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devem fazer a coisa certa pelo elogio ou por alguma outra recompensa. Elas agem
como se diz Wittgenstein, de uma certa maneira porque lhes convm de acordo com
os seus prprios valores. Tais aes fazem com que se sintam em harmonia com o
mundo, consigo mesma e com os outros. Quando algum se engaja nesses tipos de
aes, dia aps dia, comea a ver a vida como autojustificada, a nica vida correta
para aquela pessoa.
Algum pode enfatizar suficientemente a importncia da investigao, da autocrtica e
dos modelos adultos moralmente sensveis durante os anos de formao da criana.
Assim conto o artista iniciante precisa cuidadosamente estudar os mestres do
passado, as crianas precisam estar num ambiente de adultos que demonstrem sua
moralidade em seus comportamentos. Santo Agostinho foi quem nos lembrou que:
"Voc aprenderia melhor nos observando e nos ouvindo quando realmente estamos
envolvidos no trabalho do que lendo o que ns escrevemos". Tradicionalmente a
moralidade tem sido vista como um modo de reprimir paixes malignas. Contudo, o
modo com que as paixes so canalizadas que, em ltima anlise, distingue o ato
moral e o ato imoral. Seria prefervel que as crianas vissem atos morais surgindo
naturalmente de um ambiente de reflexo em que o mtodo de investigao se
manifesta nas aes de todos os membros do grupo.
As crianas podem ser ajudadas a se tornarem sensveis necessidade ou fora em
suas vidas. Assim como um bom artista demonstra a necessidade dessas coisas que
tm que ser aceitas e toleradas, at mesmo garantidas, assim tambm o estudo da
filosofia pode ajudar as crianas a se tornarem conscientes da necessidade em suas
prprias vidas e de como lidar com isso se quiserem se tornar independentes para
sempre.
Ann Margaret Sharp em "Educao: Uma jornada filosfica"