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Filosofia Moral de Kant

Filosofia Moral de I. Kant

" Na moral, o ponto de partida de Kant é o de que o único bem irrestrito é uma vontade
boa. Talento, carácter, autodomínio, fortuna podem ser usados para alcançar maus fins; até
mesmo a felicidade pode corromper. O que constitui o bem de uma vontade boa não é o que esta
alcança; a vontade é um bem em si mesma e por si mesma. [...]
Não foi para procurar a felicidade que os seres humanos foram dotados de vontade;
para isso o instinto teria sido muito mais eficiente. A razão foi-nos dada para originar uma vontade
boa não enquanto meio para outro fim qualquer, mas boa em si. A vontade boa é o mais elevado
bem e a condição de possibilidade de todos os outros bens, incluindo a felicidade.
Que faz, pois, uma vontade ser boa em si mesma ? Para responder temos de investigar o
conceito de dever. Agir por dever é exibir uma vontade boa face à adversidade. Mas temos de
distinguir entre agir de acordo com o dever e agir por dever. Um merceeiro destituído de interesse
pessoal ou um filantropo que se deleite com o contentamento alheio podem agir de acordo com o
dever. Mas acções deste tipo , por melhore e por mais agradáveis que sejam, não têm, segundo
Kant, valor moral. O nosso carácter só mostra ter valor quando alguém pratica o bem não por
inclinação mas por dever - quando, por exemplo, um homem que perdeu o gosto pela vida e anseia
pela morte continua a dar o seu melhor para preservar a sua vida, de acordo com a lei moral.
[...] Para Kant é a dificuldade de praticar o bem que é a verdadeira marca da virtude.
Kant dá-se conta de ter estabelecido padrões intimidadores de conduta moral [...].
O que é, pois, agir por dever ? Agir por dever é agir em função da reverência pela lei moral; e a
maneira de testar se estamos a agir assim é procurar a máxima, ou princípio, com base na qual
agimos, isto é, o imperativo ao qual as nossas acções se conformam. Há dois tipos de imperativos:
os hipotéticos e os categóricos. O imperativo hipotético diz: se quiseres atingir um certo fim, age
desta ou daquela maneira. O categórico diz: independentemente do fim que desejas atingir, age
desta ou daquela maneira. Há muitos imperativos hipotéticos porque há muitos fins diferentes que
os seres humanos podem propor-se alcançar. Há um só imperativo categórico, que é o seguinte:
<>.
Kant ilustra este princípio com vários exemplos [...] tendo ficado sem fundos, posso cair
na tentação de pedir dinheiro emprestado, apesar de saber que não serei capaz de o devolver.
Estou a agir de acordo com a máxima <>. Não posso querer que toda a gente aja segundo esta
máxima, pois, nesse caso, toda a instituição da promessa sucumbiria. Assim pedir dinheiro
emprestado nestas circunstâncias violaria o imperativo categórico.
Kant oferece uma formulação complementar do imperativo categórico. <>. Kant
pretende, apesar de não ter convencido muitos dos seus leitores, que este imperativo é equivalente
ao anterior e que permite tirar as mesmas conclusões práticas. Na verdade, é mais eficaz do que o
anterior para evitar o suicídio. Tirar a própria vida é usar a nossa pessoa como um meio de acabar
o nosso desconforto e angústia. "
Anthony Kenny, História concisa da Filosofia Ocidental

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