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O documento discute como a confiança no ambiente de trabalho pode aumentar a produtividade e coesão, reduzindo sentimentos de vulnerabilidade. Uma pesquisa qualitativa com gerentes investigou como eles percebem ambientes com e sem confiança e suas influências na gestão. A confiança foi definida economicamente, psicologicamente e sociologicamente e fatores como compartilhamento de informações e reconhecimento de habilidades foram apontados como importantes para fortalecê-la.
Descriere originală:
Titlu original
O Artigo de Rosa Maria Fischer e José Gaspar Nayme Estuda Como a Confiança Depositada Nos Trabalhadores Pode Influenciar No Ambiente Organizacional
O documento discute como a confiança no ambiente de trabalho pode aumentar a produtividade e coesão, reduzindo sentimentos de vulnerabilidade. Uma pesquisa qualitativa com gerentes investigou como eles percebem ambientes com e sem confiança e suas influências na gestão. A confiança foi definida economicamente, psicologicamente e sociologicamente e fatores como compartilhamento de informações e reconhecimento de habilidades foram apontados como importantes para fortalecê-la.
O documento discute como a confiança no ambiente de trabalho pode aumentar a produtividade e coesão, reduzindo sentimentos de vulnerabilidade. Uma pesquisa qualitativa com gerentes investigou como eles percebem ambientes com e sem confiança e suas influências na gestão. A confiança foi definida economicamente, psicologicamente e sociologicamente e fatores como compartilhamento de informações e reconhecimento de habilidades foram apontados como importantes para fortalecê-la.
O artigo de Rosa Maria Fischer e Jos Gaspar Nayme estuda como a
confiana depositada nos trabalhadores pode influenciar no ambiente
organizacional, reduzindo a sensao de fragilidade inerente ao ser humano, e aumentar a produtividade e a coeso do grupo cooperativo, minimizando riscos e danos. Empenhada em conhecer o que os profissionais percebem, a pesquisa usou uma abordagem qualitativa, aplicando um questionrio sem estrutura e aberto, estimulando o dilogo espontneo, em um grupo de oito gerentes de multinacionais do setor de telecomunicao, farmacutico, agroindustrial e de consultoria, e de empresas de capital nacional, do ramo financeiro, de energia e educao. Os autores investigaram se os gerentes das organizaes tm percepo da vulnerabilidade humana em relao a um ambiente com confiana ou sem, como reagem situao e quais as suas influncias no processo de gesto. Foi destacada a dcada de 1980 em decorrncia de mudanas de larga escala e radical profundidade nas reas econmicas, sociais e interpessoais onde a produtividade nas empresas aumentou, mas o estmulo busca de satisfao de interesses pessoais contrariou o conceito de grupos cooperativos. O trabalho desenvolvido se estrutura em fundamentao terica, metodologia de trabalho, anlise dos dados e consideraes finais. Na fundamentao terica foram apresentados alguns dados elaborados pelo Dieese em 2000 e 2001 que comprovaram um aumento na produtividade do Brasil, em2,55% entre 1992 e 1998, devido as mudanas no contexto de organizao do trabalho. Na contramo, no mesmo perodo, aumentou o desemprego em 17% mais16,4% de trabalho informal. Os autores perceberam que o valor do trabalho se tornou precrio por algum motivo. Eles apontam que o ambiente de trabalho se tornou improdutivo para o estabelecimento da confiana, to necessria, para a coeso entre grupos de trabalho. Ento, a confiana foi definida economicamente, psicologicamente e sociologicamente. Assim sendo, conforme os autores: a confiana reduz a sensao de complexidade do ambiente, na medida em que prope ao indivduo a garantia da realizao de determinado compromisso que, isoladamente, ele no teria condies ou informao suficiente para fazer e a confiana se d numa relao que envolve riscos, calculados ou no, de frustrao. Tambm foram estudados o que acontece em um ambiente sem confiana, fazendo uma reflexo em cima da obra de Heidegger, resultando que o homem fragmentado fica paralisado e a falta de confiana aumenta o temor impedindoo de superar seus desafios. Nota-se, ento, o quanto importante para o ser humano as relaes de confiana entre as partes envolvidas essa a soluo que pode dar conta da interdependncia funcional no interior das empresas. A fundamentao prtica foi embasada por um questionrio aplicado em profissionais com poder de deciso pertencentes s organizaes de mdio e grande porte, mais diretamente afetadas pelas turbulncias e rupturas no mercado de trabalho, especialmente aps a disperso de tcnicas que exigem
capacidade e habilidade de reao rpida s mudanas de mercado aplicadas
a partir de 1970. A investigao deveria dar valor ao contato direto com o respondente, permitindo observar integralmente os dados e enfatizando o processo e no os resultados, favorecendo a descoberta de significados junto aos dados escolhidos. Na anlise dos dados, a competitividade foi confirmada pelos entrevistados como tambm a presso por resultados, trazendo sentimento de insegurana e insatisfao com as relaes de trabalho. Em relao com o passado foi destacado os aspectos positivos e negativos. Como positivos temos: a descentralizao de atribuies, maior disseminao de informaes, uso mais frequente de dilogo e atitudes de mais respeito e tolerncia. Os negativos so demisses em larga escala, processos de fuses e aquisies levianas. Ainda, a ressaltar que, no passado, bastavam os contratos verbais. Hoje, as pessoas so obrigadas a fazer registros por e-mail, exigindo maior eficincia e menor tolerncia a erros, gerando um clima de desconfiana entre as partes. Uma organizao altamente competitiva, sem gesto apropriada, colabora com o crescimento da sensao de vulnerabilidade, fragilizando a instalao da confiana. J, o compartilhamento de informaes, a consistncia no discurso/prtica e a delegao/autonomia de atividades so alguns fatores especificados como fundamentais que a fortalecem. Portanto, os autores concluram que o reconhecimento de habilidades, a coerncia entre o discurso e a prtica e o conhecimento mtuo de expectativas entre o grupo, so fatores da confiana, necessrios na gesto das organizaes. Entendo que se trata de pesquisa de acurado rigor metodolgico, explorando sobre os problemas propostos, sem desvios e distores. de muita utilidade, considerando que a concorrncia empresarial nos impele a buscarmos mais qualidade, atravs da mudana, utilizando mtodos que deram certo em outros pases. O aumento da confiana em toda a organizao fundamental, assegurando o cumprimento dos objetivos da empresa mesmo dentro de um clima competitivo e garantindo a rentabilidade to necessria para o contexto econmico atual, porm preciso levar em conta que esse fator depende mais da sociedade ou do grupo que das caractersticas individuais. Portanto, falta na obra averiguar quando uma cultura de trabalho estar pronta para um processo como a confiana interpessoal e isso demanda tempo e mais pesquisa.