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Reexame de Prova em
Recurso Especial:
A Súmula 7 do STJ
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Reexame de Prova em
Recurso Especial:
A Súmula 7 do STJ
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Ficha Técnica
ISBN: 978-85-7062-789-6
CDU 341.46
São permitidas as utilizações não-lucrativas do texto, desde que devidamente indicadas a autoria e a
fonte. THESAURUS EDITORA DE BRASÍLIA LTDA. SIG Quadra 8, lote 2356 - CEP 70610-400 - Brasília,
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Printed in Brazil
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Sumário
Resumo.............................................................................. 7
Introdução......................................................................... 9
Apresentação do tema........................................................ 9
Esclarecimento epistemológico......................................... 12
1 - Conceitos propedêuticos............................................... 17
A - Fato e prova..................................................................... 17
B - Direito e norma................................................................ 23
Capítulo II - Epistemologia............................................. 69
4 - Axiologia...................................................................... 107
A - Princípio, sistema e constitucionalização
do processo............................................................................ 107
B - Regra, princípio e ponderação......................................... 113
C - Crítica pela racionalidade intersubjetiva......................... 117
5 - Semiologia.................................................................... 119
A - Teoria do signo: base de um marco
teórico alternativo.................................................................. 119
B - Outros conceitos semiológicos........................................ 121
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Conclusão........................................................................ 271
Referência....................................................................... 285
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Resumo
O reexame de prova em recurso especial é o tema
abordado pelo presente texto, que — sob o ponto de vista
epistemológico e dogmático — retoma os conceitos de fato
e direito no propósito de analisar criticamente a jurispru-
dência do Superior Tribunal de Justiça no que concerne à
aplicação da sua Súmula 7, segundo a qual: “A pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial”.
Nesse intuito, parte-se em retrospectiva epistemoló-
gica e processual, desde o direito romano à instrumentali-
dade, questionando-se acerca da atualidade desse marco de
análise para objetivo proposto. Ao mesmo tempo, cogita-se,
sob um ponto de vista mais dogmático, da possibilidade de
fixação de critérios distintivos dos conceitos de fato e direi-
to, concluindo-se pela sua impossibilidade, especialmente
se ancorada a discussão no paradigma subsuntivo.
A partir desse ponto, o texto aborda tentativas de su-
peração desse paradigma, inclinando-se à Teoria Tricotô-
mia de Knijnik e seu conceito de questão mista. No entanto,
conclui que mesmo a Teoria Tricotômica está comprome-
tida em demasia com uma divisão artificial dos conceitos,
pelo que se propõe uma abordagem lingüística e discursiva
do tema como contribuição para uma nova dogmática.
Em amparo a essa abordagem, são cotejadas axio-
logia e semiologia rumo a uma reconstrução retórica, que
— relida à moda pós-moderna — oferece ao pensamento
processual oportunidade de reflexão sob os prismas argu-
mentativos e sistemáticos mais atuais.
Somente após essa retomada é analisada a jurisprudên-
cia do STJ, fazendo-se possível isolar e criticar casos em-
blemáticos da incompatibilidade entre a teoria embasadora
do senso comum do processualista (subsuntiva e binária) em
contraste com a prática judiciária (retórica e complexa).
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Introdução
Apresentação do tema
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Esclarecimento epistemológico
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capítulo I
Fato e direito
1 - Conceitos propedêuticos
A - Fato e prova
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28. “[P]arece poder-se afirmar que a prova é atividade cujo resultado será aqui-
lo que deve ser tido por verdade pelo juiz, para servir de base à sua sentença.
(...) O pensamento contemporâneo de um modo geral, rejeita a idéia de que a
decisão judicial seja um silogismo, seja lógica, no sentido mais rigoroso. (...)
No que diz respeito à análise dos fatos, o juiz sempre acaba por escolher uma
“história” (...) ou a do réu, ou a do autor ou a que ele mesmo, juiz, venha a
conceber. (...) Assim, de fato, hoje se entende que a estrutura da sentença como
regra geral é mais complexa que a de um silogismo (...).” Teresa Arruda Alvim
Wambier, Omissão (...), p. 81-82.
29. O termo revisitação merece ser esclarecido. “Por influência da doutrina
italiana, os processualistas brasileiros passaram a utilizar o termos revisitação
para designar postura mais moderna orientada no sentido de rever os institutos
fundamentais do Direito Processual Civil.
Essa nova tentativa de atualização (aggiornamento) se faz presente na doutri-
na mais autorizada, que, embora reconhecendo a importância da contribuição de
autores clássicos como Chiovenda, Carnelutti, Calamandrei e Liebman, procura
avançar em busca de um modelo de processo mais moderno, ajustado aos anseios
e reclamos da sociedade.” João Batista Lopes, Tutela antecipada (...), p. 21.
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B - Direito e norma
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33. ““Uma vez que o homem só pensa por meio de palavras ou outros símbolos
externos, estes poderiam voltar-se para o homem e dizer-lhes: “você não signi-
fica nada que não lhe tenhamos ensinado, e isto apenas enquanto dirige algumas
palavras como interpretantes do seu pensamento”. Com efeito, os homens e
as palavras se educam mutuamente; cada incremento da informação humana
comporta, e é comportado, por um correspondente incremento da informação
das palavras. E o signo ou a palavra que os homens usam são o próprio homem.
Porque o fato de cada pensamento ser um signo, em conexão com o fato de a
vida ser uma cadeia de pensamentos, prova que o homem é um signo, e que
todo pensamento seja um signo externo prova que o homem é um signo exter-
no. O que equivale a dizer que o homem e os signos externos são idênticos, no
mesmo sentido em que são idênticas as palavras homo e man. Portanto, minha
linguagem é a soma global de mim mesmo: porque o homem é o pensamento”.”
Umberto Eco, Tratado geral de semiótica, p. 257-258.
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A - Etapa teórica
a - Escolas jurídicas
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Iluminismo e codificação
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Historicismo
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45. Portanova, Motivações (...), p. 86. No mesmo sentido, ver Barbosa Morei-
ra, em Tendências contemporâneas do direito processual civil. Ajuris, Porto
Alegre, v. 34, jul., 1985, p. 121; e Dinamarco, A instrumentalidade (...), p. 306
46. Ovídio Baptista da Silva, Processo e ideologia, p. 17.
47. Willis Santiago Guerra Filho, A filosofia (...), p. 49. Cf. Dante. Processo
civile e giustizia sociale. Milão: Giuffrè, 1971, p. 29.
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Positivismo e instrumentalismo
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Instrumentalismo e neo-institucionalismo
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B - Etapa dogmática
A - Critérios de distinção:
ontológico, técnico e preponderância
Critério ontológico
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Critério técnico-processual
72. Teresa Arruda Alvim Wambier, Recurso Especial (...), p. 363 e ss.
73. Arruda Alvim, O antigo (...), p. 152.
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Critério de preponderância
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Abordagem comparativa
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108. Embora não siga a linha da arbitrariedade lingüística, Habermas nos apresen-
ta argumento condizente com a impossibilidade de uma ontologia conceitual. É o
que denota de sua afirmação no sentido de que “permanece o conceito de mundo
sem dúvida tão formal, que o sistema para as referências possíveis não prejudica
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capítulo II
Epistemologia
Justificativa da incursão epistemológica
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A - Subsunção e decidibilidade
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119. Willis Santiago Guerra Filho, A filosofia (...), p. 62. Especificamente so-
bre a motivação das sentenças, ver Michelle Taruffo, em La motivazione della
sentenza civile. Padova: Cedam, 1975.
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123. Teresa Arruda Alvim Wambier, Omissão (...), p. 310 e 329. Cf. Ferraz Jr.,
Tercio Sampaio. Direito, retórica e comunicação. São Paulo, 1973, p. 32-33.
124. Teresa Arruda Alvim Wambier, Recurso especial (...), p. 363 e ss.
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O problema da tautologia
129. Oliveira, Recurso (...), p. 277. Cf. Engisch, Karl. Introdução ao pensa-
mento jurídico. 7 ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996, p. 84-85.
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O problema da qualificação
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139. Castanheira Neves, Questão (...), p. 131. Cf. Sauer. Grundlagen des pro-
zessrechts. 2 ed., p. 62 e ss; e Mezger. Der psychiatrische sachverständige. p.
166 e ss.
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145. Knijnik, O recurso (...), p. 37. Cf. Taruffo, Michelle. La motivazione della
sentenza civile. Padova: Cedam, 1975, p. 207.
146. Teresa Arruda Alvim Wambier, Recurso (...), p. 102, cita Winfried Has-
semer, em O sistema do direito e a codificação: a vinculação do juiz à lei.
Direito e Justiça Revista da Faculdade de Direito PUC/RS, Porto Alegre,
v. 9, a. 7, 1985, p. 17 e ss; Luhmann, em A posição dos tribunais no sistema
jurídico. Ajuris 49, p. 164; Robert Alexy, em Vícios no exercício do poder
discricionário. RT 779, set., 2000; Mauro Cappelletti, em Juízes legisladores?
Trad. De Carlos Alberto Álvaro de Oliveira, Porto Alegre: SAFE, 1993, p. 74
e ss; e Ronald Dworkin, em Taking rights seriously. 7 ed., Cambrige: Harvard
University Press, 1999, p. 81-82.
147. Ferraz Jr., Estudos (...), p. 253.
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a - Conceitos indeterminados
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b - Máximas da experiência
158. Knijnik, O recurso (...), p. 51. Cf. Cappelletti, Mauro. Juízes legislado-
res? Porto Alegre: SAFE, 1993, p. 42.
159. Mancuso, Recurso (...), p. 134.
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c - Fatos notórios
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d - Má fundamentação
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167. Cf. Cruz e Tucci, José Rogério. Precedente judicial como fonte do direito.
São Paulo: RT, 2004.
168. Knijnik, O recurso (...), p. 54.
169. Knijnik, O recurso (...), p. 62.
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178. Teresa Arruda Alvim Wambier, Recurso (...), p. 39 e ss., cita, entre outros,
Viehweg, Toulmin, MacCornick, Alexy, Larenz e Perelman. De outra parte,
cita também Luhmann e Boaventura Santos.
179. Teresa Arruda Alvim Wambier, Recurso (...), p. 39.
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184. Knijnik, O recurso (...), p. 18. Cf. Pontes de Miranda, Francisco Caval-
canti. Tratado das ações. São Paulo: RT, 1970. p. 126.
185. Cf. Habermas. Direito e democracia (...), p. 33 e ss.
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4 - Axiologia
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190. Nesse sentido, ver Tercio Ferraz Jr., no prefácio da obra de Norberto
Bobbio, Teoria do ordenamento (...), p. 8.
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Racionalidade: ponderação e
ambivalência
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5 - Semiologia
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Arbitrariedade, linearidade e
mutabilidade
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c - A importância da pragmática
Sintaxe
Semântica
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Pragmática
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Metalinguagem
6 - Argumentação jurídica
a - Pensamento retórico
Definição de retórica
Conseqüências da retórica208
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Entitema
210. Aqui, todavia, não se fala de uma divisão estanque entre direito material
e processual. A postura assumida é mais na linha defendida por Bedaque. O
autor parte do princípio de que o direito, como fenômeno humano e social, gera
relações que são reguladas pelo Estado (relações jurídicas) — cuja função seria,
além de estabelecer a norma geral e abstrata, aplicá-las aos casos concretos.
Ainda segundo o autor, a jurisdição sai de sua inércia pelo exercício de ação,
que estabelece uma relação jurídica (envolvendo as partes e o Estado) tendente
a um provimento sob o conteúdo do pleito. É essa relação jurídica que anima o
procedimento e forma o processo. Esse é o caminho concebido desde a Idade
Média no sentido de uma atuação que reconheça ou não o direito afirmado
(pretensão material) por meio da tutela jurisdicional (pretensão processual). O
exercício da ação, por seu turno, independe da verificação da procedência da
pretensão material, mas não deixa de existir em função dela. Diz-se então que
o direito processual é a ciência que busca a construção de um modelo adequa-
do à verificação sobre a existência de um direito afirmado. É esse binômio
direito-processo que se tenta relativizar, uma vez que os aspectos essenciais do
processo são todos concebidos em face de uma relação jurídica material. Trata-
se de um passo adiante à fase instrumentalista do processo. C.f.: Bedaque, José
Roberto dos Santos. Direito e processo (...).
211. A verossimilitude é resultante da capitação dos sentidos, dos estereótipos,
das fórmulas tópicas, das coincidências axiológicas etc. “Diferentemente da ver-
dade, a verossimilhança depende do sujeito para admiti-la. Se a verossimilhança
significa similar à verdade, para que um ente seja considerado semelhante a outro
é preciso que alguém os compare. Assim, a verossimilhança de um enunciado
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Modernidade
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Racionalidade prática
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Perelman218
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B - Pensamento tópico
Viehweg
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Tópica e processo
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C - Usos da linguagem
228. Écio Duarte, Teoria do discurso (...), p. 76. Cf. Larenz. Metodologia (...),
p. 202.
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Espécies de definições232
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Definição
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244. Cf.: Habermas, O discurso (...), p. e ss. 467; Guerra Filho, Willis Santia-
go, O direito como sistema autopoiético (...); e Guerra Filho Willis Santiago,
Teoria (...), p. 167 e ss.
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O narcisismo da autopoiesis
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A importância da física
278. Marinoni, Novas linhas (...), p. 13, cita Mauro Cappelletti em conferên-
cia proferida no Congresso Brasileiro de Direito Processual Civil de Curitiba
(1991). In: Relatório do Congresso Brasileiro de Direito Processual Civil de
Curitiba (1991), Curitiba, Juruá, 1992.
279. Cristiano Paixão Araújo Pinto, Modernidade (...), p. 25.
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Habermas e racionalidade
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Habermas e legitimidade
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304. Willis Santiago Guerra Filho, A filosofia (...), p. 47. Cf. Esser, Grundsatz
und norm in der richeterlichen forbildug des privatrechts. Rechtsvergleichen-
de beiträge zur rechtsquellen und interpretationslehre, 2 ed., Tübingen: C. B.
Mohr, 1964, p. 7; e Larenz, em Metodologia (…), p. 187.
179
H e n r i q u e a r a ú j o c o s ta
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R e e x a m e d e p r o va
Capítulo III
Prova e recurso especial
8 - Modelos recursais
a - Direito romano
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b - Modelos puros
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316. Ovídio Baptista da Silva, Processo e ideologia, p. 249. Cf. Neves, Antonio
Castanheira. O instituto dos “assentos” e a função jurídica dos supremos tribu-
nais. Coimbra Editora, 1983, p. 649.
317. Knijnik, O recurso (...), p. 84-87.
318. Knijnik, O recurso (...), p. 84-87. Cf. Iacoviello, Francesco. La motiva-
zione della sentenza penale e il suo controllo in cassazione. Milano: Giuffrè,
186
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1997, p. 261.
319. Castanheira Neves, Questão (...), p. 109.
187
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c - Análise comparativa
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322. A idéia do próprio juízo como objeto do juízo de cassação remonta aos
escritores do séc. XVIII. É o que lembra de Knijnik, em O recurso (...), p. 6,
apontando lição de Jena-Louis Halperin, em Le tribunal de cassation et les
pouvoirs sous la révolution. Paris: LGDJ, 1987, p. 25-26. O termo metajuízo,
por seu turno, remonta a Guasch Fernández, em El hecho y el derecho em la
casación civil. São Paulo, RePro, n. 22, p. 441; citado por Knijnik, em O recur-
so (...), p. 22.
323. A mesma lição é anotada por Lucia da Fontoura, em Recurso (...), p. 41,
com base em Rafael Bielsa, em La proteccion constitucional (...), p. 222.
189
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d - Revisitação da nomofilaquia de
Calamandrei
190
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191
H e n r i q u e a r a ú j o c o s ta
A - No direito romano-germânico
prevalece sobre el interés del recurrente en que se reexaminela aplicación del
derecho. (...) La prevalecencia de la finalidade jus-unitaria acarrea las siguien-
tes consecuencias para la casacionabilidad de los conceptos indeterminados:
(...) La interpretación de conceptos es casacionable ilimitadamente, salvo que
el juez de los hechos haya formulado premisas mayores de alcance meramen-
te particularístico o local. (...) La subsunción es incasacionable por otro lado,
por faltarle efecto ejemplarizador, cuando el juez de los hechos aprovechó las
especiales condiciones (...) no aplicable a otros cuadros fácticos.” Henke, La
cuestion de hecho (...), p. 339.
329. Arruda Alvim, Argüição (...), p. 2 e ss.
330. Arruda Alvim, Argüição (...), p. 32 e ss.
331. Ainda cogitando de instrumentos dogmáticos para a pacificação da ju-
risprudência, sustenta Ovídio Baptista em defesa das ações coletivas: “Sem o
“filtro” da argüição de relevância nada se fará que possa impedir que os tribu-
nais supremos se tornem mais um degrau da jurisdição comum, funcionando
como juízo de apelação. Para as ações repetitivas, que é o grande embaraço na
experiência dos tribunais superiores, julgamos não ser necessário submeter-nos
à “súmula vinculante”. Bastará transformá-las em demandas coletivas, com a
produção de coisa julgada com efeito erga omnes”. Ovídio Baptista da Silva,
Processo e ideologia, p. 263.
192
R e e x a m e d e p r o va
Critério lógico-conceitual
(e a ontologia em subsunção)
193
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Critério teleológico
(e relevância prospectiva)
194
R e e x a m e d e p r o va
195
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Critério estrutural
(e a vedação de nova instrução)
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Critério misto
(e a associação de outros critérios)
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b - No common law
Aproximação ao sistema
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C - Modelo brasileiro
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203
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que pode ter sido uma opção infeliz, já que causou diversas
dificuldades em vista dessa regulação conjunta.352 Podemos
citar que, na prática, recorre-se de tudo por duas vias, já que
nunca se sabe qual delas irá prosperar. Disso, advém uma
duração maior do processo e um custo operacional muito
maior ao Estado — sem contar a possibilidade de negativa
de jurisdição em dúvida sobre tratar-se de questão federal
ou constitucional, na hipótese de o jurisdicionado haver op-
tado pelo caminho indevido.
Na verdade, a criação brasileira não se aproxima tanto
do modelo europeu porque foi inspirada na suprema corte
norte-americana, inclusive no que toca à vedação ao con-
trole abstrato da constitucionalidade concebida inicialmen-
te no Brasil. Tal traço, entretanto, mais tarde foi mudado
e inserido no nosso país em 1965 – o que lembra Nelson
Nery Jr., desvirtua o molde de corte constitucional e altera
o equilíbrio entre os poderes da república.353
204
R e e x a m e d e p r o va
355. José Afonso da Silva, Do recurso extraordinário (...), p. 27. Cf. Marques,
Frederico. Instituições (...), v. 4, p. 324 e ss; e Bermudes, Sergio. Comentários
(...), p. 232 e ss.
356. “O writ of certiorari, algo semelhante ao nosso recurso extraordinário,
é decidido, em julgamento, em duas espécies de exame, por votos de quatro
Justices: 1.o) per curiam (julgamento sobre o recebimento do recurso ou não
recebimento, granted ou denied) que são dados sem fundamentação, em função
das judicial policies, deliberações de política judiciária, pois, inexistindo statu-
te grounds (fundamentos de direito escrito) para justificá-as, são de pertinência
dos poderes do judge-made law, ou seja, dos case laws; 2.o) on the merits, em
que há o voto do relator (vote), os votos concorrentes, (concurring opinions) e
os votos vencidos (dissenting opinions), com os resultados, em relação decisão
recorrida: affirmed, ou reversed and remanded (essa última decisão, com ordem
para o tribunal “a quo” reformar sua decisão, em função da definição dada à
norma jurídica sub specie). São razões para o certiorari: a) razões importantes
e especais; b) conflitos entre as correntes federais e as estaduais (em matéria
de competência); c) decisões das cortes estaduais superiores sobre uma federal
question; e) decisões da própria Supreme Court.” Guido Fernando Silva Soa-
res, Common law (...), p. 92. Cf. Moreira, José Carlos Barbosa. Notas sobre al-
guns aspectos do processo (civil e penal nos países anglo-saxônicos. In: Temas
de direito processual. Sétima série. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 155-178.
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373. Teresa Arruda Alvim Wambier, Omissão (...), p. 213-215. Cf. STJ, RESP
3.409, Rel. Min. Eduardo Ribeiro, DJ 19/11/90; e RESP 30.615, Rel. Min. Ed-
son Vidigal, DJ 15/12/93.
374. A título de exemplo, podemos citar o STJ, RESP 155.895, Rel. Min. César
Asfor Rocha, DJ 20/11/00.
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9 - Teoria Tricotômica
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Questão de fato
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Questão de direito
Questão mista
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380. Sob uma visão estritamente dogmática, Nelson Luiz Pinto, em Manual
(...), p. 197, registra: “A interpretação razoável da lei federal não é, hoje, sufi-
ciente para impedir o conhecimento do recurso especial — o que faz cair por
terra o enunciado da Súmula 400. (...) Isto significa que o STJ deve exercer
sua função de zelar pela aplicação correta e uniforme do direito federal, sem
contentar-se com interpretações dadas por outros tribunais tidas apenas como
razoáveis mas que não coincidam com aquela que o STJ entenda como a correta
e única possível. (...) Esse é o entendimento que vem prevalecendo no STJ em
relação à referida Súmula 400.”
218
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381. Knijnik, O recurso (...), p. 204. Cf. Siches, Luis Recaséns. Tratado general
de filosofia del derecho, Mexico: Porrua, 1959, p. 255.
382. Arruda Alvim esclarece: “A região das “dúvidas conceituais” está neste
halo; ou, mais precisamente, essa região que resta em aberto ao aplicador da
lei é tornada certa, por obra deste aplicador. Pode-se, pois, comparando-se o
conceito indeterminado ou vago, com o rígido e determinado, afirmar que o
Legislador abdicou de ser minucioso e exauriente na descrição da hipótese nor-
mativa, com o que, ipso facto, teria transferido parte de sua tarefa ao aplicador
da lei.” Arruda Alvim, Argüição (...), p. 15.
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10 - Recurso especial
A - A súmula 7 do STJ
a - Ambientação do tema
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b - Últimas considerações
epistemológicas
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B - Levantamento jurisprudencial
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a - Teoria
Primeira abordagem
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396. Teresa Arruda Alvim Wambier, Omissão (...), p. 237-238. Cf. Calogero,
Guido. La logica (...), p. 188-189.
397. Marinoni, Reexame da prova (...), p. 456: “A coerência lógica é interna
à decisão, defluindo da adequação da motivação, ao passo que, muitas vezes,
a decisão deixa de se relacionar de modo pertinente com a prova, seja por não
considerar um fato provado, seja por admitir um fato não provado.”
398. Na maioria da doutrina, a prescrição é tida por exame do mérito. Contu-
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do fiador em renovatória de locação (LI 71, nota 8b), fixação de aluguel (LI 72,
nota 10a), justo receio, em mandado de segurança (LMS 1o, nota 44a), etc.”
416. “(...) Não ofende o princípio da Súmula 7 emprestar-se, no julgamento
do especial, significado diverso aos fatos estabelecidos pelo acórdão recorrido.
Inviável é ter como ocorridos fatos cuja existência o acórdão negou ou negar
fatos que se tiveram como verificados.” (STJ, AGRG no ERESP 134.108, Rel.
Min. Eduardo Ribeiro, DJ 16/08/99)
417. “Previdencia social - Ação acidentaria - Cumulação de beneficios - Exis-
tência de nexo-causal - Lei 6.367/76. 1. Embora reservado o exame das provas
a soberania das instancias ordinarias (Súmula 7-STJ), quando necessária, a sua
valoração não está vedada na via especial. 2. Assentada a existência do nexo-
causal e identificada a enfermidade resultante de condições laborais agressivas,
admite-se a cumulação de beneficios, acertamento louvado pela jurisprudên-
cia. 3. Recurso provido.” (REsp 9.626/SP, Rel. Ministro Milton Luiz Pereira,
Primeira Turma, julgado em 17.08.1994, DJ 12.09.1994 p. 23726)
418. “(...) 1. Não se configura, na espécie, a necessidade de reexame do con-
junto fático-probatório. De fato, a questão é saber qual o critério legal a ser
utilizado, razão pela qual afasta-se a incidência da Súmula n.º 7 desta Corte. 2.
Filio-me ao entendimento de que, nas ações expropriatórias, a fixação da su-
cumbência não deve ultrapassar o limite de 5% (cinco por cento), aplicando-se
a lei especial, qual seja, o disposto no art. 27, § 1º, do Decreto-Lei n.° 3.365/41,
com a redação dada pela Medida Provisória n.° 2.183-56 de 24/08/2001. Prece-
dentes. 3. Agravo regimental provido.” (AgRg no Ag 260.540/SP, Rel. Ministra
Laurita Vaz, Segunda Turma, julgado em 21.11.2002, DJ 19.12.2002 p. 354)
419. Teresa Arruda Alvim Wambier, Controle (...), p. 41.
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b - Processo
Embargos de divergência
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Exceção de pré-executividade
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c - Superveniência
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Fato superveniente
455. Cita-se exemplo em que recurso especial em que se pretendia despejo por
falta de pagamento, o que restou prejudicado diante da sua superveniência, do
qual se lê: “ (...) Ocorrendo o julgamento do recurso especial em data posterior
a condição inibidora da desocupação do imóvel, incide a regra do art. 462 do
código de processo civil, segundo a qual a prestação jurisdicional ha de compor
a lide como ela se apresenta no momento da entrega. (...)” (STJ, RESP 2.041,
Rel. Min. Sálvio de Figueiredo, DJ 7/5/90)
456. “(...) Vale lembrar que é defeso a este Sodalício conhecer de ofício mesmo
questões de ordem pública, tais como as condições da ação, como bem lembrou
a insigne Ministra Eliana Calmon: “a premissa de que as questões de ordem pú-
blica podem ser alegadas em qualquer tempo e juízo não se aplica às instâncias
especial e extraordinária, que delas apreciam se conhecidos os recursos der-
radeiros, mas somente às instâncias ordinárias” (cf. AgRg no ERESP 85.558/
SP, DJU 12.06.00). (...)” (STJ, RESP 651.640, Min. Rel. Franciulli Netto, DJ
21/02/05)
457. Bernando Pimentel Souza, Introdução aos recursos (...), p. 635.
458. “(...) Fato ou direito superveniente que possa influir no julgamento da lide
pode ser apreciado pelo STJ, pois a regra estabelecida no art. 462 do CPC não
se limita às instâncias ordinárias. Precedentes. (...)” (STJ, RESP 688.151, Rel.
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Pagamento
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Ação rescisória
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– Este Tribunal tem buscado, em sua jurisprudência, firmar posições que aten-
dam aos fins sociais do processo e às exigências do bem comum.” (STJ, RESP
226.436, Min. Sálvio de Figueiredo, DJ 04/02/02)
“AÇÃO DE NEGATIVA DE PATERNIDADE. EXAME PELO DNA POS-
TERIOR AO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. COI-
SA JULGADA. 1. Seria terrificante para o exercício da jurisdição que fosse
abandonada a regra absoluta da coisa julgada que confere ao processo judicial
força para garantir a convivência social, dirimindo os conflitos existentes. Se,
fora dos casos nos quais a própria lei retira a força da coisa julgada, pudesse
o magistrado abrir as comportas dos feitos já julgados para rever as decisões
não haveria como vencer o caos social que se instalaria. A regra do art. 468 do
código de processo civil e libertadora. Ela assegura que o exercício da jurisdi-
ção completa-se com o ultimo julgado, que se torna inatingível, insuscetível de
modificação. E a sabedoria do código e revelada pelas amplas possibilidades
recursais e, ate mesmo, pela abertura da via rescisória naqueles casos precisos
que estão elencados no art. 485. 2. Assim, a existência de um exame pelo dna
posterior ao feito já julgado, com decisão transitada em julgado, reconhecendo
a paternidade, não tem o condão de reabrir a questão com uma declaratória para
negar a paternidade, sendo certo que o julgado esta coberto pela certeza jurídica
conferida pela coisa julgada. 3. Recurso especial conhecido e provido.” (STJ,
RESP 107.248, Rel. Min. Menezes Direito, DJ 29/06/98)
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d - Culpa
Mora e culpa
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e - Paradigma e justiça
Honorários
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Dano moral
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Desapropriação
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tais fatos seja óbice à análise do caso pelo STJ, sob pena de
contrariedade à isonomia.497
Qualquer conclusão que desvie desse curso reclama
fundamentação alheia à técnica, o que talvez seja verificado
em caso notoriamente conhecido como fraude. Seja como
for, esses fundamentos flexibilizadores serão sempre ocul-
tos, pois o dever de fundamentar exige atendimento orto-
doxo. Sob pena de pecarmos pela pretensão de desenvolver
uma complexa teoria da decisão, deve ficar consignado que
o que se diz está mais no campo da especulação do que da
dedução científica propriamente dita, o que desborda niti-
damente do caráter deste texto.
497. “(...) É certo que, aplicar a Súmula n.º 07 nalguns casos evitando analisar
a justa indenização e deixar de aplicá-la a outros, implica violar o princípio
constitucional da Isonomia, mercê de apresentar a missão mater do E. STJ, que
é, via uniformização da exegese legal e da jurisprudência, manter a igualdade
substancial entre os jurisdicionados. (...)” (STJ, RESP 636.267, Rel. Min. Luiz
Fux, DJ 13/06/05)
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Conclusão
Recapitulação dos alicerces
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Consciência metodológica
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Palavras finais
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