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André Gustavo
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Análise Combinatória - Fatorial e Binômio de Newton. Prof. André Gustavo
ANÁLISE COMBINATÓRIA.
Fatorial
Sendo n um número natural diferente de zero, chamamos de fatorial de n a expressão;
n!= 1.2.3....( n − 2)(n − 1)n .
O Fatorial é uma ferramenta muito importante na analise combinatória, por isso vamos
estudar seu conceito e aplicação, de forma que este possa auxiliá-lo mais tarde.
1, se n = 0
n!=
n(n − 1)! se n > 0
Observe que com essa definição em dupla sentença, resolvemos todos os casos:
a) 0! = 1 (por definição)
b) 1! = 1.(1 – 1)! = 1. 0! = 1.1 = 1
c) 2! = 2.(2 – 1)! = 2. 1! = 2.1 = 2
d) 3! = 3.(3 – 1)! = 3. 2! = 3.2.1 = 6
e) 4! = 4.(4 – 1)! = 4. 3! = 4.3.2.1 = 24, e assim por diante.
Exemplo:
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Coeficientes Binomiais
Sendo n e p dois números naturais quaisquer tal que n ≥ p , chamamos de coeficiente
n
binomial o número indicado por definido por;:
p
n n!
= ; n, p ∈ IN e n ≥ p
p p!(n − p)!
Fazendo uma analogia com o conhecimento a cerca das frações dizemos que o número n é
o numerador e p é o denominador; lê-se “n sobre p”.
n n
=
p n − p
Solução:
Se os coeficientes binomiais dados são complementares, então a soma dos denominadores é
igual ao denominador, logo, 2k +1 + (-k) + 5 = 8 ⇒ k + 6 = 8∴ k = 2.
O Triângulo de Pascal recebe esse nome, devido à forma em que os elementos estão
distribuídos, e esses elementos são os coeficientes binomiais que tem a seguinte
característica:
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0
0
1 1
0 1
2 2 2
0 1 2
3 3 3 3
0 1 2 3
M M M M
n − 1 n − 1 n − 1 n − 1
K
0 1 2
n − 1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
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Observe no quadro:
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
• A partir da 3ª linha, cada elemento (com exceção do primeiro e do último) é a soma
dos elementos da linha anterior, imediatamente acima dele. Essa propriedade é
conhecida como Relação de Stifel e afirma que:
n n n +1
+
p p + 1 = p + 1
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Obs: Um detalhe importante no uso da Relação de Stifel é observar o valor que representa
n, p e p + 1. Na questão do vestibular da Faculdade Baiana, n = 12, p = 7 e p + 1 = 7 +1 =
8.
BINÔMIO DE NEWTON
Exemplos:
1) Efetuar o desenvolvimento de ( x + a) 5 .
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Solução:
Observemos que:
( x + a) 5 = x 5 + 5 x 4 y + 10 x 3 y 2 + 10 x 2 y 3 + 5 xy 4 + y 5 .
6
1
2) Efetuar o desenvolvimento de x − .
2
Solução:
6 6
1 1
Inicialmente, devemos observar que x − = x + − .
2 2
6 0 1 2 3 4 5
1 6 6 1 6 5 1 6 4 1 6 3 1 6 2 1 6 1 1
x − = x − + x − + x − + x − + x − + x − +
2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2
6
6 1
+ x 0 −
6 2
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Calculando cada coeficiente binomial e as potências de − temos:
2
0
6 1
= 1 − = 1
0 2
1
6 1 1
= 6 − = −
1 2 2
2
6 6! 6.5.4! 30 1 1
= = = = 15 − =
2 2!.4! 2!.4! 2 2 4
3
6 6! 6.5.4.3! 120 1 1
= = = = 20 − = −
3 3!.3! 3!.3! 6 2 8
4
6 6! 6.5.4! 30 1 1
= = = = 15 − =
4 4!.2! 4!.2! 2 2 16
5
6 6! 6.5! 6 1 1
= = = =6 − = −
5 5!.1! 5!.1! 1 2 32
6
6 1 1
= 1 − =
6 2 64
6
1 6 5 15 4 5 3 15 2 3 1
x − = x − 3x + x − x + x − x +
2 4 2 16 16 64
n n−k k
Tk +1 = x y
k
O termo geral do binômio é muito útil quando queremos calcular um termo qualquer n
desse binômio.
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Questões comentadas
5 5 5! 5.4!
T5 = x 5−4 .3 4 = x.81 = ⋅ 81x = ⋅ 81x = 5.81x = 405 x
4 4 4!.1! 4!.1!
6
1
2) Calcular o termo independente de x no desenvolvimento de x + .
x
Solução:
6
k
1
Tk +1 = x 6− k .
k x
6
Tk +1 = x 6− k .x −k
k
6
Tk +1 = x 6− 2 k
k
6 – 2k = 0, e portanto k = 3.
Solução: Observe que se o binômio esta elevado a 6ª potência significa que o seu
desenvolvimento constará 7 termos, Lembre-se que se a quantidade de termos é ímpar,
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então o termo central é aquele que divide a esse grupo de termos em quantidades de termos
iguais.
Exemplo:
• 1 2 3, o termo central é 2.
• 1 2 3 4 5, o termo central é 3.
• 1 2 3 4 5 6 7, o termo central é 4.
Feito isso, podemos voltar ao problema inicial. Como Já havíamos dito, se o binômio está
elevado a 6ª potência, então o seu desenvolvimento constará de 7 termos. Devemos então
procurar 4º termo, que é o termo central:
k+1=4
k=3
Portanto;
6
T4 = x 6−3 .(−3) 3
3
6
T4 = x 3 .(−27)
3
6!
T4 = ⋅ (−27) x
2!.3!
T4 = 20.(−27) x = −540 x 3
50
Tk +1 = x 50− k .(−2) k
k
• O 4º termo é o T4 . Como k + 1 = 4, então k = 3.
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50 50!
T4 = x 50− 49 .(−2) 49 = ⋅ (−2) 49 = 50 x.(−2) 49
49 49!.1!
Portanto os coeficientes do 4º e do penúltimo termo são − 156800x 47 e 50 x.(−2) 49 .
3
1
5) Existe o termo independente de x no desenvolvimento de x + ?
x
Solução:
3 3− k 1 3 3− k − k 3 3− 2 k
k
8
6) Qual o termo de x 5 no desenvolvimento de ( x + 3) ?
8
Tk +1 = x 8−k .3k . Observe que o termo em x 5 ocorre apenas quando 8 – k = 5, ou seja k
k
= 3. Daí temos que Tk +1 = T3+1 = T4 e portanto o termo em x 5 é dado por:
8
T4 = x 8−3 .33 = 56.27.x 5 = 1512 x 5
3
Observações importantes;
n
I. No desenvolvimento de ( x + y ) temos: o número de termos no
desenvolvimento do binômio é igual ao expoente mais 1, desta forma teremos n + 1 termos.
II. A medida em que os expoentes de x vão decrescendo, os expoentes de y vão
crescendo.
III. Os coeficientes dos termos eqüidistantes dos extremos são iguais aos
coeficientes dos extremos , sendo que o maior deles se encontra no centro.
IV. A soma dos expoentes de x e y em cada termo é igual ao expoente do
binômio.
V. O coeficiente do primeiro termo é sempre igual a 1.
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Exemplos:
6
a) A soma dos coeficientes de ( x + y ) é:
S c = (1 + 1) 6 = 2 6 = 64
65
b) A soma dos coeficientes de (2 x − 3) é:
S c = (2.1 − 3) 65 = (−1) 65 = −1
n
De uma forma geral, no desenvolvimento de ( x + y ) , a soma dos coeficiente será
dada por 2 n
EXERCÍCIO COMENTADO
(x + 2)n =
n n 0 n n −1 1 n n − 2 2 n
x .2 + x .2 + x 2 + K = x n + nx n −1 .2 + x n − 2 .4 + K
0 1 2 2
2
n n! n(n − 1)(n − 2)! n(n − 1) n − n
Temos que = = = = , que substituindo na
2 2!(n − 2)! 2!(n − 2)! 2 2
expressão temos:
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n 2 − n n −2
x n + 2nx n −1 + 4 x + K Ocorre que:
2
n2 − n
4 = 60 ⇒ 2n 2 − 2n = 60 ⇒ 2n 2 − 2n − 60 = 0 dividindo todos os termos da
2
equação por 2 temos n 2 − n − 30 = 0 e portanto o valor de n pertence ao conjunto solução
{-5, 6}.
Alternativa B.
1. REPRESENTAÇÃO
NA FORMA TABULAR
Nessa forma, vamos representar o conjunto por uma letra latina maiúscula, colocando-se
seus elementos entre chaves e separados por ponto e vírgula.
A = { a, e, i, o, u } B = { 2; 4; 6; 8}
Nessa forma, vamos representar o conjunto por uma propriedade que determine seus
elementos.
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• 1 ∈ A ( lê – se: “ 1 pertence a A” )
• 15 ∉ B ( lê – se: “ 15 não pertence a B” )
2. CONJUNTOS ESPECIAIS
Existem alguns conjuntos que aparecem com freqüência em nosso estudo. Veja alguns
deles:
CONJUNTO UNIVERSO
O conjunto que possui todos os elementos com os quais se deseja trabalhar é chamado de
conjunto universo e usualmente é representado por U.
CONJUNTO UNITÁRIO
Como o próprio nome já diz, o conjunto unitário é aquele que possui um único elemento.
CONJUNTO VAZIO
O conjunto que não possui elemento algum é chamado de conjunto vazio e é representado
pela letra grega φ ou por chaves sem elementos entre elas.
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A ⊂ B ⇔ (∀x, x ∈ A ⇒ x ∈ B )
Propriedades
1. A ⊂ A; ∀ A
2. φ ⊂ A; ∀ A 11
Exemplos:
Se A = { 2; 3; 4 } e B = { 1; 2; 3; 4; 5; 6}, então A ⊂ B ..
4. IGUALDADE
A⊂ B eB ⊂ A ⇔ A = B.
UNIÃO (∪)
A B={x/x A ou x B}
Representação em diagrama:
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Propriedades:
• A∪ B = B ∪ A
• A∪ A = A
• A ∪φ = A
INTERSECÇÃO (∩)
Dados dois conjuntos A e B chama-se intersecção de A com B o conjunto formado por todos
os elementos comuns a A e a B.
A B = { x: x Aex B}
Representação em diagrama:
Exemplo:
Propriedades:
• A∩ B = B ∩ A
• A∩ A = A
• A ∩φ = φ
• A ⊂ B ⇔ A∩ B = A
DIFERENÇA
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A - B = {x / x Aex B}
Representação em diagrama:
Exemplo:
Propriedade:
• A− B ≠ B− A
• A− A =φ
• A −φ = A
• φ − A=φ
COMPLEMENTAR (C BA )
Dados dois conjuntos, A e B, tal que A ⊂ B , chama-se complementar de A em relação a B a
diferença B – A .
CBA = B − A
Representação em diagrama:
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Propriedades:
• C AA = φ
• CBφ = A
Obs. CU = U − A = A' = A
A
LEIS DE MORGAN
(A B)c = Ac Bc
(A B)c = Ac Bc
n( A ∪ B) = n( A) + n( B) − n( A ∩ B)
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n( A ∪ B) = n( A) + n( B)
CONJUNTOS NUMÉRICOS
- Quando for representar o Conjunto dos Naturais não – nulos (excluindo o zero) devemos
colocar * ao lado do N.
Representado assim:
Qualquer que seja o elemento de N, ele sempre tem um sucessor. Também falamos em
antecessor de um número.
• 6 é o sucessor de 5.
• 7 é o sucessor de 6.
• 19 é antecessor de 20.
• 47 é o antecessor de 48.
Como todo número natural tem um sucessor, dizemos que o conjunto N é infinito.
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N = { 0,1,2,3,4,5,6, ... }
Z={
... , -3,-2,-1,0,1,2,3,4, ... }
N Z
►Os números inteiros são encontrados com freqüência em nosso cotidiano, por exemplo:
♦ Exemplo:
Um termômetro em certa cidade que marcou 10°C acima de zero durante o dia, à noite e na
manhã seguinte o termômetro passou a marcar 3°C abaixo de zero. Qual a relação dessas
temperaturas com os números inteiros?
Quando falamos acima de zero, estamos nos referindo aos números positivos e quando
falamos dos números abaixo de zero estamos referindo aos números negativos.
♦ Exemplo 2:
Vamos imaginar agora que uma pessoa tem R$500,00 depositados num banco e faça
sucessivas retiradas:
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A última retirada fez com que a pessoa ficasse devendo dinheiro ao banco. Assim:
Dever R$100,00 significa ter R$100,00 menos que zero. Essa dívida pode ser representada
por – R$100,00.
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Z +* = {1, 2, 3, 4,...}
Os números decimais são aqueles números que podem ser escritos na forma de fração.
a
Esses números tem a forma com a , b Z e b ≠ 0.
b
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a
Esses números têm a forma com a , b Z e b ≠ 0.
b
♦ Número decimal com infinitas ordens decimais ou de extensão infinita periódica. São
dízimas periódicas simples ou compostas:
a
As dízimas periódicas de expansão infinita, que podem ser escritas na forma : com a, b
b
Z e b ≠ 0.
a
Q={x= , com a e b ∈ Z*}
b
►Outros subconjuntos de Q:
► Representação Geométrica
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Exemplo
R=QUI
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Sabemos que N Z Q R
Além desses subconjuntos, o conjunto dos reais tem mais alguns importantes subconjuntos:
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