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815 - BIOGRAFIAS
1.
I. INTRODUO
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modos de trabalhar com ela. Do modo como eu opero a ponderao, ela se desenvolve em
trs etapas:
a) na primeira, verificam-se as normas que postulam incidncia ao caso;
b) na segunda, selecionam-se os fatos relevantes;
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justamente a liberdade de expresso, que nas democracias deve ser tratada como uma
liberdade preferencial.
Pela lgica do Cdigo Civil, teriam sido legtimas e acertadas as
decises que, ao menos em momento inicial, proibiram a divulgao das biografias de
Garrincha, Guimares Rosa e Vincius de Moraes.
IV. POR QUE A LIBERDADE DE EXPRESSO DEVE SER TRATADA COMO UMA LIBERDADE
PREFERENCIAL
1.
Afirmar que a liberdade de expresso deve ser tratada como uma liberdade
Brasil uma histria acidentada. A censura vem de longe: ao divulgar a Carta de Pero
Vaz de Caminha, certido de nascimento do pas, o Padre Manuel Aires do Casal cortou
vrios trechos que considerou indecorosos. (Fonte: Eduardo Bueno, Brasil: uma
histria, 2003, p. 33).
Para citar apenas os exemplos da ltima ditadura:
a) na imprensa escrita: a) os jornais eram submetidos a censura
prvia e, diante dos cortes dos censores, viam-se na contingncia de deixar espaos em
branco ou de publicar poesias e receitas de bolo; b) apreendiam-se jornais e revistas por
motivos polticos (Opinio, Pasquim) ou de moralidade (Ele&Ela); c) boicotava-se a
publicidade dos jornais independentes, para asfixi-los economicamente (situao que
rotineiramente se repete na Amrica Latina);
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(i)
(ii)
(iii)
(iv)
(v)
(vi)
IX. CONCLUSO
1.