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Deste modo, o amor ao belo teria como eixos de educao esses dois
sentidos, externo e interno. O externo precisa ser sereno, uma vez que o
sentido interno a representao e conformao das impresses
recebidas pelo sentido externo10, essas representaes funcionam como
um segundo espelho que traam um perfil de nossa essncia. Se o
sentido externo for sereno a representao interna tambm o ser,
deseja-se a correspondncia perfeita entre o interno e o externo. Agora,
uma vez que o sentido externo agitado o reflexo interno ser distorcido,
incontrolvel, dificilmente captara apropriadamente a beleza.
O sentido interno pode ser resumido em uma palavra: sensibilidade. E
esta possui trs qualidades:
8 WINCKELMANN, p. 21
9 Idem, p. 23
10 Idem, p. 24
cualidad
del
sentimiento
interno,
que
reside
en
una
Em linhas gerais, pode-se dizer que preciso ser astuto, afinal preciso
prontamente discriminar a beleza entre tudo aquilo que os sentidos
recebem ao mesmo tempo; delicado porque o belo harmnico e
qualquer movimento violento interrompe sua apreenso e contemplao;
e, por fim, uma capacidade plstica, onde se pode estender pelo tempo
a fruio da beleza.
A segunda qualidade mais complicada, pois esta harmonia depende da
relao (platnica) que Winckelmann estabelece entre a beleza e a
perfeio:
Los sbios que investigaron acerca de las causas de lo
universalmente bello y trataron de llegar hasta la fuente de la suprema
belleza, convinieron en que sta se encuentra en la armona total del ser
con sus intenciones, y de las partes entre s y con respecto al todo. Pero
como esto equivale a la perfeccin, a la que jams podra aspirar la
humanidad, nuestra idea de lo universalmente bello se mantiene
indeterminada y se compone de diversos conocimientos individuales,
que nos dan la idea ms elevada de la belleza humana Y puesto que
nuestro conocimientos son conceptos comparativos, y la belleza no se
puede comparar con nada superior, resulta difcil una explicacin general
11 WINCKELMANN, p. 24
Bibliografia:
WINCKELMANN, J. La teora de Winckelmann acerca de la belleza, 1769. (xerx
entregue no curso)
12 WINCKELMANN, p. 18