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Projeto acadmico no lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto
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Duarte e Meksenas
INTRODUO
Debater a constituio de um campo do conhecimento relativo
compreenso dos movimentos sociais no tarefa fcil. O primeiro
problema que se coloca diz respeito abrangncia do tema: afinal, o que
cabe na categoria movimentos sociais? E mais, os movimentos sociais
urbanos e rurais constituem objeto de quase todas as cincias humanas.
No presente artigo, pretendeu-se buscar um tratamento interdisciplinar
para o tema, com nfase, porm, na histria e nas cincias sociais. O
segundo problema diz respeito s dificuldades de uma discusso que seja,
simultaneamente, abrangente nos temas abordados e detalhada nas suas
peculiaridades. Diante desses riscos, optamos pelo primeiro: uma
abordagem panormica, sem nos aprofundar em algum tema especfico.
Lembramos, ainda, que este texto s foi possvel porque muitos outros,
antes de ns, lanaram questes que nos fizeram pensar. Desse modo, o
que pretendemos aqui tecer alguns novos fios que podero ser
aproveitados por outros como ns, nessa tessitura coletiva do
conhecimento, como sugere a poesia em epgrafe.
Assim, a proposta deste artigo refletir sobre a multiplicidade de
significados quando pensamos os movimentos sociais como categoria
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Para uma discusso das teses de Rosa Luxemburgo a respeito da relao do movimento
operrio com o partido, ver Negt (1984).
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Esse aparente beco sem sada foi apontado por Adalberto Marson no seu texto de 1992.
Dilogos, DHI/PPH/UEM, v. 12, n. 1, p. 119-139, 2008.
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Para uma discusso das noes de ritual teatro ver Thompson (2001).
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