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Durante muitos anos, a SMS criticou o Poder Central pela falta de apoio à sua
actividade. A situação mantém-se?
Mantém-se, mas temos hoje a convicção da evidência de que, finalmente, a situação
poderá mudar. A ida à Sociedade dos candidatos a deputados dos diferentes partidos
antes das últimas legislativas contribuiu para que hoje a realidade desta instituição seja
melhor conhecida junto do Poder Central. Sempre tivemos a convicção de que a
principal raiz da dificuldade da SMS em fazer passar a sua mensagem residia na
distância que nos separa de Lisboa. O contacto que temos mantido com os deputados
eleitos pela nossa região tem ajudado a diminuir essa distância. Por outro lado, o
reatamento do protocolo de cooperação com o Governo Civil de Braga teve para nós um
importante significado simbólico, por ser um claro sinal de apoio da parte de quem está
em condições privilegiadas para ajudar a fazer a ponte com o Governo. Acresce que à
actual Ministra da Cultura não houve necessidade de explicar o que é nem o que faz a
SMS, porque conhece bem esta Instituição e valoriza positivamente o serviço cultural
que aqui é prestado. Há ainda alguns passos a dar para que se encontre uma solução de
apoio sustentado da parte do Estado, mas sabemos que existe hoje o que até aqui tem
faltado a vontade política de quem pode decidir.
O Museu da Cultura Castreja e a Casa Abrigo na Citânia de Briteiros são dois dos
projectos mais recentes implementados pela SMS. Que adesão por parte do
público têm registado? E a Galeria de Arte SMS?
O Museu da Cultura Castreja e a Casa de Acolhimento são as duas últimas realizações
da obra que o Dr. Santos Simões desenvolveu na SMS. A adesão tem sido significativa,
mesmo em tempo de crise de visitantes nos museus portugueses. A Galeria de Arte, que
nasce da preocupação da SMS em atrair novos públicos, tem apostado num programa de
exposições de jovens artistas que está a ter uma repercussão assinalável.