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E, quando partiam para Jerusalém, os cavaleiros peregrinos levavam armas,

esperando poder guerrear contra o infiel: foi durante essas viagens que se formou
a idéia da guerra santa, da cruzada".

O movimento cruzadista foi motivado pela conjugação de diversos fatores, dentre


os quais se destacam os de natureza religiosa, social e econômica. Em primeiro
lugar, a ocorrência das Cruzadas expressava a própria cultura e a mentalidade de
uma época. Ou seja, o predomínio e a influência da Igreja sobre o comportamento
do homem medieval devem ser entendidos como os primeiros fatores explicativos
das Cruzadas.
Tendo como base a intensa religiosidade presente na sociedade feudal a Igreja
sempre defendia a participação dos fiéis na Guerra Santa, prometendo a eles
recompensas divinas, como a salvação da alma e a vida eterna, através de
sucessivas pregações realizadas em toda a Europa.
O Papa Urbano II, idealizador da Primeira Cruzada, realizou sua pregação
durante o Concílio de Clermont rompida com a separação da Igreja no Cisma do
Oriente, o Papa assim se dirigiu aos fiéis: " Deixai os que outrora estavam
acostumados a se baterem impiedosamente contra os fiéis, em guerras
particulares, lutarem contra os infiéis. Deixai os que até aqui foram ladrões
tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora bateram contra seus irmãos e
parentes lutarem agora contra os bárbaros como devem. Deixai os que outrora
foram mercenários, a baixo soldo, receberem agora a recompensa eterna. Uma vez
que a terra onde vós habitais, é demasiadamente pequena para a vossa grande
população, tomai o caminho do Santo Sepulcro e arrebatai aquela terra à raça
perversa e submetei-a a vós mesmos".

A ocorrência das Cruzadas Medievais deve ser analisada também como uma
tentativa de superação da crise que se instalava na sociedade feudal durante a
Baixa Idade Média. Por esta razão outros fatores contribuíram para sua
realização.
Muitos nobres passam a encarar as expedições à Terra Santa como uma real
possibilidade de ampliar seus domínios territoriais.
Aliada a esta questão deve-se lembrar ainda de que a sucessão da propriedade
feudal estava fundamentada no direito de primogenitura. Esta norma estabelecia
que, com a morte do proprietário, a terra deveria ser transmitida, por meio de
herança, ao seu filho primogênito. Aos demais filhos só restavam servir ao seu
irmão mais velho, formando uma camada de "nobres despossuídos" -- a pequena
nobreza -- interessada em conquistar territórios no Oriente por meio das
Cruzadas.

Tanto a Cruzada Popular como a das Crianças foram fracassadas. Ambas tiveram
um trágico fim, devido à falta de recursos que pudessem manter os peregrinos em

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