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SÁBADO, 20 DE FEVEREIRO DE 2010

O ESTADO DE S. PAULO
NOTAS E INFORMAÇÕES
NOTAS E A3
INFORMAÇÕES A3

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Julio Mesquita (1891-1927) Presidente Diretor de Opinião: Ruy Mesquita Diretor de Conteúdo: Ricardo Gandour Diretor Presidente: Silvio Genesini
Julio de Mesquita Filho (1927-1969) Aurélio de Almeida Prado Cidade Editor Responsável: Antonio Carlos Pereira Editor-Chefe Responsável: Roberto Gazzi Diretor de Mercado Leitor: João Carlos Rosas
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Luiz Vieira de Carvalho Mesquita (1959-1997) Francisco Mesquita Neto
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Plínio Barreto (1927-1958) Roberto C. Mesquita

NOTAS & INFORMAÇÕES

A apologia da maturidade

P
ara usar uma expressão decer- ma do partido para um governo Dilma, que recordou, foi a escolha de José Alencar para Lula estará “espiritualmente” ao seu lado. Se
to de seu agrado, o presidente endeusava o estatismo e calava sobre o desti- vice e a Carta ao Povo Brasileiro. “Essa mistu- eleita, ele ficará “torcendo na arquibancada”.
Lula deitou e rolou na entrevis- no das políticas macroeconômicas mantidas ra de um sindicalista com um grande empre- Lula se estendeu sobre o que entende ser o
ta concedida ao Estado na quin- por Lula (ajuste fiscal, metas de inflação e sário e um documento que fosse factível e papel do Estado na economia. Começou brin-
ta-feira e publicada ontem. A lei- câmbio flutuante). Ele e a sua escolhida já ha- compreensível pela esquerda e pela direita, cando: “O único Estado forte que eu quero é o
tura das suas respostas às 45 viam aparado os excessos e inserido o que fo- pelos ricos e pelos pobres, é que garantiu a Estadão.” A sério, negou que passe por sua
perguntas que lhe foram dirigidas mostra de ra omitido no texto preparado para o 4º con- minha chegada à Presidência.” E será esse cabeça a defesa de um governo “gerencia-
forma inequívoca que, certamente por estar gresso nacional petista que hoje aclamará o espírito agregador, assegurou, que elegerá dor”. Mesmo quando fala em criar uma me-
de alma leve, sem qualquer resquício de uma nome da candidata. Na entrevista, Dilma e lhe dará condições de go- gaempresa de energia, por exemplo, assinala
tensão que é normal numa sabatina como a discorrendo pela primeira vez em vernar. “O partido não vai jogar fo- que “não queremos ser donos de nada”. Não
que enfrentava, alcançou o objetivo que ob- público sobre o assunto, o carboná- ra a experiência de ter um governo está claro se Dilma pensa do mesmo modo.
viamente se propusera: dizer as coisas cer- rio de outrora revelou-se um bom- aprovado por 72% depois de sete Lula ofereceu aos seus entrevistadores as
tas, no tom certo, para tranquilizar o público beiro exemplar. “Num congresso anos no poder”, insistiu. “Isso é ri- porções usuais da ética de resultados que o
refratário ao PT sobre o que seria o primeiro do PT aparecem 20 teses”, comen- queza que nem o mais nervoso orienta. Abraçou-se a Collor porque “o exercí-
governo da sigla sem ele no leme, caso consi- tou. “É que nem uma feira de produ- trotskista seria capaz de perder.” cio da democracia exige que você faça políti-
ga fazer da ministra Dilma Rousseff a sua su- tos ideológicos. As pessoas com- Talvez tenha razão. Mas o guar- ca em função da realidade que vive”. Contou
cessora. Nesse sentido, as suas declarações pram o que querem e vendem o que dião dessa riqueza é o próprio Lula. que, diante da bancada petista no Senado que
equivalem a uma segunda Carta ao Povo Bra- querem.” E foi ao que lhe interessa- Dado que ele promete não voltar ao queria “cassar” Sarney, objetou: “Muito bem,
sileiro. A anterior, de junho 2002, renegou a va: “O PT que chegou ao governo é Planalto – é “ponto pacífico”, afir- vocês cassam o Sarney e quem vem para o
plataforma radical adotada pelo PT seis me- o PT maduro.” mou, que Dilma, se eleita, terá o direito de lugar?” Perguntado sobre o mensalão, disse
ses antes, que pregava a “ruptura” com as Lula, no seu melhor, louvou Deus por não disputar novo mandato em 2014 – fica a crité- que “tem de investigar”. Mas não contem
diretrizes econômicas do governo Fernando ter vencido a primeira eleição presidencial de rio de cada qual julgar se ela desejará, ou po- com ele para tal enquanto for presidente, res-
Henrique e com os compromissos assumidos que participou, em 1989. Se ganhasse, “com a derá, ser a mantenedora do patrimônio de salvou. Vai ver é por isso que, segundo a Folha
pelo Brasil. cabeça do jeito que eu pensava”, ou teria feito conciliação acumulado por Lula, diante de de S.Paulo, Lula ainda não respondeu às 33
Agora, o presidente tratou de acalmar as uma revolução ou cairia no dia seguinte. Tre- um partido cuja “sabedoria” quem sabe não perguntas do Ministério Público sobre o que
preocupações surgidas com a divulgação, ze anos depois, descobriu como remover o blo- seja tão grande como ele quer fazer crer – e sabia do escândalo. O questionário chegou ao
por este jornal, da versão original do progra- queio que o impedia de chegar lá. O achado, sem a sua atuação moderadora. Candidata, Planalto há mais de três meses.

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