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TIPOS DE ABORDAGENS DO USO DO COMPUTADOR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

Um dos itens que compõe nossa monografia está relacionado as diferentes abordagens no que se refere ao
uso do computador em sala de aula. Se de um lado temos profissionais eufóricos com o uso da informática
educativa, em uma outra perspectiva se apresentam aqueles que são céticos e pessimistas sobre a influência das
ferramentas tecnológicas (computadores, Tv, rádio etc) na educação das crianças, adolescentes e adultos. A seguir
serão apresentados alguns recortes do capítulo original para que você possa ter uma idéia mais clara de como estes
dois tipos de profissionais estão lidando com as tecnologias na educação e qual abordagem pode estar sendo
trabalhada até mesmo em sua escola.
Com a chegada do computador á escola surgiram questionamentos e reações diversas quanto a sua aplicabilidade
no ambiente escolar.
Para Niquini, em seu livro Informática na Educação estas são as questões mais comuns:

“ - Quais serão as conseqüências da difusão da Informática sobre o modo de fazer escola?


- Qual será o impacto dos novos instrumentos tecnológicos sobre as matérias já existentes?
- Que modificações ocorrerão nos métodos de ensino?
- Que modificações conceituais serão necessárias e previsíveis?” ( 1996, p. 44)
Toda esta reflexão deixa claro que um novo cenário se formou com a inserção desta nova tecnologia. Almeida
compreende que:

“Diante desse contexto de transformação e de novas exigências em relação ao aprender, as


mudanças prementes não dizem respeito á adoção de métodos diversificados, mas sim á atitude
diante do conhecimento e da aprendizagem, bem como a uma nova concepção de homem, de mundo
e de sociedade” (2000, p. 16).

É importante ser considerado neste momento às expectativas que o uso do computador encerra sobre o
processo pedagógico. Alguns encaram a sua utilização como algo mítico e outros como irrelevante, desta forma
criam uma redoma que dificulta a compreensão de que o computador é na verdade uma ferramenta a serviço de um
projeto pedagógico.
Algumas das expectativas mais comuns são apresentadas por Niquini como sendo:

“a) Pessimismo radical- ... a introdução do computador na escola esvazia e desumaniza a


relação professor-aluno; a ilusão tecnológica é um meio para ocasionar problemas graves
e profundos em relação à finalidade educativa da escola;
b) Ceticismo -... não é primeira novidade e não será a última. Será mastigada e digerida
como outras, sem produzir conseqüências particularmente importantes;
c) Reducionismo lúdico -... é interessante, mas as matérias propostas são outra coisa;
criemos um espaço para o computador e mostremos as suas possibilidades aos alunos.
Com este espaço a, escola continua a mesma;
d) Milenarismo tecnológico -... a velha escola terminou. Agora a somente o computador
como instrumento capaz de reger a concorrência com os meios de comunicação de
massa; o professor se torna um técnico de programação e de sistemas informáticos.
Desaparece a relação aluno-professor” (1996, p. 45)

Todos estes aspectos levantados acima culminam na escolha, intencional ou não, da abordagem pedagógica que
norteara o uso do computador na escola.
Duas grandes linhas se desenvolveram em relação à aplicabilidade do computador como instrumento educacional.
Almeida as considera com sendo:

“A primeira grande linha conceitual sobre o uso da Informática na Educação teve início
com o próprio ensino de informática e de comunicação.
Posteriomente surgiu uma segunda grande linha, com o objetivo de desenvolver o ensino
de diferentes áreas do conhecimento por meio dos computadores – isto é, o ensino pela
informática. Nesta linha, os computadores são empregados em diferentes níveis e
modalidades, assumindo funções definidas segundo a tendência educacional adotada.”
(2000, p. 16).

Abordagem instrucionista - Reforçada e condizente com uma prática pedagógica voltada a um ensino
tradicionalista / tecnicista foi - ainda é - uma das práticas mais comuns nas escolas que receberam os primeiros
computadores nos laboratórios de informática educativa no Distrito Federal. Isto devido a formação estritamente
técnica dos professores responsáveis pelos laboratórios e também pela formação inadequada para desempenhar
papel de facilitador da aprendizagem por meio de ferramentas midiáticas, estando entre elas o computador....
A informática, nesta abordagem, é dissociada das demais disciplinas, tornando-se ela mesma uma outra
matéria da grade curricular. Os laboratórios mais completos possuem diferentes softwares com variados temas e
assuntos, os quais os alunos podem utilizar sempre seguindo uma mesma seqüência de instruções para avançar
para as próximas etapas e níveis.
A abordagem instrucionista segundo Almeida tem origem na aplicação dos estudos desenvolvidos por
Skinner :
“A primeira aplicação pedagógica do computador foi planejada para que fosse usada
como uma máquina de ensinar skinneriana e empregava o conceito de instrução
programada. Por essa ótica, o conteúdo a ser ensinado deve ser subdividido em
módulo, estruturados de forma lógica, de acordo com a perspectiva pedagógica de
quem planejou a elaboração do material instrucional. No final de cada módulo, o aluno
deve responder a uma pergunta, cuja resposta correta leva ao módulo seguinte .” (2000,
p. 16).

Abordagem construtivista - Muitas experiências e trabalhos estão sendo desenvolvidos em diferentes


escolas a partir da abordagem construcionista.
Baseado na tutoria de ferramentas pelo aluno na solução de problemas ou construção de novos sistemas e
projetos, o computador passa a ser o local onde o aluno insere os seus conhecimentos por meio de diferentes
ferramentas como estratégia para atingir determinado objetivo.
Para Almeida esta abordagem compreende que:

“O computador não é o detentor do conhecimento, mas uma ferramenta tutorada pelo aluno e que
lhe permite buscar informações em redes de comunicação a distância, navegar entre nós e ligações,
de forma não linear, segundo seu estilo cognitivo e seu interesse momentâneo. Tais informações
podem ser integradas pelo aluno em programas aplicativos, e com isso ele tem a chance de elaborar
o seu conhecimento para representar a solução de uma situação-problema ou a implantação de um
projeto. As informações também podem ser trabalhadas no desenvolvimento de programas
elaborados em linguagem de programação. Todas essas situações levam o aluno a refletir sobre o
que está sendo apresentado” (2000, p. 27).

O aluno deixa de ser um sujeito passivo, um depositário de conhecimento para ser autor e condutor do
processo de aprendizagem que muitas vezes é compartilhada com professores e colegas em uma estrutura
cooperacional. Já o professor necessita ter uma nova postura que venha a: “admitir o conhecimento como um
processo de natureza interdisciplinar” que pressupõe flexibilidade, plasticidade, interatividade, adaptação,
cooperação, parcerias e apoio mútuo” (Almeida apud Moraes, 2000, p. 22).

Obs.: se você tem interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre este assunto sinta-se convidado a
folhear nossa monografia, ou mesmo consultar os autores aqui citados. Com certeza será bastante elucidativo
compreender qual abordagem está sendo trabalhada em sua escola, ou para fazer opção consciente de qual delas é a
melhor para seus alunos.
BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, Maria Elizabeth de. ProInfo: Informática e Formação de Professores. Ministério da Educação.
Brasília, Seed, 2000.

NIQUINI, Débora Pinto. Informática na Educação: implicações didático-pedagógicas e construção do


conhecimento. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 1996.

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