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O documento descreve a importância dos impérios ibéricos português e espanhol para a colonização e comércio. Os impérios se expandiram geograficamente através da exploração de recursos naturais e comerciais, e da conversão religiosa forçada. No entanto, os custos excessivos de defesa dos monopólios e das guerras, associados à falta de lucro, levaram ao declínio gradual dos impérios no século XVI.
O documento descreve a importância dos impérios ibéricos português e espanhol para a colonização e comércio. Os impérios se expandiram geograficamente através da exploração de recursos naturais e comerciais, e da conversão religiosa forçada. No entanto, os custos excessivos de defesa dos monopólios e das guerras, associados à falta de lucro, levaram ao declínio gradual dos impérios no século XVI.
O documento descreve a importância dos impérios ibéricos português e espanhol para a colonização e comércio. Os impérios se expandiram geograficamente através da exploração de recursos naturais e comerciais, e da conversão religiosa forçada. No entanto, os custos excessivos de defesa dos monopólios e das guerras, associados à falta de lucro, levaram ao declínio gradual dos impérios no século XVI.
colonizao e para as empresas mercantis. Por terem sido
os pioneiros da navegao, adquiriram certa vantagem e trouxeram grandes inovaes, descobertas e conquistas. A expanso ibrica um intenso processo histrico e geogrfico que trouxe desenvolvimentos em diversos nveis e ao mesmo tempo uma excessiva explorao. Tais imprios foram de total influncia para o mundo tal como conhecemos hoje. Sua estruturao complexa e varia de acordo com sua localidade mesmo possuindo diversos fatores semelhantes. Os empreendimentos mercantis ibricos possuem caminhos diferentes tendo em vista a situao portuguesa ou a espanhola e suas diferenas em funo dos locais abrangidos por cada uma delas. Eles se estruturaram por meio de redes de poder entre os variados domnios ultramarinos e reinos e essas conexes funcionam como forma de ligao entre diferentes partes desses imprios, tais ligaes so de forma no centralizada. Sendo assim, o ultramar ibrico seria local privilegiado nas disputas de poder. Como efeitos imperialistas, a busca de reas de influncia e explorao era constante, o crescimento dos imprios era tido como primordial, entretanto, a aparente riqueza nem sempre significava o enriquecimento da populao mesmo que os enriquecimentos de alguns atrassem a todos, como ocorreu com os portugueses que tiveram destaque nas especiarias, mantendo contato com o Oriente, e na tentativa de estabelecer um monoplio comercial regional e transocenico. Na estruturao do imprio luso, tambm se pode destacar a grande influncia da igreja catlica como afirmao do poder imperial portugus, a converso era incessantemente buscada, pois era tida como lealdade poltica portuguesa. O imprio luso foi estruturado por grande importncia comercial e exploradora, que se iniciou com a conquista de Ceuta e aps isso houve grande desenvolvimento de seu comrcio e teve seu auge com o sucesso da viagem ndia e Ilha de Vera Cruz (futuro Brasil). O imperialismo luso foi espalhado pelo mundo com destaque na frica, Amrica e sia. Esse imperialismo se diferenciava conforme as regies. No oriente, o carter de colonizao mais presente era mercantil e martimo (possuindo o Estado da ndia como agente mais
importante nesse controle). Na Amrica, houve intensa
explorao e escravizao com foco nas atividades comerciais, mesmo havendo mais foco no aspecto colonizador, a essncia comercial das atividades nunca se perdeu e na frica h tambm o destaque para a grande explorao e portos em sua costa. Nesse momento o grande poderio do imprio portugus j estava consolidado. A coroa portuguesa possua a dominao dos povos, a difuso da f catlica e o controle do fluxo de bens como principais formas de controlar suas reas de influncia e suas colnias. Seu declnio comeou quando, no incio do sculo XVI, a defesa de seu monoplio e o gasto com conflitos comeou a se tornar dispendioso demais. Houve necessidade de emprstimos com os flamengos, italianos e alemes aumentando ainda mais seus custos. Outras causas importantes foram o dficit das importaes sobre as exportaes e a falta de lgica do sistema de especiarias onde eles estavam gastando alm do que lucravam e os flamengos obtinham maior lucro. O imprio espanhol comeou suas exploraes pelo ocidente, com a descoberta das ndias Ocidentais e iniciou uma colonizao forada pelo continente americano. Sua principal caracterstica foi a da conquista. Era um imprio que priorizava a conquista de territrios atravs da fora. Mesmo posterior a Portugal nas navegaes, tambm fez uso de exploraes em terras conquistadas. O ouro e a prata (minerao), o desenvolvimento de grandes plantaes tropicais e as haciendas (grandes extenses de terra controladas por representantes da elite hispnica), s custas de trabalho compulsrio, foram determinantes para seu estabelecimento como hegemonia. O destaque para as colonizaes espanholas vai para o continente americano, onde as haciendas e a minerao foram praticadas com grande intensidade e para o oriente (onde predominava tambm uma certa tentativa de monoplio e controle dos bens, em territrios no portugueses). Assim como Portugal, a Espanha tambm professava e pregava a f catlica, passando por cima de culturas. Essa uma grande semelhana entre as duas formas de imprio. O declnio desse imprio baseado, em grande parte, na minerao, foi semelhante ao luso. Os gastos com guerras, nobreza, entre outros, produziam gastos cada vez mais crescentes e o
emprstimo de alemes, genoveses e flamengos tambm
teve que ser feito, assim como adiantamentos. A economia comeou a ruir, houve desvantagens nos bens locais, havendo aumento das importaes na regio. Faziam grande uso da fora, do controle e da f catlica para manter suas reas de influncia e colnias. A hegemonia Ibrica nunca deixou de ser contestada por outros pases do continente europeu. Franceses, holandeses e ingleses tambm tentavam a colonizao e a descoberta de rotas, assim como os pioneiros ibricos. Entretanto, no tinham obtido tamanho sucesso. Na segunda metade do sculo XVI, divergncias polticas e religiosas os levaram a atacar a frota espanhola e os domnios lusos e territrios hispnicos na Amrica. O que era tido como segredo (as rotas de comrcio e outros aspectos da navegao) foi descoberto e assim, a rota das especiarias j no era mais uma exclusividade, culminando na ascenso dessas regies. O declnio espanhol foi mais perceptvel que o portugus pois perdeu com facilidade toda sua riqueza adquirida. Portugal ainda manteve parte de seu imprio por bastante tempo e mesmo que fosse perdendo a grande importncia que tinha, no foi como os espanhis. Portugal e Espanha, mesmo que ocupem o mesmo posto de pioneiros da expanso martima, tiveram certas diferenas na forma de colonialismo e comercializao. Portugal ia mais no sentido da explorao comercial e disperso territorial enquanto a Espanha mantinha sua caracterstica de conquistadora e anexava territrios a seu imprio atravs da fora. Os territrios portugueses eram mais espalhados pelo mundo, j os espanhis eram contnuos. Por obter menos poderio militar, a abordagem de Portugal era diferente da Espanhola, que detinha recursos (at certo perodo de tempo) para fazer uso da fora. Entretanto, as semelhanas possuem grande importncia. Como dito anteriormente, a tentativa converso dos nativos foi de grande importncia, a explorao, a escravizao, a busca de monoplios, de lucros, entre outros foram grandes semelhanas, incluindo a incapacidade das duas
hegemonias da transformao do capital para ocorrncia de