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O documento discute os benefícios da atividade física no tratamento da depressão. Aponta que a atividade física regular pode aliviar sintomas da depressão ao regular a neurotransmissão e secretar endorfinas, melhorando também a autoestima. O objetivo é mostrar a importância da atividade física como medida preventiva e complementar no tratamento da depressão. Realizou uma revisão bibliográfica que mostra que embora medicamentos e psicoterapia sejam efetivos, a atividade física traz benefícios f
O documento discute os benefícios da atividade física no tratamento da depressão. Aponta que a atividade física regular pode aliviar sintomas da depressão ao regular a neurotransmissão e secretar endorfinas, melhorando também a autoestima. O objetivo é mostrar a importância da atividade física como medida preventiva e complementar no tratamento da depressão. Realizou uma revisão bibliográfica que mostra que embora medicamentos e psicoterapia sejam efetivos, a atividade física traz benefícios f
O documento discute os benefícios da atividade física no tratamento da depressão. Aponta que a atividade física regular pode aliviar sintomas da depressão ao regular a neurotransmissão e secretar endorfinas, melhorando também a autoestima. O objetivo é mostrar a importância da atividade física como medida preventiva e complementar no tratamento da depressão. Realizou uma revisão bibliográfica que mostra que embora medicamentos e psicoterapia sejam efetivos, a atividade física traz benefícios f
Rudy Alves Costa , Hugo Leonardo Rodrigues Soares,
Jos Antnio Caldas Teixeira Palavras-chave: Depresso. Medicina do Exerccio e do Esporte. Psicologia do Esporte. INTRODUO: Segundo as estimativas, utilizando a metodologia da Carga Global da Doena, proposta pela Organizao Mundial de Sade, para o ano de 2020, a doena isqumica do corao e a depresso sero as duas maiores causas no s de mortalidade mas, de incapacidade sobre a populao em geral. A depresso caracterizada por tristeza, baixa da auto-estima, pessimismo, pensamentos negativos recorrentes, desesperana e desespero. Seus sintomas so, fadiga, irritabilidade, retraimento e ideao suicida. O humor depressivo pode aparecer como uma resposta a situaes reais, por meio de uma reao vivencial depressiva, quando diante de fatos desagradveis, aborrecedores, frustraes e perdas.Trata-se, neste caso, de uma resposta a conflitos ntimos e determinados por fatores vivenciais. A depresso est associada a uma alta incapacidade e perda social. Muitos estudos apontam possibilidade de pessoas fisicamente ativas, em qualquer idade, apresentarem uma melhor sade mental do que sedentrios. Entre as hipoteses que tentam explicar a ao dos exerccios sobre a ansiedade e depresso, uma das mais aceita a hiptese das Endorfinas. A teoria da endorfina sugere que a atividade fsica desencadearia uma secreo de endorfinas capaz de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os sintomas da depresso. Essa idia, entretanto, no tem consenso entre os pesquisadores. Alguns deles, por exemplo, preferem acreditar que o exerccio fsico regularia a neurotransmisso da noradrenalina e da serotonina, igualmente aliviando os sintomas da depresso. Outra hiptese seria a cognitiva. De natureza eminentemente psicolgica, a hiptese cognitiva se fundamenta na melhoria da autoestima mediante a prtica do exerccio, sustentando que os exerccios em longos prazos ou os exerccios intensivos melhorariam a imagem de si mesmo e, conseqentemente, a autoestima.
Trabalho apresentado na 28 Semana Cientfica da Faculdade de Medicina da UFF, de 29 de
novembro a 02 de dezembro de 2005, na Associao Mdica Fluminense, Niteri, Rio de Janeiro.
Interno da Faculdade de Medicina da UFF.
Membro da Sociedade de Medicina do Esporte do Rio de Janeiro e da Sociedade Brasileira de
Medicina do Esporte. E-mail: hlsoares@brfree.com.br
Professor de Medicina do Exerccio e do Esporte e Semiologia do Departamento de Medicina
Clnica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense. Mestre em Cardiologia pela UFF e em Educao Fsica pela UFRJ. Vice-presidente da Sociedade de Medicina do Esporte do Rio de Janeiro. Membro da Cmara Tcnica de Medicina Deportiva do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. Orientador do trabalho. E-mail: jacaldas@uninet.com.br
Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v. 19 - n. 1, p. 269-276, Jan./Jun. 2007
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OBJETIVO: Discutir a importncia da prtica regular de exerccios fsicos
como medida de preveno e como adjuvante do tratamento da depresso, sendo o exerccio fsico uma importante abordagem no farmacolgica que contribui para o desenvolvimento da auto-estima e da confiana do indivduo. METODOLOGIA: Elaborao de um levantamento bibliogrfico baseado na pesquisa de artigos, livros e no acervo eletrnico de revistas da Internet. RESULTADOS E CONCLUSES: A condio fsica se encontra positivamente ligada sade mental e ao bem estar; as depresses dos tipos moderadagrave ou grave e severa podem exigir um tratamento profissional que pode incluir a prescrio de medicamentos, a eletroconvulsoterapia ou a psicoterapia, nesses casos a atividade fsica serviria de complemento; no plano clnico, opinio atual que a atividade fsica produz efeitos emotivos benficos em quaisquer idades e sexos; as pessoas com um bom estado fsico que necessitam um medicamento psicotrpico podem praticar com total segurana uma atividade fsica sob vigilncia mdica. O tratamento padro para depresso psicoterapia e prescrio medicamentosa extremamente efetivo, porm a prtica de atividade fsica uma terapia adjuvante altamente benfica. As pesquisas demonstram que a prtica de exerccios regulares, alm dos benefcios fisiolgicos, acarreta benefcios psicolgicos, tais como: melhor sensao de bem estar, humor e auto-estima, assim como, reduo da ansiedade, tenso e depresso.
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Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v. 19 - n. 1, p. 269-276, Jan./Jun. 2007