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alimentadas
por
ilusrias
ru,
ou,
a concluso a que chegamos em nosso cap. XXIV, vol. II, Novo Curso de
Direito Civil Obrigaes, pg. 333, em que feita a anlise minuciosa
da matria.
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Art. 206, 2 do CC-02.
Poderia, por seu turno, ordenar a medida para compeli-lo a adimplir as quatro ou
cinco ltimas em atraso, sem que houvesse afronta ao texto constitucional, j que a
Magna Carta no limitou a ordem de priso s trs ltimas parcelas.
O nmero das parcelas, portanto, dever ser aferida pelo juiz, em cada caso
concreto, com a necessria intervenincia do Ministrio Pblico, e segundo os elementos
probatrios trazidos pelas partes e por seus procuradores, durante a demanda.
O que no se afigura razovel o apego ao teto das trs ltimas prestaes,
porque completamente destitudo de fundamento jurdico.
E no atual estgio do moderno Direito de Famlia, em que vivemos mudana de
paradigmas legais e standards jurdicos, comodamente assentados em nossa
mentalidade judiciria ao longo dos anos, nada melhor do que evitarmos qualquer tipo de
vcio de postura jurisprudencial, a fim de que nos afinemos com os novos tempos.
Conseqncia disso, conclui ROLF MADALENO, a necessria conscincia
daqueles que se preocupam com a cincia jurdica familiar, laborando-a com uma
acentuada dose de humanidade, distanciando at onde for indicado, conveniente e
seguro,
das
frmulas
genricas
previamente
codificadas
ou
esparsamente
normatizadas 5.
Alinho-me, pois, junto a estes, que defendem um novo Direito de Famlia,
desprovido das ms posturas e dos vcios do passado.