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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição novembro/2009

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos e William Buchacra

Revisão:

Adriana Santos e Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Junio Amaro
Introdução

Tempo é uma questão de preferência, creio que


esta é a melhor definição para este termo. E sobre
essa questão de tempo, temos duas situações, diga-
mos que uma seja a escassez do tempo e a outra a
preferência. Quando uma pessoa diz não ter tempo
para realizar algo, ela pode estar ocupada ou não.
Creio que você já deve ter visto uma situação se-
melhante; alguém que estava muito ocupado, mas
parou tudo o que estava fazendo por algo que lhe
chamou mais atenção. Opção de preferência. Por-
tanto, quando você diz: “eu não tenho tempo”, você
está dizendo: “eu não prefiro isso”.

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Com isso, então, chegamos à conclusão que
tempo é prioridade. É claro que existem aqueles
momentos em que você não pode abrir mão de
uma determinada situação, mas todos nós temos
vinte e quatro horas. E, se tem uma coisa que Deus
deu a todos igualmente, foi o tempo.
Você, querido leitor, que está lendo este livro,
optou por lê-lo. Abriu mão de outras atividades, dei-
xando de ir ao cinema, ou de assistir um programa
na televisão. Sendo assim, chegamos à conclusão
de que tudo o que estamos fazendo é uma questão
de preferência, ou se preferir, de prioridade.

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Nossa fé é
uma escolha

A nossa fé não é religiosa, logo não somos ape-


nas religiosos. Somos cristãos, amamos o Senhor, o
queremos, e o preferimos mais que tudo.
Nossa fé é uma escolha. Uma escolha que traz
resultados e que comunica vida, porque vida é avi-
vamento, e avivamento nada mais é do que a vida
normal do cristão. Avivamento é saúde. E saúde é au-
sência de doenças. Podemos dizer que avivamento
é a manifestação da presença de Deus diretamente
no meio dos homens, não é uma experiência dra-

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mática na vida de uma pessoa. Não é um mover de
apenas um dia, ou uma vida de altos e baixos, mas
uma vida plena. E essa plenitude de vida só aconte-
ce quando há um verdadeiro relacionamento com o
Pai. É preciso depender totalmente dele.
Jesus disse: “O ladrão vem somente para roubar,
matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a te-
nham em abundância.” (João 10.10.) A palavra vida,
neste texto de João, vem da palavra grega “zoe”.
Existem vários significados para a palavra “vida”,
mas a usada neste versículo é “zoe” e significa “a
vida de Deus”.
“Eu vim para que tenham vida”, disse Jesus. E esta
vida é a vida de Deus, ou seja, a vida dele na sua
vida, se manifestando em você. Nós somos segui-
dores de Cristo e Ele nos deixou as suas pegadas
para que pisássemos nelas, e por onde Ele andou,
nós podemos andar. E por onde Ele for nós iremos
também. É Ele quem nos capacita. “Disse-lhes, pois,
Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o
Pai me enviou, eu também vos envio.” (João 20.21.)
Os verdadeiros cristãos terão a mesma autoridade
que o Senhor Jesus. Eles falarão como Ele. Os ver-
dadeiros cristãos farão as mesmas obras que Ele fez

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e obras maiores ainda, porque esta é a vontade do
Senhor. “Em verdade, em verdade vos digo que aquele
que crê em mim fará também as obras que eu faço e
outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.”
(João 14.12.)
Durante a jornada muitas pessoas acabam fi-
cando à beira do caminho. Algumas viram as costas
e voltam atrás, outras trocam de igreja, porque não
querem assumir o compromisso de caminhar com
Jesus, querem apenas uma religião. Deus quer re-
almente salvar o seu povo. Nós estamos vivendo o
período do fim, porém não sabemos o dia e a hora
em que tudo se findará. Por isso, é preciso assumir a
fé, viver uma vida de santidade, vida que glorifique
o nome de Deus. Esse é um tempo de purificação.
Um tempo de pureza. Estamos vivendo um tempo
de certificação, quando o poder do Senhor, a pró-
pria vida dele se manifesta pelo poder da Palavra
que purifica as pessoas. E o imundo, o pecador, vai
se afundando cada vez mais no pecado e na misé-
ria. Mas se você quiser mesmo o avivamento para
sua vida, preferi-lo com todas as suas forças, então,
Deus fará a obra dele em você. Deus quer tirar to-
das as máscaras. Deus quer restaurar. Ele não quer

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colocar um curativo apenas, Ele quer que a imagem
do seu Filho, a própria imagem de Jesus com toda
a sua glória e plenitude, esteja estampada em cada
cristão. Talvez você não consiga vê-la em si mesmo,
mas com certeza, os outros verão. Eles irão perceber
que uma paz gloriosa emana de sua vida. As pes-
soas verão o brilho de Jesus em você, assim como
acontecera com o rosto de Moisés. “Quando desceu
Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábu-
as do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não
sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, de-
pois de haver Deus falado com ele.” [...] “Tendo Moisés
acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto.”
(Êxodo 34. 29; 33.)
E o propósito de Deus não é nada menos do que
isso: a própria vida de Jesus na nossa vida. Diz a Pa-
lavra de Deus que somos transformados de glória
em glória: à imagem de Jesus. “E todos nós, com o
rosto desvendado, contemplando, como por espelho,
a glória do Senhor, somos transformados, de glória
em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor,
o Espírito.” (2 Coríntios 3.18.)
Meu querido leitor, deixe Deus transformá-lo.
Algumas vezes, a Palavra de Deus parece que vai

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espremer determinados tumores, ou determinados
pecados, e que isso vai doer muito, mas isso não será
nem por força e nem por violência, mas pelo poder
da Palavra, pelo poder do Espírito. E só o Espírito de
Deus pode auscultar (examinar com atenção) o nos-
so interior. Só Ele pode trazer à tona, a verdade.
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são:
prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,
inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissen-
sões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos de-
claro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão
o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gálatas
5.19-21.)
Podemos nos comparar a um espelho, ou a uma
radiografia. Quando tiramos uma radiografia, ela
mostra os nossos ossos, se há uma fratura ou se há
algo de errado no nosso organismo. E esse “mos-
trar” funciona apenas como detector de uma mal,
mas não traz a cura. A Palavra de Deus também nos
mostra onde está a enfermidade, mas a diferença
é que ela mostra o remédio, a cura para o mal que
está no sangue de Jesus.

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Nada pode se
comparar à
transformação
de uma vida

Quando alguma pessoa se prostra no altar de


Deus e aceita Jesus Cristo como seu único e sufi-
ciente Salvador, nesse momento, debaixo do poder
de Deus, a vida dela é restaurada. Mas é preciso pos-
tura, atitude de arrependimento e abandono das
práticas erradas, é preciso entender que uma nova
vida lhe foi dada, que não se pode permanecer da

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mesma maneira. É preciso escolher viver para Deus
e de acordo com a Palavra dele.
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatu-
ra; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram
novas.” (2 Coríntios 5.17.)
Estamos falando de nova vida, ou seja, da vida
transformada, aquela que é contraditória ao pecado,
e para dar continuidade a esse assunto, vejamos Gála-
tas 5.19: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são:
prostituição, impureza, lascívia.” Paulo mencionou pe-
cados de ordem sexual e, naquela época em que ele
os escreveu, a sensualidade era de um domínio pleno.
E, ali, na região da Galácia, existiam templos dedica-
dos ao culto e adoração ao sexo e à sensualidade. As
sacerdotisas nada mais eram do que prostitutas. E, em
cada templo havia milhares de sacerdotisas. As crian-
ças nasciam no meio daquele contexto erotizado. Mas
depois a prática de determinadas coisas que se faziam
naquela época, como corriqueiras e normais, não po-
deriam mais ser feitas, porque não condiziam com o
proceder de um cristão.
A Palavra de Deus afirma:
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são:
prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,

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inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissen-
sões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos de-
claro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão
o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gálatas
5.19-21.)
As Escrituras dizem que “o reino de Deus não é co-
mida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Es-
pírito Santo” (Romanos 14.17). Portanto, as pessoas
que praticam tais coisas, não desfrutam da justiça,
da paz e da alegria. Elas podem até ter uma carteiri-
nha da igreja a qual diz que elas foram batizadas em
o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e que
fazem parte do corpo de membros de uma igreja
cristã. Entretanto, isso não significa que por terem
essa carteirinha fazem parte do reino de Deus, e que
estarão desfrutando das realidades deste Reino.
Como já falamos, avivamento é saúde. Um cor-
po sadio é aquele que não apresenta doenças. Uma
pessoa vivaz não é só aquela que grita, pula, canta
e corre, pois mesmo que alguém tenha algum im-
pedimento físico de fazer tais movimentos, ainda
sim poderá viver o avivamento, pois avivamento é
vida. Porém, algumas pessoas não entenderam isso.

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Deixe-me exemplificar: creio que muitos já ouviram
falar sobre o cometa Halley (segundo informações
da Wikipédia a aparição desse cometa se dá a cada
período de 75 a 76 anos). Eu desejei muito vê-lo
passar, mas confesso que não conseguir enxergar
nada quando este passou pelo céu, e não foi pela
falta dos meus óculos.
Pois bem, quando olhamos para o céu, vemos,
também, estrelinhas, o brilho que elas produzem,
quase todas as noites elas estão lá. Já o cometa Hal-
ley passa de época em época, e rapidamente. Mui-
tos irmãos são avivados como o cometa Halley, ou
seja, de época em época. É necessário passar alguns
anos para ele reavivar, mas é preciso lembrar que a
nossa vida é curta. Que o nosso tempo nessa terra
está contado. Entretanto, existem aqueles outros
irmãos que estão lá, brilhando. E o brilho deles é
constante, são como as estrelas.

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É pelo poder
da palavra

A Bíblia nos ensina que a Palavra do Senhor “é


viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada
de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma
e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir
os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus
4.12). Também, a Palavra de Deus traz luz às trevas e
nos ensina o caminho em que devemos andar.
Diz a Palavra de Deus que Jesus:
“Levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima
e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois,

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deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos
discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que
estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro,
e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim?
Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes ago-
ra; compreendê-lo-ás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca
me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te
lavar, não tens parte comigo. Então, Pedro lhe pediu:
Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e
a cabeça. Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não
necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está
todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos.”
(João 13.4-10.)
Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, Pedro
disse: “Não somente os pés, mas também as mãos e a
cabeça.” (João 13.9.) Disse Jesus a Pedro: “Você não está
entendendo nada, Pedro. Vocês já estão lavados pela Pa-
lavra”. Jesus disse para eles que a Palavra é o que de
fato lava. Não o lavar físico, com água e sabão, mas o
espiritual. Pedro não havia entendido a revelação do
que significa: “Vós já estais limpos pela palavra que vos
tenho falado.” (João 15.3.) O que o Senhor quer é que
todos nós tenhamos uma vida bonita e santificada
como a vida que Jesus teve aqui na terra.

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Existem no coração do homem, o despeito e a
discórdia. Em nossa cultura latino-americana há
uma premissa que afirma: “se há um governo, sou
contra”. Infelizmente, isso é da nossa cultura. Se
eu votar e colocar no poder um governo da direi-
ta, então eu deixarei de ser direitista e passarei a
ser esquerdista, combatendo o governo da direita.
Agora se eu votar e colocar o da esquerda passarei
a ser direitista, ou seja, eu sempre estarei contra o
governo.
Só que agora, nós temos outro governo. E
este governo não está aqui na terra. No reino
de Deus existe um princípio de autoridade. Mas
como você vê a autoridade delegada aqui na
terra? Você tem visto a autoridade no seu pro-
fessor? No seu chefe? Ou no seu patrão? Você
consegue ver essa autoridade no guarda de
trânsito? Você é daqueles que respeita a auto-
ridade? Uma das coisas que o Espírito de Deus
nos fala é que o avivado respeita a autoridade,
e não fala mal dela.
Paulo, em certa ocasião, estava no Sinédrio
e havia muitas pessoas ao seu redor que esta-
vam falando muitas coisas vãs a respeito dele.

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“E Paulo fitando os olhos no Sinédrio, disse: Varões,
irmãos, tenho andado diante de Deus com toda a boa
consciência até ao dia de hoje. Mas o sumo sacerdo-
te, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que
lhe batessem na boca. Então, lhe disse Paulo: Deus há
de ferir-te, parede branqueada! Tu estás aí sentado
para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas
agredir-me? Os que estavam a seu lado disseram: Es-
tás injuriando o sumo sacerdote de Deus? Respondeu
Paulo: Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote;
porque está escrito: Não falarás mal de uma autorida-
de do teu povo.” (Atos 23.1-5.)
Mas, infelizmente, algumas pessoas têm esse
hábito, o de falar mal. O princípio do avivado é que,
em vez de ele falar contra a autoridade, ele ora por
ela.
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de
súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em fa-
vor de todos os homens, em favor dos reis e de todos
os que se acham investidos de autoridade, para que
vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso
Salvador.” (1 Timóteo 2.1-3.)
Quando você estiver passando em uma rua, e lá

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estiver um guarda de trânsito, levante a mão e diga:
“Eu te abençoo.” Afinal, ele está ali como autoridade,
portanto, você deve abençoá-lo.
O texto da Epístola aos Gálatas fala a respeito da
discórdia. E, discórdia, muitas vezes, é contrária aos
princípios de autoridade. E Deus estabeleceu esse
princípio que deve ser manifesto em todas as situ-
ações de nossa vida. Seja até mesmo no trânsito,
quando há uma imensa fila de carros andando um
atrás do outro, sem ferir o direito do outro que está
na frente. Ou até mesmo na fila do supermercado
quando você vê um caixa livre, que é para idosos,
portadores de deficiência e grávidas, mas finge que
não está vendo mais ninguém. Isso é sinal claro de
que você não é avivado.
Como cristãos, precisamos testemunhar com a
nossa vida, com as nossas atitudes. A exemplo disso
vou comentar algo que acontecera com um irmão.
Este, certa vez, saiu para comprar carne, mas no
açougue não agiu como um avivado. Foi rude com
o funcionário somente porque ele não embalou
a carne como o irmão queria. E pior de tudo, esse
irmão iria fazer uma pregação em seguida. Agora,
imagine se o funcionário tivesse ido até o local para

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vê-lo pregar. Será que a mensagem transmitida por
meio da vida do irmão, alcançaria o rapaz que fora
por ele constrangido? O que ele iria dizer a respeito
do nosso irmão?
Outra palavra que está no texto de Gálatas é:
dissensões. Dissensão nada mais é que rivalidade.
Quantas vezes você se pega em franca rivalidade
com outro irmão, tentando enfiar-lhe “goela abaixo”
que a sua opinião é mais acertada que a dele? Ou
que a cor do seu carro é mais bonita do que a dele?
Ou que a cor da camisa do seu time é mais bonita?
Somos rivais até na hora da oração. Já ouvi barbari-
dades em orações, tão fortes e mesquinhas que até
para dizer o amém foi difícil.
Outra palavra dita por Paulo aos Gálatas é: fac-
ções. Facções são partidos. E num sentido mais cla-
ro, facção é a parte divergente ou dissidente de um
grupo ou partido. Ou seja, intrigas partidárias. Uma
pessoa avivada conseguiria participar de coisas as-
sim?
E, no versículo 21 da Carta aos Gálatas, Paulo dis-
se: invejas. Inveja é desgosto ou pesar pelo bem ou
pela felicidade de outrem.
Também pode ser um desejo violento de pos-

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suir o bem alheio. Como uma pessoa com esse sen-
timento pode ser avivada?
Vejamos agora sobre o termo bebedices. Bebe-
dice é o vício da embriaguez. Muitos dos que são vi-
ciados não conseguem ficar nem um dia sem beber.
Há os que dizem: “eu bebo socialmente”, isso é des-
culpa de beberrão. Bebedices e beber socialmen-
te não combinam com um avivado. A Palavra diz
que não devemos nos embriagar com vinho, mas
que devemos nos encher com a Palavra. “E não vos
embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito.” (Efésios 5.18.) Quando uma
pessoa recebe a Jesus e passa a caminhar com Ele,
entende que os vícios precisam ser abandonados,
que não podem fazer parte da caminhada cristã.
O povo de Deus não bebe nem por cortesia. Não
porque lhe é proibido, mas porque é sua opção es-
tar cheio do Espírito Santo. Aquele que nasceu de
novo, espiritualmente falando, não tem os olhos
vermelhos por causa da bebida, nem exala o cheiro
do álcool.
Quantas pessoas, homens, mulheres, jovens,
e agora, até adolescentes estão presos ao vício da
embriaguez? Como é triste vê-los atrelados, amar-

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rados, sem direção, atados dos pés à cabeça pelo
vício da bebida.
Um crente no Senhor Jesus não bebe e não ofe-
rece bebida alcoólica. E, se você a tem na sua casa,
e é um crente no Senhor Jesus, saiba que isso não
é o mais correto. Amado, tenha em casa sucos, refri-
gerantes, leite ou o tradicional cafezinho para aben-
çoar aquela visita preciosa que chegará ao seu lar.
Mesmo que você vá receber alguém que ainda não
foi liberto do vício do álcool, não contribua para que
ele continue preso a esse maldito vício, não compre
álcool para agradá-lo, compre algo saudável, que vá
ajudá-lo a ficar longe da bebida pelo menos nas ho-
ras em que ele estiver na sua casa. O que Deus quer
é que você tenha a própria imagem de Jesus, e que
você viva em igualdade no Espírito de Deus. Você
deve ter o cheiro do Espírito. Porque com o cheiro
do Espírito você não conseguirá ficar perto da be-
bida alcoólica. Você não se prostrará diante de uma
garrafa, mas diante do poder e da graça de Deus.
Um crente avivado não se dá com drogas, ele se en-
che do Espírito de Deus.
Seguindo a lista de Paulo, agora é a vez da glu-
tonaria. A fama do crente lá fora é essa: “Crente não

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bebe, mas o que ele come...” Eu nunca vi alguém que
tenha passado mal porque comeu menos. Entre-
tanto, já vi muitas pessoas passando mal porque
comeram além do que podiam. Muitas vezes, são
os glutões que ficam a acusar os beberrões: “Vocês
bebem demais, e isso é pecado, a Palavra de Deus diz
que não entrarão nos céus os que praticam a bebedei-
ra”. Só que eles se esquecem que a palavra seguin-
te à bebedice é a glutonaria. E glutonaria é aquele
que come muito e com avidez, é voraz. Quando
está diante de um prato de comida, come como se
não houvesse o amanhã. Comem com voracidade,
como “porcos que vão ao cocho se deliciarem da sua
comida”. Um glutão é totalmente sem educação e
age como uma pessoa insana. Quando lidamos com
pessoas assim, pensamos muito em tê-las perto de
nós. Elas sempre estão com aquele prato enorme,
desfilando diante das pessoas, exibindo o seu tro-
féu. O crente avivado não é glutão. É um princípio
que está na Palavra de Deus. Quando colocamos
nosso coração diante do Senhor, será que Ele revela
que somos glutões?
Vamos voltar à Segunda Carta a Timóteo, no ca-
pítulo 3, versículo 1: “Sabe, porém, isto: nos últimos

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dias, sobrevirão tempos difíceis.” O que a Palavra de
Deus está querendo dizer com este termo “tempos
difíceis”? Haverá mudanças na temperatura da Ter-
ra? O sol ficará mais quente? Acabará a água? Have-
rá mais uma guerra mundial? Não será o efeito es-
tufa ou o aquecimento global, ou outras catástrofes
ou calamidades que tornarão os dias mais difíceis.
O que tornarão nossos dias mais difíceis são as nos-
sas atitudes. As atitudes de cada homem. E isso é a
motivação da maneira como ele age. São as nossas
atitudes em relação ao que a Palavra de Deus diz.
Não é porque o mundo age assim que eu tenho que
agir. Porque se eu faço o que todos fazem, eu tenho
que sofrer as consequências dos meus atos. Se esta
é a maneira do ímpio viver, com certeza não é ma-
neira do servo de Deus viver. Você pode viver sem
este tipo de doença.
A radiografia da Palavra de Deus mostra, revela o
nosso espírito. E, como já mencionamos, avivamen-
to é saúde de Deus. E saúde é ausência de doença. A
imagem do Senhor é determinante para se ter a au-
sência dessas atitudes em nossa vida. O Senhor não
quer apenas consertar o que há de errado em nós,
mas nos ajudar a vencer as dificuldades. Há ocasi-

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ões em que lutamos na nossa força contra os erros,
contra o pecado. Chegamos a clamar: “Vem, Senhor,
eu não estou conseguindo, me ajuda! Eu não consigo
ficar sem isso”. Mas saiba que não há nada impossí-
vel de ser deixado, abandonado. Podemos todas as
coisas naquele que nos fortalece (Filipenses 4.13).
“Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactan-
ciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos
pais, ingratos, irreverentes.” (2 Timóteo 3.2.) Nesse
texto, a primeira característica que Paulo citou foi o
egoísmo. Egoísmo nada mais é que o exclusivismo,
aquilo que faz o indivíduo referir tudo a si mesmo.
É o “eu” em primeiro lugar, em segundo lugar, e, por
fim, em último lugar, eu. “Eu sou o centro, e nada
acontece sem mim”. Essa é a fala do egoísta.
Existe um texto na Palavra de Deus muito im-
portante para nossa meditação, que é a parábola
do bom samaritano.
“Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia
de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de
salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e
lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixan-
do-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote
por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de

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largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele
lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo sa-
maritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto
e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pen-
sou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e,
colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para
uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou
dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo:
Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a
mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três
te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas
mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete
da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. En-
tão, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.” (Lucas
10.30-37.)
Jesus conta que aquele homem foi roubado,
espancado, ferido e jogado no meio do caminho,
à morte. Primeiro passou por ali um sacerdote. Nos
dias atuais poderia ser um crente, afinal, somos to-
dos sacerdotes, um homem sábio na Palavra, com
a Bíblia debaixo do braço. Mas o sacerdote atraves-
sou a rua para não passar perto daquele que estava
precisando de ajuda. Ou seja, ele viu, e talvez tenha
pensado assim: “Ah! Quem fez isso com ele pode fazer

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comigo também. Quem sabe se esses ladrões ainda
estão aqui por perto, e se eu ficar aqui com ele, eles
poderão me pegar também”. Depois passou por ali
um levita, levita é o cumpridor da lei, um corista, ou
aquele que leva o povo a ministrar o louvor a Deus.
O levita deveria ser aquele cheio do Espírito Santo,
que ama, que ajuda, enfim aquele que é parecido
com Jesus, porém esse levita do texto também não
socorreu o pobre homem. Por último passou o sa-
maritano. Segundo a parábola o samaritano estava
de viagem, era ocupado. Não era alguém que esta-
va fazendo turismo, mas quando ele viu o homem
caído ao chão, machucado, teve compaixão. E, mo-
vido pela compaixão, aproximou-se.
Ele não usou da filosofia do ladrão que diz: “o
que é seu é meu” e rouba. Também não usou da filo-
sofia do sacerdote e do levita que diz: “o que é meu
é meu, não é seu”. A filosofia do samaritano era dife-
rente e dizia assim: “o que é meu é seu”. E de acordo
com o texto ele se achegou até o homem, deitou-
lhe vinho e azeite nas feridas, colocou-o sobre o
seu cavalo, e foi a pé, levando aquele homem que
não conhecia. Então foram para uma hospedaria.
O bom moço deu dinheiro ao hospedeiro e pediu

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que este cuidasse do ferido. Disse que se gastasse
mais do que tinha deixado, pagaria quando voltas-
se. Que princípio fabuloso nos foi estampado nessa
parábola. Quanto mais a pessoa retém, menos ela
tem. Em contrapartida, quanto mais ela dá, mais ela
tem. Nós, os mineiros, temos fama de sermos “pão
duros”. Mas o povo de Deus deve ser diferente. O
povo de Deus deve ter um coração generoso. Afi-
nal, um avivado não é indiferente às necessidades
do alheio.
O livro “Aprenda a vencer usando as táticas de
Deus”, de Loren Cunninghan, Editora Betânia, conta
que no final da segunda guerra mundial, a Alema-
nha havia sido derrotada e destruída, e que a sua
reconstrução havia sido um período muito difícil.
Entretanto, havia ali um irmão, um crente, um avi-
vado. Os judeus, na Alemanha, e em quase todo o
mundo naquela época, estavam sendo perseguidos
e mortos, e o homem que era crente levou para a
casa dele uma família judia, escondendo-a e, du-
rante dois anos, aqueles judeus viveram escondidos
dentro da casa desse irmão. Ele sabia que estava
colocando “o seu pescoço em risco”. Mas ele não era
um egoísta. E aconteceu que no final de dois anos

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um vizinho o denunciou à Gestapo. Os judeus fo-
ram pegos e presos, e ele foi preso e levado para um
campo de concentração. Ali estava ele, aprisionado
por uma única razão, a falta de egoísmo. Ficou ma-
gérrimo, vivendo as mais terríveis provações.
O tempo passou, até que chegou o Natal. Então,
o diretor do campo o chamou ao escritório. Quando
ele chegou, viu que sobre a mesa havia uma saborosa
ceia natalina. O diretor apenas o chamou para humi-
lhá-lo, mostrar-lhe o quão era farta a ceia, mas não lhe
ofereceu nada para comer. Imagine a cena: um dire-
tor com ar de superioridade, orgulhoso e cruel, diante
de um homem sofrido, magro, sentindo muita fome
e sendo humilhado por causa de um banquete que a
própria esposa fizera. “Está vendo este banquete? Esta
comida foi mandada para você. Sua esposa foi quem
fez, mas sabe quem vai comer esta comida? Eu”, disse o
diretor. Sabe o que aquele irmão respondeu? “Tenha
um bom apetite, porque a minha esposa é uma excelen-
te cozinheira”. Pouco tempo depois, a guerra acabou e
ele foi solto. E, por causa da sua fidelidade, começou
a prosperar. Ele trabalhava no comércio de madeira, e
na época da reconstrução da Alemanha a madeira foi
muito usada.

31
Certo dia ele estava saindo da madeireira e viu
que dois homens estavam roubando a madeira e a
colocando em uma caminhonete. Ele se aproximou
e perguntou: “Vocês estão precisando de madeira
para quê? Eles responderam que era para construir
uma casa”. Ele disse: “Não! Esta madeira aqui não
está muito boa. Levem aquela outra. Ela é melhor.”
Ele não apenas deu-lhes a madeira como também
ajudou-lhes a colocá-la na caminhonete.
Os dois perguntaram: “O senhor é ladrão tam-
bém?” Ele respondeu: “Não!” Perguntaram nova-
mente: “Então, como o senhor conhece esse comér-
cio?” Ele respondeu: “Porque eu sou o dono”.
Naquele momento, eles ficaram apreensivos,
temerosos, trêmulos e perguntaram para ele: “Mas,
por que o senhor está nos ajudando?” Então, ele co-
meçou a falar de Jesus. Pregou a Palavra de Deus
para aqueles dois. Hoje, um daqueles dois ladrões é
pastor e o outro é diácono da igreja.
Algum tempo depois, ele chamou sua esposa e
ficou sabendo onde o ex-diretor do campo de con-
centração morava. Logo após a guerra, houve uma
caça muito forte aos nazistas e o ex-diretor do cam-
po de concentração estava em uma situação ter-

32
rível, de miséria. O irmão pediu para que a esposa
fizesse uma comida deliciosa. Comida que ela fizera
durante o tempo em que ele estivera preso, porém
quem sempre a comera fora o diretor.
De posse da farta ceia, o nosso irmão a levou à
casa do ex-diretor do campo de concentração. Era
época de Natal, e ali estava o casal presenciando
uma cena parecida com a que o irmão vivera no es-
critório desse diretor. Então, o cristão disse para o
ex-diretor: “eu vim passar o Natal com o senhor.” E em
seguida perguntou: “O senhor se lembra de mim?” O
homem não se lembrava. Ele perguntou novamen-
te: “Você me conhece?” “Não!” Respondeu o ex-dire-
tor: “Mas, por que você está aqui?” Ele disse: “Eu esti-
ve no campo de concentração quando o senhor era o
diretor, e fui convidado a comparecer em seu gabinete
para contemplar a apetitosa ceia que minha esposa
preparou para mim, mas o senhor decidiu comê-la so-
zinho, se lembra desse episódio? “Eu me lembro, e por
achar que o senhor ainda é um apreciador das igua-
rias de Natal, pedi a minha esposa para preparar essa
ceia para o senhor.”
Aquele homem deu alguns passos para trás, e
recuou de medo, pensando que aquele moço fora

33
matá-lo, ou fazer alguma coisa contra ele. “Nós vie-
mos aqui porque amamos o senhor”, disse o irmão. O
ex-diretor respondeu: “Mas isso é impossível!” “Nós o
amamos com o amor de Jesus”, continuou o cristão.
Ele pregou, falou de Jesus para aquele homem que
caiu de joelhos, aceitou e confessou Jesus como
seu Senhor e Salvador, e a vida dele foi totalmente
transformada.

Ninguém consegue viver a vida cristã


por sua própria força
Há um ditado popular que diz: “Se alguém te
der um tapa, você deve dar outro”. É o famoso ba-
teu, levou. Mas o cristianismo não é isso. Este é
perdão. É oferecer a outra face. É o “Pai, perdoa,
ele não sabe o que faz”. É ser parecido, em todas
as coisas com o Mestre, com Jesus. Aquele que é
só amor.
Esse nosso irmão da história não ficou mais
pobre em fazer o que fez. Muito pelo contrário,
quando a pessoa age dessa maneira, Deus inter-
vém, porque Ele age, e nos desafia a fazer prova
dele.
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para

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que haja mantimento na minha casa; e provai-me
nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós
bênção sem medida.” (Malaquias 3.10.)
Um crente avivado é fiel nos dízimos e não
retém a mão para ajudar a quem está necessita-
do. Um avivado vê a possibilidade de alcançar a
quem precisa ser alcançado. Ele não mede esfor-
ços, simplesmente faz. Não suporta ver a injusti-
ça, mas com suas mãos não deixa de promover
a justiça. Não com partidarismo ou facções, mas
com lealdade à Palavra de Deus. Sabe obedecer
às autoridades e é fiel ao seu Deus. Este é o perfil
do avivado. Nele não há sobra de egoísmo.
E no nosso coração, qual é o nível de egoísmo
que há nele?
Hoje, pela nossa cultura, as casas têm muros
muito altos. Mas não é tanto pelo medo de um la-
drão entrar ali. Até porque ladrão entra em qual-
quer casa, seja de muro alto ou baixo, com grade
ou sem grade, com cerca elétrica ou cheia de cacos
de vidro, ou com uma dúzia de Pit Bull lá dentro, ou
com uma equipe de seguranças das mais compe-
tentes. Algumas pessoas fazem muros altos porque,

35
basicamente, querem dizer assim: “Eu não quero ser
incomodado”. “Que ninguém venha me perturbar”.
Essa ideia também pode existir dentro da igreja
e é totalmente egoísta. É inconcebível, que entre
nós, não haja abertura de coração para os irmãos.
Nós somos um só Corpo em Cristo, interligados, por
isso o crente avivado não tem muros, ao contrário,
ele constrói pontes. Ele constrói pontes e procura
fazê-las para que todos possam atravessá-las e se
achegarem. O que age assim pode dizer que: “O que
é meu é seu”.
Deus não vai deixar ninguém abusar de você. E
você pode ter a certeza de que Deus põe as mãos
dele nisso. Deus coloca fronteiras, porque Ele não
deixa o seu povo ser escarnecido, tampouco humi-
lhado.
Entretanto, o que o Senhor Deus quer nesses
dias, é ver o seu povo avivado, com total ausência
de egoísmo. Porque saúde é não ter egoísmo. Saú-
de é ter o coração aberto para os outros.
Nós temos irmãos de todos os jeitos, formas e
maneiras. Agora, faça este exercício comigo: Olhe
para os dedos de sua mão. Você já pensou se to-
dos os dedos de nossa mão fossem como o dedão?

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Como seria esquisito, não é mesmo? Mas você tem
o dedo auricular que é o menor de todos, tem o
anular que é o do anel, tem o médio que o maior de
todos, tem o indicador e tem o polegar que é o de-
dão. São cinco dedos diferentes e que servem para
coisas diferentes, mas, todos trabalham juntos, e,
juntos, fazem uma enorme diferença.
Nós, também, somos todos diferentes. Tem
aquele irmão que tem um jeito de ser muito di-
fícil. Mas quando você abre espaço para ele, as
coisas mudam. Ele se mostra diferente e, muitas
vezes, uma diferença tão maravilhosa que surpre-
ende a todos. Existem irmãos que são muito libe-
rais e, por serem assim, precisam a todo tempo
ser acompanhados de perto para serem freados
em suas decisões. Outros são gulosos, e é neces-
sário que com amor, lhes sejam dirigidas palavras
de incentivo até que eles consigam vencer a sua
dificuldade. Outros são vaidosos ao extremo e
precisam de que seus olhos sejam abertos para
que a vaidade deles não lhes custe caro no futu-
ro. E assim, se formos citar cada complexidade
do ser humano aqui, este livro não comportaria
todas elas. Você mesmo, querido leitor, sabe de

37
suas dificuldades, e sabe que precisa tratá-las no
Senhor, porque só assim, poderá dar continuida-
de ao avivamento em si mesmo.
É interessante notar que a primeira coisa que
aparece em Gálatas é sobre a imoralidade, mas a
primeira coisa que aparece aqui na Segunda Carta
a Timóteo é a atitude. E, a melhor maneira de você
acabar com o egoísmo é dando, doando. Você não
pode reter o que Deus lhe deu, porque à medida
que você dá Deus lhe dá mais ainda. Comece a se
desvencilhar do egoísmo. Experimente a doar. Doe
aquilo que você gosta, que lhe é útil. Isso é um bom
exercício para que o egoísmo se ausente de vez da
sua vida. Hoje as pessoas precisam mais do que
nunca de outras coisas, elas precisam de tempo,
mas, indiscutivelmente, elas precisam mais de você.
Quando você passa por elas e lhes dá atenção, ou
quando você cuida delas, ou quando você as ouve,
saiba que você está doando amor.
“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão
tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, ava-
rentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, de-
sobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafei-
çoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si,

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cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatu-
ados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto,
o poder. Foge também destes. Pois entre estes se en-
contram os que penetram sorrateiramente nas casas
e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas
de pecados, conduzidas de várias paixões, que apren-
dem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento
da verdade. E, do modo por que Janes e Jambres re-
sistiram a Moisés, também estes resistem à verdade.
São homens de todo corrompidos na mente, réprobos
quanto à fé; eles, todavia, não irão avante; porque a
sua insensatez será a todos evidente, como também
aconteceu com a daqueles. Tu, porém, tens seguido,
de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé,
longanimidade, amor, perseverança, as minhas per-
seguições e os meus sofrimentos, quais me aconte-
ceram em Antioquia, Icônio e Listra, – que variadas
perseguições tenho suportado! De todas, entretanto,
me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver
piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas
os homens perversos e impostores irão de mal a pior,
enganando e sendo enganados. Tu, porém, perma-
nece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado,

39
sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infân-
cia, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te
sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda
a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfei-
to e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2
Timóteo 3.1-17.)

Deus abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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JESUS TE
AMA E QUER
VOCÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano


maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-
nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e
carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus,


para o conflito do homem. “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em


nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-
beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-
sus como Senhor e, em teu coração, creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.
Porque com o coração se crê para justiça e com
a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm
10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a


Cristo em seu coração? Faça essa oração de
decisão em voz alta:

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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o
meu pecado de estar longe dos teus caminhos.
Abro a porta do meu coração e te recebo como
meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-
que me aceita assim como eu sou e perdoa o
meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro
dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-


lica próxima à sua casa.
Nós estamos reunidos na Igreja Batista da
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
Nossa igreja está pronta para lhe acom-
panhar neste momento tão importante da
sua vida.
Nossos principais cultos são realizados
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e
18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG

www.lagoinha.com

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