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Este documento discute a harmonia entre a formação individual e social na educação. Defende que um modelo educacional deve refletir o conhecimento sobre a essência humana e levar o indivíduo a agir virtuosamente na sociedade. Também discute que a educação deve contemplar todas as dimensões humanas para formar o homem de maneira integral e a sociedade exerce influência no indivíduo ao mesmo tempo em que cada um interpreta a herança cultural de forma pessoal.
Este documento discute a harmonia entre a formação individual e social na educação. Defende que um modelo educacional deve refletir o conhecimento sobre a essência humana e levar o indivíduo a agir virtuosamente na sociedade. Também discute que a educação deve contemplar todas as dimensões humanas para formar o homem de maneira integral e a sociedade exerce influência no indivíduo ao mesmo tempo em que cada um interpreta a herança cultural de forma pessoal.
Este documento discute a harmonia entre a formação individual e social na educação. Defende que um modelo educacional deve refletir o conhecimento sobre a essência humana e levar o indivíduo a agir virtuosamente na sociedade. Também discute que a educação deve contemplar todas as dimensões humanas para formar o homem de maneira integral e a sociedade exerce influência no indivíduo ao mesmo tempo em que cada um interpreta a herança cultural de forma pessoal.
Trabalho de Concluso de Disciplina, apresentado ao professor Rmulo Jos
Oliveira, exigido como avaliao parcial da disciplina de Elementos Histricos e Filosficos da Educao, do curso de Licenciatura em Educao Artstica Artes Visuais, do Centro Universitrio Claretiano.
CAMPINAS
2008
INTRODUO
Um modelo que realize adequadamente a harmonia entre formao individual e
formao social no deve se fundamentar em ideais irrealizveis. Ainda que um modelo por si prprio seja um ideal, uma idia humana projetada sobre um objeto, no caso especfico da educao deve refletir um conhecimento fundamentado sobre a essncia humana dentro do perodo histrico que o compreende. Um modelo de educao se dirige a um modelo de homem. No interior de um modelo de educao que contemple a formao total do homem, encontram-se reflexes sobre todas as dimenses humanas e as estratgias para atingir os objetivos educativos; definidos com o propsito exclusivo de harmonizar o homem real s reais respostas das reflexes. A Formao humana integral do indivduo, tendo despertado suas potencialidades exclusivamente humanas, deve lev-lo a agir virtuosamente como membro social consciente dessa condio. nessa perspectiva que deve ser compreendida a educao: como veculo de transformao do indivduo e, por consequncia, da sociedade em que ele participa. Segundo Maria Lcia Arruda Aranha em Filosofia da Educao, 1996, p 51, a partir da conscincia de sua prpria experincia e experincia da humanidade que o homem tem condies de se formar como um ser moral e poltico. Mas as categorias moral e poltica do indivduo, s se apresentam na dimenso social. Entre indivduo e sociedade h uma inter-relao auto produtiva. Aranha, sociedade e indivduo, in filosofia da educao p. 17 diz: O autoproduzir-se humano se completa em dois movimentos contraditrios e inseparveis: por um lado a sociedade exerce sobre o indivduo um efeito plasmador, a partir do qual construda uma determinada viso de mundo; por outro, cada um elabora e interpreta a herana recebida na sua perspectiva pessoal. Portanto, no h uma existncia sem a outra. Uma Educao como instituio de um Estado que seja a realizao da vontade de uma populao esclarecida moral e politicamente, veculo de manuteno da paz humana nessa sociedade e, deveria ser o objetivo de todo grupo humano, como reunio de seres capazes de refletirem sobre sua prpria situao social, poltica e cultural. Toda sociedade que tenha alcanado o estgio cultural em que uma educao estruturada seja necessria, deveria ter e exercer autonomia sobre essa educao e o destino da sua prtica.
TEMA
Formao Individual e Formao Social - Harmonia e Diferenas
METODOLOGIA
Trabalho elaborado com base na disciplina estudada e tendo como fonte de
pesquisas adicionais, autores como Maria Lcia Arruda Aranha, que escreveu sobre a filosofia da educao, Dermerval Saviani, que fala do senso comum conscincia filosfica da educao e Pedro Goergen, que autor de inmeros artigos sobre formao de professores..
OBJETIVOS
Um projeto que realize esse ideal de educao tem como ferramenta um
currculo que contemple a totalidade da experincia humana traduzida em conhecimentos. Assim, cincias naturais e humanas, filosofia, arte e religio so partes de um todo necessrio relao integral do homem com o universo fsico e existencial humano. Ao educando deve ser oferecida a totalidade desse conhecimento e o conhecimento que o torne crtico das relaes entre esses saberes e seus resultados sobre a vida humana. O currculo deve ser a representao do resultado de homem esperado pelo fato educativo. Mas a Educao, enquanto aparelho de um estado que permanea sob a ideologia da elite dominante, s poder ser reprodutora do sistema estabelecido e ter um arranjo curricular que no interfira no curso que potencialize e atualize o estado de alienao das massas sob essa ideologia. O termo doutrinao que se refere imposio de valores verticalmente, de cima para baixo substitui com propriedade o de educao, que se refere dimenso da ao social pelo e para o social.
RESULTADOS
humanidade, como unidade de espcie que , compete procurar refletir sobre
a situao em que se encontra e formular um conhecimento sobre essa unidade humana, existente na diversidade de suas nuanas culturais. A partir dessa concepo que seja a mais abrangente possvel, se estabelea um projeto humano, cabvel nas potencialidades humanas que estejam amordaadas pelas foras patolgicas, tambm humanas e, se libertar do que existe de imoral em sua condio humana. Ao homem cabe a luta para humanizar o prprio homem e, isso educao no mais completo sentido. Encontrar a melhor forma de adaptar o indivduo ao social.
CONCLUSO
Esperamos no estarmos muito longe disso, pois h uma contradio entre a
realidade social, os interesses que ali dominam (por exemplo, os econmicos) e os interesses das pessoas. A sociedade, porm, uma baguna de interesses contraditrios onde os mais fortes se impem. Os indivduos so usados, explorados ou excludos, em funo desses interesses. A formao deve preparar o indivduo para a sociedade e a realidade, mas esta realidade est configurada de tal modo que permite a realizao dos anseios de apenas alguns. A educao trata com conhecimento e com a postura do professor, profissional responsvel (no nico) pelo processo educacional. E por meio das discusses de modelos educacionais, pela anlise, reflexo e crtica, a educao poder avanar em termos de pertinncia e qualidade. Ainda mais se tomarmos a educao como atividade social ligada ao conhecimento e formao do indivduo, E aqui reside o problema: a educao parece estar em descompasso diante dos processos de reviso dos modelos estabelecidos que dicotomizam sujeito e objeto. Ela tem transitado de teoria para teoria, de prtica para prtica, quase sempre de maneira dogmtica. O paradigma de ruptura entre sujeito e objeto permanece. Basta ver a existncia, ainda, entre aqueles que "pensam" e os que "fazem", entre os que pesquisam e os que ensinam. Ainda estamos relativamente distantes das propostas que integram o ensino e extenso, ensino e pesquisa, graduao e ps-graduao, formao inicial e formao continuada. Parece-nos que o equvoco do senso comum, ao dizer que a "teoria na prtica outra" - reforando o dualismo entre o racional e o real, permeia a educao, infelizmente.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lcia Arruda. Filosofia da educao. 2 edio revista e
ampliada. So Paulo, Moderna. 1996.
GOERGEN, Pedro. Formao de Professores - A Experincia Internacional sob
o olhar Brasileiro. 2002. Adaptao para a revista: Impresso Pedaggica. Editora Expoente. Ano IX. Maio - Junho 2000. Pg.10.
SAVIANI, Dermeval. Educao, do senso comum conscincia filosfica. 14