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União Europeia

A Europa une forças para combater a pobreza e a exclusão social

A União Europeia, inspirada pelo princípio fundador da solidariedade, uniu forças com
os Estados-Membros para fazer de 2010 o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à
Exclusão Social. Os principais objectivos desta iniciativa são o alertar de consciências
para estes problemas e renovar o compromisso político da UE e dos seus Estados-
Membros no combate à pobreza e à exclusão social.

Quase 80 milhões de europeus vivem no limiar da pobreza, o que significa que vivem num
clima de insegurança e sem aquilo que a maioria das pessoas tem como garantido. Viver na
pobreza pode conduzir a outras situações problemáticas, desde não ter dinheiro para comprar
comida ou roupas a viver em condições de habitação precárias ou até mesmo ao
desalojamento. Viver na pobreza implica ainda ter um estilo de vida limitado que pode levar à
exclusão social. O Ano Europeu 2010 quer dar voz às preocupações das pessoas que têm de
viver com a pobreza e a exclusão social e motivar os europeus a participarem e a ajudarem a
resolver esta questão.

Esta iniciativa tem também como objectivo alterar o estereótipo e a percepção generalizada
da pobreza. Abraçando dois dos princípios fundamentais da UE, solidariedade e parceria, 2010
representa uma chamada de alerta para unir esforços e combater as causas da pobreza para
que todos os cidadãos possam ter um papel activo na nossa sociedade.

Organizações da sociedade civil e parceiros sociais irão juntar-se à Comissão Europeia e aos
países participantes para realizarem uma série de actividades ao longo de 2010.

Em Janeiro e Dezembro irão ter lugar duas conferências a nível europeu. Eventos artísticos irão
permitir criar uma ponte entre as pessoas que vivem com a pobreza e a exclusão social e o
mundo criativo. Irão ainda realizar-se formações para que os meios de comunicação social e
todos os decisores nesta área possam receber novas informações sobre o tema.

Vão também ser organizados eventos a nível local e nacional em todos os Estados-Membros
da UE e na Noruega e Islândia. As actividades irão incluir campanhas de sensibilização,
workshops e seminários de informação em escolas. Serão produzidos e distribuídos filmes,
revistas e outro material de informação para ajudar as pessoas a compreender de que forma a
pobreza e a exclusão social afectam as suas comunidades e para que aqueles que são
afectados directamente possam conhecer melhor os seus direitos.
Figuras públicas e pessoas que já tenham vivido na pobreza serão os embaixadores desta
iniciativa. O objectivo passa por aumentar a visibilidade e a credibilidade das actividades
relacionadas com este Ano Europeu e levar novos públicos a participar no evento.

Nove em cada dez europeus querem acção urgente contra a pobreza

Com base num inquérito do Eurobarómetro, 73% dos europeus consideram que a pobreza é
um problema que se está a propagar nos respectivos países e 89% reclamam dos governos
uma acção urgente para o combater. São estas as principais conclusões do estudo sobre as
atitudes face à pobreza e à exclusão social, apresentado pela Comissão Europeia no âmbito da
preparação do Ano Europeu contra a Pobreza, em 2010.

“Estes resultados mostram até que ponto os europeus estão conscientes dos problemas da
pobreza e da exclusão social na sociedade de hoje e querem que se faça mais para os
resolver”, afirmou o Comissário responsável pelos Assuntos Sociais, Vladimir Špidla. “Ainda
que a maioria das pessoas considere que os governos nacionais são os principais responsáveis,
três quartos esperam que a UE desempenhe um papel importante neste contexto. O Ano
Europeu que assinalamos em 2010 será a oportunidade perfeita de colocar o combate à
pobreza no cerne das preocupações em toda a UE.”

Perante o cenário desolador de quase 80 milhões de pessoas - ou seja, 16% da população da


UE - a viverem abaixo do limiar de pobreza e a enfrentarem graves obstáculos no acesso ao
emprego, à educação, a estruturas sociais e a serviços financeiros, o inquérito hoje
apresentado ilustra as várias facetas da pobreza e da exclusão social.

O desemprego elevado (52%) e os baixos salários (49%) são as explicações «sociais» que mais
são apontadas para a pobreza, juntamente com a insuficiência das prestações sociais e das
pensões (29%) e o custo excessivo de uma habitação condigna (26%). Por outro lado, a falta de
educação, formação ou competências (37%), assim como a pobreza «herdada» (25%) e a
toxicodependência (23%) são apontadas como razões «pessoais» que explicam a pobreza.

Mais de metade dos europeus (56%) acredita que os desempregados correm um maior risco
de pobreza, ao passo que 41% consideram ser os idosos a categoria mais vulnerável e 31%
referem as pessoas com baixos níveis de educação, formação ou competências.

Quase nove em cada dez europeus (87%) crêem que a pobreza é um obstáculo ao acesso a
uma habitação condigna, oito em cada dez acham que limita o acesso ao ensino superior ou a
educação de adultos e 74% consideram que reduz as possibilidades de encontrar um emprego.
A maioria dos europeus (60%) acredita que afecta também o acesso a um ensino básico de
qualidade e 54% pensam que a capacidade de manter uma rede de amigos e conhecidos é
limitada pela pobreza.
Em média, 89% dos europeus afirmam que é necessário e urgente os governos agirem para
combater a pobreza. Em toda a Europa, 53% dos cidadãos imputam aos governos nacionais a
principal responsabilidade neste combate. Mesmo que os europeus não considerem a União
Europeia a principal responsável pela luta contra a pobreza, o seu papel é, porém, destacado
por muitos (28% acham que é «muito importante» e 46% «de alguma forma importante»).

O inquérito Eurobarómetro foi realizado entre 28 de Agosto e 17 de Setembro de 2009. No


conjunto, foram entrevistados presencialmente quase 27.000 cidadãos em todos os Estados-
Membros da UE, os quais haviam sido seleccionados de forma aleatória.

Antecedentes

Há dez anos, os líderes da UE comprometeram-se a tomar medidas com impacto decisivo na


erradicação da pobreza até 2010. No entanto, actualmente é significativo o número de
europeus que ainda vivem na pobreza e têm acesso limitado a serviços básicos, como os
cuidados de saúde. A pobreza e a exclusão não afectam só o bem-estar dos indivíduos e a sua
capacidade de participar na sociedade; constituem também um impedimento ao
desenvolvimento económico. Tendo em conta estes factos, a UE destaca a importância de
assumir uma responsabilidade colectiva no combate à pobreza, envolvendo os decisores
políticos e os agentes dos sectores público e privado. O Ano Europeu de Combate à Pobreza e
à Exclusão Social em 2010 procurará dar voz aos que as sofrem no dia-a-dia.

A.M. Santos Nabo

Fonte: Comissão Europeia

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