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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ

Questionário

LEANDRO PAULO VIAL

CHAPECÓ

2015
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ

Questionário

por

Leandro Paulo Vial

Curso de Engenharia Mecânica


7º Período
Laboratório Em Ciências Térmicas
Professor Murilo Cesar Costelli

Chapecó - SC, Março de 2015


1. O que são trocadores de calor?

São dispositivos que facilitam a troca de calor entre dois fluidos que se
encontram em diferentes temperaturas, evitando a mistura de um com o outro.

2. Quais os tipos de trocadores de calor e como funciona cada um


deles? Em que situação cada um é recomendado? Quais as
limitações de uso de cada tipo de trocador?

 Trocadores de carcaça e tubo

Este trocador é construído com tubos e uma carcaça. Um dos fluidos


passa por dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e os tubos.
Existe uma variedade de construções diferentes destes trocadores dependendo
da transferência de calor desejada, do desempenho, da queda de pressão e dos
métodos usados para reduzir tensões térmicas, prevenir vazamentos, facilidade
de limpeza, para conter pressões operacionais e temperaturas altas, controlar
corrosão, etc. Trocadores de carcaça e tubo são os mais usados para quaisquer
capacidade e condições operacionais, tais como pressões e temperaturas altas,
atmosferas altamente corrosivas, fluidos muito viscosos, misturas de
multicomponentes, etc. Estes são trocadores muito versáteis, feitos de uma
variedade de materiais e tamanhos e são extensivamente usados em processos
industriais.

 Trocador tubo duplo

O trocador de tubo duplo consiste de dois tubos concêntricos. Um dos


fluidos escoa pelo tubo interno e o outro pela parte anular entre tubos, em uma
direção de contra fluxo. Este é talvez o mais simples de todos os tipos de trocador
de calor pela fácil manutenção envolvida. É geralmente usado em aplicações de
pequenas capacidades.
 Trocador de calor em serpentina
Este tipo de trocador consiste em uma ou mais serpentina (de tubos
circulares) ordenadas em uma carcaça. A transferência de calor associada a um
tubo espiral é mais alta que para um tubo duplo. Além disso, uma grande
superfície pode ser acomodada em um determinado espaço utilizando as
serpentinas. As expansões térmicas não são nenhum problema, mas a limpeza
é muito problemática.

 Trocador de calor tipo placa

Este tipo de trocador normalmente é construído com placas lisas ou com


alguma forma de ondulações. Geralmente, este trocador não pode suportar
pressões muito altas, comparado ao trocador tubular equivalente.

3. O que é o coeficiente de transferência de calor global? Para que


seve? E como é determinado?

É um coeficiente que se define em termos da resistência térmica total à


transferência de calor entre os dois fluidos.

O coeficiente global de transferência de calor é o parâmetro mais importante


na análise de um trocador de calor. Com ele pode-se qualificar o equipamento
em teste frente aos demais disponíveis no mercado. O coeficiente global do
trocador é uma variável que depende do tempo de vida do equipamento e de sua
atual condição operacional.

Serve para apresentar uma maneira de sistematizar as diferentes


resistências térmicas equivalentes existentes num processo de troca de calor
entre duas correntes de fluido, ou seja, se o coeficiente é conhecido, o calor
trocado por unidade de tempo é obtido pelo simples produto desse coeficiente
pela área da superfície e pela diferença de temperatura entre as faces.

É determinado a partir da lei do resfriamento de Newton


1 1 1
= + + 𝑅𝑑𝑖 + 𝑅𝑑𝑒 , levando-se em conta diversas considerações.
𝑈 ℎ𝑖 ℎ𝑒
4. Como as propriedades físicas e químicas dos fluidos interferem
na transferência de calor dentro de um trocador?

Interferem diretamente na eficiência e no desempenho do trocador de calor.


As propriedades físicas de maior interesse na troca térmica são a condutibilidade
térmica, a densidade, a viscosidade e o calor específico, já as químicas de maior
importância são a corrosividade, a toxidez, a periculosidade, a inflamabilidade.
Essas influem, juntamente com algumas variáveis geométricas e de operação,
decisivamente no desempenho de um trocador de calor.

5. Explique os fenômenos de transferência de calor por condução,


convecção e radiação?

Condução: É a transferência de energia térmica entre átomos ou moléculas


vizinhas em uma substância devido a um gradiente de temperatura. Em outras
palavras, é um modo do fenômeno de transferência térmica causado por uma
diferença de temperatura entre duas regiões em um mesmo meio ou entre dois
meios em contato no qual não se percebe movimento global da matéria na escala
macroscópica.

Convecção: é a transferência de calor de um local para outro pelo


movimento de fluidos. A presença de movimento de volumes do fluido aumenta
a transferência de calor entre a superfície sólida e o fluido. Convecção é
normalmente a forma dominante de transferência de calor em líquidos e gases.

Radiação: é a radiação eletromagnética emitida por um corpo em


qualquer temperatura, constituindo uma forma de transmissão de calor, ou seja,
por meio deste tipo de radiação ocorre transferência de energia térmica na forma
de ondas eletromagnéticas.
6. O que é para que serve a Média Logarítmica das Diferenças de
Temperatura (MLDT)? Como é determinado? E o que é o fator de
correção associado a MLDT?

A MLDT é uma média logarítmica da diferença de temperatura entre as


correntes quente e frias em cada extremidade do trocador.

A MLDT serve para determinar um valor médio entre a diferença e


temperatura entre os fluidos quente e frio, nas seções de entrada e saída.

A MLDT é determinada por:

(𝑇𝑞𝑠 − 𝑇𝑓𝑠 ) − (𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑓𝑒 ) 𝛥𝑇𝑚á𝑥 − 𝛥𝑇𝑚𝑖𝑛


𝑀𝐿𝐷𝑇 = 𝑀𝐿𝐷𝑇 =
(𝑇𝑞𝑠 − 𝑇𝑓𝑠 ) 𝛥𝑇
ln ( ) ln ( 𝑚á𝑥 )
(𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑓𝑒 ) 𝛥𝑇𝑚𝑖𝑛

Onde os índices representam:

 Temperatura de entrada do fluido quente: 𝑇𝑞𝑒


 Temperatura de saída do fluido quente: 𝑇𝑞𝑠
 Temperatura de entrada do fluido frio: 𝑇𝑓𝑒
 Temperatura de saída do fluido frio: 𝑇𝑓𝑠

O fator de correção “F” é uma correção para o cálculo da taxa máxima de


transferência de calor. Este fator tem por objetivo corrigir a relação entre as
temperaturas terminais e a diferença de temperatura média para um trocador de
calor em questão.

7. O que é o fator de incrustação?

Com o tempo, vão se formando incrustações nas superfícies de troca de


calor por dentro e por fora dos tubos. Estas incrustações (sujeira ou corrosão)
vão significar uma resistência térmica adicional à troca de calor, e portanto, um
decréscimo no desempenho do equipamento. O efeito global é geralmente
representado por um fator de incrustação, que deve ser considerados
juntamente som as outras resistências térmicas no coeficiente global de
transferência de calor.

8. Como se realiza um balanço energético em um trocador de calor?

Fazendo um balanço de energia em um trocador de calor, considerado


como um sistema adiabático, temos conforme esquema mostrado a seguir:

Calor cedido pelo fluido quente = Calor recebido pelo fluido frio.

− 𝑞. 𝑐𝑒𝑑 = 𝑞. 𝑟𝑒𝑐

Quando um dos fluidos é submetido a uma mudança de fase no trocador,


a sua temperatura não varia durante a transformação. Portanto, o calor trocado
será:
Onde, ΔHtransformação é o calor latente da transformação.

9. O que é a efetividade de transferência de calor? Para que serve?


Como pode ser determinado?
A efetividade (𝞮) é a razão entre a taxa de transferência de calor real em
um trocador de calor e a taxa de transferência de calor máxima possível, varia
de 0 à 1 e é adimensional.

Serve para mensurar o quanto o trocador funciona na pratica, ou seja, é


como se fosse o rendimento de um trocador de calor.

𝑞
𝜀=
𝑞𝑚𝑎𝑥

10. Qual o procedimento matemático para determinar a quantidade


de calor transferida por um trocador de calor casco tubo?
Para se determinar a quantidade calor transferida pelo trocador de calor
podemos utilizar a seguinte equação:

𝑞 = 𝑚. ∗ 𝐶𝑝 ∗ 𝛥𝑇
Onde:

 Cp = Calor específico respectivo do fluido;


 𝑚. = Vazão mássica;
 𝛥𝑇 = Gradiente de temperatura;

Em um projeto de trocador de calor onde queremos determinar uma


temperatura de saída do fluido quente podemos dizer que o fluxo de calor que
entra é o mesmo que sai, igualando os fluxos a temperatura que desejamos
obter.
11. Qual o procedimento matemático para determinar a área de troca
térmica de um trocador de calor tubo duplo?

Para duplo tubo a área de troca térmica pode ser determinado por:

𝑞 . = 𝑈 ∗ 𝐴 ∗ (𝑀𝐿𝐷𝑇)

U = coeficiente global de transferência de calor;

A = Área de troca térmica;

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