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ANÁLISE FUNDAMENTALISTA DE 10.02.

2009 - MILLENNIUM INORGANIC


CHEMICALS DO BRASIL SA

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MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL


CNPJ: 15.115.504/0001-24

DRI: RONALDO MARQUEZ ALCANTARA


EMAIL: ralcantara@cristalglobal.com

SITE INTERNET: www.millennium-al.com.br

Código de Negociação na BOVESPA: TIBR3 (ON), TIBR5 (PNA) e TIBR6 (PNB).


A TIBR5 (PNA) é a um pouco mais líquida de todas, mas todas elas tem
pouca liquidez no geral.

1. A EMPRESA

1.1 PERFIL CORPORATIVO

A MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL é uma empresa do grupo


Cristal Global, segundo maior produtor de pigmento de Dióxido de Titânio
(TiO2) do mundo.

A Cristal Global conta com oito fábricas de TiO2 distribuídas em cinco


continentes, sendo três plantas nos Estados Unidos, uma na Inglaterra, uma
na França, uma na Arábia Saudita, uma na Austrália e uma no Brasil.

A fábrica brasileira está localizada no Km 20 da Estrada do Coco (BA 099),


Camaçari, na Bahia. Essa é a única fábrica com produção integral do
pigmento em toda a América Latina.

A planta da Bahia utiliza como principal matéria-prima o minério de Titânio,


ou Ilmenita, retirado da mina da Paraíba, de propriedade da Cristal Global.

Para entender o que é o minério, basta examinar um punhado de areia da


praia: nele, você encontrará grãos de diversas cores. O mais preto de todos
é a Ilmenita, que é trazida da mina da Paraíba para a Planta da Bahia e
transformado é um pigmento branco (TiO2) usado para dar cor, brilho e
poder de cobertura a uma vasta gama de produtos como tintas, plásticos,
papéis, borrachas e muitos outros.

Além da Ilmenita, a mina da Paraíba também produz os minérios Zirconita,


Cianita e Rutilo.
O pigmento produzido na Bahia, ou trazido de outras plantas da Cristal no
mundo, é comercializado no Brasil e em toda a América Latina pelo
escritório comercial da empresa localizado em São Paulo.

2. INFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS

A National Titanium Dioxide Company Ltd. (“Cristal”) é possuidora indireta


de 804.729.760 ações ordinárias e 858.553.315 ações preferenciais de
emissão da Companhia, que representam mais de 99% do capital votante e
71,65% do capital total da Companhia.

Em função da concentração extraordinária de participação acionária na


Companhia, a Cristal apresentou, em 14 de junho de 2007, à Comissão de
Valores Mobiliários (“CVM”), pedido de adoção de procedimento
diferenciado, conforme previsto no artigo 34 da Instrução CVM 361/02, a fim
de cumprir com suas obrigações de adquirir a totalidade das ações
ordinárias com direito a voto em circulação no mercado, em conformidade
com o artigo 254-A da Lei 6.404/76. A Companhia aguarda o
posicionamento da CVM.

O controle da Companhia é diretamente detido pela sociedade brasileira


Millennium Holdings Brasil Ltda.

A Companhia é controladora integral da subsidiária Millennium Inorganic


Chemicals Mineração Ltda. (“Millennium Mineração” ou “Controlada”), com
sede em Mataraca - PB, cujo início das operações ocorreu em 1o. de março
de 2007.

2.1 CAPITAL SOCIAL

A Companhia possui capital social autorizado de 2.411.499.770 ações. O


capital subscrito e integralizado é representado por 2.321.499.770 ações.

A composição do capital social por classe (em número de ações) em 30 de


setembro de 2009 e 30 de junho 2009 é demonstrada a seguir:

Ações ordinárias 812.671.840

Ações preferenciais:

Classe "A" 987.379.050


Classe "B" 521.448.880

Total 2.321.499.770

Do total das ações representativas do capital social em 30 de setembro de


2009, 617.883.675 ações preferenciais classe “A” e 240.669.640 ações
preferenciais classe “B” pertencem a acionistas domiciliados no exterior.

As ações preferenciais não têm direito a voto, mas gozam, entre outros
direitos, de prioridade quanto a:

PREFERENCIAIS CLASSE “A” (TIBR5)

Distribuição do dividendo mínimo de 6% ao ano sobre o valor nominal das


ações e participação em igualdade de condições com as ações ordinárias e
as preferenciais da classe “B” nos lucros que remanescerem depois do
pagamento de igual dividendo de 6% ao ano às ações ordinárias e às ações
preferenciais classe “B”, e também na distribuição de bonificações em
ações decorrentes de correção monetária ou de incorporação de lucros ou
reservas ao capital social.

PREFERENCIAIS CLASSE “B” (TIBR6)

Prioridade no reembolso do capital, em caso de liquidação, sem prêmio,


exercível em relação às ordinárias e, depois de assegurada igual prioridade
às ações preferenciais da classe “A”, terão todos os demais direitos das
ações ordinárias, exceto o voto. As ações preferenciais da classe “B” não
poderão ser convertidas em ações ordinárias e, além disso, sem direito a
dividendos fixos ou mínimos, a elas não se aplicará o disposto no parágrafo
primeiro do artigo 111 da Lei das Sociedades por Ações.

Na proporção do número de ações que possuírem, os acionistas titulares de


ações ordinárias e preferenciais das classes “A” e “B”, terão preferência
para subscrição de aumento de capital.

2.2 RESERVAS CONSTANTES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.2.1 RESERVA ESPECIAL – LEI 8200/91

Contabilizada com base no artigo 2o. da Lei no. 8.200, em 28 de junho de


1991, regulamentada pelo decreto no. 332 de 4 de novembro de 1991, essa
reserva registra a correção monetária especial do ativo imobilizado e será
realizada mediante aumento de capital ou compensação de prejuízos.

2.2.2 RESERVA LEGAL

A reserva legal é constituída com base na legislação societária,


representando 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício antes de
qualquer destinação, estando limitada a 20% (vinte por cento) do capital.

2.2.3 RESERVA ESTATUTÁRIA – ESPECIAL PARA DIVIDENDOS


Essa reserva tem por objetivo absorver os dividendos obrigatórios não
distribuídos, conforme previsto nos parágrafos 4o. e 5o. do artigo 202 da Lei
das Sociedades por Ações.

2.2.4 RESERVA ESTATUTÁRIA – PARA AUMENTO DE CAPITAL

Reserva para aumento de capital com a finalidade de assegurar adequadas


condições operacionais. É constituída com até 90% (noventa por cento) do
lucro líquido do exercício ajustado. O montante dessa reserva não poderá
exceder o limite de 80% (oitenta por cento) do capital social.

2.2.5 RESERVA DE CAPITAL – ISENÇÃO E REDUÇAO DE IMPOSTO DE RENDA

Para o lucro decorrente das operações isentas, conforme benefícios fiscais


ocorridos até 31 de dezembro de 2007, o valor correspondente ao imposto
de renda a pagar era debitado no resultado do exercício e creditado na
reserva de capital, e somente poderá ser utilizado para aumento de capital
ou para absorção de prejuízos acumulados.

2.3 DIVIDENDOS

Um dividendo mínimo de 25% do lucro ajustado na forma da lei é


obrigatoriamente distribuído aos acionistas.

Em abril de 2009, foi efetuada reversão da provisão de dividendos no valor


de R$ 4.147 mil, conforme Assembleia Geral Ordinária de 30 de abril de
2009.

2.4 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

A participação dos acionistas na TIBR3 (ON) em 31.12.2008 era a seguinte

MILLENNIUM HOLDINGS BRASIL LTDA 99,02%


OPPORTUNITY FUND (BANCO OPPORTUNITY S/A) 0,01%
OUTROS 0,97%

Ou seja um nível BAIXÍSSIMO de Free Float para as ações ON. No momento


em que escrevo (08.02.2010), verifico que a ultima negociação de TIBR3 na
BOVESPA foi em 19.01.2010

A participação dos acionistas na TIBR5 (PNA) em 31.12.2008 era a seguinte

THANN CHIMIE S.N.C 62,58%


OPPORTUNITY FUND (BANCO OPPORTUNITY S/A) 9,98%
OPP I FIA (BANCO OPPORTUNITY S/A) 7,26%
OPPORTUNITY LOGICA II FIA (BCO OPPORTUNITY S/A) 6,51%
IRB RESSEGUROS S.A. 0,91%
OUTROS 12,76%

Ou seja um nível muito baixo de Free Float para as ações PNA. Ressalta-se
que as participações do Grupo Opportunity somadas totalizam 23,75%,
superior ao nível de Free Float (12,76%).

A participação dos acionistas na TIBR6 (PNB) em 31.12.2008 era a seguinte

THANN CHIMIE S.N.C 46,15%


OPPORTUNITY FUND (BANCO OPPORTUNITY S/A) 8,39%
UNICORP BANK TRUST 19,30%
OPP I FIA (BANCO OPPORTUNITY S/A) 1,01%
OPPORTUNITY LOGICA II FIA (BCO OPPORTUNITY S/A) 1,08%
IRB RESSEGUROS S.A. 8,84%
OUTROS 15,23%

Ou seja um nível muito baixo de Free Float para as ações PNB. Neste caso,
as participações do Grupo Opportunity somadas totalizam 10,48%.

3. ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Estaremos trabalhando com a análise de indicadores considerando os


seguintes aspectos

LIQUIDEZ

ENDIVIDAMENTO

RENTABILIDADE

Para comentar sobre as variações encontradas em cada um deles,


estaremos utilizando das seguintes ferramentas, quando necessário:

ANÁLISE HORIZONTAL (período a período)

ANÁLISE VERTICAL (peso porcentual do item dentro do mesmo período)

Em um primeiro momento faremos a análise comparativa utilizando as


informações do BALANÇO PATRIMONIAL e DRE, para os anos de 2007 e
2008 (demonstrações contábies com data de 31.12 de cada um dos
respectivos anos).

Na sequencia, faremos o mesmo tipo de análise, comparando as


informações publicadas relativas no ultimo ITR, ou seja, relativas ao 3T de
2009 e 2T de 2009.

4.1 ANÁLISE DE LIQUIDEZ

4.1.1 LIQUIDEZ CORRENTE

O índice LC (Liquidez Corrente) é obtido pela divisão do ATIVO CIRCULANTE


pelo PASSIVO CIRCULANTE.

Significa o quanto a empresa possui de recursos de disponibilidade imediata


para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo.

LC (31.12.2007) = 2,86

LC (31.12.2008) = 1,63

LC (30.06.2009) = 1,94

LC (30.09.2009) = 1,86

Percebe-se que a CIA MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL


apresenta um INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE bastante adequado.

Para entendermos um pouco mais sobre as razões subjacentes, evitando


conclusões precipitadas, lancemos mão dos recursos de ANÁLISE
HORIZONTAL (comparação porcentual entre períodos).

Entre 2007 e 2008, o ATIVO CIRCULANTE teve a seguinte variação:

ATIVO CIRCULANTE (31.12.2007): R$ 139.174 mil


ATIVO CIRCULANTE (31.12.2008): R$ 215.939 mil

Um aumento de 55% no período

Já no PASSIVO CIRCULANTE observamos a seguinte variação

PASSIVO CIRCULANTE (31.12.2006): R$ 48.609 mil


PASSIVO CIRCULANTE (31.12.2008): R$ 132.866 mil

Um expressivo aumento de 273% no período.

Esta é a razão matemática para a piora do indice de liquidez corrente.

As contas do PASSIVO CIRCULANTE que mais contribuíram para este cenário


foram as seguintes:

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS: estava zerada em 2007 e passou a R$


35.346 mil em 31.12.2008

FORNECEDORES: um aumento de 301%, passando de R$ 22.108 mil para R$


66.612 mil

Entretanto, faz-se necessário observar a evolução das mesmas em 2009.

De fato, se observamos as contas acima referidas em 30.06.2009 e


30.09.2009, temos o seguinte:

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS: (em 30.06.2009) = R$ 26.729 mil

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS: (em 30.09.2009) = R$ 29.128 mil

Uma redução de 18% da posição de 30.09.2009 em relação a 31.12.2008

FORNECEDORES: (em 30.06.2009) = R$ 49.220 mil

FORNECEDORES: (em 30.06.2009) = R$ 40.786 mil

Uma redução de 39% da posição de 30.09.2009 em relação a 31.12.2008.

Ou seja, apesar destas contas terem aumentado muito durante 2008, em


2009 apresentaram tendência de queda, o que se viu refletido na melhora
dos respectivos índices de liquidez corrente.

4.1.2 LIQUIDEZ SECA

O Índice de Liquidez Seca é muito parecido com o índice de Liquidez


Corrente

Toma-se o valor do ATIVO CIRCULANTE, subtrai-se o valor da conta


ESTOQUES e divide-se pelo valor do PASSIVO CIRCULANTE.

LS = (ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUES)/PASSIVO CIRCULANTE

É uma medida de quanto a empresa possui de recursos de disponibilidade


imediata, excluindo os estoques, para cada R$ 1,00 de dívida de curto
prazo.

Na prática é como se fosse um indice de Liquidez Corrente do qual se exclui


o efeito dos ESTOQUES.

Como no caso de um PORTO a conta ESTOQUES tem relevância quase nula,


é de se esperar que o ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA seja praticamente igual ao
ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE.

De fato, temos o seguinte:


LS (31.12.2007) = 1,64

LS (31.12.2008) = 0,56

LS (30.06.2009) = 0,81

LS (30.09.2009) = 0,68

ESTOQUES (em 31.12.2007) = R$ 59.666 mil

ESTOQUES (em 30.09.2009) = R$ 114.233 mil

Observando a conta ESTOQUES, entre 31.12.2007 e o 3T 2009, vemos que


houve um expressivo aumento de 91%

Isso explica a piora ocorrida no INDICE DE LIQUIDEZ SECA. Necessário


acompanhar por mais tempo a evolução da conta ESTOQUES para termos
uma ideia se esta situação tende a permancer neste patamar.

4.1.3 LIQUIDEZ GERAL

O ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL é calculado da seguinte forma:

LG = (AC+RLP)/(PC+ELP), onde

AC = ATIVO CIRCULANTE

RLP = REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

PC = PASSIVO CIRCULANTE

ELP = EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Este índice procura mostrar a capacidade de pagamento da empresa no


Longo Prazo, considerando tudo o que ela converterá em dinheiro (no Curto
e no Longo Prazo), relacionando-se com tudo o que já assumiu como dívida
(no Curto e no Longo Prazo)

LG (31.12.2007) = 2,15

LG (31.12.2008) = 1,32

LG (30.06.2009) = 1,56
LG (30.09.2009) = 1,75

De uma situação muito confortável em 2007 (2,15), houve uma redução


brusca em 2008 (1,32), passando então a um patamar novamente muito
bom de 1,75.

A companhia apresenta uma situação confortável com relação aos INDICES


DE LIQUIDEZ.

4.1.4 FATOR DE INSOLVÊNCIA

Para termos uma medida objetiva da situação da MILLENNIUM INORGANIC


CHEMICALS DO BRASIL com relação à sua solvência, lancemos mão do
FATOR DE INSOLVÊNCIA, que conforme fórmula desenvolvida pelo Prof. Dr
Setephen C. Kanitz, é calculado conforme a seguir

FI = X1 + X2 + X3 - X4 – X5, onde

X1 = 0,05 * (LUCRO LÍQUIDO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

X2 = LIQUIDEZ GERAL * 1,65

X3 = LIQUIDEZ SECA * 3,55

X4 = LIQUIDEZ CORRENTE * 1,06

X5 = 0,33 * (EXÍGIVEL TOTAL / PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

Uma vez calculado o FATOR DE INSOLVÊNCIA, o mesmo deverá ser


comparado com os seguintes intervalos

ENTRE 0 e 7: REDUZIDAS POSSIBILIDADES DE FALÊNCIA

ENTRE -3 e 0: SITUAÇÃO INDEFINIDA (DEFINDA COMO “REGIÃO DE


PENUMBRA PELO PROF. KANITZ)

ENTRE -7 e -3: INSOLVÊNCIA

Ressalte-se que o FATOR DE INSOLVÊNCIA desenvolvido pelo Prof. Kanitz foi


apresentado ao público em geral pela primeira vez em artigo publicado em
dezembro de 1974 na Revista Exame, na primeira edição do agora
consagrado estudo anual de empresas basileiras conhecido com MAIORES E
MELHORES.

FI da TIBR5 (em 31.12.2007) = 6,26


FI da TIBR5 (em 31.12.2008) = 2,28

FI da TIBR5 (em 30.06.2009) = 3,28

FI da TIBR5 (em 30.06.2009) = 3,23

Em resumo, o FATOR DE INSOLVÊNCIA apresentou em todos os períodos


analisados um resultado bom, o que coloca a CIA MILLENNIUM INORGANIC
CHEMICALS DO BRASIL no intervalo de “Reduzidas Possibilidades de
Falência”, de acordo com a fórmula desenvolvida pelo Prof. Kanitz

4.2 ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO

4.2.1 QUANTIDADE DE ENDIVIDAMENTO

O Índice de Quantidade de Endividamento procura medir o quanto dos


recursos totais disponíveis para a companhia se originam de capital de
terceiros.

QTDE ENDIV. = CT / PASSIVO TOTAL

Onde CT = CAPITAL DE TERCEIROS = PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A


LONGO PRAZO.

Abaixo estão os índices de QUANTIDADE DE ENDIVIDAMENTO para a CIA


MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL:

QTDE ENDIV (31.12.2007) = 14,8 %

QTDE ENDIV (31.12.2008) = 32,8%

QTDE ENDIV (30.06.2009) = 27,2 %

QTDE ENDIV (30.09.2009) = 23,1 %

A Companhia está num patamar EXCELENTE de endividamento, o que


significa que NO PIOR CASO (31.12.2008) apenas 32,8% dos recursos
disponíveis se originaram de capital de terceiros.

4.2.2 QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO

O índice QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO, procura medir o quanto do


CAPTITAL DE TERCEIROS (ou seja, Passivo Circulante + Exigível a Longo
Prazo) irá vencer no curto prazo.

QLDE ENDIV. = PC / CT
Onde:

PC = PASSIVO CIRCULANTE

CT = CAPITAL DE TERCEIROS = PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO


PRAZO

Abaixo estão os índices de QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO para a CIA


MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL:

QLDE ENDIV (31.12.2007) = 68 %

QLDE ENDIV (31.12.2008) = 72%

QLDE ENDIV (30.06.2009) = 72 %

QLDE ENDIV (30.09.2009) = 82 %

Por outro lado, no que se refere à QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO,


verificamos que entre 70% e 80% da sua dívida vencerá no curto prazo.

Entretanto, verificamos que não é uma dívida que vá comprometer a


atividade operacional da Companhia, conforme pudemos observar no
INDICE DE QUANTIDADE DE ENDIVIDAMENTO.

4.3 ANÁLISE DE RENTABILIDADE

Os principais índices que analisaremos aqui são o TRI (TAXA DERETORNO


SOBRE O INVESTIMENTO), que nada mais é que o conhecido ROI (em inglês,
“Return On Investment) e o TRPL (TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMONIO
LÍQUIDO), que equivale ao ROE (em inglês, “Return on Equity”).

4.3.1 TRI ou ROI

O TRI é calculado como sendo a relação entre o LUCRO LÍQUIDO e o ATIVO


TOTAL.

TRI (ROI) = LL / ATIVO TOTAL

É um índice que procura medir o poder de ganho da empresa, ou seja, qual


o retorno obtido para cada R$ 1,00 investido. Por exemplo, um ROI de 10%
significa que a cada R$ 1,00 investido pela empresa nas atividades
operacionais, receberá R$ 0,10 como retorno.

4.3.2 TRPL ou ROE

O TRPL é calculado como sendo a relação entre o LUCRO LÍQUIDO e o


PATRIMONIO LÍQUIDO

É um ínidce que procura medir o poder de ganho dos proprietários da


empresa, ou seja, qual o retorno obtido pelos proprietários para cada R$
1,00 investido na empresa. Um ROE de 20% significa que a cada R$ 1,00
investido pelos proprietários na empresa, a mesma lhes dará de retorno R$
0,20.

Vamos agora apurar o resultado das contas de LUCRO LÍQUIDO, ATIVO


TOTAL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO da MILLENIUM nas datas de 31.12.2006,
31.12.2007, 31.12.2008 e 30.09.2009 (referente ao 3T 2009) e o acumulado
entre 01.01.2009 e 30.09.2009 para poder calcular os respectivos ROI e
ROE e poder comentá-los.

PREJUÍZO LÍQUIDO em 31.12.2007 = - R$ 10.748 mil

PREJUÍZO LÍQUIDO em 31.12.2008 = - R$ 19.907 mil

LUCRO LÍQUIDO no 3T 2009 (entre 30.06 e 30.09) = R$ 2.697 mil

LUCRO LÍQUIDO acumulado em 2009 (entre 01.01 e 30.09) = R$ 10.374 mil

TOTAL DO ATIVO em 31.12.2007 = R$ 478.230 mil

TOTAL DO ATIVO em 31.12.2008 = R$ 566.190 mil

TOTAL DO ATIVO em 30.09.2009 = R$ 513.816 mil

PATRIMÔNIO LÍQUIDO em 31.12.2007 = R$ 407.257 mil

PATRIMÔNIO LÍQUIDO em 31.12.2008 = R$ 380.489 mil

PATRIMÔNIO LÍQUIDO em 30.09.2009 = R$ 395.180 mil

Portanto, temos os seguintes indicadores de TRI

TRI (ROI) em 31.12.2007 = -2,25%

TRI (ROI) em 31.12.2008 = -3,52%

TRI (ROI) em 30.09.2009 = 0,52%


E os seguintes indicadores de TRPL (ROE)

TRPL (ROE) em 31.12.2007 = -2,64%

TRPL (ROE) em 31.12.2008 = -5,23%

TRPL (ROE) em 30.09.2009 = 0,68%

5. RESUMO

No arquivo Excel a ser disponibilizado pela galera da “Diretoria Técnica” da


CENTRAL estão todos os indicadores fundamentalistas da CIA MILLENNIUM
INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL.

Destacamos os seguintes pontos

1. Nível bom de Liquidez Corrente (1,86)

2. Multiplicador Graham/Buffet (25,7) apenas um pouco acima do limite


(22,5)
3. Retomada de patamar de lucro em 2009

3. Expressiva participação acionária do Grupo Opportunity nas ações PNA. É


um fato a ser considerado nas decisões de investimento.

ESPERAMOS QUE AS INFORMAÇÕES SEJAM DE UTILIDADE NAS DECISÕES DE


INVESTIMENTO DAS CENTRALEIRAS E CENTRALEIROS.

UM ABRAÇO

luizmira

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