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Acrescestando a narração de um video

Sempre que possível a dica é escrever primeiramente o texto a ser narrado,


depois gravá-lo e a seguir levá-lo para o programa de edição. Desta forma, é
bem mais fácil ajustar as imagens de que se dispôe do que fazer a narração
em tempo real (assistindo as imagens). Embora em alguns casos a narração
em tempo real seja o que realmente se deseja fazer, em muitos outros pode
ser mais fácil a edição com o conteúdo previamente gravado.

Ajuste de brilho/ contraste x detalhes na imagem


imagens superexpostas ou subexpostas, por serem excessivamente claras /
escuras carecem de detalhes, que são normalmente formados pelos meios
tons. Se no momento da captura foi utilizado o ajuste automático de
exposição, geralmente isso não ocorre para a imagem como um todo e sim
para trechos dela. Por outro lado, com ajustes manuais, pode ocorrer da
imagem toda ter ficado completamente clara ou completamente escura.
Quando isso ocorre, é possível ajustar o brilho / contraste das mesmas,
através de controles existentes na maioria dos programas de edição. Esta
operação normalmente revela detalhes presentes nas imagens praticamente
"escondidos" devido à superexposição ou à subexposição. No entanto, quanto
mais clara ou mais escura for a imagem ou o trecho dela, mais difícil será a
recuperação dos detalhes ali existentes através da manipulação do brilho /
contraste. Isso porque esses ajustes tentam ampliar a diferença existente
entre os pixels claros / escuros na imagem, na tentativa de assim recuperar
a definição de detalhes perdida. No entanto, se a imagem for muito clara ou
então muito escura, praticamente não existe diferenciação que possa ser
ampliada. Assim, não será possível recuperá-la durante o processo de
edição. A dica é evitar esses extremos de exposição já durante a captura na
câmera, sabendo-se que será praticamente impossível sua recuperação na
pós-produção.

Ajuste de cores e efeitos


Durante a fase de edição, alguns efeitos interessantes podem ser
conseguidos manipulando-se as cores - ou ausência de - da imagem. Uma dica
é transformar a imagem colorida em monocromática, retirando toda sua cor
(fazendo o componente "saturação" ser zero). A partir deste ponto,
diferentes filtros coloridos podem ser aplicados, resultando nos mais
variados efeitos.
Ajuste de cores, monitor e televisor
Ao efetuar ajustes finos na tonalidade das cores de determinada cena
através de um software de edição-não-linear, deve ser levado em conta o
fato de que a qualidade da reprodução das cores de um monitor de
computador (onde o vídeo é visualizado através do software de edição) é
bem diferente da de um televisor comum. Enquanto que este é capaz de
reproduzir cerca de 2 milhões de tonalidades diferentes de cores, um
monitor de computador trabalha geralmente com 16 milhões de tonalidades,
oito vezes mais. Assim, após cada ajuste mais detalhado ou sutil na
tonalidade das cores de uma determinada imagem feita na ilha de edição-
não-linear, é conveniente sempre checar a aparência da mesma imagem em
um televisor comum.

Ajustes de áudio ao iniciar projeto de edição em DV


Embora a maioria dos programas de edição já especifiquem, ao ser aberto
um novo projeto, valores otimizados para o trabalho com o áudio, vale a pena
lembrar: o ideal é utilizar os ajustes 16bits para a taxa bit depth
(profundidade das amostras de áudio, ou seja, quantas amostras diferentes
podem ser empregadas no seu registro; o número 16 em binário corresponde
a 65.535 amostras) e 48Khz para a taxa sample (sample rate), o que
equivale e 48.000 amostras efetuadas por segundo.

Alterando a velocidade de um clipe


Um determinado trecho de vídeo pode, na fase de edição-não-linear, ter sua
velocidade aumentada ou diminuída. Isso é feito facilmente nesses
programas através de uma função específica para essa finalidade, como por
exemplo a "speed" do Adobe Premiere. No entanto, antes de aplicar o
efeito, quer aumentando ou diminuindo a velocidade, a dica é fazer com que
o trecho a ser alterado passe por um processo de deinterlace. Esse
processo combina os campos par / ímpar alternados que compõem os
quadros da sequência de vídeo em um único campo contendo todas as linhas
(como ocorre no modo progressive scan). A função, denominada
"deinterlace" (ou "flicker removal" no Adobe Premiere por exemplo) tem a
finalidade de evitar pulos, trepidações e instabilidades na imagem após
alterar-se sua velocidade.
antes e depois
Ao gravar uma cena, iniciar a gravação alguns segundos antes do início da
ação propriamente dita e interromper a mesma alguns segundos após o
término da mesma facilita o trabalho de corte no momento da edição.
color bars
No início da fita na geração de uma fita com o resultado final do programa
editado, é interessante iniciar com 10 segundos a 1 minuto do sinal color
bars. Estas barras verticais coloridas poderão auxiliar o ajuste do monitor
de vídeo ou do aparelho de TV de quem assistirá a fita. Algumas câmeras do
segmento semi-profissional podem gerar esse padrão através da seleção de
opções em um menu. Neste caso, a câmera pode ser utilizada como fonte do
sinal color bars. Existem também pequenos dispositivos eletrônicos que
geram o color bars, além de alguns modelos de mixers e alguns softwares no
micro.

Continuidade do som ambiente


A dica é para eventos, tais como uma festa de casamento, onde existe o som
ambiente das pessoas comendo e conversando, muitas vezes com música ao
fundo, ao vivo ou não. Na edição das cenas, se não utilizada uma música e sim
for desejado o uso do som ambiente, o mesmo ficará totalmente truncado,
devido aos cortes cena a cena. No entanto, durante a gravação no local,
pode-se ligar a câmera e mantê-la em gravação contínua durante alguns
minutos. O som captado poderá ser utilizado como trilha sonora na edição,
fazendo com que desapareçam as partes truncadas, obtendo-se assim uma
continuidade ilusória. Apesar de não corresponder efetivamente ao que está
na imagem, o truque funciona, desde que as imagens que forem montadas
tenham sido captadas preferencialmente com a lente aberta (grande
angular), excluíndo detalhes em primeiro plano que poderiam eventuamente
denunciar o efeito - pessoas falando sem som por exemplo. Outra dica, para
facilitar a localização do som base (bed) durante a edição, é gravar com a
câmera apontando para o chão ou com a objetiva coberta por exemplo.
corte seco e continuidade de movimento
Ao unir duas cenas utilizando corte seco (corte simples, sem utilizar efeitos
de transições, como dissolve por exemplo), atentar sempre para a
continuidade do movimento. Supondo por exemplo uma cena A, onde um
garçon começa a encher um copo com vinho, sendo mostrado em um plano
médio em que aparece além dele, também uma outra pessoa e o copo. A cena
B é um close do copo sendo enchido. Na gravação, será feita uma tomada
(take) do copo em close sendo enchido desde o início. Porém na edição,
haverá erro de continuidade de movimento se o copo aparecer na cena B
com bem menos líquido do que estava quando a cena A foi cortada. Este é
um exemplo simples, mas o conceito pode ser aplicado a qualquer junção de
cenas através de corte seco onde haja continuidade de movimento. Existem
exceções no entanto, quando se quer criar um efeito dramático de suspense,
como ocorre em filmes onde alternam-se por exemplo as imagens da vítima e
do monstro que caminha em sua direção vagarosamente, sendo que
propositadamente a imagem do monstro volta sempre alguns segundos para
trás, sobrepondo-se ligeiramente à imagem mostrada anteriormente, para
ampliar o suspense.

Corte seco e salto na imagem


Tradicionalmente um corte seco (corte simples, sem utilizar efeitos de
transições, como dissolve por exemplo) no qual ocorre um salto na imagem
(efeito conhecido como 'jump cut' é considerado um erro de edição. Um
exemplo simples é subtrair alguns segundos de um trecho da gravação de
alguém falando para a câmera. Haverá um salto abrupto da posição da
pessoa de uma imagem para outra (a cabeça moveu-se durante os segundos
suprimidos por exemplo). Outros elementos ao fundo também podem ter
mudado de posição. A mesma situação também aplica-se em muitos outros
exemplos: um carro passando na rua, uma pessoa caminhando na calçada,
etc... Existem no entanto alguns truques, que na verdade distraem a atenção
dos assistentes, fazendo com que eles 'esqueçam' como era exatamente a
cena A, dificultando assim sua comparação com a cena B. Um desses truques
é usar o recurso do 'cutaway' , que insere durante breves segundos uma
imagem entre as cenas A e B: um close das mãos da pessoa que fala por
exemplo, um close do emblema do carro em movimento visto de frente ou
dos sapatos da pessoa caminhado pela calçada. Outro truque envolve a etapa
de gravação, já prevendo-se este ajuste. Trata-se de variar o ângulo em que
a pessoa é enquadrada na cena B, após a mesma ter feito uma pausa em seu
discurso. Ou manter o enquadramento mas mover ligeiramente a alavanca do
zoom aproximando a imagem, durante essa breve pausa da pessoa. O
reenquadramento ou o movimento do zoom serão cortados na edição e o
resultado não parecerá um 'jump cut' devido à sua amplitude maior. Esta é
outra característica do 'jump cut' : o salto na posição das imagens é
pequeno, mas perceptível. Já um salto maior (como no exemplo do zoom
acima) transmite a idéia de algo proposital, um rearranjo de posição ou
enquadramento, não um erro. Esta é uma regra clássica, tradicional (evitar o
'jump cut') que no entanto é quebrada (e não considerada erro) na criação
de efeitos em determinados tipos de filmes / vídeos, como videoclipes e
comerciais por exemplo.

Criando transições a partir de corte seco


Com a ajuda da escolha de determinadas cenas durante a fase de gravação,
transições interessantes podem ser criadas em tempo de edição. Uma delas
é a que combina as posições dos elementos centrais das cenas. Assim por
exemplo, na cena 1 uma pessoa é enquadrada da cintura para cima
caminhando na rua. No corte para a cena 2 o tipo de enquadramento
continua, mas a pessoa agora caminha no corredor de um andar de
escritórios de um edifício. O posicionamento - distância entre a cabeça da
pessoa e os limites da cena no visor deve ser mantido entre a cena 1 e a 2.
Outra transição é a que combina formas semelhantes: a cena 1 termina com
a roda girando de uma bicicleta em close, a cena 2 inicia com o close de um
ventilador em uma sala. Tanto a roda como o ventilador devem ter as
mesmas dimensões no enquadramento. Outra transição é a que combina
cores semelhantes: enquadra-se a camisa de uma pessoa e a seguir o pano
de uma bandeira, da mesma cor. Em um outro tipo, na cena 1 uma pessoa
aproxima-se da câmera até bloquear totalmente sua visão; na cena 2, ocorre
movimento inverso, porém com outra pessoa em outro local, que se afasta a
partir do ponto de total bloqueio. Uma variação comum é a do carro que
aproxima-se da câmera até bloquear completamente sua visão; a seguir o
corte é feito para a traseira de um carro em close, que começa a se afastar
da câmera.

Cutaways
No momento da gravação de determinado vídeo, obter pequenas cenas
extras: se alguém está dando uma entrevista , gravar alguns segundos de
algum detalhe como as mãos do entrevistado gesticulando por exemplo; se o
que está sendo gravado é um jogo de handball, gravar alguns segundos com
cenas do público assistindo, pessoas caminhando ao redor da quadra, close
do símbolo do clube, etc... Estas imagens, chamadas "cutaways" , que podem
ser capturadas não exatamente no mesmo momento em que o assunto
principal está sendo gravado, são extremamente úteis no momento da
edição: não só servem para cobrir algo que saiu errado na gravação principal
(pessoa passando na frente do entrevistado por exemplo) como também
para quebrar a sequência do assunto principal trazendo maior leveza ao
resultado final. Uma dica útil portanto é trazer um bom estoque de
"cutaways" a cada evento gravado.

Defrag
Este utilitário deve ser executado periodicamente no micro: a velocidade no
acesso aos dados gravados em um HD é um dos ítens mais importantes em
edição de vídeo e a mesma pode ser diminuída se os dados estiverem muito
fragmentados no disco.
deslocando o som de uma cena para outra
deste efeito, conhecido como "sound bridge" é muito comum no cinema:
alguns segundos antes do final da cena 1, troca-se seu som pelo som da cena
2. A atenção do expectador é despertada pelo fato dele passar a ouvir um
som que não tem ligação alguma com a cena que ele está vendo, por exemplo
o som de uma música dance enquanto alguém pára de escrever em um
escritório e olha ao longe. A curiosidade do expectador é satisfeita quando
ele vê a cena seguinte, que mostra pessoas dançando em uma danceteria, ao
som da mesma música tocada ao final da cena 1, que não foi interrompida.
Distorção causada por pixels retangulares x quadrados
O aspecto visual de cada pixel, em termos de altura - largura, varia
conforme o sistema utilizado. Assim, enquanto no formato DV NTSC os
pixels são retangulares ("em pé", na proporção 1:0,9), em imagens criadas
através de softwares gráficos em computadores os pixels são quadrados.
Isso faz com que desenhos e gráficos criados com esses softwares fiquem
com aspecto "espremido" lateralmente quando exibidos na TV. Esse efeito é
mais visível em imagens circulares, especialmente em círculos e
circunferências, que mostram-se com formato ligeiramente oval ao serem
apresentados na tela da TV. Uma dica para contornar isso é trabalhar, no
software gráfico, com uma área (canvas) na proporção 720x540 pixels ao
invés da tradicional 720x480. A seguir, fazer o desenho dentro dessa área,
mantendo o formato circular normal. Pronto o desenho, após selecionar o
mesmo, produz-se um "esticamento" no aspecto lateral até que suas pontas
esquerda e direita toquem nas margens da área canvas utilizada. O círculo,
se for o caso, ficará distorcido (alargado). Porém, no momento da exibição
na tela da TV, como existe a diferença de proporção nos pixels, a imagem
720x540 será transformada em uma imagem 720x480, eliminando assim a
distorção.

Duração de um programa: eventos domésticos


Em eventos domésticos, como aniversários, festas, jogos, pequenas viagens,
etc..., existe sempre a tendência, por parte de quem grava, de aproveitar ao
máximo o material captado. Assim, o resultado final pode muitas vezes ser
muito longo (30 minutos, uma hora, uma hora e meia...). Deve-se ter em
mente que, via de regra, nenhuma das pessoas que irão assistir ao programa
(por mais interessante que seja ou melhor que tenha sido editado) terão
interesse maior sobre o mesmo do que a própria pessoa que captou as
imagens e fez a edição. Cenas que para o videomaker tem interesse devido a
técnicas empregadas na câmera, técnicas empregadas no programa de
edição, efeitos, etc..., não terão o mesmo significado para os assistentes.
Normalmente estas pessoas - familiares por exemplo - estão interessadas
no evento em si e não em como o mesmo foi ou não captado. Deve-se sim, ter
os cuidados de sempre na edição, na captação e na montagem do resultado
final, para que o programa não fique cansativo e monótono.
A dica é empregar o corte generoso de cenas, deixando somente as que
melhor se destaquem, com os "melhores momentos" (em um vídeo de 60
minutos por exemplo, cortar 45 minutos). O tempo ideal para um programa
deste tipo é 10 a 15 minutos. E um excelente parâmetro é a reação dos
assistentes: quando as pessoas pedem para ver novamente o vídeo, ao seu
término - coisa que provavelmente não farão com um vídeo muito longo. A
comparação com a fotografia pode ajudar, lembrando que muitos trazem de
uma longa viagem apenas um álbum com 24 fotos, ou seja, um clipe de 15
minutos é muito mais expressivo.
Como opção, pode-se fazer 2 versões do resultado final, o clipe com 15
minutos e um documentário com boa parte do que foi gravado, exibidos para
públicos diferentes.

Edição de imagens de um DVD pré-gravado e perda de qualdade


Um erro comum é tentar editar as imagens já gravadas em um DVD,
transferindo seu conteúdo diretamente para um computador. Essas imagens
estão gravadas em arquivos separados, de imagem e som, que são unidos pelo
codec de reprodução no DVD player no momento de reproduzir o disco. Ao
levar o arquivo de imagem para o computador, o mesmo continuará sendo o
que é no disco, ou seja, um arquivo MPEG2. A edição poderá ocorrer sem
problemas, mas, ao fazer uma nova autoração para gerar um novo disco DVD,
esse conteúdo será recomprimido, levando fatalmente a diversas falhas em
seu conteúdo ao ser reproduzido, como por exemplo trechos com imagens
trepidantes. Não é possível fazer esse tipo de edição sem perda de
qualidade, a partir desse conteúdo em MPEG2. Assim, uma solução de
contorno, que elimina esses problemas com perda mínima de qualidade, é
reproduzir o disco em um DVD player e, utilizando uma saída analógica deste
player, conectá-la à uma placa de edição no computador que possua entradas
desse tipo. Desta forma o arquivo será capturado como um arquivo do tipo
.avi (no caso dos formatos DV por exemplo) e poderá, após a edição, ser
novamente comprimido em MPEG2.
Edição não-lineare degradação da imagem ao contrário do que pode-se
pensar, a edição não-linear (edição feita em microcomputador) pode sim,
causar degradação da imagem no resultado final em relação ao original
captado. Se este original está no formato digital (MiniDV, Digital-8 por
exemplo), a degradação normalmente não ocorre. Se, no entanto, estiver
gravado em formato analógico, é muito importante garantir a qualidade da
imagem captada pela câmera no mesmo, pois sempre ocorre degradação da
imagem no processo de digitalização (efetuado pela placa de captura no
micro, quando o sinal analógico é convertido em sinal digital).
Ainda que pequena, ela ocorre, porque sempre há alguma degradação no sinal
de vídeo quando o mesmo atravessa qualquer circuito eletrônico, como o da
placa de captura por exemplo. Além disso, o processo de compressão de
dados efetuado junto com a digitalização também acarreta perda de
qualidade, tanto maior quanto maior for a taxa de compressão utilizada.

Editando para alterar a realidade


Geralmente - exceto no segmento profissional - está-se acostumado com a
idéia de fazer edição de um conteúdo de vídeo para corrigir erros,
normalmente cortando cenas que não ficaram boas. Mas a edição no micro
trouxe a extrema facilidade de mudar o vídeo da mesma forma que os
profissionais quando querem contar uma história. Assim, ao invés de
simplesmente cortar o desnecessário, alterar a ordem de cenas, colocar
cenas fora de seu contexto normal ou cortar cenas boas mas cujo corte
produzirá uma alteração na percepção do expectador são dicas que
permitem contar um mesmo relato de diversas formas diferentes.

Film look, simulando


Devido a uma série de características (ver item 33 sobre "film look" na
seção FAQ) a imagem de um filme difere da imagem de um vídeo. É possível
fazer um vídeo que imite essas características, trabalhando principalmente
na pós-produção. Programas de edição oferecem diversas opções de
ferramentas que podem ser utilizadas para imitar o film look. Entre elas
estão os filtros de efeitos, com nomes como "film movie", acrescentando
"sujeiras" típicas de películas cinematográficas (riscos verticais
intermitentes, pequenas manchas que aparecem e somem, poeiras
distribuídas aleatoriamente, etc...). Ou filtros para tornar a imagem em cor
sépia, em P&B, em cores desbotadas, etc... Existem também funções,
variando de programa para programa, que retiram um dos campos da imagem
(campo par ou campo ímpar) e duplicam o campo remanescente, para com
isso imitar a imagem "piscante" (flicker) dos filmes. A velocidade também
pode ser ajustada, aproximando-se dos 24qps (embora o vídeo continue a
ter os 30qps, apenas com o programa gerando quadros repetidos através de
interpolação).
Existem outros ajustes, como os que atuam sobre as cores. A imagem dos
filmes possui geralmente um tom mais avermelhado do que a do vídeo e este
ajuste pode ser feito para simulação. Outro controle, o de saturação,
também pode ser utilizado: a imagem dos filmes possui normalmente cores
mais saturadas do que a imagem dos vídeos. Finalmente, existem diversos
plug-ins especializados em "envelhecer" / "sujar" a imagem de um vídeo e
modificá-la fazendo com que se pareça com a dos filmes antigos. E outros,
especializados em simular o "film look". Todos esses filtros e funções podem
ter seus parâmetros ajustados para mais ou para menos, de forma a
controlar a intensidade de cada um dos efeitos em particular.

Flashs repentinos no material editado


Um breve piscar aparece no material editado, muito rápido mas o suficiente
para ser percebido pelos olhos. A dica é verificar cuidadosamente os pontos
de união dos trechos de vídeo editados na timeline. Como os quadros de
imagem ali existentes podem ser exibidos com maior ou menor valor de
zoom, uma junção que parece correta à primeira vista pode esconder um
"espaço" entre os quadros de um segmento e outro. Mesmo que haja ali um
ou poucos quadros "estranhos", serão o suficiente para criar o defeito que
surge ao se realizar play no conteúdo editado.
HDs ATA (ou IDE) x SCSI
Tecnologia SCSI eram apropriados durante algum tempo somente HDs com
para edição de vídeo, por oferecerem a velocidade de rotação e taxa de
transferência de dados requerida; os HDs do tipo ATA (ou IDE), muito mais
comuns do que os do tipo SCSI, não apresentavam estas características. No
entanto, com o passar dos anos, os HDs ATA evoluíram, ganharam
velocidade e maior capacidade de transferência, passando a competir com
os SCSI em aplicações de edição de vídeo. Os HDs SCSI ainda custam mais
do que os ATA, mas, ao contrário destes, oferecem algumas vantagens
adicionais, como não depender tanto do processador da CPU para efetuar
transferência de dados como os ATA dependem e serem mais fáceis de
instalar e configurar.

HD separado
Em um micro dedicado à edição de vídeo, o ideal é possuir-se dois HDs
separados: um deles para os programas e o sistema operacional e o outro
somente para armazenar os vídeos a serem editados ou em processo de
edição. O trabalho com HDs separados, mesmo que um deles seja externo,
possui várias vantagens. O sinal de vídeo ocupa muito espaço e ter o sistema
operacional / programas livres dessa competição melhora a performance
geral do micro. A desfragmentação periódica do disco leva menos tempo: só
é necessário desfragmentar o disco de dados, não o sistema inteiro. Se o
disco for externo, fica fácil transportar os dados de um micro a outro.
Permite o uso da formatação do disco de dados, ao invés da
desfragmentação. E permite ainda, se houverem vários HDs externos, o uso
de HDs diferentes por projeto.
HD separado: cálculo de espaço
Quando se trabalha com HDs separados na estação de edição, um para o
sistema operacional e programas e outro só para armazenar os vídeos a
serem editados ou em processo de edição, uma dúvida comum pode ser o
cálculo aproximado de quanto espaço este HD separado deva ter. Para
tanto, alguns fatores podem ser levados em conta. Na captura de conteúdo
no formato Mini-DV para o micro, em ".avi", cada 5 minutos de vídeo ocupa
em média pouco mais de 1Gb de espaço em disco. Assim, pode-se considerar
14Gb para 1 hora de conteúdo. No entanto, este espaço é o mínimo
requerido e, para um conteúdo com essa duração, deve-se reservar mais
espaço em disco, para criação de trechos a serem extraídos desse conteúdo
para trabalho em separado, para armazenar versões renderizadas (uma hora
de conteúdo MPEG2 para gravação em DVD pode ocupar até 5Gb), para
poder capturar materiais adicionais enquanto está sendo feita a edição do
primeiro e outras situações parecidas. No exemplo acima, ao invés de 14Gb,
três ou quatro vezes mais é um valor que pode ser escolhido para se
trabalhar com maior folga. Por outro lado, a regra principal sempre deverá
ser o tipo de trabalho a ser feito, ou seja, se ao invés da expectativa de
trabalhos de 1 hora de duração este tempo for bem menor, ou for maior, os
cálculos acima devem ser adaptados para acompanhar o dimensionamento de
espaço requerido.
HDs de tipos diferentes
O ideal, ao acrescentar HDs adicionais a uma estação de edição, é eles
sejam do mesmo tipo do já existente, ou seja, todos IDE ou todos SCSI.
Cada tipo normalmente trabalha com padrões próprios de cabeamento e
especificações técnicas eletrônicas / elétricas que podem, em algumas
situações, acarretar problemas para o bom funcionamento da máquina como
um todo.

Imitando projeção de filmes 8mm / Super-8 mm


Pequenos saltos na imagem, decorrentes de breves interrupções na
filmagem com câmeras 8mm / Super-8 mm eram comuns nas projeções
desses filmes. Esse aspecto visual pode ser imitado na edição, ao fazer-se
dois cortes secos na timeline, isolando assim alguns quadros da imagem (por
exemplo 10 quadros). A seguir, excluir esses quadros isolados e unir
novamente as pontas do conteúdo de vídeo. O salto na ação aparecerá. O
efeito deve ser repetido algumas poucas vezes durante o filme editado (de
trechos em trechos).
Ken burns: dando vida a imagens estáticas
O vídeo feito com imagens estáticas, como fotos gravadas com uma câmera
ou capturadas e levadas diretamente para um programa de edição, não tem
necessariamente que ser uma sequência de imagens imóveis, uma após a
outra. As imagens podem ganhar vida se o movimento vier de fora delas, já
que não pode vir de dentro. Estamos falando de mover a câmera sobre a
foto, o que em edição no micro consegue-se através não da movimentação da
câmera e sim do deslocamento da janela de visualização sobre a imagem,
para a esquerda, para a direita, acima e abaixo. E também com um
movimento de aproximação ou afastamento, com o zoom. A combinação
desses movimentos simples (incluindo aí um não citado movimento em
diagonal), isolados ou em conjunto (zoom + deslocamento por exemplo) dá
vida a uma imagem estática, permitindo fazer com que ela "renda" um tempo
bem maior sobre a tela do que se o enquadramento sobre a mesma fosse
estático. O nome do efeito (Ken Burns) deriva do grande número de fotos
estáticas utilizado nos documentários produzidos por Ken. Em alguns
softwares, o efeito pode receber nomes diferentes, como Image Pan por
exemplo, mas o resultado é o mesmo.

Ligando cabos na placa de edição de vídeo


Uma das causas eventuais da queima de placas de edição de vídeo é a
eletricidade estática acumulada nos dispositivos a serem conectados. E uma
das maneiras de reduzir este risco é através da sequência correta de
ligação dos cabos: com os cabos à mão, ligar inicialmente os plugs de áudio e
vídeo nos conectores da placa, no micro. A seguir, ligar os plugs da outra
ponta na câmera ou outro dispositivo a ser utilizado.

Linha de ação
Ao enquadrar uma cena em que pessoas estejam caminhando em
determinada direção, deve-se ter o cuidado de não cruzar com a câmera a
linha de ação. Esta linha é uma linha imaginária que segue o trajeto
percorrido pela pessoa. Se a câmera está situada do lado esquerdo da
pessoa por exemplo, a mesma aparecerá na imagem caminhando do lado
direito da tela para o lado esquerdo. Se a seguir for editada outra tomada
da mesma cena, porém com a câmera situada do outro lado da pessoa (ou
seja, do outro lado da linha de ação), a pessoa aparecerá na tela caminhando
do lado esquerdo para o direito. Embora a pessoa não tenha alterado o seu
trajeto, para o expectador ela parecerá estar 'voltando'.
Assim, deve-se sempre ter o cuidado de não juntar imagens em que a
câmera tenha cruzado a referida linha e, se isto for absolutamente
necessário, a falsa sensação de retorno pode ser diluída na mente do
expectador se as duas cenas forem intercaladas com uma cena neutra
(cutaway).
Quatro características básicas
Para um HD ser usado em edição de vídeo 1) capacidade: quanto mais,
melhor. Vídeo ocupa muito espaço no disco - dependendo da qualidade
armazenada, 10 minutos podem chegar a ocupar 1 Gb de espaço. 2)
throughput (pronuncia-se 'truput'): é a velocidade com que o HD consegue
ler e gravar informações. É expressa através da menor taxa de
transferência de dados constante que o HD consegue sustentar (sustained
data transfer rate), sendo que esta taxa deve ser de pelo menos 3 Mb/seg
- o ideal é 5 Mb/seg. 3) tempo de acesso: é a velocidade com que o HD
consegue localizar a posição específica dentro do mesmo onde os dados
serão lidos ou gravados. Na escolha entre dois HDs, quanto menor este
tempo (que pode tornar mais ou menos demorada a rendição de efeitos e
transições p.ex.), melhor. 4) r.p.m. (revolutions per minute), é a velocidade
de rotação do disco. Para edição de vídeo, pelo menos 7.200 rpm é o
recomendado.

Reaproveitar a mesma cena em um mesmo clipe


Em diversas situações é correto lançar mão deste recurso: repetir o mesmo
trecho de determinada gravação em um ponto mais adiante de uma fita.
Como por exemplo intercalar a cena de alguém desesperado olhando a todo
momento para o relógio de pulso, alguém dormindo, alguém olhando
atentamente para a câmera (como se estivesse ouvindo alguém contar algo),
etc... : dificilmente a audiência perceberá a repetição, principalmente se
forem cenas breves.
Uma melhoria nesta técnica é repetir só o 'meio' da cena e, na primeira vez,
mostrá-la desde o seu início até o meio, na segunda repetir o meio e mostrar
o final. Este truque é muito utilizado em cinema e TV, quando se quer
aumentar o suspense, fazendo por exemplo com que um carro em rota de
colisão com a câmera apareça em imagens intercaladas com um close de
alguém parado no meio da rua, porém a cada vez a imagem tem início em um
ponto anterior ao já mostrado. Ou alguém descendo uma escada: em uma das
cenas, os degraus de no. 6 ao no. 9, na seguinte, um close do rosto da pessoa
descendo, na seguinte, os degraus de no. 8 ao no. 11 sendo descidos, ou seja,
há uma sobreposição que aumenta o suspense tornando a conclusão da cena
mais demorada. A audiência 'esqueçe' o exato ponto (degrau) onde a cena
anterior parou, vítima da ansiedade causada pelo suspense.
No exemplo da escada, uma opção é efetuar alterações no enquadramento,
onde um plano médio na segunda repetição pode até mesmo excluir os
degraus da imagem. Outras idéias: mudar a velocidade (câmera lenta) de
uma cena para sua repetição, reverter a imagem (pessoa caminhando da
esquerda para a direita, inverter para a esqaerda - neste caso prestar
atenção à eventuais letreiros ao fundo que podem denunciar o truque),
efetuar zoom in, alterar o balanço de cores, etc...

Sincronização simples
De mais de uma câmera em um evento em que serão utilizadas mais de uma
câmera e a gravação será feita na fita existente em cada câmera (ao invés
de em um gravador externo) é possível de maneira bem simples sincronizar
as gravações, facilitando o trabalho posterior de edição. Basta apontar as
câmeras, ligadas e gravando, para um mesmo local onde é disparado um flash
comum utilizado em fotografia (a gravação nas câmeras não pode ser
interrompida a partir deste momento). Na edição, com o avanço /
retrocesso quadro a quadro será possível sincronizar com precisão as fitas
através do clarão do flash disparado.

Micro dedicado
O micro destinado a edição de vídeo deve, se possível, ser utilizado somente
com esta finalidade; a instalação / desinstalação e uso de outros softwares
(editores, Internet, etc...) pode causar conflitos / interferências no
funcionamento correto da configuração de edição.
Pause/rec
Quando várias cenas em sequência são gravadas utilizando "pause/rec",
pode-se observar no momento da edição a falta de alguns quadros
(correspondentes a 1 a 2 segundos de gravação) que não foram gravados
após ter sido acionada a tecla "rec". Na realidade, ao ser acionada a tecla
"pause" a câmera efetua um ligeiro 'backspace', retornando a fita alguns
quadros para trás e permanecendo em standy byneste ponto. Ao ser
acionada a tecla "rec" a câmera recomeça a girar a fita a partir deste ponto
(localizado 1 a 2 segundos atrás do ponto de interrupção) porém sem gravar
nada (daí a perda de quadros referida acima). Somente após atingir o ponto
de interrupção é que a gravação tem início. Esta operação, conhecida como
pre-roll, tem a função de evitar distúrbios na imagem causados por
desajustes nos pulsos de controle gravados na fita (control-track). Ao
retroceder um pouco para retomar o avanço da fita, a câmera age como um
corredor que tem que passar por determinada marca no chão a uma certa
velocidade, e retrocede para obter o 'embalo' e controle de velocidade
necessário. Na realidade ao retroceder, além de garantir a velocidade
correta da fita no ponto de reinício a câmera também relê os pulsos da
control-track para recuperar o sincronismo dos pulsos de controle que serão
gravados a partir desse ponto. Assim, a dica é lembrar que a retomada da
gravação nunca será instantânea a partir do momento em que "rec" é
acionado, tomando-se o cuidado de acioná-lo alguns segundos antes do início
de cada cena.

Posicionando logos na tela


No momento de posicionar logos na tela, uma dica é seguir o procedimento
usado pelos grandes estúdios de TV: o melhor local é nos cantos da tela.
Estamos acostumados a ler da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Devido a este costume, nossos cérebros fazem o mesmo: "lêem" a tela
também da esquerda para a direita e de cima para baixo. Assim, o que está
no canto inferior direito da tela é a última coisa a ser vista. E o que está no
canto superior esquerdo a primeira. A dica é utilizar estes cantos e também
os demais para posicionar logos, evitando locais fora dos mesmos, tanto nas
linhas horizontais superiores quanto nas verticais das laterais do quadro da
imagem. O logo, apesar de colocado nos cantos não chamar tanta a atenção -
e com isso não competir com a imagem principal - ficará no entanto gravado
na memória do expectador.

Programas para manipulação de fotos x edição de vídeo


Programas para manipulação de fotos, como o Abobe Photoshop por
exemplo, podem ser empregados durante a edição de vídeos. A maioria dos
programas de edição aceita arquivos gerados em outros, como na dupla
Photoshop e Premiere. Neste exemplo, imagens criadas utilizando layers
podem ser importadas para dentro do Premiere - uma layer por vez. Fundos
para títulos podem ser criados através de diversas funções de manipulação
de imagens e desenhos do programa de tratamento de imagens.

Strobe para salvar trepidação


Cenas que se tornariam inaproveitáveis devido à trepidação acidental da
câmera podem ser "salvas" se o efeito strobe for acrescentado às mesmas,
iniciando-se um pouco antes e terminando um pouco depois do trecho com
problema. A dica aqui é disfarçar a trepidação com "mais" trepidação.

Sugestão: criando elementos inexistentes


Pode-se usar o poder da sugestão na criação de elementos inexistentes em
determinada cena, apenas editando-se determinadas cenas uma após outra.
Um dos 'clichês' mais comuns consiste em mostrar um prédio visto de baixo
para cima e a seguir uma cena dentro de um escritório. Embora na quase
totalidade das vezes o referido escritório não encontre-se no prédio em
questão e sim em um estúdio, para quem assiste o poder da sugestão
funciona: tem-se a impressão de que a cena passa-se dentro do prédio
mostrado. Existem diversas outras variações deste truque. Mostrar um
ônibus estacionando na calçada em uma cena e na próxima alguém descendo
de um caixote colocado na calçada é uma delas; neste caso, basta na
segunda cena excluir o caixote do enquadramento e fazer o corte inicial da
cena a partir do ponto médio entre o início e o fim da descida, para
transmitir a idéia de que a pessoa desceu do ônibus mostrado. O som
(barulho do motor) é um elemento muito importante neste caso: a trilha
sonora da primeira cena deve ser mantida durante a segunda cena. A idéia
básica é a mesma, quer seja utilizado o ônibus ou um helicóptero (ventilador
atrás do caixote) ou um trem (grupo de pessoas atrás "saindo" e
"entrando").
As possibilidades são inúmeras: mostrar o balcão de caixas em um Banco e
depois, em close, mãos trocando um cheque por dinheiro (cena que pode ser
gravada em outro lugar), um pescador puxando com grande esforço a linha
através do caniço (cujo anzol foi amarrado a uma pedra no fundo d'água) e
depois o mesmo posando ao lado de um enorme peixe preso no mesmo caniço,
a cena (também 'clichê') onde alguém é mostrado do lado de fora batendo
na porta de uma casa e entrando, para a seguir ser mostrada outra cena
feita do lado de dentro da casa (na verdade um estúdio), etc... etc.... Basta
usar a criatividade, sempre levando-se em conta a regra: o vídeo é uma
janela, através da qual o mundo é observado; o que não se vê através dela
mas é sugerido, tem existência "real" na mente do expectador.

Surround: aproveitando um sistema de home theather já existente


Para se trabalhar com surround em um sistema de edição não linear, é
necessário que o computador possua uma placa de som que suporte multi-
canal, além de caixas de som apropriadas, normalmente 5, duas posicionadas
à frente do observador (lado esquerdo e direito), duas atrás (idem) e uma
para frequências baixas, o subwoofer (que não exige posicionamento
especial). Uma opção, se já existir um sistema de home theather montado
próximo ao local da estação de trabalho, é instalar no computador uma placa
de som que possua saída óptica de áudio. Com o uso de um cabo óptico, é
possível conectar esta saída a uma entrada auxiliar do mesmo tipo no
amplificador do home theather (algumas vezes utilizada para entrada de
áudio de um DVD player por exemplo). Uma das vantagens dessa montagem é
poder testar o áudio surround em um sistema de home theather já montado
com essa finalidade, ao invés do arranjo das caixas ao redor da ilha de
edição, nem sempre um local acústico apropriado para essa finalidade,
devido ao posicionamento das caixas (distância), revestimentos do local,
ruídos, etc...
Swish pan
Durante a fase de edição, um movimento específico da câmera pode ser
utilizado como transição entre uma cena e outra: trata-se do swish pan.
Este tipo de transição, que surgiu com os antigos noticiários em forma de
filmes para separar uma notícia de outra é muito fácil de ser feito: basta
efetuar uma panorâmica rápida com a câmera, em velocidade suficiente para
desfocar a imagem, transformando pontos luminosos em riscos na tela.
Quanto mais elementos tiver a cena durante a panorâmica, melhor: um céu
azul não formará o efeito por exemplo, o oposto do que acontecerá com um
tapete decorado no chão ou o público em uma arquibancada.

Títulos x aparência
Dos mesmos na TV quando gerados no micro deixar sempre margens de
segurança nas bordas: o aparelho de TV 'corta' sempre um pequeno pedaço
da imagem, tanto na direção vertical como na horizontal.

Títulos x cores
Evitar cores facilmente saturáveis no monitor de vídeo, como o vermelho
por exemplo.

Títulos x cores na TV
Quando gerados no micro verificar sempre através de um monitor de TV as
cores, antes de efetuar a gravação: a maioria das cores não é reproduzida
da mesma maneira no micro e na TV, em termos de tonalidade, brilho, etc...

Títulos x cuidados no scrolling


Como a quase totalidade dos televisores funciona no modo interlaced
(campos alternados desenhados na tela, primeiro as linhas pares, depois as
ímpares, de novo as pares e assim por diante), alguns cuidados devem ser
tomados no scrolling vertical de títulos (rolagem vertical das linhas de
texto). Se a velocidade de rolagem for muito baixa, é possível que ocorra a
situação de determinados pedaços das letras (traços horizontais) ficarem
piscando momentaneamente, se esses trechos caírem justamente em cima
de uma ou duas linhas alternadas do sinal de vídeo. Como cada campo
aparece de modo alternativo em relação ao outro, o trecho passará a piscar
(flicker), apresentando assim aspecto ruim. A dica é ajustar a velocidade de
rolagem para pelo menos 2x a velocidade de desenho das linhas na tela.
Isso corresponde, de modo geral, a um tempo em torno de 4 segundos para
a linha percorrer, verticalmente, a tela de baixo para cima (geralmente o
scrolling é feito nesse sentido).
Títulos x criatividade
Softwares de edição de vídeo geralmente incluem um módulo agregado para
geração de textos, através do qual inúmeros tipos e formatos de títulos
podem ser criados. Na edição linear - com menos possibilidades - é possível
gerar títulos com tituladores. No entanto existe uma outra possibilidade,
quase nunca explorada, que pode tornar um título criativo e diferenciado.
Trata-se da opção de compô-lo na câmera, antes da fase de edição. Além da
gravação de placas e de títulos impressos em papel, tem-se a opção de
montá-los através do uso dos mais diferentes tipos de materiais. Alguns
exemplos, nos quais transições existentes na própria câmera, como dissolve,
podem ser utilizadas:
Escrever com guache em papel cartão; escrever com pincel atômico; usar giz
em uma lousa; usar blocos de madeira/plástico de jogos infantis com letras;
idem utilizando a função time-lapse (algumas câmeras não possuem) que
grava alguns segundos e pára automaticamente (momento em que uma nova
letra é acrescentada); usar pedaços de palitos de fósforo; idem opção time-
lapse; colocar um vidro grande na frente da câmera e pedir para alguém
escrever com tinta spray com a câmera ligada (posteriormente na edição
inverter a imagem horizontalmente para a escrita tornar-se legível); riscar
na areia da praia; ir jogando cartões com as inscrições uns sobre outros, em
cima de uma mesa; ir virando as páginas de um livro real (existe o efeito
virtual em software); big-close em uma máquina de escrever; ir desvirando
as peças de um dominó, com time lapse, onde do outro lado aparecem as
letras; usar batom em um espelho ou vidro; mostrar letreiros 'escondidos',
como plaquinhas em um sanduíche; close de mãos abrindo um convite; gravar
os títulos aparecendo em uma tela de monitor de microcomputador; idem na
tela da TV; usar tinta à óleo sobre tela; usar tiras plásticas escritas por
rotuladores; usar bordado em tecido; carrinho de brinquedo caminhando
sobre mapa para indicar determinado percurso (com time lapse); enfim, as
possibilidades são inúmeras.

Títulos x efeitos
De iluminação sobre papel títulos impressos em papel, quando gravados,
permitem efeitos interessantes obtidos através da iluminação dos mesmos.
Assim, colocando-se por exemplo uma lanterna deitada, acesa ao lado da
borda do papel, é possível criar efeitos de fachos de luz iluminando as
letras lateralmente. Variações podem ser obtidas com o uso de mais de uma
lanterna ou com celulóides coloridos sobrepostos às mesmas. É possível
também movimentar lentamente a lanterna durante a gravação (facho
'varrendo' o texto de alto a baixo), ou destacar a rugosidade da textura do
papel colocando-a muito próximo da superfície do mesmo. Opcionalmente a
lanterna pode ser trocada por uma luminária elétrica.

Títulos x fontes de linhas finas


fontes com traçado fino em suas linhas devem ser evitados, não só por
terem legibilidade menor, mas também por sofrerem mais com a compressão
da imagem, comum por exemplo no momento de fazer-se uma autoração,
gerando um DVD cujo conteúdo, em MPEG2, é criado a partir de um original
em ".avi". O processo de compressão apresenta com frequência os chamados
"artefatos de compressão", tanto mais visíveis quanto maior for a taxa de
compressão aplicada. Alguns trechos podem ter pixels aparecendo com uma
"sombra colorida" à sua volta por exemplo. Isso é mais comum em regiões da
imagem com bordas contendo alto contraste, e aplicado a finas linhas das
letras de alguns fontes torna a aparência dessas linhas um pouco "borrada",
fato notado principalmente em televisores de baixa resolução. A dica então
é procurar evitar esses tipos de fontes, optando pelos de traçado mais
espesso.

Títulos x fontes do tipo sans serif


Em fontes de letras, o termo "serif" indica as pontas finas que fazem parte
do desenho das letras. Assim por exemplo, o fonte "Times New Roman"
possui as extremidades da letra "S" maiúscula em forma de pontas afinadas,
o mesmo não acontecendo para os fontes Arial e Helvética. Para melhor
legibilidade em vídeo (cujo conteúdo pode vir a ser mostrado não só em
grandes telas com boa definição com em telas pequenas de TVs
convencionais) o ideal é utilizar fontes com letras sem essas pontas,
conhecidos como "sans serif" (sem serif).

Títulos x gravação
No VCR a partir do micro se o micro possuir saída de vídeo NTSC, basta
conectá-la à entrada de vídeo do VCR (normalmente plugs do tipo RCA); a
imagem mostrada na tela do micro será gravada na fita. Se esta saída não
existir, é possível conectar ao sistema um aparelho denominado scan
converter, que converte o sinal de imagem do micro (non-interlaced) para o
sinal de imagem utilizado no vídeo (interlaced). A saída do sinal de vídeo da
CPU do micro, antes ligada no monitor de vídeo, passa a ser ligada na
entrada deste aparelho, que divide o sinal e emite dois sinais em sua saída.
Um deles é direcionado para o monitor de vídeo do micro, o outro para a
entrada de vídeo do VCR.
Títulos x impressão
Em papel brilhante evitar imprimir em papéis (para impressora jato de tinta)
do tipo 'papel brilhante' para impressão de fotos e gráficos e também em
filmes para transparências: estes tipos de materiais refletem a luz
facilmente, tornando mais difícil a eliminação dos reflexos.

Títulos x impressão em papel


Para uso posterior do zoom imprimir o título em tamanho de fonte bem
pequeno, o menor possível. Focalizá-lo com o zoom ajustado para o valor
máximo de tele. Travar o foco. Então, iniciar a gravação, efetuando zoom
out bem lentamente, através do uso do controle remoto da câmera (para
evitar vibrações na mesma decorrentes da operação manual da tecla de
zoom). O inverso também pode ser feito (aproximação), e recursos de
efeitos da câmera podem ser utilizados, como dissolve no início/fim da
gravação.

Títulos x impressora
Jato de tinta desenhar em um microcomputador títulos para depois imprimí-
los em uma impressora de jato de tinta colorida gravando-os a seguir pode
gerar bons resultados. Após a impressão, a folha deve ser deixada de lado
por alguns minutos até a tinta secar completamente, tomando-se o cuidado
extremo de não curvá-la / flexioná-la: o papel assimila facilmente
ondulações permanentes, difíceis de serem removidas. Estas ondulações, no
momento da gravação, ficarão visíveis uma vez que a iluminação utilizada
sempre é a lateral.

Títulos x kerning de fontes


Compor um título na tela do micro da estação de edição é bem diferente de
tentar lê-lo na tela de um televisor: a distância não é a mesma e a resolução
da tela não é a mesma. De longe, com menor resolução, textos podem ficar
difíceis de serem lidos. Uma providência que pode ser útil (em alguns casos),
é aumentar o espacejamento entre as letras do título, algo como fazer (a a
a a) ao invés de (aaaa). O espaçamento de caracteres recebe nos softwares
de edição de textos o nome "kerning". Ajustando-se o valor do kerning
utilizado, pode-se afastar todas as letras de uma só vez, umas das outras,
ou então aproximá-las, dentro de um certo limite de espaço, melhorando sua
legibilidade.

Títulos x legibilidade
Na TV quando gerados no micro a resolução da tela de TV é menor do que a
do micro: títulos que se parecem ótimos no micro podem não ser bem
legíveis na TV. Para tanto, evitar tipos pequenos, com detalhes e muitos
recortes e verificar sempre o aspecto do mesmo em um monitor de TV
antes de efetuar a gravação.

Títulos x linhas finas horizontais


Linhas finas horizontais, geralmente empregadas em páginas da Internet
para separação de assuntos e setores, devem ser evitadas no vídeo. Como a
quase totalidade dos televisores funciona no modo interlaced (campos
alternados desenhados na tela, primeiro as linhas pares, depois as ímpares,
de novo as pares e assim por diante), é possível que essa linha fina venha a
cair justamente em cima de uma ou duas linhas do sinal de vídeo. Com, isso,
como cada campo aparece de modo alternativo em relação ao outro, a linha
passará a "piscar" (flicker), apresentando assim aspecto ruim.

Títulos x posicionamento
Quando gravados a partir de papel títulos impressos em papel podem ser
posicionados em um suporte de partitura para serem gravados ou então
fixados em uma parede. Outra possibilidade é no chão ou na superfície de
uma mesa. Em todos os casos descritos é imprescindível o uso de um tripé
para fizar a câmera e esta deve ser posicionada de modo que a linha que liga
a lente da câmera ao papel fique perpendicular ao mesmo. Se isto não for
feito, ocorrerão distorções nas linhas retas das letras. Ainda em favor da
estabilidade da imagem é o uso do controle remoto (se a câmera o tiver)
para controlar o Rec/Pause durante a gravação. Alguns controles permitem
até mesmo ajustar o nível do zoom utilizado.
Títulos x posicionamento de elementos
O olho humano está acostumado a ler, nas culturas tradicionais ocidentais,
da esquerda para a direita e de cima para baixo. Assim, ao compor imagens
em um título, como fotos, palavras, etc..., essa forma de leitura deve ser
respeitada. Na verdade, o que deve ser feito é prever que o espectador irá
procurar ler dessa maneira. Assim, dispor, por exemplo, um texto com
várias linhas no centro de duas imagens menores do que o comprimento
vertical do mesmo, uma à sua esquerda e outra à sua direita, fará com que o
espectador veja a imagem da esquerda, começe a ler o texto, pare para ver
a imagem da direita, volte para o texto, ou então veja a imagem da
esquerda, depois a da direita, depois volte para o texto. Um arranjo melhor
e mais lógico consiste em colocar as imagens à esquerda, mais acima, depois,
á direita, mais abaixo o texto. Este é somente um exemplo, simples, mas a
dica é seguir a regra da leitura para uma melhor comunicação.
Títulos x projeção de slides / transparências
Na montagem de títulos, uma opção interessante pode ser o uso de um
projetor de slides ou de transparências. Projetar a imagem do slide sobre
objetos - cortinas, paredes com textura, etc.., pode gerar efeitos
interessantes. Outra opção é projetar sobre a pele de uma pessoa e captar
a seguir a imagem. No caso do projetor de transparências, após gerar as
letras do título no micro e imprimí-las nas transparências, projetá-las sobre
objetos diversos - um pedaço de madeira, um tecido extendido, etc... A
idéia é compor na imagem, o fundo - superfície da madeira por exemplo -
com as letras. Colocar a câmera ao lado do projetor se não for desejada
distorção na imagem ou não, se a distorção fizer parte do título a ser
montado. Pode-se trabalhar com o foco do projetor, a distância do mesmo à
superfície onde a imagem se forma, etc...

Títulos x quantidade de fontes


Assim como estabelecem as regras da boa comunicação na imprensa escrita
e na Internet, também no vídeo altumas delas são válidas. Como a que diz
que a quantidade de fontes diferentes deve ser restrita. Não mais do que 2
ou então 3 tipos diferentes de fontes deve ser utilizado em determinado
trabalho. O uso de poucos fontes permite obter concisão na comunicação,
passando o fonte x ou o fonte y a ter significado específico. Assim, por
exemplo, em um vídeo de propaganda de uma empresa, toda vez que
aparecer o nome de um produto é utilizado o mesmo fonte (tipo, tamanho,
cores e efeitos), outro fonte é reservado para texto comum, etc...

Títulos x sombreamento do fonte


Alguns recursos do editor de textos existente nos programas de edição-
não-linear podem ser utilizados para melhorar a legibilidade das letras nos
títulos. Um desses recursos é o contorno (outline), útil principalmente para
destacar as letras de determinados fundos com cor parecida com a das
mesmas. Sombras melhoram ainda mais a legibilidade, dando a impressão de
que as letras tem 3 dimensões, destacando-se do plano de fundo.

Títulos x tamanho do fonte empregado


Deve sempre ser lembrado que o que é legível na tela do micro da estação
de trabalho deverá ser legível também na tela comum da TV, muitas vezes
vista à boa distância, em condições péssimas de iluminação ambiente e em
uma TV com baixa resolução. Assim, o ideal é fazer alguns testes iniciais até
determinar o melhor tamanho a ser empregado. Muito pequeno resulta em
pouca legibilidade e muito grande, em um aspecto amador. O ideal é um
tamanho intermediário, mas ainda assim, maior do que o normalmente
empregado em títulos em programas de edição de texto.

Títulos x vampirismo
No momento de colocar algum título sobre uma imagem, deve-se ter em
mente que o título, e somente ele (suas letras), é importante. Programas de
edição permitem o uso de efeitos os mais variados possíveis, como colocar
uma moldura ao redor da imagem com o título ao centro por exemplo. Como
opção, essa moldura pode ser animada, com variação de formas e cores. O
resultado final é que a moldura acaba chamando mais a atenção do
expectador do que o próprio título, "sugando" sua atenção, daí o termo
"vampirismo" para esse problema. Existem diversas situações e variações de
vampirismo. Letreiros podem ser utilizados durante um programa para
indicar por exemplo o nome de alguém concedendo uma entrevista. Neste
caso, sua única finalidade é informar o nome e por isso, deve ser o mais
simples e discreto possível. O expectador deve ter sua atenção desviada
somente para ler o título e voltar a ver a imagem, e não para ficar
observando alguma animação interessante efetuada sobre o mesmo. Já na
abertura de um programa por exemplo, tudo o que se quer é chamar a
atenção sobre o título, caso inverso, onde ele é o mais importante e
portanto pode receber todo o destaque possível.

Títulos x vazamento de cor


Determinadas cores, como o vermelho, devem ser evitadas em títulos, pois o
vídeo possui tendência a "vazá-las" para fora da área delimitada pelas
letras. Assim, enquanto a cor azul por exemplo permanece dentro dos
limites do contorno de uma determinada letra, variações de tons vermelhos,
especialmente os mais vivos, podem extravasar ligeiramente esses limites (o
chamado "vazamento"), na forma de pequenos borrões em cima dos
contornos. O problema, praticamente inexistente na tela do computador,
certamente aparecerá na tela do monitor ou TV alimentada com o sinal de
vídeo. Se for necessário o uso dessa cor, uma forma de amenizar bastante o
problema é usar um contorno externo às letras (outline) na cor preta.

Títulos x viagens
Gravar alguns segundos de closes de placas indicativas dos locais, setas
indicativas na estrada, placas colocadas em parques, ruas, postes, etc... pode
render excelentes títulos no momento da edição.
Títulos x tamanho
Da tela ao colocar um título no trabalho deve ser levada em conta uma
margem em todos os lados (superior, inferior, esquerdo e direito); os
aparelhos de TV geralmente 'cortam' alguns centímetros das bordas da
imagem, uns mais, outros menos e um título perfeitamente ajustado em uma
das margens pode ter sua leitura prejudicada quando exibido. Uma regra
segura portanto é deixar sempre uma boa margem nos lados.

Títulos x tempo
Na tela títulos devem ser mantidos na tela o tempo suficiente para que o
público possa lê-los mas... como calcular este tempo? Uma regra simples é
calcular o tempo lendo o texto em velocidade menor do que a habitual,
imitando alguém com leitura vagarosa; se para este tipo de leitura o tempo
for suficiente, com certeza também será para os demais assistentes.

Títulos x zoom
Para títulos gravados a partir de papel impresso, posicionar a câmera entre
2 a 1 palmo de distância do papel permite a utilização de um nível adequado
de zoom - dependendo do tamanho das letras. A idéia aqui é de que se a
câmera está muito longe do papel, será necessário aproximar o zoom, o que
diminui distorções ópticas típicas da posição grande angular, porém deixa a
câmera mais vulnerável a imagens tremidas, se acidentalmente a mesma for
movida. Por outro lado, se a câmera estiver muito perto do papel, o ajuste
do zoom necessário pode ser grande angular, causando as distorções citadas
acima.

Uso da saída HDMI existente em algumas câmeras de vídeo


A presença de conectores do tipo HDMI (High-Definition Multimedia
Interface) tornou-se comum em algumas câmeras, principalmente do
segmento consumidor. Este tipo de conexão para áudio e vídeo em alta
definição (HD) também é encontrado com frequência em home theaters. E,
de fato, transmite um sinal HD com a maior qualidade possível gerada pela
captura da câmera, normalmente 1080 x 1920 pixels (full HD). No entanto,
este sinal diminui de qualidade ao ser gravado na mídia existente na câmera,
como por exemplo em uma fita HDV. Nesta, as imagens são comprimidas
(bastante comprimidas no caso do HDV por exemplo, através do codec
MPEG2) antes de serem gravadas. O que ocorre então é que o sinal através
do conector HDMI pode ser emitido antes ou então depois de ser gravado
na fita (ou cartão). Antes, se a câmera estiver trabalhando "on-line",
registrando um evento ao vivo por exemplo. E depois, se a câmera estiver
reproduzindo o conteúdo gravado na fita/disco, já comprimido. O sinal
somente terá então qualidade full HD se captado antes da gravação, na
situação de câmera transmitindo ao vivo. Neste caso, ele pode ser levado
até um computador mantendo essa qualidade: existem placas de captura
especializadas em tratar sinais desse tipo, onde existem 2 conectores
HDMI, um de entrada e outro de saída.

Uso de efeitos de transição


o uso de efeitos de transição entre uma cena e outra deve ser o menor
possível. Embora a maioria dos softwares de edição-não-linear apresentem
centenas de efeitos, a quase totalidade das transições deve ser feita em
corte seco (corte simples, sem efeito algum, apenas justapondo-se uma cena
à outra). O efeito só deve ser utilizado quando for realmente necessário
para acrescentar alguma informação ao que está sendo mostrado - por
exemplo a imagem que fica ondulando e se funde com outra, para remeter a
algo que ocorreu no passado. A tela que se divide verticalmente ao meio,
para mostrar duas ações ocorrendo simultaneamente, os fade-in / fade-outs
(início / fim de uma história) e outros podem ser utilizados, sempre
criteriosamente. Mas o excesso de efeitos de transição, colocados sem
motivo, chama a atenção do expectador para a transição - e não para o que
está sendo mostrado no vídeo, passando uma idéia amadorística e tornando
o programa cansativo e pouco atraente. Novamente, tudo depende da
aplicação: comerciais, vinhetas e chamadas na TV por exemplo beneficiam-
se desses efeitos, justamente para chamar a atenção.

Uso do controle remoto


Com a câmera apontando para baixo muitas vezes, durante a gravação de
imagens situadas em uma superfície plana, com a câmera em um tripé
apontando para baixo (títulos por exemplo), o sensor do controle remoto
infravermelho fica voltado para baixo, dificultando o acionamento da
câmera a partir do mesmo: é preciso posicionar o controle lateralmente à
câmera (para não atrapalhar o campo de visão), abaixo da mesma e apontá-lo
para cima, em direção ao sensor, geralmente localizado próximo à lente na
maioria das câmeras. Lembrando que infravermelho é uma luz como outra
qualquer, só que invisível aos olhos do ser humano, pode-se usar as mesmas
propriedades da luz visível. Assim, colocando-se ao lado da superfície acima
mencionada uma lâmpada desligada e fixa verticalmente em um soquete, do
tipo 'bulbo espelhado' , a mesma torna-se um espelho côncavo: apontando-se
o controle para a lâmpada, os raios serão refletidos para o sensor da
câmera. Espelhos comuns e metais polidos também funcionam, ainda melhor
se tiverem superfície côncava para facilitar a reflexão a partir de qualquer
ponto.
Velocidade de gravação de discos ópticos
Diferentes tipos de gravadores possuem diferentes velocidade de "queima"
dos discos. Por outro lado, os discos ópticos (CDs e DVDs graváveis)
também possuem velocidades máximas com que podem ser gravados. Essas
velocidades são identificadas pelos gravadores assim que iniciam a leitura e
reconhecimento de uma nova mídia neles colocada. Assim, não adianta
possuir um gravador rápido se a mídia não suporta sua velocidade: a
velocidade menor da mídia é que será o fator limitante no processo.
Vídeo para Internet ou CD-ROM
Deve possuir o menos possível de movimentos e possuir poucos detalhes na
imagem ou no fundo do primeiro plano. Um vídeo gravado e editado desta
maneira ficará melhor quanto visto através da Internet ou CD-ROM do que
outro com cenas de movimentos rápidos e cheio de detalhes, por causa do
pequeno tamanho e da pouca resolução da imagem.
Os algoritmos de compressão utilizados para reduzir o tamanho das imagens
beneficiam-se enormemente de padrões repetidos na imagem, ou seja, uma
área da imagem (ex. fundo) com cor e textura uniforme, pode ser
comprimida de maneira muito mais eficiente do que outra com excesso de
detalhes. Em outras palavras, um conjunto semelhante de pixels pode ser
descrito com pouca informação (a dimensão da área ocupada e a cor dos
pixels, informada uma única vez pois todos tem a mesma tonalidade). Já um
conjunto de pixels quase todos diferentes uns dos outros exigirá a
descrição individual quase que de pixel a pixel.
É por este motivo que o vídeo será comprimido de maneira mais eficiente e
com melhor resultado visual final se algumas dicas forem seguidas, como a
redução de movimentos e detalhes já citada. Outras dicas incluem o uso de
tripé com a câmera imóvel na gravação (faz com que o fundo não mude
constantemente como ocorreria com a câmera na mão), o pouco ou nenhum
uso do zoom (pelo mesmo motivo) e o fundo desfocado (elimina detalhes ou
pelo menos os tornam mais suaves). A boa iluminação da cena também
contribui bastante: uma imagem granulada é o mesmo que uma imagem cheia
de detalhes: cada granulação terá que ser comprimida individualmente.

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