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SUJEITO
crise
transforma-se
em
ameaa
esfera
do
mundo
vital
(SIEBENEICHLER, 1990).
Diante da nova realidade do capitalismo tardio, torna-se necessrio, para
Habermas, reconstruir o materialismo histrico, isto , retornar ao ponto de partida, s
categorias analticas de Marx, revisando-as, mas acreditando, entretanto, que "seu
potencial de estmulo no chegou ainda a se esgotar" (HABERMAS, 1990, p.11).
As categorias reconstrudas tentam articular as estruturas normativas do
desenvolvimento do "eu" e a lgica de desenvolvimento das sociedades, buscando
homologias entre modelos de conformao histrica das identidades coletivas.
Para Habermas (1990), o processo evolutivo da sociedade no se apoia, como
indicava Marx, na contradio dialtica entre foras produtivas e relaes de produo e
na luta de classes, mas as foras produtivas desenvolvem-se e as formas de integrao
social (relaes de produo) amadurecem de acordo com a capacidade dos sujeitos da
2 Neste estgio o indivduo se orienta no sentido de princpios ticos universais. "O que justo
definido pela deciso tomada pela conscincia, de acordo com princpios ticos autonomamente
escolhidos, os quais apelam a compreensividade lgica, universalidade e consistncia [...] Em
substncia, so princpios universais de justia, e de respeito pela dignidade dos seres humanos como
pessoas individuais" (Habermas, 1990, p. 61).
Na
viso de tais tendncias, a educao tambm fez parte dos projetos iluministas
frustrados.
6 Cf. ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideolgicos de estado: nota sobre os aparelhos ideolgicos de estado.
Rio de Janeiro: Graal, 1985.
7 Tem-se clareza de que o estado de bem estar social no vigorou em qualquer governo
brasileiro, confirmado sistematicamente por ndices de desigualdades de classes, educao,
culturais, polticos e econmicos.