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Há 75 anos em Portugal, 1933 | 2008

ao Serviço da Educação Cristã

Valor e Excelência
aos alunos que se encontravam na superação de dificuldades para tornar evidente que o
Carla Figueiredo
- Professora - em situação de os receber no ou no serviço aos outros e pela esforço e trabalho sempre são
ano lectivo 2007/2008. Com excelência do seu trabalho”. compensados e devem ser
A Direcção do Colégio La esta cerimónia, a Comunidade Esta cerimónia contou com a reconhecidos pela Comunidade
Salle promoveu no passado dia Educativa do Colégio La Salle presença de muitos alunos, pais Educativa.
nove de Janeiro uma cerimónia reconhece os alunos, ou grupos e encarregados de educação, e
de entrega dos diplomas de de alunos, que se distinguem ainda dos vários Directores de
Quadros de Excelência e Valor pelo seu valor “demonstrado Turma. Este momento serviu

Os QUADROS DE EXCELÊNCIA reconhecem os alunos que revelam excelentes resultados escolares e pro-
duzem trabalhos académicos ou realizam actividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular,
quer no domínio dos complementos curriculares.
5.º A: Ana Catarina Rosa Bar- Gomes, Miguel Carlos Lopes dina Fernandes Macedo e Sara Ferreira de Sousa, Jorge Flávio
bosa, Ana da Conceição Ra- Vieira, Raquel Susana Vilas Isabel Peixoto Gomes; 8.º C: Rodrigues Barbosa, Rosana
mos da Costa, Ana Isabel Cruz Boas Oliveira e Sara Isabel José Roberto Martins Gomes, Isabel Rodrigues Dantas, Sérgio
Valadares, Daniel José Lopes Miranda Carvalho; 7.º A: Diana Roberto Martins Barbosa e Sara Alexandre Pereira Cruz e Tiago
Costa, Maria Francisca M.O.M. Catarina Costa Simões, Renata Daniela Pinheiro Martins; 9.º Rafael Silva Matos; 12.º A: Ana
Henriques e Mariana Raquel Longras Fernandes Ribeiro e A: Martinha Isabel Fernandes Gabriela Gomes Loureiro, Ana
Machado Lopes; 5.º B: Juliana Sílvia Fernandes de Oliveira Vale; 9.º B: Sandra Filipa Fer- Margarida Costa dos Santos,
Rafaela Vasconcelos Senra; 5.º Ribeiro; 7.º B: Rafael da Silva reira Gomes; 10.º A: Bruno
Joana Daniela da Silva Costa,
C: Margarida Inês Fernandes Carvalho e Sandra Clara Barbo- José Loureiro Figueiredo,
Luís Pedro Falcão Gonçalves,
Pereira e Vítor Renato Pires sa Pereira; 7.º C: Inês Simões Bruno Miguel Martins Alves,
Ferreira; 6.º A: Cláudia Daniela Vieira da Silva, Irene Maria Cristina Isabel P. Costa, Ma- Melanie Araújo Cruz, Paulo
Ribeiro Gomes, Inês Daniela Pereira Pedras, João Pedro ria João Pereira Vieira e Sara Manuel Figueiras Forte, Pedro
Pereira Patrício e Tânia Cris- Silva Duarte e Vítor Diogo Fer- Daniela Fernandes Gouveia; Miguel Peixoto Machado, Sara
tina Fernandes Lopes; 6.º B: reira de Sousa; 8.º B: Ana Luísa 11.º A: César Duarte Dias da Cristina Vilas Boas Oliveira,
Inês Mariana Lima Freitas e Martins Vasconcelos Senra, Silva, Emanuel Davide Fer- Sara Manuela da Silva Matos
José Luís Abreu Mendes; 6.º Fernando Torres Loureiro, Luís reira da Costa, Helena Regina Ferreira e Vítor Manuel Silva
C: Catarina Daniela Fernandes Filipe Bogas Simões, Ricar- Marques Martins, João Miguel Cardoso.

Contigo, Amigos e Irmãos


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Há 75 anos em Portugal, 1933 | 2008
ao Serviço da Educação Cristã

Os QUADROS DE VALOR reconhecem os alunos ou grupos que no decorrer do ano lectivo manifestam ca-
pacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolveram iniciativas ou acções,
igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de solidariedade, no
Colégio ou fora dele.

Cláudia Daniela Ribeiro Jéssica Campos Lopes, Maria Pereira Vieira, Sandra Patrícia Silva Cortez, Natália Marisa
Gomes, Sara Daniela Pinheiro Angelina Senra Costa, Adriana Gomes Dias, Sara Fernandes Senra Costa, Nelson Rafael
Martins, João Nelson Carvalho Fernandes Vale, Adriana Filipa Gouveia, Dulce Alexandra Rodrigues da Costa
Lemos, Jorge Miguel Martins Gomes Oliveira, Ângela Flávia Oliveira Sá, Helena Regina
Mendes, Sandra Filipa Ferreira da Silva Sousa, Celina Simões Marques Martins, Joana Filipa
Gomes, Eliana Faria Carvalho, Senra Vilas Boas, Maria João Fernandes Lopes, Juliana da

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

UMA CAUSA UNIVERSAL


Semana da Paz
5-9 de Janeiro de 2009

Joaquim Cunha
“Paz é quando está tudo bem, Poema
- Professor - quando as pessoas se respeitam,
quando não há guerra, quando A Paz é…
Inserida no âmbito no Projecto as pessoas se esforçam para que É o sossego mais embalador de todos;
de Justiça e Solidariedade, tudo se mantenha bem e que É a mais graciosa melodia da nossa mente;
decorreu de 5 a 9 de Janeiro a não façam justiça pelas próprias É a fortuna que o mais pobre facilmente alcança;
mãos.” É o mundo pintado com sorrisos e lágrimas de alegria;
“Semana da Paz”. Logo pela
Sofia Miranda 7.º C É o desabrochar de cada flor primaveril;
manhã, alguns alunos do 12.º
ano fizeram, e muito bem, uma É a carícia meiga da brisa que se vai;
“Paz é partilha, tolerância, É andar à chuva sem que ela nos usurpe;
reflexão alusiva ao tema pelo
amor, alegria, amizade e har- É a liberdade na sua mais celestial dimensão;
sistema de som do Colégio e
monia.” É a vida despreocupada de todas as malvadezas;
que serviria de mote para uma
Marta Gonçalves 7.º A É um feroz grito apaziguante e incomum;
reflexão mais alargada dentro
É o canto nocturno de um grilo, de um pássaro;
da turma. Ainda nesta semana,
“A partir do eu e do nós, a É a estrela que nos deixa enclausurados em si;
alguns alunos, na disciplina de
chama da PAZ começa a brilhar É deixar que o coração fale por nós;
Língua Portuguesa, deram asas
para os outros.” É o voo quase estático de uma ave feliz;
à sua criatividade e imagina-
Carlos Cardoso 11.º A É o sorriso contente de uma pobre criança;
ção poética, escrevendo alguns
É o abraço que se dá a quem se ama;
textos e poemas, alguns muito
“Paz que é palavra pequena, É o que é mais raro e necessário.
interessantes, sobre a Paz,
mas de grande poder, levas o
bem como alguns trabalhos da
mundo a sonhar com ideais e
disciplina de Educação Visual e A paz hoje seria…
cria ideias Mundiais”
Tecnológica. A Semana fi- Bruno Figueiredo 11º A Um dia sem mortes;
nalizou com uma “Marcha pela Um dia sem assaltos;
PAZ”, dentro do Colégio. Aliás, “Paz é não haver guerra nem Um dia sem violações;
refira-se a propósito que, neste conflito entre as pessoas. Quan- Um dia sem raptos;
dia a neve veio ter connosco, do há Paz, as pessoas andam Um dia sem crise;
cobrindo de branco a paisagem, mais alegres e felizes.” Um dia sem injustiças;
tornando o momento ainda mais Ana Sofia Silva 8.º B Um dia sem guerra;
interessante, apesar do frio! Foi Seria bem-vinda.
bastante participada por profes- “Paz é estar rodeado de beijos Jorge Barbosa 12.º A
sores e alunos. Estamos todos e abraços, é ter o aconchego
de parabéns. maternal como bebés, é sentir o
Infelizmente, nestes últimos coração palpitar cheio de amor
tempos assistimos a momentos e carinho. Paz, é simplesmente
de tensão e guerra no Médio ser feliz.”
Oriente, o que contrasta muito Vítor Diogo Sousa 8.º C
com o conceito de PAZ. Oxalá,
esta Semana dedicada à Paz e “Acima de tudo, Paz é criar
esta Marcha, atenuem o sofri- um clima de harmonia e bem
mento desta gente. estar na família e comunidade,
lembrando-se sempre de que
Para terminar, deixo algumas onde há amor, há Paz, onde há
frases escritas pelos alunos, Paz, há Deus e onde há Deus,
alusivas à PAZ: nada falta.”
Magda Sousa 10.º A
“Paz é estar bem com nós mes-
mos, com o próximo e com a
Humanidade”
José Mendes 7.º C

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Há 75 anos em Portugal, 1933 | 2008
ao Serviço da Educação Cristã

Entre a Tradição e a Modernidade


Comentário ao Filme “Chocolate” pela filha, devido à sua falta de
preconceito. Esta não a deixa
ver o neto. Esta não deve comer
das… Talvez (no meu ponto de e tradicionalista da aldeia. chocolates, devido à sua saúde,
Adriana Figueiredo
- 10.º A -
vista), aquelas pessoas fossem Também através do vestuário mas não resiste às delícias de
muito agarradas e obcecadas percebemos a mentalidade Vianne;
Este filme trata de uma jovem pela religião, talvez para elas a conservadora dos habitantes da - A filha e o neto de Amande,
mulher, Vianne Rocher, que religião significasse sacrifício… aldeia. Algo que constatei com representam as pessoas vul-
se mudou para uma pequena Mas, na altura de receberem a bastante facilidade, foi que as gares da aldeia, que discrimi-
aldeia, de uma comunidade mulher na vila, não a receberam mulheres não tinham direito a nam quem não está de acordo
antiquada, juntamente com a da melhor forma… Vendo este expressar os seus sentimentos, com as suas convicções e
sua filha, Anouk… esta mulher filme numa perspectiva pessoal, vivendo numa infelicidade formas de vida;
não foi desde início bem vista acho que há uma contradição, tremenda… Verificamos isto - A mulher maltratada e o
pelos habitantes desta aldeia, alguém que se diz tão religioso, através da mulher que sofria de marido, representam um estrato
pois abriu uma loja de choco- e faz tantos sa-crifícios, não violência doméstica, que a certa social naturalíssimo naquela
lates precisamente na altura consegue receber bem nem altura foi viver com Vianne, e época. A mulher era obrigada a
da Quaresma, para além de ajudar uma mulher que chega à que conseguiu ser feliz… aceitar que o marido fizesse o
ser mãe solteira… No entanto, vila com uma - Vianne, que queria, até mesmo a violên-
e com o passar do tempo, ela filha de seis representa cia doméstica, e a trabalhar para
consegue conquistar alguns anos… Bem, o papel de ele. A mulher era discriminada,
moradores da aldeia… A certa no fundo uma mulher obrigada a seguir regras impos-
altura, Vianne envolve-se com compreendo solteira, atra- tas, sem sequer poder revelar os
Roux, um músico andarilho que o lado des- ente, que tem seus sentimentos. No entanto,
aí desembarca… sas pessoas, uma filha, e Vianne ajudou essa mulher e,
Na minha opinião, as pessoas pois talvez a que consegue de certo modo, fez com que ela
da aldeia viam Vianne como sua educação através de mudasse a sua mentalidade;
alguém demasiado liberal, mas tenha sido uma habili- - O senhor do cão, representa
que acabou por levar alegria muito severa dade mágica, um homem, que, não querendo
àquela pequena vila conserva- nesse as- descobrir o cair na tentação, desculpa-se da
dora. No fundo, Vianne levou pecto… Mas desejo mais sua curiosidade através do cão;
até àquela aldeia, a tentação acho que Vianne conseguiu profundo de cada pessoa, levan- - A viúva eterna, representa um
proibida… e, por isso, foi tão mudar um pouco o ponto de do-os à tentação; papel muito natural naquele
criticada… Penso que este filme vista dos habitantes da vila… - Anouk, filha de Vianne, rep- tipo de ambiente; embora já
retrata um pouco a obsessão Este filme chamou-me a aten- resenta o papel de uma menina tivesse ficado viúva há muitos
pela religião, e podemos obser- ção maioritariamente numa de 6 anos, que, desde muito anos, ter outro companheiro
var isso através das pessoas que perspectiva religiosa! Apesar de cedo foi habituada a uma vida significaria pecar, e estaria sem-
achavam que comer chocolate ter outras visões e outros pon- um tanto estranha que sua mãe pre de luto;
é pecado… Podemos também tos de reflexão, retrata muito vivia, andando em direcção aos - Roux, representa um músico
identificar uma dessas situa- o que as pessoas mais antigas ventos do norte. Ela é discrimi- andarilho, que também não é
ções, quando um dos persona- pensam acerca da religião… nada por não ir à missa, por muito bem visto pelas pessoas
gens do filme dizia gostar de Chamou-me também a aten- não saber quem é o pai, e por da aldeia, devido ao seu estilo
uma senhora, mas não lhe dizia ção o preconceito das pessoas sonhar; de vida pouco comum e incerto.
porque é que ela havia ficado perante uma mulher solteira - Canguru, representa um Este fará par romântico com
viúva recentemente (há mais de com uma filha… Não é digno amigo imaginário de Anouk; Vianne.
trinta anos). Ou seja, a noção de julgar alguém pelas aparências, - Conde de Reynaud, assume Em 1959, em França, todas as
“pecado” está muito presente sem sequer conhecer… Vianne a direcção moral da pequena situações relatadas acima eram
neste filme, onde se considera era julgada por ser ousada, e comunidade, e impõe uma frequentes, pois a mudança das
pecado o mínimo prazer, como alegre, por vestir colorido, por mentalidade preconceituosa e mentalidades só se deu a 1968.
por exemplo, comer choco- usar sapatos vermelhos, por conservadora; Após o Concílio do Vaticano II,
late… Pude também observar não ser como todas as mulheres - Padre, profere discursos na deve viver-se num ambiente de
que este filme realça o facto de daquela época, naquela aldeia, igreja, que são censurados pelo progresso. Esta pequena aldeia,
toda a gente errar… O próprio que eram discriminadas, e que conde, para melhor moldar o deveria ter evoluído um pouco
sacerdote caiu na tentação, não usam roupas muito discretas, pensamento das pessoas; mais, principalmente nos meios
só de comer chocolate, mas vivendo num ambiente aus- - Amande, representa o papel de comunicação usados, e na
também de o fazer às escondi- tero, repressivo, antiquado de uma senhora idosa, rejeitada mentalidade.

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

Civismo e Cidadania
Dia Mundial de Luta Contra a Sida
Cartaz da autoria do aluno António Ferreira - 9.º C
Carlos Lopes
- Professor -

No âmbito do Dia Mundial de


Luta Contra a SIDA, foi realiza-
do, no dia 27 de Novembro, no
Largo da Porta Nova de Barce-
los, um evento promovido pela
Empresa Municipal de Educa-
ção e Cultura em parceria com
o Centro de Saúde de Barcelos/
Barcelinhos. O Colégio La Salle
associou-se a esta iniciativa
através da elaboração de car-
tazes alusivos ao tema, pelos
alunos do 9º ano, os quais foram
expostos no próprio dia em pai-
néis colocados no mesmo local.
Por volta das 12:00h realizou-se
um cordão humano no centro
da cidade envolvendo a partici-
pação de diversas instituições,
alunos e população em geral.
Apraz salientar a importância de
iniciativas deste género que pre-
tendem alertar a sociedade para
os flagelos que a assolam.

Torneios de Damas e Xadrez


A Ludoteca em Acção...
Mendes, 6.º B; 3.º - Jorge
Fernando Gomes
- Professor - Duarte, 8.º A. - Torneio de
xadrez: 1.º - Filipe Rodrigues,
Foram entregues no dia 10 de 8.º A; 2.º - José Mendes, 6.º B;
Dezembro, na Ludoteca, as 3º – Vítor Torres, 8.º A.
taças referentes aos torneios A entrega de prémios contou
de damas e xadrez realizados com uma grande ovação dos
na mesma, referentes ao ano alunos presentes na Ludoteca,
lectivo 2007/2008. Torneios pois a entrega de prémios foi
que contaram com a adesão de numa quarta-feira, que é um
56 alunos de damas e 12 alunos dos dias em que o espaço é
no xadrez, tendo sido entregues mais visitado pelos nossos
as taças aos seguintes alunos: alunos, pois trata-se do dia do
- Torneio de damas: 1.º - Fi- cinema, dia em que é projecta-
lipe Rodrigues, 8.º A; 2.º - José do um filme.

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Há 75 anos em Portugal, 1933 | 2008
ao Serviço da Educação Cristã

PÁGINA DA MATEMÁTICA
Carla Figueiredo
- Professora -

Curiosidades
Sabias que para medir comprimentos o Homem começou por uti-
lizar determinadas partes do seu corpo como referência?

A polegada, a braça (comprimento da ponta de uma palma à outra,


com os braços abertos), o palmo, o pé, o cúbico (comprimento da
ponta do cotovelo à ponta do dedo mínimo) e muitas outras medi-
das são disso exemplo.

A utilização de partes do corpo na medição tinha, contudo, uma


grande desvantagem: os resultados obtidos não eram precisos.
Numa tentativa de uniformizar e convencionar o modo de medir
comprimentos, em 1790, um grupo de matemáticos estabeleceu
uma nova unidade de comprimento, o metro, que passou a ser
aceite em praticamente todo o mundo como unidade básica de
comprimento do sistema internacional.

Para determinar o metro, os referidos matemáticos mediram a


distância, em linha recta, de Dunquerque (cidade francesa) a Bar-
celona (cidade espanhola) e dividiram essa medida em 400 000
partes iguais.

É Divertido Brincar com a Matemática!

Frases Célebres Adivinha o número…


Pensa num número, adiciona-lhe 3, multiplica a soma obtida por
“A Escada da Sabedoria tem os degraus feitos de números.” 5. De seguida subtrai 15 ao resultado, por fim, multiplica o núme-
Blavatsky ro obtido por um quinto. Que número obtiveste? Porque será?
“A Álgebra é generosa: frequentemente, ela dá mais do que se lhe
pediu.” Um camponês tem cinco montes de palha num campo. Noutro
Jean Le Rond D’Alembert campo, tem quatro montes de palha. Se os juntar ao pé da sua
“O Zero, esse nada que é tudo!” casa, com quantos montes de palha fica?
Laisant
“Os números governam o mundo.” Quinze e quinze não são trinta. Porém, com mais quarenta e cinco
Platão são dezasseis. Como pode ser?

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

UM SONHO DAS ARÁBIAS


por razões culturais. Como tal oficial é o Inglês. Al Arab. É um ícone da arqui-
Inês Patrício
- Antiga Aluna -
elas utilizam o burquini. A escola é enorme e integra tectura mundial.
Existem burquinis de muitas perto de 650 alunos. Recebe Esta é a avenida mais famosa
Após ter frequentado o Colégio cores mas são todos baseados alunos desde o infantário até ao do Dubai, Sheik Zayed Road
La Salle de Barcelos nos anos no mesmo modelo como a foto secundário. fotografada à noite. Tem pré-
lectivos 2006-2007 e 2007- exemplifica. A escola é constituída por: dios muito bonitos!
2008, nos quinto e sexto anos, • Campo de futebol e rugby
no Verão de 2008 emigrei com de tamanho oficial;
os meus pais para o Dubai. O • Pista de atletismo;
Dubai é um Emirado e faz parte • Piscina olímpica;
dos Emirados Árabes Unidos • Campos de ténis;
(EAU). A capital é Abu Dhabi. • Campo de basquetebol;
Os Emirados dos EAU são sete: • Campo de desportos
• Abu Dhabi radicais;
• Ajman • Uma biblioteca;
• Dubai • Um auditório;
• Fujairah • Um planetário; O que eu não gosto
O meu inglês é bom e na escola
• Ras al-Khaimah tanto/O que mais estra-
• Sharjah pratico-o muito. Quando vim
para o Dubai o meu inglês não nhei
• Umm al-Quwain.
era tão avançado como o de al-
guns colegas, mas com o tempo Quando eu saí do aeroporto
pratiquei-o e aprendi muito. estava muito calor, mais de 40
graus. Eu não gostei muito do
O que eu mais gosto calor mas depois comecei a
habituar-me.
Tempos livres Eu gosto muito dos centros Eu estranhei que as pessoas ára-
comerciais. Aqui no Dubai bes usassem aquelas roupas…
Nos meus tempos livres, eu vou existem os dois maiores centros
à piscina, ao shopping, faço comerciais do mundo. O que mais me custou
patinagem no gelo… Adoro os prédios grandes e os deixar em Portugal
Tenho mais tempo livre do que arranha-céus.
Estou no Dubai porque o meu O que mais me custou a deixar
pai está a construir a torre em Portugal foi a minha grande
O Dubai é governado pelo maior do mundo, Burj Dubai. e melhor amiga, os meus ami-
Sheik Mohammed bin Rashid Esta imagem em baixo é uma gos, a minha família e o meu
Al Maktoum. imagem de computador do cão.
aspecto do Burj Dubai quando Eu tenho muitas saudades da
População Francisca…

No Dubai vivem cerca de


1.141.959 pessoas. Embora
seja um Emirado Árabe aqui em Portugal porque a minha
podemos encontrar pessoas de escola acaba às 15h15m.
todas as nacionalidades.
Na Escola
Indumentária
Em todas as escolas dos EAU o
Os árabes locais usam roupas uso do uniforme é obrigatório. Temperatura
tradicionais. A roupa das sen- A minha escola é internacional
horas pode ser usada de muitas no sentido em que é constituída A temperatura em Agosto é de
formas e normalmente é preta. por alunos e professores de estiver terminado. cerca de 45 graus e a humidade
As mulheres árabes não estão diferentes nacionalidades. Na No Dubai existe o primeiro de 75 %. Entre Dezembro e Fe-
autorizadas a usar um biquini escola onde eu estudo a língua hotel com seis estrelas, o Burj vereiro são os meses mais frios

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Há 75 anos em Portugal, 1933 | 2008
ao Serviço da Educação Cristã

Momento de Leitura
podendo chegar aos 7 graus
positivos. Poucas vezes aconte-
cem tempestades de areia.

Hábitos Culturais A Ilha Desconhecida busca da ilha desconhecida,


mais por não acreditarem em
tal, recusaram-se a abandonar
Resumo de O Conto da Ilha Desconhecida -José Saramago, os seus lares para se aventura-
Os naturais gostam de conduzir
Editorial Caminho rem, em mares tenebrosos onde
grandes carros e têm pouca
sensibilidade para o ambiente. O homem voltou a pedir ao todas as ilhas já haviam antes
Sara Martins
Vão para o deserto e dormem - 9.º C - rei um barco, para ir à procura sido descobertas.
em tendas. Fazem corridas de da ilha desconhecida. O rei, Perante o facto de não ter uma
Um homem foi ao palácio do perante tal pedido, estupefacto, tripulação, revelou vontade
camelos e são grandes aprecia- rei para lhe pedir um barco. No afirmou que tal não existia, no
dores de cavalos de pura raça e de desistir. Porém a mulher
palácio havia várias portas e entanto o homem argumentou e afirmou que havia ele passado
de falcões. Gostam de conduzir cada uma tinha a sua utilidade. com o apoio do povo, que por
os seus potentes carros 4x4 na três dias à porta das petições
O rei passava o tempo na porta sua vez estava já aborrecido e que não poderia agora ele
areia do deserto.
dos obséquios, onde os tais lhe com a espera, e assim teve o desistir. Constatou também que
As senhoras fazem uma pintura
eram oferecidos. O homem barco concedido. O rei mandou havia sido ele que a fez pas-
nas mãos, no braço ou nos pés
foi bater na porta das petições, que ele fosse ao porto ter com sar pela porta das decisões e,
chamada Hena.
pois estava ali para fazer um o capitão, mas que a tripulação sucedesse o que sucedesse, ela
Para fazer a Hena aplica-se
pedido. O rei, no entanto, fingia não lha concederia e por isso não iria tornar a passar por ela,
um creme próprio e depois
não ouvir as batidas da aldraba teria de ser ele a tratar disso. O e concluindo disse que nem
um artista executa o desenho.
na porta e nada fazia até que o rei pegou num cartão, e lá es- que ficassem a viver no barco,
A pintura não sai facilmente
barulho fosse tal, que começava creveu que, para não ficar com a caravela é que não iam aban-
mudando de cor com o tempo
a incomodar a vizinhança que remorsos, lhe fosse dado um donar. Jantaram os dois, depois
e permanecendo na pele por
se questionava sobre o rei que barco suficientemente seguro, de visitarem toda a caravela, e
várias semanas.
tinham, pois nem atendia aos que navegasse bem. No ins- não sobrou sequer uma mi-
pedidos do seu povo. Quando tante em que o homem partiu, galha. Despediram-se então
Eu fiz a HENA no dia nacional;
isso acontecia o rei mandava o muitos correram para a porta com um simples: “boa noite,
eis o resultado final.
O Dubai é um Emirado de primeiro secretário ver o qual das petições, mas o rei já havia durma bem e tenha sonhos
era o pedido, mas este pedia saído e a mulher da limpeza felizes”. Foram cada um para
ao segundo secretário que, por também; esta havia saído pela seu lado - o homem a pensar o
sua vez, pedia ao terceiro e porta das decisões; decidira que quanto a mulher era bonita e a
assim era até chegar à mulher iria limpar barcos e junto com mulher a pensar que ele só tinha
da limpeza que, não tendo em o homem iria à procura da ilha olhos para a ilha desconhecida.
quem mandar, ia ver quem desconhecida. Dormiram. Ele sonhou durante
estava a bater à porta. Foi assim Ao chegar às docas o homem toda a noite com ela. Sonhou
que o homem que queria um esteve com o capitão que que tinha uma tripulação com
barco foi atendido. A mulher da o questionou acerca da sua homens, mulheres e crianças.
limpeza fez com que o pedido experiência sobre a arte de ser Que levava sementes, terra,
do homem chegasse ao rei, mas marinheiro. De longe, a mulher animais e árvores. No sonho,
este recusou-se a dar-lhe uma da limpeza observava e esco- no último instante, a mulher da
resposta e não foi lá. O homem lhia entre os barcos qual o que limpeza abandonava a aventura.
ao ouvir isto disse que não sair- gostava mais. O capitão cedeu E ele procurava-a com os olhos
maioria muçulmana onde se ia dali enquanto não lhe fosse ao homem uma caravela modi- mesmo sabendo da desistên-
celebra o famoso Ramadão que permitido falar pessoalmente ficada, e por ser justamente o cia. Os homens, quando ques-
dura cerca de 40 dias durante os com o rei. Deitou-se, então, na barco que a mulher havia es- tionados, diziam não ver ilha
quais os muçulmanos não po- soleira da porta e esperou. Visto colhido, gritou que era o barco nenhuma que fosse desabitada
dem comer, beber, fumar, entre ele lá estar, e porque era lei, dela; aproximou-se, apresentou- e desconhecida. Então, quando
outras coisas, desde o nascer mais nenhum outro habitante -se e ofereceu-se para limpar a passaram por terras habitadas,
até ao pôr do Sol. daquela terra podia lá ir fazer caravela. exigiram o desembarque. O
As outras festividades são o dia o seu pedido, e claro que isto Enquanto ele foi procurar homem viu todos descerem, a
nacional a 2 de Dezembro e o agradou ao rei. Mas já haviam marinheiros para poder embar- terra espalhar-se pelo barco e as
fim do ano. passado três dias, existia já uma car, a mulher ficou encarregue árvores e sementes a brotarem.
Espero que tenham gostado do enorme multidão de pessoas à de limpar a caravela. Voltou Acordou e tinha nos seus
meu testemunho de vida num espera de poderem fazer, tam- cabisbaixo, sem marinheiros, braços a mulher da limpeza.
país tão diferente de Portugal, bém o seu pedido. Uma enorme apenas com o jantar para os No dia seguinte, baptizaram o
mas tão fascinante. confusão se instalou e o rei foi dois. Os homens a quem ele barco como Ilha Desconhecida
ter com o homem. havia pedido para navegar em e partiram.

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

Momento de Leitura calças pretas as suas de eleição.


-Vem... É seguro! – exclamava
Santiago, morto por explorar.

A Ilha Desconhecida partido e ter de dar de caras


com os Marinheiros que os
Esmeralda lá foi. No início com
receio, mas vendo Santiago
Continuação imaginada do conto de José Saramago tinham ignorado. com tanta segurança, deixou-se
Então naquela manhã, ouviam- de preconceitos. Naquele mes-
Os dois entreolharam-se e de- -se gaivotas. Por certo estavam mo dia começaram a explorar,
Cátia Araújo
- 9.º A - cidiram quebrar aquele silêncio perto de alguma costa. pois estavam tão empolgados
que por momentos ficara a Ali estava uma pequena ilha. que não conseguiram ficar ali
A mulher da limpeza encon- pairar... A ilha que tanto procuravam e parados. Lá começaram a criar
trava-se agora junto da proa da -Eu gosto de ti... – revelaram que agora era dona do sonho de alguns animais que traziam
Caravela. De cabeça erguida os dois em uníssono. Estava ambos. A ilha na qual desem- na Caravela de outras Ilhas
olhava todo o Mar, como se então a história a começar a ter barcariam, que lhes traria esper- Conhecidas e a cultivar milho,
naquele momento o Mar fosse um rumo. Já não se avistava a ança. Valente e decidido como centeio, batata entre outras
a única coisa que existia, nada Terra de onde partiram. Da Ilha sempre, Santiago é o primeiro a plantas e árvores de fruto, que
Desconhecida nem sinal. desembarcar e pisar Terra firme, nasciam das sementes que eles
mais lhe interessava. Nem
-Vou fazer algo para comermos! após tanta navegação. Seus transportavam. Santiago já se
sequer olhara para a Terra que
– exclamou Esmeralda – Pena lábios carnudos alongavam-se tinha prevenido para isto graças
deixara, só lhe interessava
é ter de sair do conforto dos de orelha a orelha, dando lugar ao sonho que tivera. E foi lá
agora, o que ainda haveria de
teus braços que me fazem sentir aos seus brilhantes e certinhos que constituiram família, le-
vir. Assim como ela, o Homem
imune a todos os problemas dentes. Seus olhos condiziam vando também para lá algumas
do Leme, o Santiago, só olhava
Mas quero o Meu Marinheiro com a cor de carvão do cabelo. pessoas para que aquela Ilha
em frente não querendo saber
bem cuidado. - Vou contigo. Os seus caracolitos saltavam que agora passara de Descon-
daquilo que ficava para trás.
Agora, para tudo ficar mesmo a cada passo que dava. Seu hecida a Conhecida pudesse
Santiago tinha agora outras
perfeito só falta encontrar a ilha bronzeado era maravilhoso, ser povoada. Mas, será que eles
preocupações. Cada vez que ele
desconhecida. – revela Santiago na quantidade certa, não tendo descobririam o porquê de terem
olhava a Esmeralda, ela pare-
à sua amada. queimaduras nem manchas na de procurar aquela ilha?
cia-lhe ainda mais bela. Seus
Uma semana mais tarde, depois sua pele. Ficava-lhe bem aquela Descobrir aquela Ilha era
olhos verdes resplandeciam de muito conversarem e de
alegria. Sua face branca bril- camisa de linho branco que mesmo necessário, ou teriam
partilharem a sua história, uma Esmeralda lhe costurara. Era, de descobrir algo antes e mais
hava com o reflexo do Sol. Seus vez unidos, num fim de tarde,
lábios despertavam-lhe o desejo os dois, juntos num profundo incrivelmente, o preciso dia que importante?
de lhe dizer tudo o que sentia. ele a estreara. E eram aquelas
olhar, na leve neblina que se
O seu coração batia fortemente levantava e no brilho da Lua
e a sua voz estremece pronun- que ia aparecendo, fazendo in-
ciando o seu nome: veja aos demais, avistaram uma
-Esmeralda! - diz ele... nova Terra.
Temos que esclarecer uma -Vamos desembarcar lá – afirma
coisa - diz a mulher da limpeza Santiago esperançoso e crente
permanecendo no seu lugar, na Ilha Desconhecida.
imóvel. Quando desembarcaram,
-Sim. Preciso dizer-te algo im- enorme foi a desilusão. Aquela
portante – diz Santiago, aproxi- Ilha era como todas as que
mando-se de Esmeralda. tinham visto até agora, era
-Ai sim? Que tens para me habitada. Tristes, embarcaram
dizer? novamente na caravela e
-Bem... Eu... É que... Caramba, continuaram à procura da Ilha
quando estou contigo nem Desconhecida.
falar consigo. Fazes o meu Um dia depois e nada. Dois
coração tremer cada vez que dias depois e nada. Três se-
te aproximas... Mas temos que manas depois e nada. Quatro
esclarecer o quê? – diz San- meses depois e só ilhas conhe-
tiago tentando mudar o rumo de cidas. Cinco meses depois e já
conversa devido à sua falta de estavam cansados. Seis meses
coragem. depois e nem sinal. Desistiram.
- Não, continua... Ias bem... Decidiram então, ficar na ilha
- Não. A Senhorita primeiro. seguinte, para não terem de
Faço questão. chegar à Terra de onde haviam

30 2008 | 2009

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