certa- agricultores escoarem e darem a co- ser uma presença
me está marcada para 11:30 horas, nhecer o seu produto”. constante com os
na Casa da Cultura Mirandesa, com A par do fumeiro, os visitantes gaiteiros, tambo-
a presença do presidente da CMMD, vão ainda ter a oportunidade de sa- rileiros e, claro, os
Artur Nunes. borear a boa carne mirandesa, pois grupos de paulitei-
Antecipando a sessão, a CMMD cada dia do certame é dedicado às ros.

“São João das Chouriças” Os números


do fumeiro
- 70 mil visitantes;
que fizeram desta edição do “São João
- 1,8 milhões de euros de volume
das Chouriças” a maior de sempre.
de negócios;
“Foi a melhor Feira de todas até
- 70 toneladas de fumeiro vendi-
hoje. Vendeu-me muito produto, há
do;
pontos de venda totalmente vazios e
- Mais de 75 expositores presen-
os produtores estão muito satisfeitos
tes.
com o negócio conseguido e com os
populares que vieram fazer a festa
com Montalegre”, adiantou o presi- Recorde-se que as tasquinhas
dente da Associação de Fumeiro da anexas ao pavilhão do certame foram
Terra Fria Barrosã, Boaventura Mou- exploradas por associações do conce-
ra. lho, como Bombeiros de Montalegre
Já para o presidente da Câmara e Salto, Centro Desportivo e Cultural
Municipal de Montalegre, Fernan- de Montalegre, Grupo Desportivo de
do Rodrigues, o sucesso do certame Salto e Agrupamento de Escuteiros 1
resulta da “a aposta da autarquia no 115 de Montalegre.
fumeiro e nos produtos locais, que é A cedência de espaços de restau-
uma aposta económica para criação ração a associações é uma “tradição”
de riqueza e emprego, mas, também, que tem sido implementada pela au-
Grupos de concertinas são presença obrigatória na Feira de Montalegre cultural”. tarquia local.
SANDRA CANTEIRO das Chouriças”.
Deste modo, curiosos oriundos
Certame de Montalegre de- de todo o País e, mesmo, de Espanha
dicado ao fumeiro recebeu foram animados pelos gaiteiros, con-
certinas, cantares à desgarrada, che-
mais de 70 mil visitantes gas de bois e actuações das diversas
bandas.
A gastronomia e iguarias, a ani- Mas as principais atracções da
mação e espectáculos, entre muitos feira ficaram por conta dos pratos e
outros, fizeram as delícias dos mais ofertas gastronómicas, como a chou-
de 70 mil visitantes que, de 21 a 24 de riça, pão de centeio, alheira, presunto
Janeiro, passaram pela 19ª edição da e cozido à Barrosã, entre muitas ou-
Feira do Fumeiro e Presunto de Bar- tras.
roso, em Montalegre.
Ao longo dos quatro dias de cer-
tame, o certame foi, assim, o destino
19ª edição da Feira do Fumeiro e
de milhares de pessoas que quiseram Presunto de Barroso foi a maior
conhecer de perto e degustar os pro- de sempre
dutos que fazem com que este evento
já seja conhecido como o “São João Motivos mais do que suficientes Mulheres são a alma do fumeiro tradicional de Barroso

14 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


LUGARES

O talco de Soeira VOZES


José David – 70 anos
SANDRA CANTEIRO
“Soeira é co-
nhecida pelas mi-
Habitantes da freguesia nas de talco, que
recordam tempos áureos empregava alguns
homens da aldeia e
das minas que continuam onde continuam a
activas vir camiões buscar
os materiais. O rio
Ao fundo, avista-se o aglomerado Tuela também traz muita gente e
de casas de traça tradicional, que cir- turistas a esta zona”.
cundam a igreja matriz. À paisagem
única, que rodeia a aldeia, contra-
põe-se a estrutura que serve de apoio Maria Adelaide – 60 anos
à exploração de talco.
Conhecida há, pelo menos, meio “Não há cá nin-
século, a mina tem passado por al- guém. As minas
gumas modificações nas últimas dé- sempre funciona-
cadas, nomeadamente no número de ram, mas nunca
trabalhadores que emprega. Minas de talco continuam a ser exploradas empregaram mui-
Empregue nas indústrias de do- ta gente ao mesmo
méstica, papel e cerâmica, bem como utilizar-se máquinas. Pelo que só já os habitantes, que protege os porcos tempo e, actual-
em confeitaria e na construção, entre empregam uma pessoa”, adiantou o criados na aldeia. Orelhas, peças de mente, ainda me-
muitas outras, o talco é extraído na presidente da Junta de Freguesia de fumeiro e pés, entre outros, são, as- nos pessoas.
área da freguesia, onde passa, ainda, Soeira, José Dinis. sim, prometidos a São Sebastião em Nunca trouxeram muita rique-
por um processo de moagem. Pos- troca da protecção dos animais. za à aldeia. Era bom que a fregue-
teriormente, é levado, em camiões, “Sempre que mato porco, dou sia desenvolvesse”.
População pede a São Sebas-
para outros pontos do País, onde é dois pés e as orelhas do animais ao
transformado. tião para proteger os porcos Santo”, explicou Maria Adelaide, na-
“Antigamente, quando as minas tural de Soeira.
eram subterrâneas, o trabalho era fei- A capela dedicada a São Sebas- Depois de reunidas as oferendas,
Adérito Dias – 83 anos
to a braço de homem. Hoje em dia, a tião ergue-se a meio do aglomerado a população prepara um ramo que é
exploração já é a céu aberto e podem de casas de Soeira. Um santo, dizem “As minas são
arrematado, por tradição, no dia 20
mais exploradas
de Janeiro, cujas verbas angariadas
agora, porque
revertem a favor de São Sebastião.
usam máquinas e
“O ramo leva 12 salpicões, 17
antes era um tra-
chouriças e alheiras e peças do porco,
balho manual. São
bem como garrafas de Vinho do Porto
Sebastião é o pa-
e é leiloado entre todos”, sublinhou a
droeiro dos porcos
habitante.
e quem tem porcos pede-Lhe que
Este ano, e de modo a atrair mais
os guarde. O que conta é a devo-
pessoas, a tradição decorreu no pas-
ção”.
sado dia 24 de Janeiro, resultando
na angariação de mais de 300 euros
para São Sebastião.
A par dos costumes, a freguesia Bárbara Alves – 74 anos
acolhe três diferentes castros, sendo
um deles da Idade do Ferro, e que, “Sempre se re-
em tempos, terão sido habitados por alizou a arrema-
povos antigos. tação do ramo em
Já no rio Tuela existiu uma fraga Soeira. Quando
conhecida como Cova da Moura, so- começávamos com
bre a qual se dizia que partia um tú- festas, andáva-
nel que terminava em Vinhais. mos três dias. No
“Nunca ninguém comprovou essa Carnaval era uma
história sobre a fraga que foi, infeliz- alegria, sempre a pregar partidas
mente, destruída pela construção de a toda a gente, mas agora já nin-
uma mini-hídrica”, informou o au- guém se veste”.
Capela é dedicada a São Sebastião tarca.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 15


NORDESTE RURAL

Macedo caça Turismo


Vítor Palmilha criticou também a
lei das armas, alegando que descrimi-
na completamente a actividade vena-
tória, e compara atiradores desporti-
vos, coleccionadores e caçadores. “As
organizações do sector da caça, reco-
nhecidas pelo Governo, com transfe-
rências de verbas para levarem a cabo
determinadas acções, são descrimi-
nadas ao ponto de, em vez de sermos
nós a administrar essa formação, é a
Polícia de Segurança Pública. É in-
concebível que assim seja!”, ressalva
o presidente da CNCP.
O dirigente aproveitou ainda a
presença do presidente da Autorida-
de Florestal Nacional, Amândio Tor-
res, para lhe pedir “publicamente”
que os processos das zonas de caça
sejam simplificados. “Estes proces-
sos são vistos nas regiões pelos seus
técnicos, depois são revistos em Lis-
boa pela Autoridade Florestal Na-
cional, perguntou, mas faz sentido?
Então quais são os técnicos que estão
a mais? São os da região ou os de Lis-
boa?”, pergunta.
Já o presidente da Câmara Muni-
cipal de Macedo de Cavaleiros, Beral-
Presidente da Confederação Nacional de Caçadores não poupou críticas ao ICNB dino Pinto, aproveitou para salientar
a importância da XIV Feira da Caça e
BRUNO MATEUS FILENA turístico de eleição do Turismo e a XVI Festa dos Caça- IV Feira do Turismo. “Estamos num
dores do Norte, que tiveram lugar em fim-de-semana alargado de festa em
do Nordeste Transmontano Macedo de Cavaleiros durante 4 dias, Macedo porque recebemos muita
Um certame de referência com mais de 150 expositores, reparti-
Mais de 21 mil visitantes frequen- gente, muitos amigos, e só isso é mo-
cinegética e um destino taram a XIV Feira da Caça, IV Feira dos por 6.500 m2. tivo para estarmos alegres e festejar.
Sexta-feira, o presidente da Con- Celebramos a caça e o turismo e o po-
federação Nacional de Caçadores tencial de ambos na e para a região”,
Portugueses (CNCP), Vítor Palmilha, referiu o autarca.
abriu, de forma oficial, o certame e Segundo dados do munícipio, as
inaugurou as hostes discursivas com montarias levadas a cabo atraíram
lenha para a fogueira, considferando perto de 450 caçadores de distintas
“uma vergonha” o facto dos parece- regiões e resultaram num saldo de
res do Instituto da Conservação da 34 javalis. A Copa Ibérica de Cetraria
Natureza e da Biodiversidade (ICNB) voltou a ser um dos pontos altos do
irem contra o calendário venatório. certame, bem como o Raid Turísti-
“Fazem aquilo que querem e bem co, que suscitou o interesse a vinte e
lhes apetece. O calendário diz que se sete veículos todo-o-terreno e quatro
pode caçar até finais de Dezembro, motos, num total de cerca de 70 par-
o ICN defende que deve ser até No- ticipantes, que sábado percorreram
vembro. A caça às rolas, segundo o diversos pontos de interesse turístico
calendário venatório, pode começar do concelho de Macedo de Cavaleiros.
a 15 de Agosto, mas o ICN acha que No domingo, as atenções dividiram-
só a partir de Setembro. Temos duas se pela Prova de Radiomodelismo e
leis, dois calendários venatórios. Isto pela Corrida de Galgos, onde 60 cães
é uma vergonha!”, protesta o respon- marcaram o arranque do Campeona-
sável. to Nacional de Corridas de Galgos.

16 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE RURAL

Ecolignum já transforma Vinhais investe


na transforma-

e comercializa madeira ção da castanha


T.B.

Investimento de 1,25 mi-


TERESA BATISTA lhões de euros na Cacovin
foi financiado em 500 mil
Projecto lançado em 2005 euros pelo PRODER
só começou a funcionar há
A CACOVIN – Agro-indústria,
6 meses devido a atrasos no em Vinhais, vai passar a transformar
processo de licenciamento castanha. O projecto já foi aprovado
pelo Programa de Desenvolvimento
A Ecolignum – Madeiras Nobres Rural (PRODER) e a formalização
de Vinhais, Lda já transforma troncos do contrato de financiamento deverá
em madeira para marcenaria, carpin- ser feita pelo ministro da Agricultu-
taria ou construção civil. A serração ra, António Serrano, durante a visita
industrial, cuja pedra foi lançada em à Feira do Fumeiro de Vinhais.
2005, pelo então secretário de Esta- Trata-se de um investimento na
do do Desenvolvimento Rural e das ordem de 1,25 milhões de euros, fi-
Florestas, Rui Nobre Gonçalves, só nanciados em 500 mil euros, que con-
começou a funcionar há cerca de seis templa a criação de infra-estruturas
meses, devido a atrasos no processo que permitam transformar e embalar
de licenciamento. Serração industrial transforma a madeira com tecnologia de ponta a castanha antes de a colocar no mer-
Durante a fase experimental, a cado. “A fábrica já está a funcionar
Ecolignum já serrou mais de mil to- A instalação desta empresa, de portas. “Antes as pessoas que que- há cerca de 3 anos e vai entrar, agora,
neladas de madeira, mas tem capaci- capitais públicos e associativos, per- riam serrar troncos tinham que ir à numa nova fase, no sentido de poder
dade para laborar a uma escala mais mitiu criar, apenas, quatro postos zona do Porto. Agora podem fazê-lo completar a linha de tratamento da
elevada. A tecnologia avançada insta- de trabalho, visto que está comple- ao pé de casa, poupando em viagens e castanha”, realça o presidente da Câ-
lada na unidade permite serrar, em tamente automatizada. “O objectivo alojamento”, enfatiza Carlos Manuel mara Municipal de Vinhais, Américo
média, 30 metros cúbicos de madeira é prestar serviços, quer na recolha, Reais. Pereira. Na óptica do edil, este pro-
por dia, o que corresponde a cerca de transformação e entrega da madeira Esta infra-estrutura funciona na jecto é uma garantia de escoamento
600 metros cúbicos por mês. serrada, e, ao mesmo tempo, comer- zona industrial de Vinhais, abran- do produto, que vai tornar a activida-
“É uma infra-estrutura de pri- cializar madeiras”, salienta Nuno gendo uma área total de 7940 metros de mais rentável para os produtores.
meiro nível à escala mundial. Tem Costa Gomes. quadrados. “Desta forma, os nossos agricultores
máquinas de primeira linha. É uma Recorde-se que a Ecolignum é vão poder produzir mais, com a ga-
serração que não está feita para um Ecolignum poderá contribuir uma sociedade por quotas, da qual rantia de escoamento da castanha”,
ano, nem para dois, mas para déca- fazem parte cerca de 50 sócios, nome- enfatiza o autarca.
das”, enfatiza Nuno Costa Gomes, só-
para o planeamento e ordena- adamente as 35 Juntas de Freguesia Com a realização deste investi-
cio da Ecolignum. mento da floresta da região do concelho, a Câmara Municipal de mento, a CACOVIN vai reunir as con-
Também Carlos Manuel Reis, só- Vinhais, a Arbórea, duas Comissões dições necessárias para poder reco-
cio da serração e um dos principais Carlos Manuel Reis explica que a de Baldios, o Instituto Politécnico de lher, armazenar, embalar e guardar o
clientes da unidade, enaltece a qua- empresa tem capacidade para serrar Bragança, cinco sócios privados, en- produto em stock, pelo que a criação
lidade das máquinas, mas também e transformar a madeira em soalho, tre outros. de salas de frio é fundamental.
do trabalho que é desenvolvido pela forro, aros de portas, entre outros No futuro, Nuno Costa Gomes O novo equipamento já deverá es-
Ecolignum. “Serro madeira há 12 produtos usados na carpintaria ou realça que o objectivo é que esta uni- tar a funcionar na próxima época da
anos na zona do Porto e nunca ser- construção civil. Os clientes podem, dade contribua para o planeamento castanha. “A infra-estrutura já está
rei em nenhuma melhor do que esta”, ainda, solicitar a secagem da madei- e ordenamento da floresta da região. feita, há maquinaria que também já
sublinha o empresário. ra. “Em termos de plantação florestal temos, como a linha de embalamento,
Trata-se de um investimento de Quando às aparas retiradas aos há uma desordem grande. Há algum agora temos que pôr a parte da con-
cerca de 1,2 milhões de euros, com- toros, são vendidas em forma de le- trabalho que tem sido feito pela Ar- gelação”, explica Américo Pereira.
participado em 100 mil euros pela nha para lareiras, em serrim ou cas- bórea, mas é uma gota de água”, real- O edil salienta, ainda, que este
Corane e em 250 mil euros pelo Ins- ca. ça o responsável. investimento representa um impulso
tituto de Financiamento da Agricul- Com uma área florestal de 17 mil Além disso, a Ecolignum também para a economia do concelho, visto
tura e Pescas, que pretende valorizar, hectares, o concelho de Vinhais pode, pretende afirmar-se como a serração que a produção de castanha é a prin-
sobretudo, as madeiras nobres da re- agora, valorizar as espécies autóc- industrial de topo da região, fideli- cipal fonte de rendimento dos agri-
gião. tones, ao transformá-las dentro de zando clientes em toda a zona Norte. cultores.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 17


NORDESTE RURAL

CAP quer mais 50 milhões


Mas, a preocupação maior é com
o Programa de Desenvolvimento
Rural. “Tudo faremos para que as
verbas do PRODER sejam reforça-

para o PRODER
das. Temos de influenciar os vários
partidos políticos nesse sentido, sob
pena de não recuperarmos do atraso
e perdermos imensos fundos comu-
nitários”, defende João Machado. O
BRUNO MATEUS FILENA dirigente acredita que, se não hou-
ver mais verbas, as candidaturas do
CAP reune com o Conselho PRODER, em 2010, estarão em risco,
Consultivo de Trás-os-Mon- podendo não ser aprovadas. “A pro-
posta de orçamento entregue para o
tes e diz que Orçamento PRODER não contempla montan-
de Estado coloca em risco tes suficientes para as candidaturas
existentes, o que é extraordinaria-
PRODER mente negativo”, adianta. Quando
Em Valpaços, foram vários os di- questionado sobre o montante das
rigentes associativos regionais que verbas necessárias, o presidente da
decidiram encontrarem-se com o CAP pede mais 50 milhões de euros,
presidente da Confederação dos Agri- para além dos 140 já designados para
cultores de Portugal (CAP), João Ma- o PRODER pelo Orçamento de Esta-
chado, e o seu secretário-geral, Luís do. “O investimento na agricultura é
Mira. Numa curta visita a Trás-os- reprodutivo, cria postos de trabalho,
Montes, estiveram diversos assuntos evita importações e contribui directa-
em cima da mesa, desde o balanço da mente para a balança da pagamentos
Política agrícola nacional, nos últi- CAP diz que o Governo não traz boas notícias para os agricultores
e para o défice, de uma forma positi-
mos 4 anos, até às perspectivas para va”, justifica João Machado.
2010. Mas, um dia após o lançamento tores”. É assim que João Machado mentaram-no sem nenhum esforço Quanto ao balanço da política
do Orçamento de Estado, o mais im- caracteriza um menor orçamento do orçamento nacional”, afirma. agrícola portuguesa, é muito negati-
portante foi a discussão das verbas, de investimento para o Ministério da Outro apecto realçado pelo pre- vo, segundo o responsável. “Os últi-
nomeadamente da União Europeia, Agricultura, relativamente ao do ano sidente da CAP é o esforço “positivo” mos três anos foram desastrosos, no-
através do Instituto de Financiamen- anterior. Isto porque, “havia fundos do Orçamento de Estado em cerca meadamente, ao nível dos programas
to da Agricultura e Pescas (IFAP), e da União Europeia que não reque- de 30 milhões de euros a mais para comunitários. Não houve investi-
do Governo, através do Programa de riam comparticipação do orçamen- a agricultura, mas “que não compen- mento, tudo estagnou. Tempos de re-
Desenvolvimento Rural (PRODER). to nacional que foram colocados no sam a perca dos fundos comunitários cuperar o tempo perdido”, considera
“Uma má notícia para os agricul- orçamento de 2009 e, portanto, au- sem comparticipação.” o homem forte da CAP.

CORREIO DO LEITOR

Como era lindo o meu presépio!


gante e com a Maria Estas figuras eram feitas com Não podia faltar a neve. Cortava
cor da estação. duas batata:; uma pequena e redon- bocadinhos de algodão e esticava-os
Entre as dife- da, outra grande e oval unida por um para ficarem bem fininhos. Punha-
rentes altitudes pequeno pau dando origem à cabe- me em cima de uma “tripeça” e larga-
corria um rio ça e tronco. Os membros superiores va-os. Aquele rodopio descendente,
(imitação) cujo nada de difícil! Um pau atravessava o enchia-me de alegria!
leito era um tronco e, apareciam os braços. Como O meu presépio tinha iluminação
saco plástico. eram muito finos e para não revela- só durante o dia. Punha candeias de
Aí lavavam as rem desnutrição, enrolava-os com onde em onde. À noite, eram usadas
lavadeiras que um fio de lã “torcido”. Para terem para iluminar a casa
depois de te- mais estabilidade, o corpo termina- Diante do presépio “teatro do
rem lavado a va na parte inferior do tronco; além mundo” a unir o Céu e a Terra abri-
roupa iam para disso estavam sempre de joelhos a re- a os olhos para admirar a cor e ex-
casa, deixan- zar… Usava as barbas de milho, para pressão das figurinhas de elementos
do-a a ”corar” a cabeleira, as vagas de uva para os vegetais, abri-a o meu coração para
Era simples, gracioso e ecológico. daí nunca serem figurantes naquele olhos (ficavam sempre com edema), contemplar a apoteose de um Deus
No canto da cozinha, junto à entra- cenário. A cabana tinha a cobertura o nariz marcava-o com um carvão e feito Menino.
da, dava asas à minha criatividade em colmo; os pilares eram feitos com os lábios delineava-os com pimen- Na noite de consoada, deixava os
arquitectónica, limitadíssima pela quatro pauzinhos que firmemente tão-doce. Como S. José e Maria não socos à beira da lareira para que o
falta do material necessário. Apesar seguravam aquela estrutura. Tinha eram exigentes no vestir, com uns re- Menino Jesus ali deixasse durante a
de naquela data desconhecer a teoria que estar bem concebida porque era talhos fazia-lhes as vestes. Maria e S. noite as desejadas prendas. Adorme-
de “Lavoisier”, punha-a em prática. o abrigo de três figuras muito impor- José, adoravam o Deus Menino com cia com o mistério das prendas.
“Nada se perde, tudo se transforma”. tantes. Debaixo de tão bela constru- alegria, com um ar terno e sorriden- Como era lindo o meu presépio!
Colocava pedras e pedregulhos ção estava o Menino Jesus, deitado te, revelador de amor pelo seu filho
no chão formando serras e cordilhei- sobre umas palhinhas, (era um bo- primogénito.
ras. Cobria-as com musgo o que lhe nequinho de plástico). A acompa- Para outras figuras usava nozes, Rosa do Adro
concedia um efeito mais aconche- nhá-lo estavam seus pais; S. José e figos, castanhas e, outros mais… rosadoadro1@gmail.com

18 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Feira do Fumeiro de Vinhais
sopra 30 velas
Exposição temática e mu- que os nossos produtores têm que es-
tar certificados”, explica Carla Alves.
seológica e livro fotográfico A responsável acrescenta, ainda,
alusivo às três décadas do que a adaptação às novas regras não
foi fácil e houve mesmo produtores
certame são as grandes que tiveram que fazer obras nas ex-
novidades plorações, para poderem cumprir to-
das as normas de higiene e segurança
A Feira do Fumeiro de Vinhais, alimentar. “Os produtores têm sido
que vai decorrer de 11 a 14 de Feverei- vistoriados, para que toda a gente
ro, comemora 30 anos de existência esteja licenciada ao abrigo do REAI.
com um programa arrojado, que alia Teve que haver ajustes, o abate é
a tradição à modernidade. obrigatório no matadouro, o trans-
As grandes novidades são a expo- porte dos animais também tem que
sição museológica e o livro fotográfico obedecer a regras específicas e a rotu-
criados para assinalar as três décadas lagem também é obrigatória”, explica
do certame, que tem vindo a afirmar- Carla Alves.
se no panorama regional e nacional. Na Feira vão estar representa-
“A feira já adquiriu estatuto e dos oito concelhos transmontanos,
queremos, agora, que tenha uma Carla Alves, Américo Pereira e Roberto Afonso apresentaram a Feira do Fumeiro 2010 nomeadamente Vinhais, Bragança,
longa vida com esta força que conse- >>
guiu durante todos estes anos. O que do certame.
nós pretendemos é que este aconte- Este ano, o cumprimento da le-
cimento deixe de ser uma feira do gislação é, igualmente, uma das pre-
concelho e passe a ser um evento da ocupações da organização da Feira,
região. É isso que se pretende e é para pelo que a CMV tem apoiado todos os
aí que estamos a caminhar”, realça o produtores que vão estar presentes
presidente da Câmara Municipal de no evento, para que todas as normas
Vinhais (CMV), Américo Pereira. sejam cumpridas.
Quem passar pelo certame vai
poder comprar fumeiro com selo de “Amália Hoje” e “Tayti” são
qualidade e, ao mesmo tempo, co-
nhecer o ciclo dos enchidos, desde
protagonistas nos espectáculos
a matança do porco à confecção dos musicais que vão animar
produtos que são vendidos na feira. a Feira do Fumeiro
“Vamos disponibilizar algumas pe-
ças, desde o banco de matar os ani- “Entrou em vigor um novo di-
mais, aos tachos e funilas usadas ploma, que é o Regulamento para o
para fazer as alheiras e os chouriços”, Exercício da Actividade Industrial
descreve Carla Alves, a coordenadora (REAI) e é ao abrigo desta legislação

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 19


XXX FEIRA DO FUMEIRO DE VINHAIS
>>
Macedo, Mirandela, Valpaços, Alijó e que ser confeccionado com carne de
Vimioso. porco bísaro”, realça a coordenadora
“O fumeiro que vem de fora é dife- do certame.
rente, nomeadamente nos temperos, Quanto aos números, vão parti-
mas para poder entrar na feira tem cipar no certame 80 produtores de

Tayti

fumeiro, 10 tasquinhas, 70 artesãos e


50 expositores de produtos gourmet.
O volume de negócios deverá oscilar
A feira
entre os 800 mil e 1 milhão de euros. em números
“A feira cria movimento na vila,
mas também na região. Há pessoas 1 milhão de euros é o volume de
que vêm à feira de Vinhais e ficam negócios previsto
alojadas em hotéis de Bragança”, en- 7 é o número de concelhos que vão
fatiza Américo Pereira. estar representados
A par do fumeiro, destaque tam- 10 tasquinhas
bém para a animação, com os concer- 50 expositores de produtos gour-
tos de “Amália Hoje” e das “Tayti”. met
No sábado (dia 13), as iniciativas 70 artesãos
realizadas durante o evento vão ser 80 produtores de fumeiro
transmitidas para todo o País, atra- 5 500 metros é a área coberta de
vés do Programa das Festas da RTP. exposições
Amália Hoje

20 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


XXX FEIRA DO FUMEIRO DE VINHAIS

Luta de Touros preserva tradição


Praça de Vinhais vai voltar “Amália Hoje” e Tayti”, vai haver es-
pectáculos musicais todos os dias. No
a receber animais grandio- dia da abertura da feira, a animação
sos para mostrarem a sua musical fica a cargo dos grupos “Pó-
voa Rika” e “JF”.
valentia No dia seguinte (sexta-feira), o
grupo “Nível 6” e a actuação de “Cris-
A grandiosa luta de touros no che- tiana” antecedem o concerto “Amá-
gódromo de Vinhais é um dos pontos lia Hoje”. No sábado sobe ao palco
altos do programa da Feira do Fu- a Banda Norte – FN, com um espec-
meiro. No sábado (dia 13), a recém- táculo que antecede o concerto das
criada praça de touros vai voltar a “Tayti”.
receber os “amantes” das lutas entre Durante o certame destaque, ain-
bois de grande porte, que cumprem a da, para as Jornadas Gastronómicas,
tradição ao mostrarem a sua valentia que decorrem nos restaurantes ofi-
perante animais menos aguerridos. ciais e tasquinhas, bem como para o
Do programa da feira também colóquio “Boas Práticas na produção
fazem parte actividades culturais, do porco Bísaro”, destinado aos cria-
como a exposição de pintura “Más- dores de animais.
caras – Rituais do Douro e Trás-os- Durante o dia de sábado vai re-
Montes, da autoria de Balbina Men- alizar-se, ainda, o XII Concurso Na-
des, que vai estar patente ao público cional de Suínos de Raça Bísara, ao
no salão nobre da Câmara Municipal passo que a Confraria dos Vinhos de
de Vinhais. Trás-os-Montes escolheu a Feira do
A animação constante também Fumeiro para realizar o Capítulo de
marca o certame. Quem visitar a feira Inverno.
vai poder ouvir animação tradicional No último dia da feira, destaque
constante, com os gaiteiros de Zido e para a tradicional cerimónia de en-
de Vinhais a percorrerem os diferen- trega de prémios do concurso do fu-
tes pontos do evento. meiro, em que são premiados os me-
A par dos principais concertos de lhores enchidos à venda no certame.

Lutas de Touros voltam à Praça de Vinhais

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 21


XXX FEIRA DO FUMEIRO DE VINHAIS

Produtos com selo de qualidade


Espaço de iguarias com
distinção de Denominação
de Origem Protegida ganha
adeptos
50 expositores com produtos dis-
tinguidos com selo de qualidade vão
estar presentes na Feira do Fumeiro
de Vinhais. Queijos, vinhos, azeites,
carnes e doçarias são algumas das
iguarias de excelência que poderão
ser apreciadas pelos visitantes do
certame.
Este é o segundo ano que o es-
paço “Gourmet” se alia ao fumeiro,
proporcionando um maior leque de
oferta a quem se desloca de diversos
pontos do País para degustar ou com-
prar aquilo de que melhor se produz
no Nordeste Transmontano.
Trata-se de uma secção que co-
meçou com um número reduzido
Número de expositores de produtos gourmet sobe para 50
de produtores, mas, este ano, são já
50 os expositores que vão mostrar a apreciar a qualidade destes produtos o presunto, o salpicão, a chouriça de vam a distinção de Identificação Geo-
qualidade dos seus produtos. seleccionados. carne e a alheira de Vinhais preser- gráfica Protegida.
Este espaço tem ligação directa A par dos produtos gourmet,
ao pavilhão principal de venda de também o fumeiro vendido no evento
fumeiro, para que as pessoas que conta com selo de qualidade. O bute-
procuram enchidos possam também lo, o chouriço azedo, a chouriça doce,

22 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Tierra, Giente i Lhéngua

L San Sebastian de Infainç 


  

S. Sebastian, a la par de Santa Bár-


bela, cuido ser un de ls santos cun mais Duarte
Martins
fiestas por toda la Tierra de Miranda. L
purmeiro ten más a ber cun l solstício de
eimbierno i la santa, a la par de San Juan, son de temática religiosa i an pertués. La
cun las fiestas de l solstício de berano. L tonada ye siempre la mesma, mudaba
cierto ye que la pouca giente de l campo solo la letra, que habie sido andonada por
qu’inda bibe na Tierra de Miranda reza- algua pessona más anterjeitada de l pobo.
le a todos pula fecundidade, para que la Quédan estes bersos cantados a San Se-
tierra grane i cuntine a botar fartura. bastian, an Infainç i que dátan de 1996,
L mais de las fiestas an honra de San para tirardes las mientes.
Sebastian ténen ua cousa mi própia, que
ye l cantar de l ramo, quemun, al me- Licença peço a Jesus
nos als pobos de Paradela i de Infainç, E a Maria sua Mãe,
adonde, inda hoije, la tradiçon se bai Ao padre da freguesia
mantenendo. An muitos outros pobos era A todo o povo também.
cantado l ramo, mas esta tradiçon fui-se
perdendo, quedando solo la fiesta i a las Vamos cantar este ramo
bezes nien isso. Estas tradiçones, adonde Aqui neste lugar
ritos i práticas de paganismo i crestianis- A tradição é antiga
mo se béisan, ban acurtiando i zapare- E não pode acabar.
cendo, tal i qual cumo le passa a la giente Ó povo que nos escutais
que las mantenie bibas. Tomai vossa atenção,
Son quatro mardomos, dous rapazes Vamos contar algumas partes
i dues rapazas, que s’ancarrégan a fazer Da vida de São Sebastião.
la fiesta de San Sebastian, an Infainç.
D’antigamente éran moços i moças, ago- Num dos bairros de Roma
ra hai pouca giente para fazer la fiesta i Foi o vosso nascimento,
ténen que meter a rapazes i rapazas más Fostes entre a mourama
nobatas de mardomos. Capitão de um regimento.
Ls mardomos ampeçában l peditó-
rio para San Sebastian a fin de berano i Atado a um madeiro
apuis las dues mardomas lhabában dous Sem qualquer alívio
sacos de trigo para amassar. Íban-los Enchem vosso corpo de setas,
a moler al molino ou a la fábrica, para Assim foi vosso martírio.
que quedássen molidos zde fin de bera-
no. Apuis, ua semana antes de la fiesta, Aqueles tiranos traidores
Segunda, ampeçában a penheirar. Amas- De vós não têm compaixão,
sában durante dous dies, Terça i Quarta. Só  vos deram o martírio
Na Quinta fazien-se ls roscos, ne forno Por não aderir à sua religião.
zien-se cinco ramos, un deilhes grande, éran ls moletes de quatro cantos i an riba
a lhienha. Na Sesta era la Fiesta de las al meio. Cada ramo tenie trés palombas de l pandorco spetában-se ls ramos yá
Claras, pus cenában ls mardomos i ls fa- Sofrestes tanto na vida
i trés laranjas ou maçanas spetadas nun anfeitados.
miliares. Chamában-le la Fiesta de las Ó mártir S. Sebastião,
bilo ou bilico, que ye un palico afilado A hora de missa, un cachico antes,
Claras porque ls roscos solo lhebában las Só  por não querer deixar
cua staquita. L santo era anfeitado ne sá- l pandorco yá staba al fondo l’eigreija i
gemas i quedában solo las claras. Estas Vossa santa religião.
bado pulas mardomas. stában alhá, tamien ne fondo de l’eigreija,
aporbeitában-se i fazien-se uas tortielhas O imperador que mandou,
No Deimingo, pula manhana, l die de las dues mardomas, para cantáren ls ber-
i aquilho que fusse pa la cena de ls mar- Vosso martírio dar
la fiesta, iba-se pa la eigreija i lhebába-se sos a San Sebastian. Estas cantadeiras
domos i de ls familiares. Apuis era l bailo Morreu de peste e raiva
l pan i ls ramos yá iban anfeitados. Apuis mardomas yá habien sido ansaiadas todo
para quien quejisse ir. Habie antremoços, Sem ninguém o confortar.
spetában no pandorco, que ye a mode un l eimbieno por alguien que soubisse la
doces i bino para toda la giente. Ne Sá- andor de quatro manos, feito de madeira, moda. Mas antes de séren cantados yá l
bado anfeitában l ramo cun ls roscos. Fa- Mas tudo o que vos fizeram,
i nas quatro caras spetába-se l pan, que cura habie benezido ls ramos. Ls bersos
>>

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 23


FUOLHA MIRANDESA

>> co. Cada un destes bersos era cantado nua de las mano. La que tenie la palomba San Sebastian era bailo para toda la gien-
Pouco ou nada lhe valeu; pulas mardomas, i nesse antretiempo ls berdadeira, apuis de dezir l berso al cura, te, tremoços i bino i a las tantas de la ma-
Vós recebestes a recompensa mardomos andában un cachico até che- deixaba bolar la palomba. La que tenie drugada, ls mardomos nuobos i bielhos
Hoje dais glórias no céu. gáren a la outra puorta de la eigreija. Inda l cestico, ouferecie-lo al cura.  Isto todo corrien las casas uns de ls outros a comer
drento de l’eigreija, quando las mardo- yá antes de la missa. Claro que ls doces, i a buer, pus era assi que se passaba la
Ó Sebastião Glorioso, mas acabában de cantar ls bersos a San l pan, ls roscos habien sido benezidos pul fiesta de San Sebastian. Ls mardomos
Protector da nossa vida, Sebastian, dezien uns bersos al cura. cura. bielhos tamien antregában als mardomos
Aumentai a religião   D’antigamente era todo bendido a nuobos l lhibro de San Sebastian cun las
Que no mundo está  esquecida. Ó Senhor Padre Paulo suortes, que éran dous roscos. Dantes ls cuontas, ls adornos de l santo i todo. I era
Esta oferta lhe vou dar, ramos tamien éran zmanchados, agora, assi, ua fiesta.
O mundo dos nossos dias Coma antes da missa cumo hai más denheiro, yá ls cómpran Pena ye que na Tierra de Miranda
Não sabe o que anda a fazer, Para ter força para cantar. por anteiro. Apuis de la missa habie haba cada beç menos giente para tanta
Anda turvando a água procisson cun ls gaiteiros. No Sagrado fiesta que neste tiempo mantenien cuorpo
Que depois tem de beber. Aqui temos esta pombinha apregonában-se ls ramos, l fumeiro i las i alma. Fago-bos lhembar que Infainç fui
E não lhe faça mal, chouriças que la giente oufrecie. Çpuis un de ls pobos de l cunceilho de Miran-
Agora no reino de Deus, Mas damos-lhe a liberdade habie música, fiesta i bailo para todo da que más giente perdiu nestes últimos
Protegei a cristandade E que vá  para o seu pombal.  mundo. Claro que nesta fiesta ls mardo- anhos. Para arrematar, querie agradecer a
Dai saúde aos mordomos, mos tamien fazien ua fogueira que era ua rifanheira, que ten pul nome de Emí-
E a toda a mocidade  Ua mardoma tenie ua palombica ber- acessa quando la procisson passaba an lia Andresa, por me haber dado l sou te-
dadeira na mano dreita i la outra tenie un pie deilha. çtemunho i mandá-le a eilha, i a todos ls
Íban quatro homes a lhebar l pandor- cesto cun molete i ua palomba de doce No Deimingo apuis de la fiesta de rifanheiros, un abraço arrochado. 

Las Pandorcas a
Santo Amaro na Speciosa  Adelaide Monteiro

de la chocalhada al un a tocar l mais que podie. Chegou-se tos deilhes, de tan borrachos, quedában
santo, mas poderá a oubir de la Pruoba, a quatro ou cinco anté soutordie. L que tubísse agarrado la
ser para lo ajudar quilómetros de çtáncia. maior borracheira, recebie “la bandeira”
a spantar l mal, ua Nós garotos fumábamos bulhacas i i lhebaba-la pa la sue tierra. Era nesse die
beç que se le dá cigarrilhas de uolmo para parecer-mos que se fazie  i inda fai l’antrega de la fies-
muito “biba!”. Nun giente grande. Apuis, cuitadicos, a nós ta als nuobos mardomos.
ancuntrei naide que ls rapazes fazien-mos muita maldade i, Era, noutros tiempos, ua fiesta de ei-
soubisse al cierto la adonde habie las bielhas de lhodo, apa- cessos, chocalhada, bino, quemida, fiesta
rezon. gában ls fachucos i nós alhá quedábamos por muitos dies, aqueilhes dies de gilada
Nun sei a que anterrados anté ls zinolhos. que pouco habie que fazer.»
tiempos remonta, Corriemos la aldé i an cada nuite an- Apuis, por falta de mocidade, nun se
mas you siempre trábamos an siete ou uito casas. Dábamos fazírun las Pandorcas. Hai mais ou menos
oubi cuntar a mius bibas a la família i a Santo Amaro, al mes- treze anhos, la tradiçon fui reabibada.
pais, mius abós i mo tiempo que tocábamos la chocalhada. Hoije bai a las Pandorcas quien quier
eilhes de sous abós Mandában-mos antrar, serbien-mos l que i, subretodo,  quien nun quier que acabe
i sous abós de sous tenien i bubiemos uas pingas. Sabiemos l que yá naide sabe quando nien porquei
abós. Miu tiu Bel- bien quando las pessonas fazien anhos i, ampeçou. Las dues famílias de mardo-
miro i Nacimento assi, la mesa era mais cumpuosta. Se la mos i mais un grupo de pessonas, tius,
que neilhas parte- família staba de lhuito, nun tocábamos la ties i alguns ninos se houbir.
cipórun, un i outro chocalhada. Delandre de l’eigreija, dába- Astanho tenemos no tagalhico de
fúrun dezindo assi:  mos las bibas a Santo Amaro. Santo Amaro siete ninos a quien yá le
 «Quando era Acendie-se ua fogueira ne la rue i ls mentimos las Pandorcas na alma i, chuo-
garoto nun habie rapazes ancapuchados, para faláren de ba ou nebe, nun hai modo de ls deixar
lhuç nien rues cun todo l que querien, spostiçában ls garo- an casa. Un cun doze anhos que yá ten l
paralelos ou al- tos. Quando, al fin, un yá podie quedar bício de la caixa, outros que, cun quatro
catron. Apuis de anté la fin de la nuite, yá se sentie un ber- anhos, yá camínan firmes todas las nuites
cenar, ls rapazes i dadeiro home». zde l abaixar de l Naso, dan la buolta cun
ls garotos íbamos- Tamien you guardo biba la mimória ls demais, a tocar sues caixicas pequei-
mos ajuntando i de las Pandorcas, anquanto ninica, de nhas. Son estes ninos que manteneran la
cada un tocaba l sous sonidos, de ber muito moço i garo- tradiçon porque a eilhes l feturo pertence
Poderá ser mais ua manifestaçon que arranjaba, cumo tal chocalhos, squi- to anlhodrigado  quando antrában a dar i ye a estes que queremos deixar la ban-
cultural de l solstício de l eimbierno,  las, fuolhas de gadanha, patarras,  palas bibas an nuossa casa,  mas nunca parteci- deira de mantenéren la cultura de ls sous
anque se stenda  para alhá de l die seis zancabadas que, cun fierros, fazien mú- pei neilhas. Solo agora.  abós.
de Janeiro. La fiesta a Santo Amaro ye sica,  todo quanto tocasse i se oubisse de I cuntinuórun  a cuntar:  «Na nuite de Porque son menos que antiempos,
feita na Speciosa, ua aldé de la Tierra de loinge. Alhá íbamos por aqueilhas lho- l die catorze era feito l cumbite na casa porque ténen menos strumientos, fázen-
Miranda, l die quinze de Janeiro, ia esse drigas, cun fachucos acesos. Nun íban las de l mardomo, bino a la farta, antremoços se agora acumpanhar de gaita de fuolhes
fiesta tamien l pobo le chama La Fiesta rapazas, nó porque nun fusse permitido i pan. Todo mundo quemie i bubie anté mirandesa, bombo i caixa i a las bezes
de ls Borrachos.  Era i inda ye tradiçon mas porque nós nun le dariemos parai- la hora que quejisse.  Esta era tamien la acordion.
que nesse die se coma botielho i por isso ge, ls pais nun las deixában, nien a eilhas última nuite de las Pandorcas. An cada nuite solo se dá “Bibas” de-
se diç Santo Amaro Botelheiro. nien a las ninas. Cun fachucos acesos Die quinze era la fiesta relegiosa i l lantre de l eigreija i a un mardomo, esse
Santo Amaro ye l santo curador de alhá íbamos todos, i éramos muitos. Na- baile, adonde bino i antremoços nun fal- mesmo que na sue casa, apuis sirbe que-
las manqueiras. Nun sei al cierto la rezon quel tiempo habie muita mocidade, cada tában. Habie tius de todas las aldés i mui- mida i bubidas als Pandorqueiros. 

24 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


CULTURA

Moncorvo recorda AGENDA CULTURAL


BRAGANÇA
Cinema

Revolução dos Cravos


Forum Theatrum
Duas Amas de Gravata
Até dia 3 de Fevereiro, Sala 1
Avatar
Até dia 3 de Fevereiro, Sala 2
A Estrada
Lançamento literário e mú- Até dia 3 de Fevereiro, Sala 3

sica de Joana Rios marcam Música


Teatro Municipal
agenda cultural Noites Frias Vozes Quentes
Paco Diez
Dia 4 de Fevereiro, às 21h30
A Biblioteca Municipal de Torre Exposição
de Moncorvo foi palco da apresen- Centro Arte Contemporânea Graça Morais
tação do livro “A Revolução de Antó- Read My Lips - O Resto da História (1999-
2009) - de Luís de Melo
nio e Oriana”, da autoria de Joaquim Até dia 30 de Março
Sarmento. A Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-
A apresentação do livro foi feita fia 1999-2000 - de Graça Morais
Até dia 30 de Março
pelo chefe de Projecto de Estrutura Centro Cultural
de Missão do Douro, Ricardo Ma- Inauguração da Exposição VIII Bienal de
galhães, e ficou marcada pela visua- Pintura do Eixo Atlântico - 2008/2009
Dia 4 de Fevereiro, às 17h30
lização de um vídeo sobre a vida do
Diversos
autor, com algumas imagens alusivas Auditório da Casa da Seda
ao 25 de Abril. Apresentação do livro “A Revolução de António e Oriana” Café da Ciência
No decorrer da sessão, a fadista Dia 5 de Fevereiro, às 21h30
Helena Sarmento, filha do escritor, Durante o espectáculo a artista Casulo das Histórias
interpretou músicas de Zeca Afonso e interpretou, em português e caste- Dia 6 de Fevereiro, às 15h00
Amália Rodrigues, acompanhada por lhano, músicas como “Suave”, “Sim-
Alexandre Dahmen no piano. ples e Perfeito Aviso” ou “Pra dizer ALFÂNDEGA DA FÉ
A sessão cultural terminou com adeus”. Cinema
Auditório do Centro Cultural
algumas palavras do autor, seguindo- Considerada por muitos como Mestre José Rodrigues
se uma sessão de autógrafos. uma figura de destaque na nova ge- Avatar
“A Revolução de António e Oria- ração de cantores portugueses, Joa- Dias 5 e 6 de Fevereiro, às 21h30
na” tem como pano de fundo a região na Rios iniciou a sua carreira aos 17 Exposição
Galeria de Exposições do Centro Cultural
do Douro e os tempos conturbados do anos, cantando “standards” de Jazz e Mestre José Rodrigues
25 de Abril. O livro, editado em 2009, Bossa Nova e já conta com 3 discos Marcos Pombalinos de Demarcação
com prefácio de Almeida Santos é de- editados, o último, “3 Desejos”, em De 5 a 28 de Fevereiro
dicado a Maria de Lourdes Pintasilgo Setembro de 2009.
FREIXO ESPADA À CINTA
e Melo Antunes. Em Moncorvo, a cantora prota-
Cinema
No dia anterior, Joana Rios, can- gonizou um espectáculo mágico, que Auditório Municipal
tora e compositora portuguesa, subiu permitiu ao público viajar por sono- Planeta 51
ao palco do Cine-Teatro de Torre de ridades que invocam as raízes da mú- Dia 5 de Fevereiro, às 21h30
Moncorvo para apresentar o seu novo sica popular e as influências de cariz
MOGADOURO
Joana Rios álbum “3 Desejos”. erudito. Cinema
Casa da Cultura
Lua Nova
Dias 6 e 7 de Fevereiro, às 21h30

Crianças mais próximas de livros TORRE DE MONCORVO


Cinema
Cine-Teatro
Ágora
FRANCISCO PINTO Dias 4 e 6 de Fevereiro, às 21h30

VILA REAL
Escritor reúne-se com estu- Exposição
dantes de Mogadouro Museu do Som e da Imagem
Rádios gira-discos
De 7 de Fevereiro a 30 de Abril
O gosto pela leitura está aumen- Museu da Vila Velha
Ciclismo em Vila Real
tar entre as crianças do 1º e 2º ciclos. Memória Fotográfica
Esta é, pelo menos, a convicção de Até dia 4 de Fevereiro
Miguel Horta, escritor e formador do Cinema
Plano Nacional de Leitura, que este- Teatro de Vila Real - Pequeno Auditório
Abraços Desfeitos
ve dois dias na Biblioteca Municipal Dia 8 de Fevereiro, às 22h00
Trindade Coelho (BMTC), em Moga- Teatro
douro, onde conviveu com os alunos Teatro de Vila Real - Pequeno Auditório
mais novos das escolas de Mogadou- Começar a Acabar - João Lagarto
Dia 5 de Fevereiro, às 22h00
ro.
Música
No total, mais de 150 crianças e Encontro com o escritor Miguel Horta Teatro de Vila Real - Café Concerto
professores passaram pelos ateliers RGB - Red, Green & Blues
montados naquele espaço cultural, ferramenta de palavras complicadas À margem do encontro, o escritor Dia 4 de Fevereiro, às 23h00
Teatro de Vila Real - Pequeno Auditório
entre os quais “Palavras Marcianas” e estranhas”. salientou o facto de Portugal ser um Olivetreedance
e um encontro com o escritor Miguel Já no segundo dia, o programa in- dos países com uma das redes de bi- Dia 6 de Fevereiro, às 22h00
Horta. clui o contacto directo com o escritor, bliotecas escolares mais antigas.
A primeira jornada de trabalho em que o objectivo era o de fomentar “Está a ler-se mais porque tem
e, de acordo com a bibliotecária da e promover hábitos de leitura, o livro havido um investimento nos espaços tante”, disse Miguel Horta.
BMTC, Marta Madureira, “consistiu e a escrita, bem como dar a conhecer de leitura como é o caso da Biblioteca A BMTC prepara uma série de
num pequeno jogo em que o Dicioná- e divulgar as obras do autor Miguel Municipal Trindade Coelho. O traba- iniciativas culturais que serão apre-
rio de Língua Portuguesa constituiu a Horta. lho dos jovens bibliotecários é impor- sentadas em tempo oportuno.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 25


OPINIÃO

VENDAVAIS Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2


de Fevereiro de 2010

Luís Ferreira
Negociações ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)

Processo 598/07.2TBBGC
Execução Comum
Ref. Interna: PE- 86/2007
Bragança - Tribunal Judicial – 2º Juízo
Data: 29-01-2010
Confrontando-se com a possibi- atitude de patriotismo e responsabi- para a Agricultura e Floresta; nos Exequente(s): Banco Santander Totta. S.A.
lidade de o actual governo cair, reu- lidade. Impostos, abertura a uma signifi- Executado (s): Paulo Jorge Borges e outro

niram-se alguns esforços no sentido Na verdade, Portugal encontra- cativa majoração do desconto no Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço
profissional Av. João da Cruz, 70, Ed. S. José, 2° Esq Ft. 5300-178
de negociar a sua viabilidade, dando se, neste momento, sob advertência IRS por cada filho, oportunidade Bragança
assim uma imagem de maior segu- externa. O nível do endividamento e de alterar o regime que prejudica o Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-
vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:
rança nos mercados internacionais, do défice atingiram tais proporções casamento no IRS, para as PME’s a Bens em Venda
coisa absolutamente necessária para que o que está em causa é a credibi- compensação de créditos entre as TIPO DE BEM: Imóveis
DESCRIÇÃO: Casa destinada a habitação, designada por frac-
a nossa credibilidade. lidade do Estado português no exte- empresas a quem o Estado deve di- ção autónoma com a letra S, sita no quarto andar esquerdo
Todos os partidos foram ouvidos rior. Votar contra seria piorar a situ- nheiro e que, por sua vez, são deve- do prédio constituído em propriedade horizontal sito no Lote-
amento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale D’ Álvaro, na cidade
e todos apresentaram as suas razões ação. Os mercados internacionais e doras ao Estado, o reembolso do IVA de Bragança, fracção esta composta por quatro divisões assoa-
lhadas, uma cozinha, duas casas de banho, um vestíbulo, uma
e exigências. Uns não ousaram ir as instituições que avaliam a nossa a 30 dias, a partir de 1 de Janeiro, despensa e uma varanda, com a área de 139 m2, inscrito na res-
pectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservatória do
mais longe, outros ficaram pelo ca- situação penalizariam, imediata- abertura à negociação de um novo Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “S” e Garagem n.°
minho à espera de um sinal, outros mente, a rejeição do Orçamento do regime de pagamentos atempados 3, designada por fracção autónoma com a letra C, afecta a esta-
cionamento coberto, sita no prédio constituído em propriedade
ainda resolveram avançar no sen- Estado e a eventual queda do Execu- das dívidas do Estado. Nas ques- horizontal sito no Loteamento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale
D’ Alvaro, na cidade de Bragança, com a área de 17 m2, inscrito
tido de uma viabilização a troco de tivo. tões macro-económicas, a garantia na respectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservató-
ria do Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “C”.
muito pouco, mas cumprindo com A maioria dos portugueses deseja de que não há aumento de impostos PENHORADO EM : 10-11-2007
uma agenda conhecida, divulgada um entendimento no Orçamento. O e melhor subsídio de desemprego INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Paulo Jorge Borges Ramos, NIF 203013956 e
e sufragada. Assim, os partidos de Presidente da República pediu isso para casais com filhos. Corina de Lurdes Rodrigues Cepeda, casados, residentes em Val
d’Alvaro, Lt. Rica Fé, 19, 4° Esq., Bragança.
esquerda, bateram o pé e não quise- mesmo. A Constituição não permite Claro que houve divergências de MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em car-
ta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado
ram nenhuma viabilização, pensan- eleições antecipadas neste momen- fundo que impediam o voto a favor, Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para
do só em si e deixando Portugal para to. O sentido comum é o de que, em como o Governo não aceitar uma abertura das propostas o dia 15 de Março de 2010, pelas 14:00
Horas.
as calendas gregas. O PSD não quis tempos muito difíceis, o patriotismo redução selectiva de impostos para VALOR BASE DA VENDA: 78.600,00 euros
adiantar nada sem ver o Orçamento, deve prevalecer sobre o espírito de estimular a economia, o nível da Será aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de
55.020,00€, correspondente a 70% do valor base.
preto no branco, para se pronunciar. facção. Votar contra seria contribuir despesa pública sobre o Produto ser A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
O CDS/PP avançou sozinho, e divul- para a precipitação de uma crise po- muito elevado, a redução do Paga- Está pendente oposição à penhora Não
gou o seu sentido de voto na globa- lítica que é indesejável. mento Especial por Conta, o Gover- Agente de Execução
lidade, referente a um Orçamento Com o OE viabilizado, o Primei- no não aceitou cortar no rendimento Alexandra Gomes

que pouco de diferente traria além ro-ministro não poderá dizer que mínimo para aumentar mais 7 eu-
do que já estava anunciado. O que não o deixam governar. É, simples- ros, problema com o recrutamento Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2
de Fevereiro de 2010
era preciso era negociar aspectos mente, falso, aos olhos de qualquer de agentes das forças de segurança
Cartório Notarial de Miranda do Douro
importantes, dentro de um contex- pessoa atenta. Se a estratégia do Go- para 2010, enfim, algumas divergên-
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de
to global, mas com a certeza de que verno era abrir uma crise, a viabili- cias sérias, mas que no fundo são de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi-
cação, exarada de folhas 12 a 13v do respectivo livro n” 102-C,
alguns aspectos seriam salvaguarda- zação do OE anula essa estratégia. esperar por uma oportunidade pró- em que foram justificantes: Carlos José Pera, N.I.F. 168 296 322 e
dos. E fê-lo. No decorrer da negociação, de- xima. mulher Maria Justina Ramos, N.I.F. 168 296 314, casados sob o re-
gime da comunhão geral, naturais ele da freguesia de Atenor, ela da
O CDS, ao propor estas nego- vemos notar que o Governo deu Agora estamos numa de discutir freguesia de Palaçoulo, onde residem na Rua do Prado n” 27, Pra-
do Gatão, todas do concelho de Miranda do Douro. E declararam:
ciações, revelou sentido de Estado, algumas garantias importantes e e não está nada fácil. Mas a garantia Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
dos seguintes bens imóveis, todos sitos em Queimadas, freguesia
dada a dificílima situação económica mostrou abertura a algumas maté- de que o governo não cairá, parece de Atenor, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústi-
do país. A negociação do Orçamento rias relevantes para o CDS. Houve segura, a não ser que se zanguem as co, composto de terra de cultura, pastagem e oliveiras, com a área
de trinta e oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com
permitiu separar, naturalmente, os também pontos de convergência. comadres! Seja como for, as negocia- Abílio José Curralo, do sul com Ilda de Jesus Moreira, do nascente
com Altino Augusto Esteves e do poente com Domingos Machado,
partidos que não têm vocação de go- Na Saúde contratualizar de 40.000 ções são para se fazerem, só depende inscrito na respectiva matriz sob o artigo 663, com o valor patri-
monial tributário e atribuído €25,00; e, Verba dois: Prédio rústico,
verno, e por isso não sentem deveres cirurgias através de um acordo-qua- de como se fazem e de quem as con- composto de pastagem, com a área de quatro mil e duzentos metros
de responsabilidade – o BE e o PCP dro com as Misericórdias, melhorar segue fazer. Neste caso, parece que quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Pera, do sul
com Ana Maria Chumbo, do nascente com António Augusto Pera
face aos partidos do chamado “arco os Cuidados Paliativos, asseguran- elas não foram totalmente consegui- e do poente com Mário Augusto Gonçalves, inscrito na respecti-
va matriz sob o artigo 664, com o valor patrimonial tributário e
da governabilidade” – o CDS, o PSD do pelo menos uma equipa em cada das! Nestas coisas de negociações atribuído de €1,40. Que os identificados prédios estão omissos na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscri-
e o PS. distrito, efectivação da unidose; na até os ciganos são espertos! O CDS tos na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que os
A negociação prévia do OE per- Agricultura, aumento considerável fez o papel dele. Os outros farão os mencionados prédios foram por eles adquiridos, já no estado de
casados, em data que não sabem precisar do ano de mil novecen-
mitiu substituir um clima de cris- das verbas nacionais do PRODER deles. tos e oitenta e dois, a verba um por doação meramente verbal, de
seus pais e sogros José Joaquim Pêra e mulher Virgínia das Neves
pação política por um esforço de Pera, já falecidos e ao tempo residentes no mencionado lugar de
Prado Gatão, a verba dois por compra também meramente verbal a
negociação, atendendo, sublinhe-se, Ilda de Jesus Moreira e marido Manuel Carlos dos Santos Aguilar,
à situação do País. Esta negociação
já produziu efeitos: o Orçamento foi
Astrólogo Curandeiro residentes em Lisboa, mas não dispõem de qualquer título formal
para os registar na conservatória. Que, no entanto, entraram desde
essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, nomea-
damente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os
viabilizado pelas abstenções do CDS
Prof. SALOMÉ
seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem
exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio.
e do PSD. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma osten-
Ao propor a negociação prévia siva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem
quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de
do Orçamento, o CDS cumpriu com propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em
nome próprio dos citados imóveis desde o ano de mil novecentos e
o que prometeu na campanha eleito- Especialista dos casos amorosos, resolução oitenta e dois, conduziu à aquisição dos mencionados prédios por
usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito
ral: substituir uma maioria arrogan-
te por uma cultura de compromisso. 969209609 em uma semana dos casos mais desespera- de propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 26 de Janeiro de 2010.
Esta nova atitude – procurar dos tais como: Amarração, Afastamento, A Conservadora em exercício de funções notariais,
Carla Maria Ferreira da Silva
compromissos – vai conseguindo 934074237
resultados: a suspensão do Código
Problemas Profissionais e Familiares,
Contributivo; o reembolso do IVA Negócios, Sorte, Justiça, Doenças estranhas
a 30 dias; a majoração do subsídio 917049293 e crónicas, e Impotência sexual.
de desemprego para os casais com
filhos, etc..
Razões houve para o CDS não vo- BRAGANÇA Não fique na Sombra Leia, assine
tar contra. Este não é o Orçamento
do CDS, esta não é a política econó- PAGAMENTO APÓS RESULTADO e divulgue
mica do CDS. A viabilização é uma

26 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


III Divisão Série A 3 BRAGANÇA
VALENCIANO 0
Estádio Municipal Bragança
Árbitro – Manuel Oliveira (Porto)

Sete sem perder EQUIPAS


Ximena
Fernando Silva
Victor Nuno
Cara
Xavier Hélder
Pedrinha Pedro Maciel
O Bragança venceu facil- nhal, Sana e Pedrinha, numa Rui Gil Linhares
mente a equipa do Alto Mi- equipa que não sofreu cala- Carlitos Braima
nho por 3-0 e somou igual frios na defesa. Luís Rodrigues 76’ Tiago Lenho
número de pontos. Com esta Aos 21”, Mirko vai à linha Marco Mobil (V Hugo 75”)
vitória são sete os jogos con- de fundo e Carlitos encostou Mirko David
secutivos sem conhecer o para o golo, que já se adivi- Sana Chocomar
(Badará 83”) (Ruizinho 46”)
amargo da derrota, ficando a nhava perante a avalancha da
Valadares Tiba
um ponto do segundo lugar turma. O Bragança descansou (Jaime 90”) Baciro
e a cinco do líder Macedo de depois ao sabor do golo, mas Pinhal (Everton 46”)
Cavaleiros. não permitiu que os minho-
A turma da casa começou tos fossem atrevidos. TREINADORES
Bragança está imparável
forte e acabou por deixar cla- O 2-0 veio no melhor Carlitos Berto Fernandes
ra a deficiente retaguarda da momento do jogo, aos 44”, mas Ximena, em grande for- mas o juiz, perto do lance,
Golos: Carlitos 21”, Linhares 82”, Ruizinho
turma de Berto Fernandes. por Mirko que não perdoou e ma e com grande confiança, mandou seguir. A partir da-
86”
Mais uma vez, Marco Mobil rematou para o fundo da ba- não permitiu. qui, o miolo da casa não per-
trabalhou no campo todo, liza de V. Nuno. Fica um lance muito duvi- mitiu mais veleidades ao ad-
com a preciosa ajuda de Pi- Valenciano tentou o 2-1, doso na área dos nordestinos, versário e matou o jogo após pazes da casa quase não vale
um livre na direita com cabe- a pena falar pela qualidade
ça de Valadares na pequena que tem e do juiz nada a dizer
área a definir com classe.
0 1
MORAIS a não ser o lance que o Valen-
III Divisão Série A LIMIANOS
Do lado esquerdo dos ra- ciano protestou.
Estádio de Santo André em Morais

Eficácia decidiu a vitória Árbitros: José Moreira (A. F. Porto)


EQUIPAS III Divisão Série A
ria, em perfeito equilíbrio, Armando Litos

Transmontanos
Ibraima César (cap),
mas sem grandes situações
Gene Chicolaev
de golo. Filipe Hugo Costa
Na etapa complemen- (Rui 65’) Paulo Pereira

dominam
tar viu-se muita animação, Denis Miguel Patrício 84’
melhor qualidade do futebol Edivaldo Hugo Soares
praticado e futebol directo (Lixa 69’) Terroso
dos visitantes a pretenderem Stigas Ribeira (sub)
Pires Tanela
segurar a vantagem e tentan- O Clube Atlético Macedo golos já na parte final desta
Karaté (João Correia 89’)
do aumentar para a seguran- Rudi Tiago de Cavaleiros venceu o Maria partida o que envergonha a
ça do 0-2 no erro adversário. Paulo Arrábidas Davide do Fonte por 3-2, alargando arbitragem nacional.
Os anfitriões correram (João Costa 79’) de um para quatro a vanta- O Macedo passou o “in-
atrás do prejuízo em futebol gem na classificação sobre os ferno” no Minho, mas acabou
TREINADORES
apoiado, mas desperdiçando minhotos e cinco sobre o Bra- por ganhar com mérito. Já
uma mão cheia de ocasiões Lopes da Silva José C. Fernando
gança. em Fão, o Mirandela ganhou
soberanas para no mínimo Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 Tanela 40’ No jogo da Póvoa de La- com um golo de Rui Borges,
Morais correu atrás do prejuizo empatar. O empate traduzi- Disciplina: Armando 41’ e Paulo Pereira nhoso, Nuno Meia marcou que marcou e deu três pon-
ria melhor o futebol pratica- 78’ por duas vezes, aos 22” e tos à turma da Terra Quente.
Os locais optaram pela do, mas o futebol não é uma 90+1, e Eurico aos 80”. Mais uma vez, os mirandelen-
circulação de bola em fute- competição de justiças, mas trabalho muito bem conse- O Macedo esteve a vencer ses não sabem o que se pas-
bol apoiado e os forasteiros de golos e a eficácia normal- guido, apwesar do erro ao não 1-0, mas passou a perder por sou, pois, num ápice, Maktar,
na transição rápida para as mente resolve os jogos. assinalar a deslocação que dá 2-1, sendo que a equipa de ar- Adriano e Breno viram cartão
costas da defensiva adversá- Quanto aos árbitros, um o golo solitário. bitragem não evitou os dois vermelho.

14 19 31 35 37 41 38

9 17 30 39 43 5 7

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 27


NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série B


CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres Liga Vitalis III Divisão Série A AFB
1 GD MONCORVO
AD FAFE 0
Complexo Desportivo Eng.º José Aires
17ª. Jornada 17ª. Jornada 16ª Jornada 13ª Jornada Árbitro – José Coelho (AF Porto)
Classificação Classificação Classificação Classificação EQUIPAS
Clubes P J Clubes P J Clubes P J Clubes P J
1 Argozelo 34 13 Vítor Bruno Nuno Dias
1 Sp. Braga 42 17
1 Beira-Mar 33 17 1 Macedo Cavaleiros 35 16
2 Benfica 42 17
2 Santa Clara 29 17 2 Maria da Fonte 31 16 2 Rebordelo 33 13 Leandro Primo
3 Portimonense 29 17 3 FC Vinhais 26 13
3 FC Porto 36 17
4 Feirense 26 17
3 Bragança 30 16 Glauber Miguel Mendes
4 Sporting 27 17 4 Mirandela 28 16 4 Mirandês 26 13
5 U. Leiria 26 17
5 Oliveirense 26 17
5 Vila Flor 23 13 Zé Borges José Manuel
6 Trofense 25 17 5 Montalegre 27 15
6 Nacional 24 17
7 Freamunde 23 17 6 Valenciano 21 15 6 Talhas 23 13 Pedro Borges André
7 V. Guimarães 23 17 7 Mogadourense 22 13
8 Rio Ave 20 17
8 Chaves 21 17 7 Limianos 21 16 Fernando João Nogueira
9 Fátima 21 17 8 Marinhas 19 16 8 Alfandeguense 16 13
9 Marítimo 19 16
10 Desp. Aves 21 17 9 Sendim 16 13
Paulo Dores (Delfim 67´´)
10 P. Ferreira 19 17 9 Santa Maria FC 18 16
11 Naval 18 17
11 Gil Vicente 21 17
10 Amares 16 16 10 Carção 12 13 Flávio Filipe
12 Estoril Praia 20 17
12 Académica 16 17
13 Varzim 18 17 11 Fão 14 16 11 Vimioso 8 12 Filipe Mesquita 72´ Ferrinho
13 V. Setúbal 14 17 12 Morais FC 7 16 12 GD Poiares 7 13
14 Olhanense 14 17
14 Penafiel 17 17 Elísio (Silvestre 71´´)
15 Sp. Covilhã 17 17 13 GD Milhão 4 12
15 Leixões 14 16
16 Carregado 13 17 14 CCR Lamas 2 13 (Valdinho 10´´) Josi
16 Belenenses 11 17
Resultados Jaime Mike
Resultados Resultados Resultados Rafa Vítor Hugo
Morais FC  0-1  Limianos
Benfica  3-1  V. Guimarães Chaves  0-1  Desp. Aves Vimioso  1-3  Talhas
Trofense  1-0  Fátima
Bragança  3-0  Valenciano (André Pinto 88´´) (Rui Nogueira 78´´)
P. Ferreira  2-1  Académica Mogadourense  3-3  Sendim
Sp. Braga  1-0  Sporting Freamunde  3-2  Sp. Covilhã Santa Maria FC  1-1  Marinhas
Alfandeguense  0-1  Mirandês
U. Leiria  2-0  Olhanense Gil Vicente  0-1  Carregado Fão  0-1  Mirandela TREINADORES
CCR Lamas  0-2  Rebordelo
Nacional  0-4  FC Porto Santa Clara  0-1  Penafiel Maria da Fonte  2-3  Macedo de Cavaleiros
Estoril Praia  0-1  Oliveirense Vinhais  0-5  GD Milhão Sílvio Carvalho Agostinho Bento
Naval  1-0  Belenenses Amares  1-0  Montalegre
Leixões  01/02  Marítimo Varzim  2-1  Feirense Poiares  2-2  Carção
V. Setúbal  2-2  Rio Ave Beira-Mar  2-0  Portimonense Argozelo  2-1  Vila Flor
Próxima Jornada Disciplina: (Amarelos) Ferrinho 32´´;
Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada Primo 58´´; Leandro 86´´; Fernando 89´´;
Belenenses  07/02  Sp. Braga Feirense  06/02  Beira-Mar Montalegre  07/02  Morais FC Silvestre 90´´+2´´; Paulo Dores 90´´+3´´;
Carregado  07/02  Penafiel Mirandês  07/02  Mogadourense
Sporting  06/02  Académica Limianos  07/02  Bragança
V. Setúbal  06/02  Benfica Oliveirense  07/02  Santa Clara Valenciano  07/02  Santa Maria FC
Vila Flor  07/02  Rebordelo Mike 90´´+3´´; Alexandre 90´´+4´´; (Verme-
Marítimo  07/02  U. Leiria Portimonense  07/02  Chaves Argozelo  07/02  GD Milhão
Sp. Covilhã  07/02  Gil Vicente
Marinhas  07/02  Fão lho) Miguel Mendes 65´´;
Rio Ave  07/02  Leixões Alfandeguense  07/02  Carção
Desp. Aves  07/02  Trofense Mirandela  07/02  Maria da Fonte
FC Porto  07/02  Naval CCR Lamas  07/02  Talhas
Olhanense  07/02  Nacional Varzim  07/02  Estoril Praia Macedo de Cavaleiros  07/02  Amares
GD Poiares  07/02  Vimioso

Valdinho
V. Guimarães  07/02  P. Ferreira Fátima  07/02  Freamunde
FC Vinhais  07/02  Sendim
Nacional Juniores C
III Divisão Série B Nacional Juniores B 18ª. Jornada Nacional Juniores A
16ª. Jornada 19ª. Jornada Classificação 19ª Jornada resolve
Classificação Classificação Classificação
na estreia
Clubes P J
1 V. Guimarães 52 18
Clubes P J Clubes P J 2 Sp. Braga 41 18 Clubes P J
1 Amarante 29 16 1 V. Guimarães 44 19 1 Freamunde 38 19
3 Bragança 35 18
2 Vila Meã 28 16 2 Padroense 41 19 2 Moreirense 35 19
4 AD Barroselas 30 18
3 Joane
4 AD Oliveirense
27
26
16
16
3 Sp. Braga
4 Freamunde
39
39
19
19 5 Gil Vicente 29 18 3 Famalicão 33 19 Vítor Aleixo
5 Varzim 37 19 6 Varzim 29 18 4 Fafe 33 19
5 Famalicão 25 16
6 Fafe 25 16 6 Vizela 30 19 7 Vizela 25 18 5 Trofense 32 19
7 Leça 23 16 7 Diogo Cão 28 19 8 Marinhas 20 18 6 Limianos 29 19
8 Torre Moncorvo 22 16 8 Rio Ave 27 19 7 Chaves 29 19
9 Famalicão 17 18
9 Rebordosa 18 16 9 Fafe 19 19 8 Vizela 25 19
10 Limianos 12 19 10 Chaves 15 18
10 Infesta 16 16 9 Diogo Cão 24 19
11 Serzedelo 14 16 11 Régua 11 19 11 Ribeirão 9 18
12 GD Cachão 0 19 12 ARC Paçô 7 18 10 Caç. Taipas 19 19
12 Pedrouços 6 16
11 Bragança 19 19
Resultados 12 Valdevez 0 19
Resultados Resultados
Leça  2-0  Joane Limianos  1-3  Fafe Gil Vicente  3-1  Famalicão
Rebordosa  0-2  Infesta V. Guimarães  2-2  Vizela Chaves  1-1  Marinhas Resultados
Vila Meã  2-0  Pedrouços Rio Ave  0-0  Varzim Varzim  3-0  Ribeirão Fafe  0-1  Moreirense
Torre Moncorvo  1-0  Fafe Régua  0-4  Sp. Braga AD Barroselas  2-1  Sp. Braga Vizela  1-0  Limianos
Famalicão  2-1  AD Oliveirense Padroense  5-0  GD Cachão ARC Paçô  0-3  Bragança Bragança  0-0  Famalicão
Serzedelo  1-1  Amarante Diogo Cão  2-3  Freamunde V. Guimarães  4-0  Vizela Caç. Taipas  0-2  Chaves
Freamunde  3-0  Valdevez
Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada Trofense  6-2  Diogo Cão
Infesta  07/02  Leça Vizela  07/02  Fafe
Amarante  07/02  Rebordosa Varzim  07/02  V. Guimarães
Vizela  07/02  Gil Vicente
Famalicão  07/02  Chaves
Próxima Jornada Estreia em grande
AD Oliveirense  07/02  Serzedelo Sp. Braga  07/02  Rio Ave Marinhas  07/02  Varzim Limianos  06/02  Moreirense
Joane  07/02  Torre Moncorvo GD Cachão  07/02  Régua
Fafe  07/02  Vila Meã Freamunde  07/02  Padroense
Ribeirão  07/02  AD Barroselas Famalicão  06/02  Vizela Valdinho estreou-se dian-
Sp. Braga  07/02  ARC Paçô Chaves  06/02  Bragança
Pedrouços  07/02  Famalicão Diogo Cão  07/02  Limianos Bragança  07/02  V. Guimarães Valdevez  06/02  Caç. Taipas te do Fafe com a camisola do
Diogo Cão  06/02  Freamunde Torre de Moncorvo e resol-
Resultados Trofense  06/02  Fafe
veu, logo na sua estreia, com
Futsal - I Divisão Boticas  7-7  Freixieiro
um monumental golo ao mi-
16ª. Jornada
Belenenses  4-2  SL Olivais
Mogadouro  ADI  Onze Unidos
Futsal Distrital nuto 65´´.
Vila Verde  5-5  AAUTAD/Real Fut 11ª Jornada
A excelente segunda parte
Classificação Alpendorada  6-8  Ins. D.João V
FJ Antunes  2-2  AD Fundão Classificação realizada pelos atletas da Ter-
Clubes P J Clubes P J Sporting  2-0  Benfica
Clubes P J ra do Ferro foi premiada ao
1 Belenenses 42 16 8 Boticas 20 16 Próxima Jornada 1 Vila Flor 25 11
2 Benfica 39 16 9 FJ Antunes 19 16
2 C. Ansiães 24 10
minuto 65´´, com um gran-
3 Sporting 38 16 10 Alpendorada 18 16 Benfica  06/02  Boticas
4 Ins. D.João V 31 16 11 SL Olivais 13 16 Freixieiro  06/02  Belenenses 3 SC Moncorvo 23 11 de golo de Valdinho, refor-
4 FC Mirandela 21 11
5 Mogadouro 27 15 12 AAUTAD/Real Fut 8 16 SL Olivais  06/02  Mogadouro
5 GD Poiares 14 10
ço que veio do Freamunde e
6 AD Fundão 25 16 13 Vila Verde 7 16 Onze Unidos  06/02  Vila Verde
7 Freixieiro 24 16 14 Onze Unidos 5 15 AAUTAD/Real Fut  06/02  Alpendorada 6 Torre D. Chama 14 11 que apontou um remate fora
7 GDC Roios 11 11
Ins. D.João V  06/02  FJ Antunes
8 Stº Cristo 10 11
da área, sem hipótese para o
AD Fundão  06/02  Sporting
9 CA Carviçais 6 10 guardião do Fafe, Nuno Dias.
10 UD Felgar 3 10
Resultados Reduzido a dez elementos,
Futsal - III Divisão - Série A Amanhã Criança  5-3  A.R.C.A.
Guimarães Futsal  3-2  Santa Luzia Resultados
desde o golo do Moncorvo, o
Junqueira  4-6  Barranha SC Fafe ainda tentou a igualda-
15ª. Jornada Mondim de Basto  3-5  Macedense
Pioneiros Bragança  3-7  Paredes
GDC Roios  5-7  SC Moncorvo de, mas não conseguia furar
UD Felgar  30/01  C. Ansiães
Classificação Gualtar  2-3  Contacto Torre D. Chama  7-7  FC Mirandela defensiva da turma do Mon-
Clubes P J Clubes P J
Monte Pedras  2-3  Chaves Futsal GD Poiares  1-6  Vila Flor corvo, que se mostrou con-
Stº Cristo  6-3  CA Carviçais
1 Chaves Futsal 43 15 8 Paredes 21 15
Próxima Jornada sistente e com oportunidades
2 Contacto 32 15 9 Guimarães Futsal 19 14 Santa Luzia  06/02  A.R.C.A. Próxima Jornada para ampliar o marcador.
3 Barranha SC 30 15 10 Gualtar 16 15 Barranha SC  06/02  Guimarães Futsal
4 Junqueira 28 15 11 A.R.C.A. 15 15 Macedense  06/02  Junqueira SC Moncorvo  06/02  Torre D. Chama A equipa de arbitragem
5 Mondim de Basto 26 15 12 Amanhã Criança 10 14 Paredes  06/02  Mondim de Basto UD Felgar  06/02  GDC Roios
FC Mirandela  06/02  GD Poiares
realizou uma exibição sem
6 Monte Pedras 25 15 13 Pioneiros Bragança 7 15 Contacto  06/02  Pioneiros Bragança
7 Macedense 21 15 14 Santa Luzia 5 15 Chaves Futsal  06/02  Gualtar Vila Flor  06/02  Stº Cristo grandes erros, não influen-
Monte Pedras  06/02  Amanhã Criança CA Carviçais  06/02  C. Ansiães ciando o desenrolar do jogo.

28 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Futsal III Divisão 3 MONDIM


MACEDENSE 5 Futsal III Divisão 3 PIONEIROS
PAREDES 7
Como gente grande
Pavilhão Munic de Mondim de Basto Pavilhão de Bragança
Árbitros: Ricardo casal e Telmo Coronha
EQUIPAS Paredes Árbitros – Eduardo Pinto e A Chaves
(Vila Real)

venceu
Brioso Paxa EQUIPAS
Tony (cap) Leo Machado I Amadeu
Tiago Lopes Patrick Luís Rodrigues Camilo
Vilaça Ruben Mais uma derrota casei- André Roberto
Ruben Play
ra de uma equipa que poucos Paulinho Manuel
Zé Pinto Nisga Machado II Santos
Kukes Estrela
entendem não ter nada de
Matos Grilo
Alfredo Mota Scoth profissional.
Pipoca Couto
Portela Capulho Os Pioneiros revelaram Paquito Telmo
Luís Lino boa vontade e nos próximos Flávio Teixeira
Diogo dias vão ficar sem Pipoca e Curtinhas Igor
Ricardinho Curtinhas, pois a modalidade Rafael Celso
TREINADORES não dá garantias de futuro. Bruno Silva Esquerdo
Tiago Barros Costinha A classificação está quase TREINADORES
definida, porque seria mui-
Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 Play, o-2 Pa- André (jogador) FD
Macedense mostrou como se joga to complicado fazer pontos.
trick, 0-3 Leonardo, 1-3 Kukes, 1-4 Ruben,
1-5 Leonardo, 2-5 Vilaça, 3-5 Kukes. Neste momento, os violetas Golos: Roberto 5”, Manuel 9”35”, Pipoca
FERNANDO CORDEIRO No período complemen- são, claramente, uma equipa 10”, Esquerdo 16”, Bruno Silva 21”, Santos
tar, era indispensável arris- do Distrital. 26”, Paquito 37”, Grilo 38”, 39”.
No primeiro período de car para segurar a vantagem e
20’, as equipas deram uma para correr atrás do prejuízo. bem apoiado pelas restan-
demonstração cabal de dis- O Mondim foi grande e tes unidades, só que Play foi
ciplina táctica controlando obrigou Paxa a uma exibição imenso e os “petit’s de Costi-
eventuais deslizes com os de luxo para evitar invasões nha” impregnaram o recinto
colectivos muito fortes e uni- indesejadas na sua baliza. Do com o perfume da sua classe
dos a emprestarem com a outro lado, a concorrência e dos altos níveis do futsal
cumplicidade da exibição dos era obrigada a uma exibição trasmontano.
keeper’s. maior para evitar que aquela O Mondim continua na
Uma beleza diferente à equipa construísse resultado luta pelos seus objectivos, e o
do jogo aberto, em que o golo histórico. Macedense arrombou os por-
continua a ser a explosão de Kukes foi enorme na ma- tões que os “velhos do Reste-
alegria e a consequência lógi- nobra local enchendo o pavi- lo” levantaram ao sonho do
Pioneiros não conseguem evitar regresso ao Distrital
ca da criatividade. lhão com a sua classe e muito cerebral Rui Costa.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 29


NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 0 LAMAS
REBORDELO 2 AF Bragança 1 VIMIOSO
TALHAS 3
Campo do Lamas Estádio Santa Luzia

Três equipas de
Árbitro – Pedro Lopes (Bragança) Árbitro – Rui Domingues (Bragança)
EQUIPAS Vimioso sem EQUIPAS
Pitota Nelo
jogadores Luís Mário Balela

elevado patamar João


Manuel
Ernesto
Bruno
Miguel
Márcio O futebol foi aberto por
Tozé
Cavaleiro
Eduardo
Nuno Pires
Joga Bem
Michel
Cebolo Nuno parte dos dois técnicos e, Luizinho Chapinha
Dany Peseta Marine Avelino
mesmo com 10 jogadores a
Sarmento Luby Toninho Feija
Marco Bispo partir do minuto 22”, o Ta- Bife Xino
Káká Pitufo lhas nunca desistiu. Kina Ricardinho
Ventura João Em inferioridade numéri- Vitinho Bruninho
Manteigas Ricardo ca, o Talhas foi à procura do Shéu Luís Paulo
Eduardo Ludovic terceiro golo e conseguiu por Octávio Valente
Luzinhas Melão Hélinho
intermédio de Luís Paulo,
Radar Mário Nuno Grande
que aproveitou um ressalto
TREINADORES na área da equipa da casa TREINADORES
Licínio Maçaira Jorginho Carlos Silva já mudou V R Scolari Carlos Silva
muito no Talhas e agora joga-
Golos: Ludovic 48”, 66” se futebol. O juiz Rui Domin- Golos: Sheu 32”, Luís Paulo 51”, 77”Xino
55”
gos confirma o bom momento
Disciplina: Vermelho – Ricardinho (por
Rebordelo não abriu mão do 2º lugar brar o jogo. Criou dificuldades de forma. acumulação 22”)
a Nelo, mais de bola parada,
Este jogo teve a sorte de ter Peseta começou por ameaçar mas, na verdade, o Reborde-
em campo três grandes equi- trocar as voltas ao guarda- re- lo é forte na sua retaguarda.
pas. O trio Pedro Lopes, Hen- des da casa, Pitota, com dois O 0-0 ao intervalo era justo
rique Rodrigues e Rui Mouta remates logo nos primeiros pela capacidade de respos-
mostraram que formam um 3”,mas a sorte não apareceu. ta do Lamas ao candidato do
grupo forte na direcção de Chateado com as facilidades concelho de Vinhais. Na 2ª
uma partida de futebol e os defensivas da sua equipa, o parte, ficaram só as palavras
jogadores de ambas as equi- técnico do Lamas chamou à do presidente local, Leonel
pas também entenderam que atenção da sua defesa e meio Pires. “O adversário venceu e
estavam ali para jogar futebol. campo e acabou por equili- convenceu. Foi mais forte fisi-
camente e teve em Ludovic a
arma secreta. Na verdade foi
AF Bragança 3 MOGADOURENSE
SENDIM 3 um bom jogo, daqueles que
mostram a nossa vontade em
continuar”, vincou o presi-
Estádio Municipal Mogadouro

Festa Árbitro – Rui Sousa (AF Bragança) dente do Lamas. Talhas está a mudar para melhor
EQUIPAS

de golos Bruno
Ângelo
Filipe
Luís Carlos
Rui
Alves
AF Bragança 2 POIARES
CARÇÃO 2
Campo do Zonzinho

Um ponto no
CARLOS RIBEIRO Jhon David
Árbitro – P G (Bragança)
Beto Paulinho
Fana Paulo Peres EQUIPAS
Logo no primeiro minuto Rogério Hélder

pior do Carção
Nascimento Carlos
viu-se um golo para a equipa Nene Alex Rui Portela Vitinho
da casa, num canto do lado Marcos Moura Nuno Teixeira Carlitos
direito em que Beto marcou Paulo Paulo Zé Victor Vitela
de cabeça. Com meia hora de Frutuoso Dinis David Pedro
jogo, Frutuoso perde flagran- Lagoa Moisés Filipe Gaspar Chiça
Ivo Pedro Pedro II
te oportunidade para fazer
João Carrasco Bruno Coutinho
o 2-0, mas o responsável foi TREINADORES
Cristiano Mitcha
Luís Carlos com uma grande Azevedo F Pires
João Doublla
defesa. Não tardou a reacção F Gaspar Luís
Golos: Beto 1”, Hélder 33”, Jhon 41”, 62”
do Sendim. Diogo Palhau
(própria baliza), Paulo Zé 84”, Marcos 90+7
Hélder empatou aos 3” Bata Gil Azevedo
num mau alívio da defesa Huguinho
local que deu em golo. Qua- a equipa da casa. O jogador
TREINADORES
se sobre o intervalo, boa ar- passou por três adversários e
V Massano António Forneiro
rancada de Jhon e 2-1 para rematou à saída do guardião
do Sendim. Bola na mão de Arbitragem não agradou ao Poiares Golos: Filipe Gaspar 27”, 78”, Vitinho 86”,
um defesa e penalti converti- Carlitos (gp) 90+3
do pelo mesmo jogador. Já na O Poiares fica com fortes fez a pior exibição da época,
2ª metade Jhon enganou-se razões de queixa de Paulo nunca conseguiu segurar o oportunidades. Pouco mais
na baliza e empatou para os Gonçalves, que no último mi- jogo e viu-se mesmo na con- há a dizer do que esperar por
sendinenses. nuto de compensação mar- tingência de ser goleado, não melhor futebol no Carção, que
Na parte final, o visitan- cou uma grande penalidade fosse o guarda- redes Carlos e tem surpreendido, mas nesta
te cresceu e acabou por che- inexistente. O lance foi mes- a falta de direcção nos rema- deslocação a Poiares saiu-lhe
gar ao 3-2 por Paulo Zé. Foi mo confirmado por Palhau, tes da equipa de Freixo. Foi a sorte grande, que foi ganhar
o delírio na turma visitante, jogador da equipa do Carção, um jogo que trouxe à tona a um ponto.Para os directores
que só não contou com 7” de que sentiu na pele do Poiares realidade do futebol, pois não do Poiares, fica a revolta con-
compensação em que Marcos as injustiças de que o Carção basta jogar bem ou dominar, tra a equipa de arbitragem.
fez o 3-3, com uma bomba a já foi vítima esta época. também é preciso marcar e Rui Portela desabafa: “Isto
Alves passou para o Sendim 30 metros da baliza. Mesmo assim, o Carção ter sorte com muitas outras está tudo muito mal”.

30 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Juniores A 2 BRAGANÇA
FAMALICÃO 0 Juniores C 0 PAÇÓ
GDB 3
Campo da CEE Campo do Paço

Capello na esperança Árbitro – José Rodrigues (Bragança)


EQUIPAS
Perto de uma Árbitro – Manuel Mota (Porto)
EQUIPAS
Louçano Marco goleada Marinho André Reis
Nélio Sousa Daniel Esteves
Francisco Bruno Carvalho histórica (Hugo Reis 30”) Ivo
Jaime Quim Marco Saraiva
V Hugo Alex Norberto Gonçalo
Eddas Kauskas João Luís Trigo
Capello Nelson (Abel 40”) (Nelson 55”)
Valdo Dia Braga Rui Alves
Valentim Veiga (Fábio 50”) Zé Lopes Portugal
Padrão Bruno Cláudio Nuno
Ricardo Adriano David Barbosa (Benzema 45”)
Monteiro Miguel Esteves Luís Lisboa
Paulo Lima Branco David Fonte Luís “ Dí Maria”
Cláudio Venha o Guimarães Paulo Ferreira (Chiquinho 35”)

Vitória não fez Bragança subir na tabela TREINADORES


O GD Bragança jogou TREINADORES
muito e poderia ter construí-
M Alves José Lopes VF Betinho Antas
Com dois golos, o Bra- Frente aos famalicenses e J Genesio
do a maior goleada desta pro-
gança repetiu a vitória da pri- fizeram um bom jogo, com va em Paço (Valdevez). Golos: Esteves 23”, Rui Alves 53”,
meira volta no Nacional da II uma postura competitiva e Golos: Capello (gp) 35”, 79” Para além da facilidade Chiquinho 59”
Divisão, mas, curiosamente, sem a pressão de um jogo do na construção das jogadas
continua sem subir na tabela “mata- mata”.Na verdade, situações mais complicadas, que deram o golos, Luís Trigo na, mais confiança aos joga-
a três jornadas do fim da pri- foi essa a forma de encarar o com a ajuda dos seus compa- falhou uma grande penalida- dores, frente ao líder Vitória
meira fase. jogo frente ao 3º classificado, nheiros da defesa. Era neces- de ao tentar imitar Cardozo, de Guimarães, no campo do
Com tanta mudança de que deu aos locais um maior sário matar o jogo e Capello, com um potente remate, que CEE. Este resultado, conjun-
regras de competição à últi- à vontade, com boas transi- num lance feliz, enganou o acabou por ditar a defesa da tamente com a derrota do
ma hora por parte dos filiados ções, jogadas de perigo e mui- guarda - redes Marco, ao si- tarde ao guarda-redes da Braga, em Barroselas, pode
(associações), o caminho da ta crença numa vitória com mular um cruzamento – pas- casa, Marinho. descontrair a equipa e coloca-
equipa canarinha até à ma- campo cheio. Aos 35”, após se e acabou por rematar para Talvez o que dizimou o la no caminho do apuramen-
nutenção não está fácil. Mes- várias bolas perdidas, Capello a baliza, trazendo o sossego e futebol do Paço foi não ter to. Outro pormenor para os
mo assim, restam 9 pontos fez o primeiro golo, de penal- a esperança. conseguido, por uma única derrotistas de Betinho Antas
e, caso sejam conseguidos, ti, numa falta de Sousa sobre A assistir à partida estive- vez, fazer um remate à baliza é a forma como sabe gerir o
há esperança de uma equipa o capitão bragançano Fran- ram as centenas de pessoas, de André Reis. Foi mau para grupo de trabalho, criando
que perdeu 4 jogos em casa, cisco. Reacção minhota, mas tanto de Bragança, como de o espectáculo e garante ao um bom ambiente e unindo
três deles sem a sorte do seu Louçano, sempre ágil e com Famalicão. O juiz apitou meia Bragança, na próxima sema- o grupo.
lado. confiança, foi resolvendo as dúzia de vezes.

Distrital Juniores 2 MACEDO


MIRANDELA 0
Estádio Municipal de Macedo

Moncorvo sagrou-se Mirandela escorrega Árbitro – Rui Dias (AF Bragança)


EQUIPAS

campeão de Juniores em Macedo


Diogo Xico
Marco Rui Pedro
Nélson Filipe
Luís Dinis
Vítor Aleixo
Cristiano Bruno
O GD Moncorvo sagrou- mais um título de juniores. Zé Viegas
se campeão distrital de Ju- Relembramos que, em seis Os atletas da casa inicia- André Alexandre Ricardo
niores, no passado fim-de-se- anos, o GD Moncorvo con- ram o jogo a dominar, mas o Edra Miguel
mana. quistou três títulos e três se- Mirandela foi aguentando a Luís Quintas
A equipa orientada por gundos lugares no distrital pressão macedense. Mas, as João Aires
oportunidades de golo foram Tiago André
Urgel Carvalho folgou na úl- desta categoria.
tima jornada da prova e pre- Com o primeiro lugar do tantas que, ao minuto 81´´, a Macedo deu vitória ao Moncorvo TREINADORES
cisava que o Mirandela não campeonato assegurado, a equipa da casa inaugurou o Quintino Rui Lopes
ganhasse em Macedo de Ca- equipa da capital do Ferro marcador, colocando ainda descontos, o Macedo eleva
valeiros (ver texto ao lado). terá, agora, a oportunidade mais pressão sobre a turma para 2-0, através de grande Golos: Zé 81´´ e Diogo 90´´+6´´ (GP).
penalidade, acabando com as Disciplina: Amarelos – Viegas 11´´;
Os mirandelenses não de participar no nacional de comandada por Rui Lopes,
Quintas 14´´; Zé 36´´; Filipe 58´´; Rui Pedro
conseguiram evitar a derrota juniores na próxima época. que precisava de vencer para esperanças mirandelenses. O
76´´; Vermelho – Quintas 90´´+4´´.
por 2-0, e com este resultado se sagrar campeã distrital de resultado não sofre qualquer
juniores. Mas tal não acon- contestação, já que o Mace- equipa, e a única que fez algo
os moncorvenses averbaram V.A.
teceu, já que em período de do foi, sem dúvida, a melhor para vencer o jogo.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 31


NORDESTE DESPORTIVO

Distrital Infantis 1 BRAGANÇA B


VILA FLOR 37 Camp. Distr. Infantis 9 ESCOLA CRESCER
SENDIM 1
Campo da CEE - Árbitros – Paulo Campo do CEE- Árbitros – Paulo Gonçalves

Henrique: Gonçalves e Bruno Cordeiro (AFB)


EQUIPAS Não zanguem e Elsa Afonso Colina (AF Bragança)
EQUIPAS

um grande
Luís Alberto Henrique Pedro Gouveia Diogo
N Fernandes
J Filipe
Igor
Humberto Nuno Pereira Zé Carlos
João Tiago
Bruno
Ângelo

keeper Gabriel
Leandro Gama
Francisco
Divan
Micael
V Hugo
André Esteves
Kiko Vaqueiro
Hugo Lopes
Marcos
Ricardo
Hugo
Ruben Domingo Pedro Machado Horácio
O Vila Flor, muito bem N Rodrigues Pitinho Leandro Carolino Paulo
Aurélio Leonel Filipe Martins Mikael
posicionado na defesa, dis-
Toni Pedro Padrão
parou 3 contra ataques e fez Pedro Cabeça Rui Dinis Dias
3 golo, ganhando com uma Leonardo Miguel Vinhas
grande exibição do seu guar- TREINADORES TREINADORES
da – redes, Henrique.
Filipe Freixedelo Saul Carvalho Nuno Pereira Nuno Reixa
Por sua vez, os locais des-
perdiçaram golos de baliza Golos: Mikael 22”, Ruben 36”, Pitinho Golos: Hugo Lopes 11”, 54” 57”, Filipe
escancarada e, muitas vezes, 44”, 46” Martins 23”, Miguel Vinhas 27; 43”, 46”,
com dois ou três jogadores 49; Rui Dinis Dias 46”, Horácio 33”
isolados. Mas, Henrique fez
tudo o que um grande “kepe- também levou de vencida a viu-se frente a um corajoso
er” faz e defende com classe. equipa B do Bragança por es- Diogo, que como a foto do-
Também há que dar mérito clarecedores 7-1. Diogo saiu lesionado do jogo cumenta saiu lesionado do
ao treinador, Saul Carvalho, A fechar, uma palavra aos lance. Já na parte final, cara
que esteve sempre muito ac- pais e amigos que estão a dar Uma porta aberta para to esteve guardada por Diogo de mau de Nuno Pereira pe-
tivo na colocação dos seus de- um grande exemplo ao acom- um jogo descontraído é tudo (que saiu lesionado), houve rante a passividade de alguns
fesas e com sorte conquistou panhar os filhos em todos o que Nuno Pereira faz quan- muitas dificuldades em cons- jogadores. Na categoria de
os 3 pontos. estes momentos, sejam eles do pode dar oportunidade a truir esta goleada. Só depois e Escolas os bragançanos não
Em Escolas, o Vila Flor bons ou maus. jogadores menos utilizados. sem guarda redes suplente o tiveram grandes problemas
O resultado pode dizer clube azul celeste, com o po- em golear por 13-1, um resul-
que o jogo não teve muita derio de Hugo Lopes e seus tado que se junta a uma im-
história, mas o certo é que companheiros, chegou onde pressionante quantidade de
enquanto a baliza do Planal- chegou aos 9 golos. Antes vitórias e golos.

Vila Flor cresce nas camadfas jovens

32 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Campeonato Distrital de Escolas


Escolas 3 MIRANDÊS
MÃE D’ÁGUA 0 S. C. Mirandela – 0 / Montes de Vinhais - 1
Campeonato Distrital de Infantis
Estádio de Santa Luzia S. C. Mirandela – 4 / Montes de Vinhais – 2
Adeus ao título Árbitros: ND e RC (AF Bragança)

Destinos diferentes
EQUIPAS
Tiago Tefa
Pedro Pinto Ricardo
Diego Bruninho
Ribeiro Rodrigo
Ricardo Fernandes Xico
Tiago Vale Canelão
Tiago Pires Rafa
R Silva Edu
João Lopes Paulinho
Issac Padrão
Amadeu Inácio
Queirós
TREINADORES
V Hugo Careca

Golos: Tiago Pires 7”, 19”, Issac 46”


Montes de vontade de vencer

Era importante para o Na partida de Escolas o lances de perigo.


Mãe d´Água precisava de pontuar
Mãe d´Água pontuar para jogo começou bastante equili- A partida só começou a
não descolar dos primeiros brado, mas apenas uma equi- espevitar com um pontapé do

4 3
POIARES lugares, mas o Mirandês foi pa criava oportunidades para meio da rua do Mirandela fa-
Escolas MACEDO mais forte e poderia ter cons- marcar. O Montes de Vinhais zendo o 1 – 0, sem hipótese
truído outro resultado, pois mostrou vontade de vencer para o guarda-redes de Vi-
 Campo do Zonzinho - Árbitros – R.
os miúdos de Bragança estão e procurou o golo que aca- nhais.
Luta do início Paulo e C. Ramos ( AF Bragança) 
EQUIPAS
a atravessar um período de bou por aparecer a meio da A partir daí, o jogo foi
maior cansaço, agravado por 1.ª parte. Após o intervalo, o mais aberto, criando opor-
ao fim Ricardo Constâncio
Rui Mendes

Ricardo
uma viagem ao Planalto para Mirandela veio com vontade tunidades de golo em ambas
competir frente a um dos can- de criar mais perigo, chegan- as balizas. A segunda parte
Francisco Cons- João
tâncio Diogo didatos nas duas categorias. do mesmo à baliza forasteira, começou como tinha acaba-
Rodrigo Estácio Miguel Em Infantis, o Mirandês mas sem consequências. O do a primeira, com as duas
Foi um bom jogo de fute-
Luís Pinto Mário ganhou por 9-0 não tendo marcador não sofreu mais al- equipas à procura do golo. O
bol no qual ambas as equipas
Alexandre Madeira André qualquer problema em con- terações até final. Mirandela tentava dilatar o
correram e lutaram pelos 3
Angelo Silva Pedro seguir esta goleada. Aliás, é Já o jogo de Infantis co- marcador e o Vinhais tentava
pontos, até ao último min.. Ruben Eugénio Rafael
nesta categoria que os bra- meçou muito equilibrado com empatar, mas seria a equipa
No final do encontro, cou- Eduardo Taborda Amendoeira
gançanos encontraram mais as duas equipas a estudarem- da Terra Quente a sentenciar
be aos pupilos do Poiares fes- Leonardo Vicente Sandro
problemas. se uma a outra, sem grandes o jogo com o 4–2.
tejarem porque conseguiram João Vasconcelos Cambres
mais uma vitória. O campo Gabriel Brás

2 2
um pouco pesado não deu TREINADORES MONCORVO A
muita ajuda aos pequenos Pedro Massano e Hugo Ribeiro Escolas MONCORVO B
jogadores, mas não foi esse David Esteves
Campo de Jogos Dr. Camilo José Sobrinho
o grande problema. Pouco se
importaram, porque estavam
para jogar futebol com clas-
Golos: Leonardo Vicente (3) e Gabriel Vaz
(Poiares) e Mário, Rafael e Amendoeira
(Macedo
Derby foi uma festa Árbitro – Nélson Ramos (AF Bragança)
EQUIPAS

se. Lucas Diogo Brás


Vítor Aleixo Álvarinho Pedro Trigo
Zé Manuel Kevin
O resultado foi o que me- Rui Paulo Jorginho
Cadete Zé Miguel
nos importou no primeiro
Carlitos Hélder
derby entre as duas equipas Tiago Rui Miguel
de Moncorvo no Distrital de Sérgio Paçó
Escolas. No entanto, houve Pedro Miguel Ruben
empenho e alguns lances que Pedro Félix
entusiasmaram o público. Os Alegria em campo Diogo
jovens craques demonstra- Francisco
ram o trabalho que está a ser empate ajustava-se ao que se TREINADORES
feito ao nível da formação, passou em campo e o fim do Sílvio A. Carvalho Zé Tó
dando mostras de que existe jogo transformou-se assim
Golos: Kevin 19´´ e 34´´; Álvarinho 22´´ e
qualidade nos escalões jo- em festa, entre pais, atletas e
Canadas 25´´.
vens do distrito. No final, o o restante público presente.
Nem o estado do campo desanimou o Poiares

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 33


NORDESTE DESPORTIVO

Veteranos 2 AVINTES
VINHAIS 1 Futsal Juvenis 4 PIONEIROS
SPORT MONCORVO 4
Pavilhão Bragança - Árbitros – Rui Pereira

Veteranos da confraternização Delicia e Susana Rodrigues (Bragança)


EQUIPAS

chegando ao intervalo com o


para a vista Luís André
Duval
Tiago
Zé Pedro
Gonçalves Fábio
resultado em 1 – 0.
Bruno Tiago
Na segunda parte, o jogo Hugo Miguel
continuou muito repartido, Carlos Rocha
com os homens de Avintes a Batista Rui
chegarem novamente ao golo, Fernandes
colocando-se com uma van- JP
tagem de dois golos. Já os ho- Tomás

mens de Vinhais reduziram o TREINADORES


Bragançanos não desistiram
marcador para 2 – 1 e os últi- Ricardinho Pires Ramiro Quina
mos 5 minutos da partida fo- O jogo foi uma verdadei-
Golos: Zé Pedro 8”, Fábio Tiago 12”,
ram dominados por Vinhais ra delícia para a modalidade
Rocha 12”, Tiago 40”, Tomas 22”, Carlos
Convívio é a parte mais importante do jogo
que tentou chegar ao golo da e excelente para o Sporting 26”, Duval 34”, Batista 40”.
igualdade por algumas vezes, Club de Moncorvo, com uma
O Vinhais visitou o Avin- parte. mas o resultado não sofreu rápida vantagem de 3-0. Mes-
tes, de Vila Nova de Gaia, Na primeira parte, o alteração. mo depois do 0-3, os Pionei- Na parte complementar,
para um jogo muito dividido Avintes conseguiu o golo No entanto, o que mais ros continuaram a jogar com a recuperação da equipa de
e táctico com algumas opor- através de um livre directo, que interessa sempre nes- tranquilidade, mas com um Ricardinho, a chegar ao 4-3,
tunidades de golo de parte a colocando-se em vantagem e tes jogos é o convívio entre grande objectivo: o golo. Foi a 7 segundos do fim. E como
antigas glórias e a confrater- um bonito espectáculo, daí tudo é possível, a 3 do final, o
nização, fazer amizades e di- o público ter trocado o jogo guarda-redes Tiago empatou,

Futsal Feminino 2 PIONEIROS


MIRANDELA 2 vertirem-se a fazer aquilo que
mais gostam.
Benfica – V Guimarães por
esta partida.
colocando justiça no resulta-
do.
Pavilhão Bragança - Árbitros – Rui Pereira,

O livro
Susana Rodrigues e J. Angélico (Bragança)
EQUIPAS Futsal Distrital 1 POIARES
VILA FLOR 6
de Sofia
Sofia Padrão Carla Loureiro Árbitro: António José (A.F.B)
Daniela Silva
Patrícia Ramalho
Vanessa Pereira
Maria Taveira
Ana Correia
Sandra Morais
Vila Flor soma e segue EQUIPAS

Irene Favas Rita Silva André Gabriel Octávio Pinto


Leila Pires Maria Correia Rui Portela Saul Carvalho
Sara Gonçalves Eunice Carvalho João Carrasco António Costa
Vanessa Rey Sara Ramos Bruno Bata Carlos Carvalho
Sara Patrícia Katia Morais Cristiano Pires David Bior
Margarida Fer- Carla Gonçalves Sérgio Rentes Carlos Joaquim
nandes Vero Gil Diogo Silva Manuel Flor
Daniela Correia Mónica Queirós Hélder Tavares Igor Frutuoso
Mirandela mostrou bom futsal Pedro Botelho Filipe Martins
TREINADORES Vítor Gaspar Marcelino
Os Pioneiros venceram na Sílvia R. Oliveira José Rocha José Pinheiro
nova capital do Futsal (Mo-
TREINADORES
gadouro), por 8-6. Ficou-se Golos: Patrícia Ramalho 15”, Vanessa Rey
18”, Katia Morais 19”, Sandra Morais 26”. Rui Portela António Vitorino
com a sensação de que seria
fácil para as violetas ganha- Disciplina: Amarelos – Irene Favas 14”, Vila Flor reforçou liderança
15” seguido de vermelho, Daniela Correia Golos: João Carrasco 1, Filipe Martins
rem e com 2-0 ainda ficou 17”, Sandra Morais 17”, Rita Silva 6”, 18” JOSÉ RAMOS ção da defesa para o ataque. 4, José Pinheiro 5” Marcelino 8”,9” Saul
mais visível. Mesmo assim, (seguido de vermelho), Mónica Queirós O final da primeira parte Carvalho 18”, António Costa 19”
este empate a 2 golos deve-se 30”. O Poiares recebeu o Vila premiou a melhor equipa em
a Sofia Padrão, que defendeu Flor, o primeiro classificado campo, o Poiares. da baliza acabando sempre
dois livres directos de atletas A treinadora da casa terá do campeonato de Futsal da No segundo tempo, a por concretizar. Já o Poiares
da Terra Quente. Os Pionei- que rever os processos de A.F.B, no seu reduto. equipa forasteira veio com não se encontrou mais depois
ros fizeram perder a paciên- transição das suas atletas e O Poiares entrou bem na vontade resolver de cedo a de ter sofrido o primeiro golo
cia a um santo. A turma da não depender do pé esquerdo partida, com marcação cerra- partida, com várias oportuni- do adversário.
casa perdeu em 40” mais de de Daniela Correia. O futsal da ao adversário, tendo con- dades, mas a bola teimava em Por aquilo que fez na se-
50 passes, deixou o Mirande- de Mirandela teve mais bola, seguido inaugurar o marca- bater no ferro da baliza. gunda parte, a equipa foras-
la tomar conta do jogo, com a ao passo que os Pioneiros ti- dor ao minuto 1. O Vila Flor só conseguiu teira foi um justo vencedor.
entrada da experiente Mónica veram mais oportunidades. O Vila Flor entrou mal na igualar a partida ao minuto 4, Equipa de arbitragem es-
Queirós e não soube marcá-la Susana Rodrigues e Rui Pe- partida, falhando na transi- quando encontrou o caminho teve bem
para evitar males maiores. reira saem com nota positiva.

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Jornal Nordeste –Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2
de Fevereiro de 2010 de Fevereiro de 2010

Carla Pereira
Solicitadora de Execução

ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação) Tribunal do Trabalho de Bragança,


Processo: 185/07.5TTBGC-A, Secção Única
Processo 119/07.7TBVNH Valor: 3.508,82 €
Execução Comum Referência interna: PE/8/2008
Ref. Interna: PE-190/2007
Vinhais – Tribunal Judicial – Secção Única ANÚNCIO DE VENDA EM PROCESSO EXECUTIVO
Data: 22-01-2010 1ª Publicação

Exequente(s): Construções António Coroado Unipessoal, Lda CARLA PEREIRA, Solicitadora de Execução com a Cédula n.°
Executado (s): Celestino Nascimento Carneiro Pinto 4234, com escritório na Rua 5 de Outubro, n° 34, 1° em Bragança,
faz saber que se encontra designado o dia 25 de Fevereiro de 2010,
Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço pelas 09H30, no Tribunal do Trabalho de Bragança — Secção Úni-
profissional Av. João da Cruz, 70, Ed. S. José, 2° Esq - Ft. 5300- ca, sito na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, para Abertura de
178 Bragança Propostas em carta fechada que sejam entregues até esse momento
Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci- na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do se-
vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: guinte bem móvel:
BEM A VENDER
Bens em Venda Verba Única — Veículo automóvel ligeiro de passageiros, matrícu-
la 43-41-MN, marca Suzuki, modelo (EGC 11 S) Baleno 1.3 4D,
TIPO DE BEM: Bens Móveis não sujeitos a registo cilindrada 1298, branco, gasóleo, do ano de 1998.
NIPC: 222802669 EXEQUENTE: Ana Cristina Soares Mendes, Rua Marquês de
DESCRIÇÃO: Pombal, Lote 74, 1° Esq. 2430 — 000 Marinha Grande
Verba 1: Uma Betoneira cor-de-laranja, capacidade 180 litros EXECUTADO: Carlos Manuel Borges Dias, residente na Rua Al-
Verba 2: Vinte e seis suportes para andaimes de cor castanho cla- feres João Batista, Edf. Nova Era, Bloco 4 — 5 A, Chaves.
ro; cinco cavaletes, dois castanhos, dois amarelos e um vermelho; MODALIDADE DA VENDA:
Dezassete pranchas metálicas de andaime; Oito escovas metálicas Proposta em carta fechada.
de 1m; Oito chapas de pilar de 0,50x0,50; Uma carreta cor-de-la- VALOR BASE:
ranja; Quarenta e nove escoras metálicas de aproximadamente três 4.100,00 euros (quatro mil e cem euros).
metros; Oitenta escoras metálicas extensivas de aproximadamente VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:
três metros de cor amarela. Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 2.870,00€ (dois
Verba 3: Quatro vigas de madeira, Doka de 4,90m cada; Duas vi- mil oitocentos e setenta euros), correspondente a 70% do valor
gas de madeira, Doka de 3,90m cada; Quatro meias escadas de an- base.
daime, Sete roscas para andaime; Dezassete cruzetas para andaime; FIEL DEPOSITÁRIO:
Um tripé de andaime; Um guindaste de 350Kg de cor vermelha; É fiel depositária do veículo, Carla Pereira, com domicilio na Rua 5
de Outubro, n°34°, 1° dto. Frt., em Bragança.
Não há problema sem solução Dez prumadores extensiveis em ferro; Oitenta e quatro serra-juntas;
Doze varões de rosca; Vinte e quatro porcas tijas. As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação
OBJECTO SOCIAL: Comércio a retalho de artigos de desporto, de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e
DESCENDENTE DE UMA ANTIGA E RICA FAMÍLIA incluindo vestuário, calçado e acessórios. número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante,
bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar á sua
PENHORADO EM : 13-02-2008
proposta, como caução, um cheque visado á ordem do solicitador
Ajuda a resolver reconciliações familiares e sentimentais. INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
de execução no montante correspondente a 20% do valor base dos
EXECUTADOS: Celestino Nascimento Carneiro Pinto, maior,
NÃO SOFRA MAIS POR AMOR, data de nascimento 26-02-1978, residente em Edral – Vinhais. bens, ou garantia bancária no mesmo valor.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta
ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem
Amarração, amor durável, doenças do espírito, negócios, insucesso, depressão, inveja, justiça. carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencio-
para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto.
nado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data
Protecção instantânea e visível contra o mal, atracção de clientes, afaste e aproxima pessoas ama- para abertura das propostas o dia 17 de Fevereiro de 2010, pelas Nos termos do n° 5 do artigo 890° do CPC, não se encontra penden-
te nenhuma oposição à execução ou à penhora.
das com rapidez, impotência sexual, vício de drogas, álcool, maus-olhados, etc... Lê a sorte, dá 14:30 Horas.
A Solicitadora de Execução
VALOR BASE DA VENDA: 2.150,00 euros
previsão de vida. Não desanime, a sua vida presente e futura pode mudar com rapidez. CONTAC- Será aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de Carla Pereira
TE – BABA, pois não deixe agravar os seus problemas. Atende todos os dias das 9h às 22h. 1.505,00€, correspondente a 70% do valor base.
A sentença que se executa está pendente
RESULTADO 100% GARANTIDO de recurso ordinário Não Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2
PAGAMENTO DEPOIS DO RESULTADO – CONFORME A SUA DISPONIBILIDADE Está pendente oposição à execução Não de Fevereiro de 2010
Está pendente oposição à penhora Não

BRAGANÇA Agente de Execução


Alexandra Gomes

Telf: 273 107 706 - Telm: 935 146 660 - 961 665 034
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2
de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

Farmácias
NOTÁRIA FÁTIMA MENDES EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

Sexta - Soeiro EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
Certifico para efeitos de publicação, que no dia treze de Novembro escritura lavrada no dia vinte e sete de Janeiro de dois mil e dez
Sábado - Confiança
de Serviço
de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa- no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-
lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 83, çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em
Domingo - Vale d’Álvaro a fls. 85, do livro de notas para escrituras diversas numero Sessenta, Bragança, exarada de cento e onze a folhas cento e catorze do li-
vro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –A”,
foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram
Segunda- Bem Saúde como outorgantes, ANTÓNIO DOS REIS FERNANDES RIBAS, SOFIA DE JESUS SILVA, viúva, natural da freguesia de Horta de

- Bragança - NIF 177 944 765, e mulher MARIA DA GLÓRIA MEIRINHOS,


NIF 177 944 757, casados sob o regime da comunhão geral de bens,
Vilariça, concelho de Torre de Moncorvo e residente em 1, rue de
Cure, apt.10, 27110, Le Neuborg, Eure, França, NIF 189 007 001,
ambos naturais da freguesia de São Martinho de Angueira, con- fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se
celho de Miranda do Douro, onde residem quando em Portugal e compõe de três laudas e vai conforme o original.
Hoje - Bem Saúde habitualmente residentes em França, os quais declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Janeiro de dois mil e
dez.

Amanhã - M. Machado Mais informações em dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de SÃO MARTI-
NHO DE ANGUEIRA, concelho de Miranda do Douro: A Colaboradora Autorizada

Quinta - Mariano www.jornalnordeste.com Um – Prédio rústico, sito em Eiras, na dita freguesia, composto
de terra de centeio, com área de seiscentos e quarenta metros qua-
Bernardete Isabel C. Simões Afonso

drados, a confrontar de norte, sul, nascente e poente com caminho Que são dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos
público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8622, com valor seguintes bens:
patrimonial de 55,82€, e o atribuído de quatrocentos euros; e a) Prédio urbano, sito no Bairro de Montesinho, freguesia e con-
Dois - Prédio urbano, sito na Rua do Cabeço, em São Martinho de celho de Torre de Moncorvo, composto por casa de habitação de

Soluções Angueira, composto de casa destinada a habitação e quintal, com


área coberta de oitenta metros quadrados, e descoberta de sessenta
rés do chão, primeiro e segundo andares, com a área de cinquen-
ta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto
leitão, do nascente com proprietário, do sul com caminho publico
do Passatempo
metros quadrados, a confrontar de norte com José Luís Lucas, de
sul com Terreno público, de nascente e poente com Rua, Inscrito e do poente com caminho publico, não descrito na Conservatória
na respectiva matriz sob o artigo 431, com o valor patrimonial de do Registo Predial de Torre de Moncorvo, mas inscrito na matriz

de 26/01/2010 1080,12€ e atribuído de mil e cem ouros.


Que ambos os supra identificados prédios se encontram omissos
respectiva sob o artigo 1718, sendo de 12 151,50 euros o seu valor
patrimonial a que atribuem o valor de treze mil euros.
na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja a) Prédio urbano, sito na rua 1º de Dezembro, freguesia e concelho
área pertencem, e somam os mesmos o valor patrimonial global de de Torre de Moncorvo, composto por casa de habitação de rés do
1.135,94€, e o atribuído de mil e quinhentos euros. chão e primeiro andar, com a área de quarenta metros quadrados, a
Que os referidos prédios vieram à posse dos justificantes, já no es- confrontar do norte com Silvina Miranda, do nascente com António
Andrade, do sul com Antero Castro e do poente com rua publica,
Sudoku tado de casados, por acordo de partilhas meramente verbal, a que
procederam com os demais interessados por volta do ano de mil não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Mon-
corvo, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1027, sendo
novecentos e oitenta, por óbito pela mãe do justificante marido,
Arminda Rosa Fernandes, casada que foi com João Ribas, ambos de 21282,42 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor
actualmente falecidos e residentes que foram em São Martinho de de vinte e dois mil euros.
Angueira, não tendo nunca porém sido celebrada a competente es- Que entrou na posse dos referidos prédios, no ano de mil novecen-
critura de partilha. tos e oitenta, já no estado de viúva, por compra verbal que deles
Que assim, os justificantes possuem os ditos prédios há mais de vin- fez a David Augusto Serapicos e Carlos Augusto Mota, residentes
te anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e que foram em Torre de Moncorvo, sem que no entanto ficassem
plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na
outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na
quer que fosse desde o inicio dessa posse, a qual sempre exerceram posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que
sem interrupção, habitando temporariamente o prédio urbano e nele assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação
guardando os seus haveres, procedendo a actos de reparação, con- de quem quer que seja.
servação e limpeza, cultivando e/ou mandando cultivar o rústico, Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-

Leia, nele plantando, semeando, tratando e colhendo os respectivos fru- ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
tos, usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio,
pelos ditos prédios, e praticando os demais actos de uso, fruição e nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e guardando ali
defesa dos mesmos à vista de toda a gente e portanto de eventuais os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma

assine e
interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-
isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimen-
dadas as características de tal posse, os justificantes adquiriram por tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de
usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam por melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas

divulgue
não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dis-
extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. ponibilidade.
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública,
Mogadouro e Cartório Notarial, em 13 de Novembro de 2009. conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus-
tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
A Notária, que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
Fátima Mendes outro título formal extrajudicial.

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 35


LAZER

LIVRO DA SEMANA PASSATEMPOS

Viagem pelo passado , Sudoku


de Moncorvo
“O Poder Local Democrá-
tico em Torre de Moncorvo O objectivo é preen-
no último quartel do século
XX”, de Virgílio Tavares cher um quadrado
9x9 com números
Resultado de anos de investiga-
ção, o livro “O Poder Local Democrá- de 1 a 9, sem repetir
tico em Torre de Moncorvo no último
quartel do século XX” surge pela mão
números em cada
de Virgílio Tavares, natural daquele linha e cada coluna.
concelho.
O autor descreve aprofundada Também não se pode
e detalhadamente a região, dando a
conhecer o número de habitantes e repetir números em
aspectos socioeconómicos, entre ou-
tros. Foi, no entanto, na análise do
cada quadrado de
poder local que o investigador se fo- 3x3.
cou mais exaustivamente.
O livro ganha dinamismo e cativa nível regional e, mesmo, nacional.
o leitor a partir de imagens com al- Através de “O Poder Local De-
guns anos que retratam a vila mon- mocrático em Torre de Moncorvo no
corvense e o respectivo património, último quartel do século XX”, o leitor
bem como algumas das mais impor- pode viajar pelo passado recente da
tantes e relevantes obras e projectos região e conhecer detalhadamente a
que tiveram lugar naquela localida- história do concelho.
de. Para mais informações sobre esta
Já a partir de recortes de jornais obra, os interessados podem contac-
ou boletins, o escritor recorda acon- tar a Câmara Municipal de Torre de
tecimentos que ganharam destaque a Moncorvo. Soluções no próximo número

HORÓSCOPO Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO


Sol Ermita Mago Imperatriz Dependurado Amoroso
“O tempo faz esquecer as feridas “Por vezes, é preciso fi- “Uma vida sem loucura é como “Só o crente consegue en- “Não chores porque aca- “Quando somos amados, não du-
do coração, mas só o amor as car calado para ser ouvido.” uma colmeia sem mel.” direitar as linhas tortas.” bou, sorri porque aconteceu.” vidamos de nada. Quando ama-
pode curar.” Talvez esteja na hora de se recolher Já pensou por diversas vezes que Neste momento toda a sua força deve Atravessa um período na sua vida mos, duvidamos de tudo”
Semana em que poderá sentir in- e seguir a sua própria luz interior. Ao tem sido um bom mediador. Tem ser exercida com mão amorosa. O seu em que se sente muito limitado. Neste momento, algo de novo, ca-
fluências positivas e uma enorme manter-se solitário e afastado de tudo grande força de vontade, é volunta- coração assim como a sua imaginação, Mas o melhor que tem a fazer é rinhoso está a surgir na sua vida.
vontade de resolver qualquer si- e de todos, poderá ser importante para rioso e talvez um grande inspirador, devem estar abertos para expressarem não tentar transformar-se em már- Procure aproveita-lo, mas … não
tuação, menos clara na sua relação se recompor de modo a continuar o os sentimentos e tudo aquilo que lhe tir. Não tenha medo de fazer sacri- seja demasiado romântico ou in-
cujos conselhos são disputados pe-
amorosa. Tem todas as condições seu relacionamento sem ter que fazer vai na alma, com essa atitude poderá fícios, tente recuperar energias e génuo, pois poderá ser apanhado
los outros. Tudo isso estaria certo se
para finalmente ver luz ao fundo uma ruptura irreversível. mudar o rumo da sua relação. adaptar-se às novas circunstancias pelo cúpido e … quando tal acon-
do túnel. Invista nos afectos e não No seu posto de trabalho não aceite
pensasse também um pouco em si. Se trabalha em grupo não deve ter tecer a escolha será difícil.
No seu local de trabalho vai conse- que a vida lhe apresenta.
tenha receio de se deixar envolver pressões para tomar decisões. Nos medo de dar opiniões. Mas se estiver Cursos e actividades podem surgir
guir inverter situações. Melhorias a Não revela progressos, quer a nível
pelas emoções. dinheiros é necessário alguma con- em férias tente não pensar no traba- valorizando o seu currículo. Não
nível económico. profissional quer monetário. Neste
Boas perspectivas profissionais, tenção. lho. perca essas oportunidades.
mas é necessário maior empenho Esta revela uma situação frágil, é pre- Faça exercício físico e uma alimen- Cuide do seu estômago, sobretudo se
momento não há forma de se liber- Tente equilibrar a sua parte efec-
da sua parte. ciso descansar mais para recuperar tação mais variada. estiver com algum desequilíbrio emo- tar desta situação. tiva esta será determinante na sua
Boas energias. energias. cional. As suas energias encontram-se de- saúde.
bilitadas.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES


Torre Mundo Julgamento Lua Carro Justiça
“Aquele que deixa de acreditar em “Na conquista de si próprio, a purifi- “A vida é uma equação em que “A morte de uma flor não faz “Não vivemos como queremos, “Há muitas razões para duvidar
si envenena a sua própria alma.” cação dos pensamentos é a derradeira a principal incógnita é a morte.” com que o jardim desapareça.” mas como sabemos” e uma só para crer”.
Periodo com alguma tensão , foi batalha.” Chegou a hora de fazer uma mu- Já aprendeu que a escuridão prece- Por algum capricho do destino é Na vida é sempre necessário
confrontado com um “Raio vindo Quando finalmente conseguir perceber
dança importante na sua relação. de sempre a aurora. É que por vezes bem capaz de surgir na sua vida temperar a justiça com piedade.
do nada” e com ele a instabilida- qual o seu papel desta sua passagem pela
terra, ganhará o Mundo. Mas para que É bom que escute o apelo vindo somos obrigados a separar a ilusão uma pessoa, que lhe trará lembran- Não se concentre em detalhes
de e o medo da ruptura afectiva. do seu coração, para que possa da realidade, ainda que isso nos di- ças ou um sabor de infância, e pela sem importância, pois estes tem
tal aconteça, e necessário reflectir sobre
Tentou adiar aquilo que era ine-
os seus actos e atitudes, deixando espa- escolher as alternativas da melhor lacere o coração. Siga a sua intuição qual já nutriu um bonito sentimen- vindo a deteriorar a sua relação.
vitável. Quando o destino fecha
ço para a entrada de coisas novas na sua forma. Na sua mão poderão estar pois esta guia-lo-á para novas opor- to. Acabou de acordar de um sonho Se continuar a pensar desse
uma porta, abre sempre novas vida, de forma adequada e justa.
perspectivas, que na altura são di-
factos relevantes para saber que ca- tunidades. especialmente bonito. modo, não vai conseguir sair
Todas as situações profissionais estão minho seguir, mas tudo tem que ser No ambiente profissional, existe al- Melhorias económicas e profissio- dessa duvida, dessa confusão.
ficeis de aceitar. controladas mas não deve correr os risco
Deve ponderar bem todos os ris- fundamentado. guma desonestidade e não há pers- nais, fruto de algum esforço que Clarificação a nível profissional.
de se fechar excessivamente ou deixar
cos antes de tomar qualquer ini- de ouvir os outros. Momento importante na definição pectivas de melhoras. tem vindo a fazer. Evite gastos desnecessários.
ciativa. Os seus tornozelos poderão ser o ponto de uma carreira ou negócio. Incapacidade de descansar ou har- Recuperações prometem ser rápi- Procure evitar os excessos, pois
Complicações inesperadas ou fraco. Tente apanhar mais sol, vá até à Deve fazer uma avaliação da sua monizar energias. das e seguras. a factura poderá ser cara.
agravamento de uma doença. praia. saúde de forma consciente.

36 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


INZONICES

INCLINÓMETRO
O
Pelourinho
POSITIV
Sapatos – 6ª feira de manhã, um carro do Instituto Politécnico de Por-
IVO
NEGAT talegre parava calmamente em frente a um sapateiro do centro da cidade de
Bragança. Havia reunião com o ministro Mariano Gago no IPB, mas antes
havia que fazer um arranjo de última hora. Para tal, nada melhor do que pa-
rar o carro no meio da rua, entupir o trânsito e deixar o motor ligado, porque
o gasto de combustível não parece preocu-
par estes académicos. O Zé que pague!

PIDDAC – Engraçadas as posições dos


nossos deputados face ao PIDDAC. Quan-
Estradas de Portugal do estão no poder elogiam os investimen-
tos da Administração Central, mas quando
António Serrano Há perspectivas de enten-
passam para a oposição já aplicam a regra
Ministro da Agricultura dimento com o Tribunal de
do bota-abaixo. É esta a Democracia que
Contas para não pôr em risco
temos, a do carreirismo político.
Estreia-se no Governo com as grandes obras rodoviárias
o CAP a dizer que faltam 50 que estão em curso na região.
Consulado – Num seminário no IPB
milhões de euros no Orçamen- Só falta resolver o problema
falou-se da eventual criação de um Con-
to de Estado para suportar as do Túnel do Marão para a
sulado Honorário do Brasil, em Bragança
candidaturas ao PRODER. O empresa estatal ficar ainda
“Já vem tarde… se fosse antes do folhetim
mesmo é dizer que as relações mais bem cotada em Trás-os-
Mães de Bragança é que estava bem…” co-
com a maior Confederação do Montes e Alto Douro.
mentava o meu compadre Zeferino, sem-
sector tendem a piorar. pre certeiro.

Tu, Sobrinho, queres ficar


com a UTAD em Miranda?
O meu fato é mais giro

foto
Vendo barato!
do que os deles!

Novela

Ainda havemos de montar


Estava a ver que não me davam
uma loja chinoca no IPB.
um cargo. Custou-lhes...

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 37


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2
de Fevereiro de 2010 de Fevereiro de 2010
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010
Cartório Notarial de Miranda do Douro
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de OBRA SOCIAL PADRE MIGUEL
hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi-
cação, exarada de folhas 19 a 20v do respectivo livro n° 102-C, em
Instituição Particular de Solidariedade Social
que foi justificante: José Augusto Monteiro, N.I.F. 199 400 350,
EXTRACTO solteiro, maior, natural da freguesia de Vila Chã de Braciosa, con-
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-
critura de hoje, exarada de folhas onze a folhas treze do respectivo
celho de Miranda do Douro, onde reside na Rua do Cemitério, n°
39, Fonte de Aldeia. E declarou: Que, é dono e legitimo possuidor,
CONVOCATÓRIA
livro número cento e quarenta e nove, JOSÉ FRANCISCO PIRES, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos
NIF 140 840 656, solteiro maior, natural da freguesia de Vila Chã na freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do
de Braciosa, onde reside no Lugar de Fonte de Aldeia, na Rua Di- Douro: Verba um: Prédio rústico, sito em Gerbada, composto de O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da OBRA SOCIAL PADRE MIGUEL, con-
reita, n.º 11, concelho de Miranda do Douro; terra de trigo, com a área de dois mil setecentos e setenta metros
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos pré- quadrados, a confrontar do norte com José dos Anjos Fernandes, do
voca todos os associados, nos termos estatutários, para estarem presentes na Assem-
dios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Vila
Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro:
sul com Domingos João Meirinhos, do nascente com José Joaquim bleia-geral, que terá lugar nas novas Instalações da Obra Social Padre Miguel, sita na
Fernandes e do poente com António Augusto da Trindade, inscrito
número um - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito na respectiva matriz sob o artigo 1893, com o valor patrimonial Estrada de S. Lázaro - Quinta dos Coelhos, 5300 – Bragança, no dia 24 de Fevereiro de
em “Verdugal”, com a área de seis mil e novecentos metros quadra- tributário e a atribuído €15,52 Verba dois: Prédio rústico, sito em
dos, a confrontar de norte e nascente com Abílio dos Santos Pires, Carro Quebrado, composto de terra de vinha, com a área de dois
2010, pelas vinte horas e trinta minutos, com a seguinte Ordem de Trabalhos.
sul e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com
2207, com o valor patrimonial tributável de € 4,85 e o atribuído António Augusto Fernandes, do sul com Manuel de São Pedro, do ORDEM DE TRABALHOS
de dez euros; nascente com José Anjos Meirinhos e do poente com José Maria
número dois - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito Martins Cascas, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2264, 1 – Apreciação e votação das Contas relativas à gerência do ano económico de 2009;
em “Verdugal”, com a área de sete mil trezentos e cinquenta metros
quadrados, a confrontar de norte com Manuel dos Santos Galego,
com o valor patrimonial tributário e atribuído de €70,47. Que os 2 – Alteração da Morada da Sede;
identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo
sul e nascente com caminho e poente com Abel dos Anjos Esteves, Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em 3 – Proposta da Direcção;
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2208, com o valor patri- nome do justificante. Que os mencionados prédios foram por ele
monial tributável de € 5,61 e o atribuído de dez euros; adquiridos, em data que não sabe precisar do ano de mil novecen- 4 – Outros assuntos de Interesse para a Instituição.
número três - prédio rústico, composto de terra de pastagem com tos e oitenta e quatro, por doação meramente verbal, de seus pais
sobreiros, sito em “Trindade”, com a área de cinco mil metros qua- Manuel Joaquim Monteiro e mulher Ernestina dos Reis Galego,
drados, a confrontar de norte com José Joaquim Fernandes, sul e já falecidos e ao tempo residentes em Fonte de Aldeia á referi- Caso não compareçam pelo menos metade do número de Associados, na hora marcada,
poente com Américo Octávio Moreira da Silva, nascente com Car- da, mas não dispõe de qualquer título formal para os registar na
los do Cepuito Santo Geraldes, inscrito na respectiva matriz sob conservatória. Que, no entanto, entrou desde essa altura na posse a Assembleia, nos temos do n.° 1 do art. 31.° dos Estatutos, funcionará meia hora depois
o artigo 2531, com o valor patrimonial tributável de € 12,39 e o
atribuído de vinte euros;
e fruição dos mencionados prédios, nomeadamente, limpando-os, (21H00), em Segunda Convocatória, com o número de sócios presentes.
desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pagando
número quatro - prédio rústico, composto de terra de pastagem os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito pró- Bragança, 22 de Janeiro de 2010
com sobreiros, sito em “Rezosa”, com a área de mil e quinhentos prio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem
metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Abílio dos
Santos Reis, sul com herdeiros de Alexandre Moreira e poente com
sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda
a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de
O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
Juventude Rosa Topa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
2790, com o valor patrimonial tributável de € 4,53 e o atribuído
forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, PROF. DR. FRANCISCO JOSÉ TERROSO CEPEDA
assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos
de dez euros; citados imóveis desde o ano de mil novecentos e oitenta e quatro,
número cinco - prédio rústico, composto de terra de trigo e batata, conduziu à aquisição dos mencionados prédios por usucapião, que Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2
sito em “Valongo”, com a área de cento e vinte metros quadrados, expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade de Fevereiro de 2010 de Fevereiro de 2010
a confrontar de norte com casa do próprio, sul com herdeiros de para fins de registo.
Manuel Moreira, nascente com Francisco de Pêra Macias e poen- Está conforme o original o que certifico. Cartório Notarial de Miranda do Douro
te com herdeiros de Elisa Fernandes, inscrito na respectiva matriz CARTÓRIO NOTÁRIAL DE MOGADOURO
Miranda do Douro, 27 de Janeiro de 2010. Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de
sob o artigo 2923, com o valor patrimonial tributável de € 1,40 e o A Conservadora, em exercício de funções notariais,
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES
atribuído de dez euros; e hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de justifi-
Carla Maria Ferreira da Silva cação, exarada de folhas 15 a 16 v”, do respectivo livro n° 100-C,
número seis - prédio rústico, composto de terra de trigo e bata- EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
ta, sito em “Valongo”, com a área de oitenta metros quadrados, a em que foram justificantes: Carlos Lopes de Castro, N.I.F. 147 122
confrontar de norte com herdeiros de António José Fernandes, sul 848 e mulher Laura de Jesus Curralo de Castro, N.I.F. 147 122
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e oito de Ja-
com herdeiros de Manuel Moreira, nascente com herdeiros de Elisa 856, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da
de Fevereiro de 2010 neiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito
Fernandes e poente com Alberto Alves, inscrito na respectiva ma- freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem
no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de
triz sob o artigo 2925, com o valor patrimonial tributável de € 0,97 Cartório Notarial de Miranda do Douro na Rua da Trindade, s/n, titulares dos bilhetes de identidade, res-
f Is. 40, a fls. 41, verso, do livro de notas para escrituras diversas
e o atribuído de dez euros; pectivamente, números 775519 e 993009, emitidos em 25/05/2000
número Sessenta e quatro, foi lavrada uma escritura de justificação,
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de e 24/01/2000, ambos pelos SIC. de Bragança e disseram:
na qual compareceu como outorgante, o Sr. Pe. PAULO JORGE DE
Douro, conforme certidão que apresenta. hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifica- Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
MEDEIROS DE FREITAS, solteiro, maior, natural da freguesia de
Que os identificados prédios foram-lhe doados no ano de mil no- ção, exarada de folhas 25 a 26 do respectivo livro n° 101-C, em que dos seguintes bens imóveis, todos silos na freguesia de Sendim,
Praia da Vitória (Santa Cruz), concelho de Praia da Vitória, residen-
vecentos e oitenta e oito, por seus pais, Abílio dos Santos Pires foram justificantes: Silvestre da Ressurreição Marcos, N.I.F, 150 concelho de Miranda do Douro:
te na freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, titular
Gregório e mulher Teresa da Paixão Valverde, residentes no aludido 874 243 e mulher Maria da Conceição ‘Rodrigues Marcos, N.I.F. Primeiro: Prédio rústico, composto de terra de centeio e pastagem,
do bilhete de identidade número 6761201 de 07/07/2006, emitido
Lugar de Fonte de Aldeia, dita freguesia de Vila Chã de Braciosa, 156 076 349, casados sob o regime da comunhão geral, os dois na- sito em Penhas Falcão, com a área de quatro mil setecentos e dez
pelos SIC de Bragança, que intervém neste acto na qualidade de
por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a turais da freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Maria Ama-
Pároco da Paróquia de Meirinhos, e por inerência Presidente da
realizar a necessária escritura pública. onde residem na Rua da Igreja, Cércio, titulares dos bilhetes de ro, do sul com Manuel Maria Amaro dos Santos, do nascente com
respectiva Comissão Fabriqueira, em representação da
Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o identidade, respectivamente, números 1807009 e 3649126, emiti- Manuel Maria Alves Marcelino e do poente com caminho, inscrito
“FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE
domínio dos mencionados prédios. dos em 10/11/1999 e 26/08/2005, ambos pelos S.I.C. de Bragança, na respectiva matriz sob o artigo 2308, com o valor patrimonial tri-
MEIRINHOS”, NIPC 502 463 660, com sede na dita freguesia de
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no- e disseram; Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão butário e o atribuído €2,37. Segundo: Prédio rústico, composto de
Meirinhos, qualidade e poderes que verifiquei pelo Despacho de
vecentos e oitenta e oito, passou a usufruir os referidos terrenos, de outrem, do prédio rústico, sito em Faceira, na freguesia de Duas terra de trigo com oliveiras, sito em Ribeiro da Chalina, com a área
nomeação número cinquenta e nove barra dois mil e nove, emitido
gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando igrejas, concelho de Miranda do Douro, composto de terra de trigo, de dois mil cento e noventa e cinco metros quadrados, a confron-
pelo Chanceler da Cúria Diocesana de Bragança e pela Credencial
por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos com a área: de duzentos e setenta e um metros quadrados, a con- tar do norte com José da Liberdade Jantarada, do sul com Estrada
número sessenta e três barra dois mil e nove, emitida pelo Bispo de
e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o frontar do norte com caminho, do sul com Benedita Garrido, do Nacional, do nascente com Dário Filipe de Castro e do poente com
Bragança - Miranda, tendo declarado:
melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com âni- nascente com Manuel Maria Martins e do Poente com Estrada, não Manuel António Piorno, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
Que a sua representada, Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de
mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro 7658, com o valor patrimonial tributário e atribuído de € 24,35. Que
Meirinhos, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem,
lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo e inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo
do seguinte prédio:
reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar o artigo 5820, com o valor patrimonial tributário de €1,62. Que o Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em
Rústico, sito em Fonte Ferral, na freguesia de Meirinhos, concelho
direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e pu- mencionado prédio foi por eles adquirido, já no estado de casa- nome do justificante marido. Que os mencionados prédios foram
de Mogadouro, composto de cultura arvense e oliveiras, com área
blicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição dos, no ano de mil novecentos e setenta e oito, por doação de seus por eles adquiridos, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por
de dez mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar
de ninguém. pais e sogros, João Batista Marcos e mulher Cecilia da Conceição doação de seus pais e sogros, Augusto António de Castro e mulher
de norte com António dos Santos Regedor, sul com Soporcel - So-
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma Marcos, ambos já falecidos e ao tempo residentes na. mencionada Alice Augusta Lopes, ambos já falecidos e ao tempo residentes na
ciedade Portuguesa de Papel, S.A., nascente com António Joaquim
indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio freguesia de Duas Igrejas, no lugar de Cércio, mas não dispõem de mencionada freguesia de Sendim, mas não dispõem de qualquer
Teixeira e de poente com caminho público, inscrito na respectiva
dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, qualquer titulo formal para os registar na conservatória. Que, no en- título formal para os registar na conservatória. Que, no entanto,
matriz em nome da justificante sob o artigo 260 da secção F, com
não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para tanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado entraram desde essa altura na posse e fruição dos mencionados pré-
o valor patrimonial de 12,45€ e o atribuído de trezentos euros, não
suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de prédio, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, dios, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os,
descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja
primeira inscrição no registo predial. colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com
área pertence.
Está conforme. ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar
Que a entidade que representa não é detentora de qualquer título
Bragança, 25 de Janeiro de 2010. direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, direito alheio. Que., esta posse tem sido exercida sem interrupção,
formal de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do
A colaboradora autorizada, de forma ostensiva, a vista de toda a gente e sem violência ou opo- de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou opo-
referido prédio, mas desde tempos imemoriais se vem reconhecen-
Elisabete Maria C. Melgo sição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício sição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício
do o dito prédio como sendo propriedade da sua representada, a
do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacifica, do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacifica,
mencionada Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Meirinhos,
contínua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil contínua e em nome próprio dos citados Imóveis desde o ano de mil
que o adquiriu há seguramente mais de cinquenta anos, por doação
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 novecentos e setenta e oito, conduziu à aquisição do mencionado novecentos e oitenta e dois, conduziu à aquisição dos mencionados
verbal que lhe foi feita pela Irmandade do Santíssimo, através dos
de Fevereiro de 2010 prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o
seus dirigentes, pessoa actualmente extinta tendo ao tempo tido a
seu direito de propriedade para fins de registo. seu direito de propriedade para fins de registo.
sua sede na dita freguesia de Meirinhos, contrato esse que nunca foi
Cartório Notarial de Miranda do Douro Está conforme o original o que certifico. Está conforme o original o que certifico.
reduzido a escritura pública.
Miranda do Douro, 27 de Outubro de 2009. Miranda do Douro, 21 de Julho de 2009.
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de Que assim, a referida Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de
A Segunda Ajudante, A Segunda. Ajudante,
hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi- Meirinhos, que representa, entrou na posse do referido prédio, sem-
Maria Adelaide Gomes Parreira Maria Adelaide Gomes Parreira
cação, exarada de folhas 26 a 27 do respectivo livro n° 102-C, em pre esteve e se tem mantido na posse e fruição do mesmo prédio há
que foram justificantes: Artur Augusto Martins, N.I.F.134 344 979, mais de cinquenta anos, usufruindo das suas utilidades, mandando-
e mulher Maria Rosa Martins, N.I.F. 199 400 148, casados sob o o cultivar, lavrar, tratar e colher os frutos dele provenientes, como

5.º Aniversário
regime da comunhão geral, naturais ela da freguesia de Palaçoulo, azeitona, lenha e outros produtos agrícolas, permitindo que os mo-
ele da freguesia de Vila Chã de Braciosa, onde residem na Rua dos radores da freguesia nele apascentem os animais, administrando-o
Gatos, n° 10, Fonte de Aldeia, todas do concelho de Miranda do com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé por ignorar
Douro. E declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com direito alheio, pacificamente, porque sem violência, pública e con-
exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Carro Quebrado, tinuamente, à vista de todos, com conhecimento de toda a gente e
freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja, desde
composto de terra de vinha, com a área de dois mil e sessenta e o inicio da referida posse.
nove metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos João Que assim, dadas as características de tal posse, a referida Fábrica
Meirinhos, do sul e poente com limite de Prado Gatão e do nascente da Igreja Paroquial da Freguesia de Meirinhos adquiriu o identifi-
com Francisco Inácio Preto, não descrito na inscrito na Conservató- cado prédio por usucapião, figura jurídica que invoca, justificando
ria do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva assim o seu direito de propriedade para efeitos de primeira ins-
matriz em nome do justificante marido sob o artigo 2279, corn o crição no Registo Predial, por não ter documento que lhe permita
valor patrimonial tributário e a atribuído €80,05. Que o mencionado fazer prova do seu direito de propriedade, dado o referido modo
prédio foi por eles adquiridos, em data que não sabem precisar do de aquisição.
ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
verbal, a Ana dos Reis Maria Fernandes e marido Casimiro Fer- Mogadouro e Cartório Notarial, em 28 de Janeiro de 2010.
nandes, ela já falecida, residentes no Canadá, mas não dispõem de
qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, no en- A Notária,

Albano do Nascimento Gomes


tanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado Fátima Mendes
prédio, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o,
colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com
ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar
direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção,
de forma ostensiva, A vista de toda a gente e sem violência ou opo-
sição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício
Sua Família, recordando com eterna saudade o seu ente querido, manda celebrar
do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica,
continua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil
uma missa no dia 6 de Fevereiro (sábado), às 18:00 horas, na Igreja da Vila,
novecentos e oitenta e cinco, conduziu à aquisição do mencionado em VINHAIS, relembrando o aniversário do seu falecimento.
prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o
seu direito de propriedade para fins de registo. Agradecem desde já a todas as pessoas que se dignem assistir a este acto de
Está conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 27 de Janeiro de 2010. culto. Trás-os-Montes em
A Conservadora, em exercício de funções notariais,
Carla Maria Ferreira da Silva A família agradecida www.jornalnordeste.com

38 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 39
Fruta Escolar distri-
buída em Macedo
Medida vai beneficiar todas as crianças sadia, e para a redução dos custos
sociais e económicos associados a
do 1.º ciclo dos estabelecimentos de regimes alimentares menos saudá-
ensino público do concelho. veis.
Durante o presente ano lectivo
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros serão distribuídos, duas vezes por
inicia, esta semana, a distribuição de frutas e produ- semana, a todas as crianças abran-
tos hortícolas às crianças do 1.º ciclo dos estabeleci- gidas pelo Regime de Fruta Escolar,
mentos de ensino público do concelho. produtos como maçãs, peras, cle-
Esta iniciativa surge no âmbito do Regime de mentinas, tangerinas e bananas.
Fruta Escolar, promovido pela União Europeia, e vai Em paralelo com a distribuição
abranger todas as escolas do 1.º ciclo, beneficiando de fruta, o município está a articu-
no presente ano lectivo um universo de 509 alunos. lar-se com o Agrupamento de Es-
O Regime de Fruta Escolar visa contribuir para a colas de Macedo de Cavaleiros, de
promoção de hábitos de consumo de alimentos bené- forma a definir medidas de acompa-
ficos para a saúde das populações mais jovens, sen- nhamento e acções que visem a sen-
sibilizando os mais pequenos e, consequentemente, sibilização dos jovens para a criação
as famílias para a importância de uma alimentação de hábitos de alimentação saudável.
Frutas e legumes vão chegar a todas as escolas públicas do concelho

40 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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