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Texto I
O amor antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
No do cultivo alheio ou de
presena.
Nada exige e nem pede. Nada
espera,
Mas do destino vo nega a
sentena.
O amor antigo tem razes fundas,
Feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
E por estas suplanta a natureza.
Texto II
Feliz
Para quem bem viveu o amor
Duas vidas que abrem
No acabam com a luz
So pequenas estrelas
Que correm no cu
Trajetrias opostas
Sem jamais deixar de se olhar
(Gonzaguinha)
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2) Levando em considerao de que o sujeito dos respectivos predicados o amor
antigo, classifique os verbos destacados:
a (...) Nada exige e nem pede.
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b (...) tem razes fundas.
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c
(...)Nunca fenece...
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d (...) E resplandece no seu canto obscuro.
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Texto III
VIVER como verbo de ligao?
Caro Professor Moreno: na orao "Mrio VIVE cansado", o verbo viver como
ensinado nas escolas intransitivo. Porm, um aluno perguntou sobre a
eventual possibilidade do mesmo ser verbo de ligao, como o caso de andar
na orao "Mrio ANDA cansado". Estaria correta a posio dele? Agradecida.
Teresinha M. So Jos dos Campos
Minha cara Teresinha, acho que o teu aluno tem toda a razo. O verbo VIVER, no
exemplo que deste, no o VIVER intransitivo; aqui ele classificado como uma
espcie de verbo de ligao um tanto especial, porque no to somente
relacional, mas "traduz uma noo alm do estado (predicado verbo-nominal). Ex.:
"Eles viviam escondidos no mato". H aqui noo de vida + estado oculto do
sujeito", diz Celso Pedro Luft, em sua Moderna Gramtica Brasileira. O mesmo
Luft, no seu utilssimo Dicionrio Prtico de Regncia Verbal, vai mais longe:
j classifica VIVER, nesta acepo, como verbo de ligao, com o significado de
estar sempre (aspecto durativo, continuativo ou permansivo): "Ele vive gripado";
"Vive com dores de cabea."
3) Usando como apoio o texto III, como se classificaria, quanto predicao, a
forma verbal presente em E a cada dia surge mais amante?
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Texto IV
BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
No o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida breve, e o amor mais breve
ainda...
(Mrio Quintana)
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Texto V