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Este decreto estabelece normas para a execução da Lei no 2.800 de 1956 sobre o exercício da profissão de químico. Define as atividades privativas e não privativas dos químicos e determina que eventuais dúvidas sobre atividades afins serão resolvidas entre os respectivos conselhos federais.
Este decreto estabelece normas para a execução da Lei no 2.800 de 1956 sobre o exercício da profissão de químico. Define as atividades privativas e não privativas dos químicos e determina que eventuais dúvidas sobre atividades afins serão resolvidas entre os respectivos conselhos federais.
Este decreto estabelece normas para a execução da Lei no 2.800 de 1956 sobre o exercício da profissão de químico. Define as atividades privativas e não privativas dos químicos e determina que eventuais dúvidas sobre atividades afins serão resolvidas entre os respectivos conselhos federais.
Estabelece normas para execuo da Lei n 2.800, de 18 de junho de 1956, sobre o exerccio da profisso de qumico, e d outras providncias. O Presidente da Repblica, no uso da atribuio que lhe confere o artigo 81, item III da Constituio, decreta: Artigo l - O exerccio da profisso de qumico, em qualquer de suas modalidades, compreende: , I - direo, superviso, programao, coordenao, orientao e responsabilidade tcnica no mbito das respectivas atribuies; II - assistncia, consultoria, formulaes, elaborao de oramentos, divulgao e comercializao relacionadas com a atividade de qumico; III - ensaios e pesquisas em geral, pesquisa e desenvolvimento de mtodos e produtos; IV - anlise qumica e fsico-qumica, qumico-biolgica, fitoqumica, bromatolgica, qumico-toxicolgica, sanitria e legal, padronizao e controle de qualidade; V - produo e tratamento prvio e complementar de produtos e resduos qumicos; VI - vistoria, percia, avaliao, arbitramento e servios tcnicos, elaborao de pareceres, laudos e atestados, no mbito das respectivas atribuies; VII - operao e manuteno de equipamentos e instalaes relativas profisso de qumico e execuo de trabalhos tcnicos de qumicos; VIII - estudos de viabilidade tcnica e tcnico-econmica, relacionados com a atividade de qumico; IX - conduo e controle de operaes e processos industriais, de trabalhos tcnicos, montagens, reparos, e manuteno; X - pesquisa e desenvolvimento de operaes e processos industriais; XI - estudo, elaborao e execuo de projetos da rea; XII - estudo, planejamento, projeto e especificaes de equipamentos e instalaes industriais, relacionados com a atividade de qumico; XIII - execuo, fiscalizao, montagem, instalao e inspeo de equipamentos e instalaes industriais, relacionadas com a Qumica; XIV - desempenho de cargos e funes tcnicas no mbito das respectivas atribuies; XV - magistrio, respeitada a legislao especfica. Art. 2 - So privativos do qumico: I - anlises qumicas ou fsico-qumicas, quando referentes a indstria qumica;
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II - produo, fabricao e comercializao, sob controle e responsabilidade, de
produtos qumicos, produtos industriais obtidos por meio de reaes qumicas controladas ou de operaes unitrias, produtos obtidos atravs de agentes fsico-qumicos ou biolgicos, produtos industriais derivados de matria prima de origem animal, vegetal, ou mineral, e tratamento de resduos resultantes da utilizao destas matrias primas sempre que vinculadas Indstria Qumica; III - tratamento, em que se empreguem reaes qumicas controladas e operaes unitrias, de guas para fins potveis, industriais ou para piscinas pblicas e coletivas, esgoto sanitrio e de rejeitos urbanos e industriais; IV - o exerccio das atividades abaixo discriminadas, quando exercidas em firmas ou entidades pblicas e privadas, respeitado o disposto no Art. 6; a) anlise qumicas e fsico-qumicas; b) padronizao e controle de qualidade, tratamento prvio de matria prima, fabricao e tratamento de produtos industriais; c) tratamento qumico, para fins de conservao, melhoria ou acabamento de produtos naturais ou industriais; d) mistura, ou adio recproca, acondicionamento embalagem e reembalagem de produtos qumicos e seus derivados, cuja manipulao requeira conhecimentos de Qumica; e) comercializao e estocagem de produtos txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos, ressalvados os casos de venda a varejo; f) assessoramento tcnico na industrializao, comercializao e emprego de matrias primas e de produtos de indstria Qumica; g) pesquisa, estudo, planejamento, percia, consultoria e apresentao de pareceres tcnicos na rea de Qumica; V - exerccio, nas indstrias, nas atividades mencionadas no Art. 335 da Consolidao das Leis de Trabalho; VI - desempenho de outros servios e funes, no especificados no presente Decreto, que se situem no domnio de sua capacitao tcnico-cientfica; VII - magistrio superior das matrias privativas constantes do currculo prprio dos cursos de formao de profissionais de Qumica, obedecida a legislao do ensino. Art. 3 - As atividades de estudo, planejamento, projeto e especificaes de equipamentos e instalaes industriais, na rea de Qumica, so privativas dos profissionais com currculo da Engenharia Qumica. Art. 4 - Compete ainda aos profissionais de Qumica, embora no privativo ou exclusivo, o exerccio das atividades mencionadas no Art. 1', quando referentes a: a) laboratrios de anlises que realizem exames de carter qumico, fsicoqumico, qumico-biolgico, fitoqumico, bromatolgico, qumico-toxicolgico, sanitrio e qumico legal; b) rgos ou laboratrios de anlises clnicas ou de sade pblica ou a seus departamentos especializadas, no mbito de suas atribuies;
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c) estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos com destinao
farmacutica para uso humano e veterinrio, insumos para produtos dietticos e para cosmticos, com ou sem ao teraputica; d) firmas e entidades pblicas ou privadas que atuem nas reas de qumica e de tecnologia agrcola ou agropecuria, de Minerao e de Metalurgia; e) controle de qualidade de guas potveis, de guas de piscina, praias e balnerios; f) exame e controle da poluio em geral e da segurana ambiental, quando causadas por agentes qumicos e biolgicos; g) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos cosmticos sem ao teraputica, produtos de uso veterinrio sem indicao teraputica, produtos saneantes, inseticidas, raticidas, anti-spticos e desinfetantes; h) estabelecimentos industriais que fabriquem produtos dietticos e alimentares; i) segurana do trabalho em estabelecimentos pblicos ou particulares, ressalvada a legislao especfica; j) laboratrios de anlises qumicas de estabelecimentos metalrgicos. Art. 5 - As disposies deste Decreto abrangem o exerccio da profisso de qumico no servio pblico da Unio, dos Estados, Distrito Federal, Territrios, Municpios e respectivos rgos da administrao indireta, bem como nas entidades particulares. Art. 6 - As dvidas provenientes do exerccio de atividades afins com outras profisses regulamentadas sero resolvidas atravs de entendimentos direto entre os Conselhos Federais interessados. Art. 7 - Para efeito do disposto no Artigo anterior, considera-se afim com a do qumico atividade da mesma natureza, exercida por outros profissionais igualmente habilitados na forma da legislao especfica. Art. 8 - Cabe ao Conselho Federal de Qumica expedir as resolues necessrias interpretao e execuo do disposto neste Decreto. Art. 9 - Revogadas as disposies em contrrio, o presente Decreto entrar em vigor na data de sua publicao. Braslia 07 de abril de 1981; 160 da Independncia e 931 da Repblica JOO FIGUEIREDO Murilo Macdo
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