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CRIMINAIS
1. INTRODUÇÃO
A Lei dos Juizados Especiais, como veio a ser denominada, nada mais é,
na verdade, do que a fusão de dois projetos de lei, dentre os vários que foram
apresentados com o fito de regulamentar essa previsão constitucional. O projeto
Jobim, apresentado pelo então Deputado Federal Nelson Jobim tratava tanto de
matéria cível como criminal, mas que foi aproveitado somente no que toca a sua
parte cível. O Temer, apresentado pelo também Deputado Federal Michel Temer,
tratava somente de matéria criminal, sendo adotado nesse particular. Assim, foi
apresentado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, o
substitutivo que culminou na Lei nº 9.099, sancionada pelo Presidente da
República em 26.09.1995 e publicada no Diário Oficial da União no dia
imediatamente posterior.
Tanto na parte cível como na parte criminal, a LJE previu apenas dois
recursos - se os embargos declaratórios puderem ser admitidos como tal -
visando com isso obter a maior celeridade possível no julgamento de suas
causas, a fim de que a prestação jurisdicional fosse dada de maneira mais veloz
e com uma maior efetividade possível.
Na parte criminal, especificamente, o único recurso previsto, além dos
embargos declaratórios, foi o da apelação. Não obstante a previsão desse único
recurso, alguns autores defendem a tese da possibilidade de vários outros não
previstos na lei. É o que veremos a seguir.
1. DA APELAÇÃO
O julgamento desse recurso, segundo o mesmo art. 82, poderá ser feito
por turmas compostas de três juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição,
as chamadas turmas recursais. Poderá porque é uma faculdade dos Estados a
criação e instalação dessas turmas. Nesse caso, enquanto e se não criadas as
citadas turmas, o julgamento da apelação será feita pelos tribunais de justiça.
Sobre isso leciona MAURÍCIO ANTONIO RIBEIRO LOPES¹:
5. DO RECURSO ESPECIAL
6. DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Eles podem ser opostos por escrito ou oralmente, sendo que, nesse
último caso, eles deverão ser reduzidos a termo, com dedução dos pontos em
que a decisão é dúbia, obscura, contraditória ou omissa.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2
Juizados Especiais Criminais, pág. 162
8 Site www.oab-mg.com.br